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quarta-feira, 15 de junho de 2011

A CASA DO TREM

A Casa do Trem

15/06/2011 - 10:17
Enviado por: Paulo Pacini
JB


A colonização do Rio de Janeiro tem uma história rica em todo tipo de episódios, com páginas heróicas, outras tristes e algumas até mesmo cômicas. É normalmente aceito como origem da cidade o ano de 1567, após a expulsão dos franceses, ou a fundação da cidade velha no morro Cara de Cão em 1565, mas, se quisermos ser rigorosamente justos, temos de considerar a iniciativa dos franceses, que em 1555 aqui chegaram para ocupar uma terra até então abandonada, pois o esforço de Portugal se concentrava no norte do país, desde a capital da colônia, Salvador.



Visando fundar um núcleo protestante no hemisfério Sul, a "França Antártica", Villegagnon e seus homens iniciaram a povoação, a qual ocorreu com muitos conflitos, refletindo o contexto francês da época, com as guerras de religião. Villegagnon tinha apoio importante, o do almirante Coligny, de grande ascendência sobre o rei Carlos IX, mas que não conseguiu os recursos necessários para o projeto de Villegagnon. Algumas das razões para o fracasso desta iniciativa podem ser melhor compreendidas no filme A Rainha Margot, onde o próprio Coligny é assassinado na noite de São Bartolomeu, em 1572. Protestantes e católicos estavam ocupados demais se trucidando para dar alguma atenção a uma colônia perdida no sul do Atlântico.





Trilhos na antiga Casa do Trem, atual Museu Histórico Nacional (Revista Eu sei tudo, julho de 1919)



Expulsos da Guanabara, em 1567, os franceses deixaram construções e vestígios em alguns lugares, como na Praia do Flamengo, Ilha do Governador e no Forte Coligny, a Ilha de Villegagnon, onde está hoje a Escola Naval. Os portugueses, aproveitando o espólio do inimigo, incorporaram a fortificação da ilha, e, complementando a defesa, erigiram o Forte de São Sebastião, no alto do Morro do Castelo.



O governador Salvador Corrêa de Sá, considerando insuficiente as defesas, criou mais uma bateria de canhões na base do Morro do Castelo, obra que só terminaria em 1603, com Mem de Sá, e que recebeu o nome de Forte de São Tiago. Reconstruído em 1693, foi nesta época agregado um novo anexo, o Calabouço, e, em 1762, Gomes Freire inaugura a Casa do Trem, destinada à guarda dos equipamentos de artilharia. O nome "trem" deve-se aos trilhos sobre os quais corriam os canhões e outras peças de grande peso. A seguir, o vice-rei Conde da Cunha, instala, em 1764, o Arsenal de Guerra, aumentando dessa forma o complexo militar.



Mas, além das atividades bélicas, a Casa do Trem é célebre noutro sentido, pois lá fundiram-se as primeiras estátuas do Brasil, a Ninfa Eco e o Caçador Narciso, feitas por Mestre Valentim em 1785 e que adornavam uma de suas mais belas obras, o Chafariz das Marrecas, demolido em 1906. As obras foram salvas e estão há um século no Jardim Botânico.



Em 1897, no início do período republicano, o Arsenal foi palco de um acontecimento dramático, quando, em 5 de novembro, o presidente Prudente de Morais sofre atentado e é defendido pelo marechal Machado Bittencourt, que falece após ser ferido por Marcelino Bispo, um dos muitos florianistas fanáticos da época, que aspiravam a uma ditadura militar. Até hoje se encontra uma estátua no local do atentado, homenageando o falecido marechal, cujo sacrifício talvez tenha impedido uma crise política de maiores dimensões.



Em 1922, o Arsenal é transformado no Museu Histórico Nacional, iniciando suas atividades durante a Exposição do Centenário, atividade na qual continua até os dias atuais. É mais uma peça do patrimônio histórico que estava marcada para a destruição, sendo felizmente salva pela iniciativa responsável de alguns poucos.



URCA: PREDADORES, VÂNDALOS . . . FEREM DE MORTE O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO RIO ! . . .

Enviado por leitor Marcelo Ferreira dos Santos - 15.06.2011
08h40m
EU-REPÓRTER
O GLOBO


Luminárias quebradas na entrada do bondinho do Pão de Açúcar






Urca maravilhosa.

Em pleno domingo, dia 12, me deparo com luminárias em frente à entrada do bondinho do Pão de Açúcar neste estado.



terça-feira, 14 de junho de 2011

RIO: PASSEIOS GUIADOS NOSSA HISTÓRIA, NOSSA GENTE ! . . .




Passeio por fortes do Rio vai contar sua história em julho

Tue, 14 Jun 2011 10:54:28 -0300



DE SÃO PAULO
BOL


Uma empresa de turismo histórico do Rio de Janeiro criou um passeio que conduzirá os participantes em julho por fortes da cidade, contando com isso a história carioca.

Os tours serão realizados para marcar as competições da quinta edição dos Jogos Militares, que ocorrerão nos próprios fortes.

O roteiro da empresa Rios de História inclui a fortaleza Santa Cruz, na cidade vizinha de Niterói; e os fortes de Copacabana e São João, na Urca.

Na Urca fica também um dos principais cartões-postais do Rio: o Pão de Açúcar com o morro da Urca. E no bairro é registrada a fundação dessa capital, em 1º de março de 1565, por Estácio de Sá.





DEFESA

Durante o trajeto, o visitante descobre, por exemplo, que a fortaleza de São João é constituída na verdade por três pequenas baterias e mais um grande forte chamado São José, que seria o terceiro mais antigo do país, segundo a empresa.

"Muitos historiadores consideram que a cidade do Rio de Janeiro teve sua segurança garantida por causa do forte São José, estrategicamente localizado na entrada da baía da Guanabara", explica a historiadora e guia de turismo Priscila Melo, sócia da Rios de História.

A fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, de onde se tem uma das mais belas vistas do Rio, foi usada tanto pelos franceses, na tentativa de fundar a colônia França Antártica; como pelos portugueses, para a manutenção do território do Rio de Janeiro.

O forte de Copacabana, construído no início do século 20, tinha como objetivo reforçar a defesa da cidade com um sistema bélico mais moderno, auxiliando as antigas fortalezas do período colonial.

Hoje, estes locais oferecem diversas atividades, como exposições e eventos de conteúdo histórico. Uma das principais atrações é a exposição do Museu Histórico do Exército, que apresenta um rico acervo de diferentes períodos do exército brasileiro, no forte de Copacabana.

O passeio Fortalezas do Rio de Janeiro pode ser agendado pelo telefone 021/3283-4583 ou e-mail riosdehistoria@gmaill.com Mais informações no site www.riosdehistoria.com.





COSME VELHO: SOLAR DOS ABACAXIS ATACADO POR VÂNDALOS ! . . .

Louças destruídas a marretadas

Vândalos invadem Solar dos Abacaxis, no Cosme Velho, e depredam casarão




Publicada em 13/06/2011 às 23h36m

Simone Candida
O GLOBO

RIO - À venda há mais de uma década, o Solar dos Abacaxis, na Rua Cosme Velho, foi invadido e depredado por vândalos na semana passada, como noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO . Segundo os herdeiros do imóvel, aproveitando-se da ausência do caseiro, alguém arrombou o cadeado de um dos portões, derrubou três portas de madeira e destruiu a marretadas pias e bidês, destruindo louças originais dos três banheiros do casarão, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).



Construída em 1843, na Rua Cosme Velho 857, a residência em estilo neoclássico recebeu o apelido por causa dos abacaxis esculpidos em ferro no portão e na fachada. Ao todo, são mil metros quadrados de área construída: cinco salões, dez quartos, biblioteca e sótão, entre outros aposentos. A casa pertenceu ao historiador Marcos Carneiro Mendonça, que também foi o primeiro goleiro da seleção brasileira, e à poetisa Anna Amélia de Queiroz. Uma das herdeiras do historiador, a crítica de teatro Bárbara Heliodora recebeu a notícia no fim de semana e ficou indignada:



- Minha filha esteve lá e voltou aos prantos. Foi um absurdo o que fizeram. Destruíram as peças só de maldade.



De acordo com a família, vizinhos do imóvel contaram que o casarão foi invadido por usuários de drogas. Ainda segundo os herdeiros, o vigia da casa aposentou-se e ainda não foi substituído.



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Na casa não há nada de valor. Acreditamos que possa realmente ter sido algum usuário de crack, como contaram moradores

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- Na casa não há nada de valor. Acreditamos que possa realmente ter sido algum usuário de crack, como contaram moradores - disse uma das herdeiras, acrescentando que a família já providenciou a troca das fechaduras, o reparo das portas e a contratação de novo vigia.



Já foram muitas, desde 2000, as tentativas de vender a casa. Em 2005, o imóvel quase foi vendido por R$ 1,5 milhão, mas as negociações foram interrompidas por um decreto de desapropriação que acabou sendo revogado em 2006.

Em 2007, tentou-se a venda por cerca de R$ 4 milhões. Atualmente, a construção está sendo oferecida por cerca de R$ 2 milhões.



A residência, que abrigou saraus ao longo do século passado, é vizinha do Largo do Boticário, também tombado pelo Inepac e abandonado . No conjunto de casas, protegido desde a década de 90, quatro residências - as de números 20, 26, 28 e 30 - encontram-se em estado precário, contrastando com as duas construções na entrada do beco, que estão preservadas.



Bem perto dali, um outro imóvel na Rua Cosme Velho contribui para o aspecto de degradação da região. Importante endereço turístico da cidade, o Museu de Arte Naïf, que desde 2007 vem funcionando de forma precária, está fechado desde abril por falta de verba. Procurada pelo GLOBO, a direção da instituição não se pronunciou.