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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ocupação de Caiena - Campanha da Guiana Francesa - D. João VI (1809).


Ocupação de Caiena - Campanha da Guiana Francesa - D. João VI (1809).

Entrada das tropas brasileiras em Caiena, depois da capitulação dos franceses em Bourda (ilha de Caiena), entre o Tenente-Coronel Manuel Marques d’Elvas Portugal e o Capitão James Lucas Yeo, comandante das forças aliadas do Brasil e da Grã-Bretanha, e Victor Hughes, governador da Guiana Francesa.


Ficou ajustado nessa capitulação a entrega da Guiana Francesa ao Príncipe-Regente D. João (depois rei D. João VI), sendo concedida à guarnição as honras da guerra e transporte até a França para as tropas regulares.


Quando capitulou, tinha o governador sob o seu comando 593 homens de linha, 100 milicianos e 500 escravos armados.

(Trecho extraído do livro Efemérides Brasileiras, do Barão do Rio Branco, editado pelo Ministério das Relações Exteriores – acervo do Centro de Documentação do Exército)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

JUVENTUDE MONÁRQUICA DE LISBOA


Cruz de prata é furtada de igreja tombada no Centro do Rio


Enviado por Casos de Polícia -
12.1.2010
21h32m

patrimônio histórico


Cruz de prata é furtada de igreja tombada no Centro do Rio

Uma cruz processional de prata, do século XIX, foi furtada da Igreja do Santíssimo Sacramento da Antiga Sé, no Centro do Rio.


Constatou-se o desaparecimento da relíquia em 2008, mas o Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional (Iphan) foi informado há alguns dias a respeito.


A igreja, e todo o seu acervo, são tombados desde 1938, por sua importância histórica e artística.


A irmandade do Santíssimo Sacramento foi constituída entre os anos de 1567 e 1569, na primitiva Matriz de São Sebastião.


A partir de 1816, começaram a construção da sua Igreja, que foi concluída em 1859.


Todas as suas peças já foram catalogadas, através do inventário dos bens móveis e integrados.


O registro, além de dar a dimensão exata do acervo, é uma forma eficaz de proteção.


Uma vez que estando as peças devidamente conhecidas, a localização daquelas eventualmente furtadas torna-se mais fácil, bem como o impedimento à sua comercialização.


O Iphan pede a colaboração de todos para localizar o objeto, e quem tiver alguma informação pode entrar em contato através do telefone (21)2233-6334.

O aqueduto em 1750 (os Arcos da Lapa) é um marco do Brasil, AMEAÇADO POR EDUARDO PAES


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A RUA NOVA DO CONDE


12/01/2010 - 11:04 Enviado por: Paulo Pacini

Ao chegar ao Rio no século XVI com os primeiros colonizadores, os jesuítas empregaram seu talento e conhecimentos não só na assistência espiritual, mas também e eficazmente no plano material, ao construir templos e seu colégio no Morro do Castelo.
Além disso, possuíam fazendas, onde se dedicavam ao cultivo da cana e outras culturas, sendo que uma das maiores abrangia parte da zona norte, indo do Engenho Velho, onde está a Igreja de S. Francisco Xavier, até perto da Baixada Fluminense.
Este núcleo agrícola foi o germe da ocupação posterior, gerando a necessidade de comunicação por terra com a cidade, na região central.
As condições do terreno limitavam o acesso, em sua maior parte constituído por pântanos e brejos.
Os dois primeiros caminhos, do século XVII, contornavam os obstáculos, sendo que um deles, aberto acima dos charcos, foi chamado de Caminho para o Engenho dos Padres (Rua do Riachuelo), e o outro, um prolongamento da atual Rua da Alfândega, passava por trechos menos alagados.
Este último era o Caminho de Capueruçu, nome indígena da Lagoa da Sentinela, situada perto do encontro das atuais ruas do Riachuelo, Frei Caneca e Santana, onde as antigas veredas se uniam, seguindo rumo norte.
Por duzentos anos foram as únicas vias existentes.


Frei Caneca, antiga Rua Nova do Conde no início do século XX


Em 1765, o vice-rei Conde da Cunha abre nova rua, um prolongamento da Rua do Piolho (Carioca) até a Lagoa da Sentinela.


Chamada inicialmente de Rua Nova do Conde da Cunha, seria desdobrada em duas no século XIX, ficando o trecho entre a Praça Tiradentes e o Campo de Santana conhecido como rua Visconde do Rio Branco a partir de 1871.


Do Campo até a então drenada Lagoa da Sentinela, mudaria seu nome para Frei Caneca em 1890, em homenagem a um dos líderes da revolta da Confederação do Equador, morto no Recife em 1825.


Recém-aberta e ocupada com novas casas, foi presenteada em 1786 com o Chafariz do Lagarto, obra do genial Mestre Valentim, ainda existente.


Em 1809, sob D. João VI, inaugurava-se mais um chafariz nesta rua, o do Catumbi, que também chegou até nós, apesar de depredado.


Dois monumentos de grande destaque, merecedores de um tratamento mais digno que o atual abandono.


Valorizada no século XIX, sediou a Biblioteca Municipal, de 1874, além de alguns palacetes, como o do Barão de Bela Vista e do Duque de Saxe, marido da princesa D. Leopoldina, mas ficaria mais conhecida pela nova cadeia, perto do Estácio, construída em 1835 e embrião do atual presídio.


No século seguinte a rua passaria a ter um caráter mais comercial, tornando-se ponto de referência no comércio de madeiras, como é até hoje em dia.


Mas seu prédio de maior fama é sem dúvida aquele da Gafieira Elite, nascida em 1930 como Dancing Elite Club, situada na esquina do Campo de Santana em uma casa que originalmente foi residência do Duque de Caxias.


Esta verdadeira instituição do Rio de Janeiro e de sua música popular está na porta de entrada da antiga rua, assinalando um patrimônio histórico de valor, felizmente preservado em grande parte.