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sábado, 5 de dezembro de 2009

FALECIMENTO DE D. PEDRO II - 1891


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05 Dez - Falecimento de D. Pedro II (1891).




Falece em Paris o Sr D. Pedro II,





ex-Imperador do Brasil.

(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras, do Barão do Rio Branco, editado pelo Ministério das Relações Exteriores - acervo do Centro de Documentação do Exército)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CRIAÇÃO DA ACADEMIA REAL MILITAR - 1810


04 Dez - Criação da Academia Real Militar por Carta Régia de D. João VI, origem da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) (1810).

Carta Régia do príncipe-regente D. João (João VI), criando no Rio de Janeiro a Academia Militar, depois Escola Militar.


As aulas foram abertas no dia 23 de abril do ano seguinte.

(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras, do Barão do Rio Branco, editado pelo Ministério das Relações Exteriores - acervo do Centro de Documentação do Exército)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

QUEM FOI REI . . . BY ANCELMO GÓIS


Tempo de D. João VI



O Comitê Olímpico Português resolveu comemorar seu centenário com um livro recém-lançado.



Nele, consta que as Olimpíadas de 2016 serão no Rio, “ex-capital do Império português”.



Ah, bom!

Nascimento de D. Pedro II (1825)




02 Dez - Nascimento de D. Pedro II (1825).





No palácio da Boa Vista, cidade do Rio de Janeiro, nasce o príncipe imperial do Brasil, Pedro de Alcântara, depois imperador com o nome de D. Pedro II.



(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras,


do Barão do Rio Branco,


editado pelo Ministério das Relações Exteriores,


acervo do Centro de Documentação do Exército)

MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS SERÁ RESTAURADO



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

01 Dez - Coroação de D. Pedro I (1822).




ECOS DE UMA GRANDE FESTA


30/11/2009 - 17:34 Enviado por: Paulo Pacini

A conquista de um novo território é um dos atos mais simbólicos do homem.
Inúmeras narrativas históricas e mitológicas descrevem o momento de fundação com grande solenidade, não raro com significação religiosa.
Em uma cidade, a história dos bairros de certo modo recapitula esse começo, quando, de modo específico no tempo e espaço, diferentes indivíduos enfrentam o desafio de criar um lugar para melhor viver onde anteriormente nada havia.
A anexação de novas áreas geralmente ocorre de forma paulatina, mas há exceções, onde são rapidamente criados novos espaços pelo homem, alterando a face e a dinâmica de uma cidade.


A Exposição Nacional, primeiro momento do bairro da Urca


Após as reformas do governo Rodrigues Alves, que proporcionaram o controle da febre amarela e do cólera, pensou-se em realizar uma grande exposição nacional, para mostrar ao mundo não sómente a nova capital, mas os produtos e mercadorias dos diversos estados e indústrias, onde, em seus pavilhões, as diversas nações pudessem contemplá-los.


Foi escolhido o ano de 1908, marcando o centenário da "abertura dos portos ao comércio com as nações amigas", decretada por D. João VI.


O local do certame foi um dos mais belos: um trecho que ia da Praia Vermelha até o antigo Hospício, hoje campus da UFRJ (na atual Av. Pasteur).


Em 11 de agosto de 1908, já durante o governo Affonso Penna, é inaugurado o evento.


Vários prédios compunham um magnífico conjunto, causando profundo impacto no público e imprensa.


A exposição exibiu um quadro extremamente favorável, onde o espírito do progresso, presente em toda parte, fazia sonhar com um futuro de possibilidades ilimitadas.


No embalo da festa e celebração, surge a idéia de se estender o aterro parcial, realizado entre a Av. Pasteur e o Morro da Urca, para criar um novo bairro, mas tal só aconteceria mais de dez anos depois.


Aproveitando um caminho originalmente aberto pelo comerciante Domingos Pinto no século XIX, ligando a Praia da Saudade à Fortaleza de São João, nunca concluído, a empresa Sociedade Anônima Empresa da Urca elaborou um plano de aterro, posto em execução a partir de 1921, sendo as primeiras ruas abertas no ano seguinte.




O público maravilhado de 1908 contempla uma fascinante exposição




A próxima década se tornaria a mais célebre em sua história, quando o Hotel Balneário foi transformado no Cassino da Urca, em cujo palco desfilaram os maiores nomes da música popular da época, como Carmen Miranda, Emilinha Borba e Marlene.




Tudo terminaria no governo Dutra, em 46, quando o jogo foi abolido e os cassinos fechados.




O prédio abandonado, contudo, voltaria à ativa em 1950, agora abrigando a TV Tupi, que marcaria o local pelos próximos 30 anos.




Apesar de ser um dos bairros mais novos do Rio, a Urca foi também o ponto de partida da colonização portuguesa da cidade, quando, em 1565, Estácio de Sá instalou sua vila, antes de vencer os franceses, dois anos depois.




A esse extrato mais antigo adicionou-se a obra do homem, que, conjugada com a beleza natural transformou este local em um dos mais pitorescos a agradáveis de nossa cidade.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

DIREITA, PORÉM CURVA


Rua Primeiro de Março, ex-Direita, no início do século XX





27/11/2009 - 18:51 Enviado por: Paulo Pacini


Diz o bom senso, corroborado pela geometria, que a menor distância entre dois pontos é uma reta, o que faz sentido em nosso pequeno mundo euclidiano.


Entretanto, os nomes de logradouros consagrados pela tradição popular obedecem muitas vezes a uma lógica não lá muito rigorosa, em que dois e dois nem sempre são quatro.


Foi assim que se batizou uma das mais antigas e célebres ruas do Rio de Janeiro, a Rua Direita, atual Primeiro de Março.Conhecida inicialmente como Caminho de Manuel de Brito, nome do sesmeiro do lugar, era uma via curva acompanhando o litoral por uma estreita faixa de terra, terminando no Morro de Manuel de Brito.


Na retaguarda do velho caminho, um enorme terreno alagado, ainda por drenar nas décadas seguintes.


Em 1589, chegam ao Rio os primeiros frades beneditinos, Pedro Ferraz e João Porcalho, para fundar uma casa para sua Ordem.


Recebem os religiosos uma doação de terras do mesmo Manoel de Brito, incluindo o morro que logo seria chamado de São Bento.


Na outra extremidade da rua estava uma pequena ermida dedicada a N. Sª do Ó, que, a partir de 1590, se transformaria no Convento do Carmo, o maior prédio a dominar a nascente Praça XV.


Assim, o caminho passou a ser chamado de Rua Direita do Carmo para São Bento, originando o nome que durou por séculos, Rua Direita.


Na verdade, a rua constituía uma continuação da rua da Misericórdia, ligação com o Morro do Castelo e o núcleo original de povoamento.Com o tempo, principalmente a partir do século XIX, se tornou ponto de concentração dos comerciantes de grande porte, os chamados "de grosso", que eram os intermediários entre os fazendeiros que produziam o café e o mercado, comprando sua produção em troca de escravos e outros bens, além de dinheiro, e auferindo um grande lucro em cima do plantador, que dependia totalmente deste tipo de negociante para transformar o café em riqueza palpável.


Foi numa dessas casas comerciais que, em 1823, aos 9 anos de idade, o futuro Barão de Mauá iniciou sua incrível trajetória.


Neste mesmo século, instalou-se na rua Direita a confeitaria do francês Carceller, cuja fama estendeu seu nome ao local, chamado de "Boulevard Carceller".


Foi aí que, em 1834, os cariocas extasiados conheceram pela primeira vez o sorvete.


Por muito tempo este trecho da rua Direita ficaria conhecido pela sua excelência gastronômica.


Em março de 1870, chegava finalmente a notícia que terminara a Guerra do Paraguai, e D. Pedro II e D. Teresa Cristina, que estavam no Paço, saíram para confraternizar junto com o povo em gáudio o fim do longo conflito.


A partir de então se decidiu mudar o nome para rua Primeiro de Março, comemorando a vitória brasileira em terras paraguaias.


Como logradouro que abriga uma grande quantidade de templos e prédios de importância histórica, deve ser priorizada a conservação do casario ainda restante, e principalmente evitar a construção de prédios que desfigurem o belo conjunto secular que conseguiu chegar, não sem ameaças, até nossos conturbados dias.