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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

INAUGURAÇÃO DOS RETRATOS DA FAMÍLIA IMPERIAL NA SANTA CASA.






No dia 13 de maio de 2008, dia do aniversário do Príncipe Regente D. JOÃO VI e da 3ª. Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o Dr. Gerson Cotta Pereira, convidou o Chanceler do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro - Dr. Carlos Eduardo Navarro da Costa de Aragão para inaugurar a galeria de retratos da Família Imperial, doados pela Associação Comercial e Empresarial de Botafogo, na pessoa de seu Presidente Marcelo Roberto Ferreira.




ENTREVISTA COM O PRÍNCIPE D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA

ENTREVISTA COM O PRÍNCIPE D. BERTRAND DE ORLEANS E BRAGANÇA.

Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança.


Atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, é primogênito e herdeiro dinástico do falecido Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de conhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II. Por sua Mãe, a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa (pois tem sua origem no século IX) e célebre no campo das artes e da cultura. Através de seu bisavô Gastão de Orléans, Conde d' Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que há precisamente 1006 anos - em 987 - ascendeu ao trono da França e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270. Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas - o nosso Príncipe havia de receber uma educação à altura das tradições que representa. Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na capela de Mas-Saint-Louis, de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e foi registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris. Com a deflagração, em 1939, da Segunda Grande Guerra, a Família Imperial ficou retida na França e impedida de transferir-se para o Brasil. Só após o término do conflito pôde Dom Luiz, então menino de sete anos, ver pela primeira vez sua terra. Fez os estudos secundário em parte no Paraná onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio. A fim de aperfeiçoar o conhecimento de línguas, fez em Paris o Colégio pré-universitário, e, por fim, foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química. Nas horas vagas que lhe permitia o rígido curso universitário, e durante os períodos de férias, em que viajou por toda a Europa, aproveitou o jovem Príncipe para tornar mais conhecido o Brasil nos ambientes que freqüentava, a saber, os círculos da mais alta nobreza européia, e os meios universitários alemães, italianos e franceses. Retornado ao Brasil em 1967, passou a residir em Säo Paulo, onde assumiu a direção do Secretariado de seu Pai, já então residente na sua propriedade rural em Vassoura, no Estado do Rio de Janeiro. Com o falecimento de Dom Pedro Henrique, em 5 de julho de 1981, Dom Luiz ascendeu à condição de Chefe da Casa Imperial do Brasil. Embora absorvido por suas ocupações e pelas responsabilidades que lhe advêm da Chefia da Casa - na qual é dedicada e eficazmente assessorado por seu irmão Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil - Dom Luiz encontra tempo para prosseguir suas atividades no campo cultural e suas viagens pelo Brasil. Dom Luiz tem tomado contato direto com os problemas de vários Estados do País. Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em várias leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos. A vida de estudos e de pensamento não impede, porém, de ser um homem inteiramente atualizado, acompanhando com atenção e interesse o noticiário dos principais jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Julga que à Família Imperial cabe representar, no panorama nacional, um conjunto de tradições e valores morais cuja ação de presença, no conturbado Brasil contemporâneo, se exerce de maneira discreta, porém profunda e eficaz. Seguindo o exemplo de seu Pai, abstém-se de uma interferência no embate dos interesses e paixões das grandes forças que dominam atualmente o cenário político-partidário do País. Com isso, evita envolver-se em toda espécie de mal-entendidos e ressentimentos o prestígio da Família Imperial, mas exerce inegável ação de presença ideológica e moral no panorama brasileiro. Mantém avultada correspondência com amigos e admiradores do Brasil inteiro. Nem todas as cartas que recebe, entretanto, exprimem uma tomada de posição explicitamente monárquica. Escrevem-lhe monarquistas ardorosos e dedicados, muitos deles jovens. Escrevem-lhe também amigos que, sem qualquer intuito político, gostam de cultivar as velhas relações de amizade e dedicação para com a Família Imperial. E, não raras vezes, são brasileiros não monarquistas - e até republicanos convictos - que o procuram, num gesto de simpatia e consideração para com as tradições e valores que representa. É Gräo-Mestre da Ordem da Rosa, e da Ordem de Pedro I. É ainda Gräo-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, e membro efetivo de diversos institutos culturais.

200 anos da chegada da Família Real, recordada na ALERJ


Em comemoração aos 200 anos da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, o deputado João Pedro (DEM) convidou, nesta sexta-feira (05/09), o professor Kenneth Light, que é membro do Instituto Histórico de Petrópolis e do British Historical Society of Portugal, para dar uma palestra, na Assembléia Legislativa do Rio, sobre o fato histórico.
O docente, que iniciou sua aula às 14h, abordou os preparativos para a viagem da corte portuguesa ao Brasil, em 1807, e a transformação ocorrida no País após a chegada de D. João VI e de seus conterrâneos, em 1808. “É importante esta Casa resgatar este episódio, que é de extrema relevância para a nossa história. O interessante é que o professor reconstitui a viagem, que durou cinco meses, diferentemente da maioria dos livros publicados sobre o tema até hoje, ressaltando detalhes antes desconhecidos por todos nós”, destacou o parlamentar.
O encontro contou com a presença de um dos descendentes da Família Real, o príncipe D. Antônio João de Orleans e Bragança.O monarquista ressaltou a importância de rememorar e aprofundar a história de sua família. “A confiança nesta palestra aumenta por sabermos que são informações subtraídas diretamente de documentos raros, como os diários de bordo das naus britânicas, que escoltaram as embarcações portuguesas durante a viagem, por exemplo”, analisou. Todos os detalhes do material recolhido por Kenneth durante uma década podem ser conferidos em seu livro “A viagem marítima da Família Real”. Para ilustrar o livro, o professor encomendou ao inglês Geoff Hunt, presidente da Royal Society Of Marine Artists, um quadro que mostra o exato momento da chegada da esquadra ao Rio.
Para o 1º chanceler do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo de Artagão, é esta preocupação em retratar fielmente a realidade da época que incita a curiosidade de todos sobre a história. “O deputado João Pedro está de parabéns pela iniciativa de reunir os mais interessados no assunto, dando-nos a oportunidade de presenciar a verdadeira aula que o professor Kenneth fez sobre tantos detalhes que nós mesmos não sabíamos”, elogiou Artagão.Este não foi o primeiro evento realizado este ano pela Alerj para comemorar o bicentenário da chegada de D. João VI ao País. Em março, o Parlamento, por iniciativa do deputado Luiz Paulo (PSDB), através do projeto de resolução 16/07, promoveu um concurso de monografias sobre o tema e premiou três jovens da rede pública de ensino do estado. Naquela ocasião, o parlamentar tucano destacou a qualidade dos textos vencedores. “O povo do Brasil deve resgatar sua auto-estima e gostar de sua origem, e creio que o concurso cumpriu seu objetivo de estimular a difusão da verdadeira história nacional.
O Brasil, enquanto nação, se constituiu há 200 anos, a partir da chegada da Família Real e da abertura dos portos às nações amigas. Esta é uma homenagem aos autores das monografias, mas também à nossa rica história”, discursou Luiz Paulo. Ao todo, o concurso recebeu 83 trabalhos, enviados por alunos dos ensinos fundamental e médio.A palestra do professor Kenneth Light contou também com a presença da 1º vice-chanceler do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, Maria da Glória Nascimento de Souza; do 2º vice-chanceler, Charles Von Hombeeck, e do diretor-financeiro da entidade, Mauro Goron.