quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
REGRESSAREMOS EM 5 DE JANEIRO DE 2010
sábado, 12 de dezembro de 2009
UM PAÍS SEM MEMÓRIA E SEM RUMO A 2016 - V E R G O N H A !
Leitora mostra falta de conservação do Museu Nacional, no Rio
Publicada em 11/12/2009 às 14h17m
RIO - Na manhã do último sábado, fui caminhar na Quinta da Boa Vista e, logo na entrada, nos deparamos com a imensa fachada estilo neoclássico do Museu Nacional.
À frente, um grande jardim feito pelo botânico francês François Glaziou.
A parte de trás do museu permanece ainda com a pintura antiga e descascando.
Este valor ainda é pouco para o que temos de história, ainda se falta muito a fazer.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
CONVITE DO CÍRCULO MONÁRQUICO DOM PEDRO II
tem a satisfação e a honra de convidar seus Sócios e Amigos para a
Assembléia Geral que fará realizar, no dia 19 de dezembro de 2009
(Sábado), às 16:00 horas, em sua Sede provisória à
Alameda Paris, 136 (*) - S. Francisco, Niterói, RJ,
com a seguinte Pauta:
- Eleição da nova Diretoria para o período Dezembro de 2009 - Dezembro de 2011;
- Comemoração do 18º. ano de sua fundação em 02.12.1991 - "Jubileu de Turquesa";
- Confraternização social.
RSVP - Tel. 2610-0099 / Email monarchia@fons-honorum.com
Prof. Francisco Tomasco de Albuquerque
Conselheiro-Presidente
- o -
P.S.- (*) A Alameda Paris começa na Estrada Fróes, em frente ao nº. 538, após o Rio Yacht Club.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A GLÓRIA DO ERMITÃO
08/12/2009 - 12:03 Enviado por: Paulo Pacini
As diversas igrejas barrocas do Rio de Janeiro são um testemunho vivo de uma época na qual a devoção religiosa ocupava lugar de destaque na existência das pessoas, talvez por ser um dos poucos canais legítimos através do qual sentimentos e paixões coletivas podiam ser extravasados.
MAJOR ELZA - BRAVO ZULÚ E MUITAS SAUDADES!
Conheça os serviços prestados pela mulher mais condecorada do país
Major Elza morreu aos 88 anos no Rio de Janeiro
Do R7, no Rio
Nascida no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1921, Elza Cansanção Medeiros, a major Elza era militar, enfermeira, jornalista e escultora. De acordo com informações do Comando Militar do Leste, ela entrou no Exército Brasileiro como praça em 25 de abril de 1944. Foi promovida ao posto de major em 12 de maio de 1976.
Confira também
Durante a campanha, foi designada como enfermeira-chefe, na cidade de Livorno, local onde atuou o maior contingente de enfermeiras brasileiras em hospitais norte-americanos. Em sua folha de alterações da Itália, constam elogios não só pela atuação como enfermeira, mas também como intérprete, uma vez que falava fluentemente cinco idiomas.
Em 1942, foi a primeira voluntária para o serviço de doadores de sangue da Cruz Vermelha Brasileira. Entre os anos de 1943 e 1944, iniciou o Curso de Voluntárias Socorristas, na sucursal da instituição, reorganizando a Cruz Vermelha Brasileira em Pernambuco.
Já em Alagoas, em 1943, prestou socorro voluntário às vítimas do torpedeamento do navio Itapagé. Participou também da Guerra da Coreia como voluntária.
Na Associação de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, foi sócia fundadora nº 21, prestando serviços à Associação Nacional dos Ex-Combatentes do Brasil, tendo sido conselheira por várias gestões, além de ser uma das fundadoras da Associação de Amigos da Polícia do Exército, do Rio de Janeiro.
Como artista plástica, esculpiu os bustos de grandes personalidades, sendo estes doados à praças públicas e entidades. Já como escritora, a major Elza publicou seis livros históricos, como: Nas Barbas do Tedesco; E Foi Assim Que a Cobra Fumou; Dicionário de Alagoanês; Eu Estava Lá; Esquerda...Direita, acertem o passo; Novo Dicionário de Alagoanês.
Em 2004, integrou a coletânea - Causos, Crônicas e Outras, e Mulher Alicerce de Uma Pátria Forte.
Ao longo dos anos, a major Elza proferiu palestras para a juventude brasileira sobre a atuação do Brasil na II Guerra Mundial em escolas civis e militares, além de clubes de serviço como Lions e Rotary.
Após sua participação na II Guerra Mundial, vários outros feitos foram realizados em prol da memória nacional e estrangeira como criações de campanhas meritórias como Dê Uma Flor para os Heróis Brasileiros (remessa de flores para o Cemitério Brasileiro de Pistóia), Campanha do Tostão (para a aquisição de flores para Pistóia), Dê Uma Gota de Teu Sangue para Aqueles que o Derramaram por Ti (campanha de doadores de sangue, lançada no Rio de Janeiro e em Caxias do Sul) e Dê um Tijolo para a Última Morada do Veterano da FEB (campanha para a construção do Mausoléu do Cemitério do Cajú).
domingo, 6 de dezembro de 2009
SOLAR DEL REI - EM RUÍNAS . . .
Solar Del Rei, em Paquetá, está interditado e espera reforma para não desabar
Publicada em 05/12/2009 às 18h58m
O GLOBO
RIO - Depois de ter sido a mais suntuosa propriedade de Paquetá e de ter hospedado por diversas vezes Dom João VI , o Solar Del Rei, em Paquetá, vive tristes dias.
Para garantir a restauração do imóvel histórico, o Ministério Público Federal está movendo uma ação civil pública contra a Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio (Funarj), proprietária do solar.
O município reconhece a responsabilidade e informa que está prevista uma obra emergencial, que inclui parte da cobertura, esquadrias e o muro.
- A reforma emergencial deve durar seis meses e visa a dar segurança ao solar, ao acervo e às pessoas que lá trabalham.
Em 21 de outubro, o Iphan realizou uma vistoria no local e constatou que o principal ponto de deterioração é o telhado.
sábado, 5 de dezembro de 2009
FALECIMENTO DE D. PEDRO II - 1891
05 Dez - Falecimento de D. Pedro II (1891).
Falece em Paris o Sr D. Pedro II,
ex-Imperador do Brasil.
(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras, do Barão do Rio Branco, editado pelo Ministério das Relações Exteriores - acervo do Centro de Documentação do Exército)
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
CRIAÇÃO DA ACADEMIA REAL MILITAR - 1810
Carta Régia do príncipe-regente D. João (João VI), criando no Rio de Janeiro a Academia Militar, depois Escola Militar.
(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras, do Barão do Rio Branco, editado pelo Ministério das Relações Exteriores - acervo do Centro de Documentação do Exército)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
QUEM FOI REI . . . BY ANCELMO GÓIS
Tempo de D. João VI
O Comitê Olímpico Português resolveu comemorar seu centenário com um livro recém-lançado.
Nele, consta que as Olimpíadas de 2016 serão no Rio, “ex-capital do Império português”.
Ah, bom!
Nascimento de D. Pedro II (1825)
No palácio da Boa Vista, cidade do Rio de Janeiro, nasce o príncipe imperial do Brasil, Pedro de Alcântara, depois imperador com o nome de D. Pedro II.
(Texto retirado do livro Efemérides Brasileiras,
MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS SERÁ RESTAURADO
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
01 Dez - Coroação de D. Pedro I (1822).
ECOS DE UMA GRANDE FESTA
A conquista de um novo território é um dos atos mais simbólicos do homem.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
DIREITA, PORÉM CURVA
Diz o bom senso, corroborado pela geometria, que a menor distância entre dois pontos é uma reta, o que faz sentido em nosso pequeno mundo euclidiano.
domingo, 22 de novembro de 2009
IMPERADOR D. PEDRO II, UM LÍDER VISIONÁRIO
Desde aquela visita, Brasil recebeu imigrantes, estreitou ligação com países da região e atuou até nos conflitos
Gustavo Chacra
Com o desembarque do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, o Brasil terá recebido este ano alguns dos principais atores nos conflitos no Oriente Médio, como os presidentes israelense, Shimon Peres, e palestino, Mahmoud Abbas. Jornais de Tel-Aviv a Washington, passando por Beirute e Dubai, dizem que os brasileiros começam a ganhar estatura em uma das regiões mais conflituosas do planeta. O que poucos dizem é que esta relação começou há mais de um século.
Em 1876, o imperador d. Pedro II viajou por dois anos pelo mundo e incluiu no roteiro algumas áreas árabes que integravam o Império Otomano, visitando cidades como Beirute, Sidon, Baalbeck, Tiro, Damasco, Jerusalém, Haifa e Jafa. Não era viagem oficial, como a que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizaria mais de um século depois. O monarca pretendia apenas ver como eram os lugares descritos em tantos livros lidos desde a sua infância.
Logo se intensificou o fluxo imigratório do que hoje é o Líbano e a Síria para a América. Nas décadas seguintes, os imigrantes seriam o principal elo dos brasileiros com o Oriente Médio. Os descendentes dos que deixaram os portos árabes no Mediterrâneo somam 7 milhões hoje, incluindo políticos como os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e os ex-governadores Esperidião Amin (SC), Almir Gabriel (PA) e Anthony Garotinho (RJ).
O Brasil começou a ganhar destaque no Oriente Médio em 1947. O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas que criou o Estado de Israel e um que seria o palestino, mas não saiu do papel. Em algumas cidades israelenses, Aranha é homenageado com o nome de ruas e praças.
PRESENÇA FÍSICA
A partir de 1956, o Brasil teria presença física na região. Integrava as forças de paz da ONU estacionadas na fronteira entre Israel e o Egito depois da Guerra de Suez. A maior parte dos militares brasileiros ficava na Faixa de Gaza. O campo de refugiados Brasil, próximo a Rafah, é uma homenagem ao local onde os brasileiros ficavam aquartelados. Ao todo, até 1967, 4 mil soldados brasileiros passaram pelo território.
Quando eclodiu a Guerra dos Seis Dias, mais uma vez envolvendo Israel e os países árabes, 430 militares brasileiros estavam em Gaza. Todos os outros estrangeiros conseguiram sair, mas os brasileiros foram pegos na troca de tiros. Alguns deles quase foram mortos pelos israelenses, confundidos com os egípcios. Nos 11 anos em que estiveram na região, os brasileiros fizeram amizade com judeus de kibutz e também jogavam futebol com os árabes.
Quando começou a guerra, deputados brasileiros ficaram preocupados com o fechamento do Golfo de Aqaba por parte do líder egípcio Gamal Abdel Nasser e enviaram uma carta ao Conselho de Segurança da ONU pedindo o respeito ao direito internacional de navegação.
Carlos Lacerda visitou a Embaixada de Israel no Rio, onde membros da comunidade judaica faziam fila para se oferecerem como voluntários. "Nasser era o agressor. Os árabes precisam reconhecer Israel. O Brasil deveria ficar contra os ditadores do mundo árabe", afirmou o ex-governador da Guanabara em reportagem do Estado.
Em editorial depois da guerra, o Estado expressou sua opinião na época, ao dizer que, de um lado, estava "um povo com um nível desenvolvimento econômico, técnico e moral extraordinário" e, do outro, "países árabes que vivem no obscurantismo". "Foi uma vitória da pequena nação israelense." O jornal defendeu a existência de um Estado palestino.
Yael Dayan, filha do ministro da Defesa de Israel na época, Moshe Dayan, visitou o Brasil pouco depois da Guerra dos Seis Dias para buscar apoio na ONU. Segundo relatos da imprensa na época, ela foi recebida por crianças pedindo autógrafos. Fora do Brasil, poucos se importavam com o que se dizia em São Paulo, Rio ou na recém construída Brasília.
Bem diferente de agora, com os jornais americanos planejando ampla cobertura para a viagem do líder iraniano ao Brasil e os israelenses dando manchetes para a visita de Peres e Abbas.
DATAS HISTÓRICAS
1876
D. Pedro II visita cidades como Beirute, Sidon e Jerusalém
1947
Oswaldo Aranha preside sessão da ONU que criou Estado de Israel
1956
Brasil integra forças de paz da ONU na fronteira de Israel e Egito
1967
Até essa data, 4 mil soldados do Brasil haviam passado pela região
sábado, 21 de novembro de 2009
O FEIJÃO NOSSO DE CADA DIA . . .
Jornal do Brasil
RIO - A feijoada não surgiu nas senzalas, como invenção dos escravos, que juntariam sobras de carnes não aproveitadas pelos “senhores” para preparar um prato mais encorpada. Tampouco começou a ser preparada por famílias de poucas posses que requentariam sobras de refeições anteriores para reforçar a alimentação. Ela foi criada para servir como comida para as elites do século 19, especialmente nas famílias cariocas mais ricas. Esta é a tese de um estudo feito pelo pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Almir Chaiban El-Kareh sobre o prato que melhor simboliza a culinária nacional.
– Minha teoria é que a feijoada, como a conhecemos, surgiu nas famílias ricas, porque os miúdos eram valorizados pelas elites. Os ricos comiam refeições com feijão incrementado com diversas carnes e miúdos. Os pobres comiam feijão ralo, com pequenos pedaços de carne-seca ou toicinho – afirma Almir.
Almir baseou sua pesquisa em relatos de viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil, em especial o Rio de Janeiro, ao longo do século 19. Um destes viajantes foi o pintor francês Jean-Baptiste Debret.
– Segundo Debret, os escravos comiam a mesma comida que os patrões. Alguns chegavam a comer juntos no mesmo recinto. Os patrões sentados à mesa e os escravos em esteiras no chão. Isso reforço minha tese de que os escravos não preparavam a própria comida – comenta o pesquisador.
Mas antes de cair no gosto das famílias ricas e se tornar o ingrediente principal da feijoadas, o feijão encontrava muita resistência entre as famílias mais ricas do Rio de Janeiro. Pouco depois da transferência da família real e de sua Corte para o Brasil, em 1808, os feijões ainda eram classificados como “comida de pobre”.
Debret
Almir diz que esta informação foi tirada dos relatos de Debret. Segundo o pintor francês, que chegou ao Brasil em 1816, as famílias ricas tinham como prato mais tradicional o cozido português, acompanhado de galinha, arroz e farinha de mandioca.
– O feijão ainda não aparecia na mesa das elites naquele momento – diz Almir, acrescentado que seu consumo era velado. – Debret escreveu que, na época, os pequenos comerciantes comiam feijão com um pedaço de carne-seca e farinha, regado com muita pimenta, mas escondidos de todos, no fundo das lojas.
No entanto, segundo o pesquisador, já por volta de 1830, todos os viajantes que escreveram relatos sobre o Brasil, atestaram que ricos e pobres comiam feijão, carne seca e toicinho todos os dias. Essa aceitação gradual do consumo de feijão pelas elites acabou por sobressair à incorporação dos hábitos europeus e transformou o cozido português numa segunda opção .
O interessante é que a invenção da feijoada e sua incorporação aos hábitos alimentares da população se deu em paralelo à permanência da família real portuguesa no Brasil, nas primeiras duas décadas do século 19.
A etiqueta à mesa foi uma das influências da estada da família real no Rio de Janeiro. As poucos, a sociedade carioca assimilou a etiqueta e as boas maneiras europeias, usando talheres. Porém, só mudou a forma de comer e não o conteúdo – a própria comida. No caso, a feijoada, que foi ganhando cada vez mais espaço na mesa do carioca e do brasileiro.
– A alimentação é o ponto de maiores resistências à mudança porque é um hábitos adquirido na infância. A elite mudou de roupa, copiando a moda francesa, mas não mudou de gosto alimentar. Essa foi a vitória da feijoada.
Da Redação, com Agência Faperj
Como permanecer acordado no pós-banquete
Marcelo Gigliotti
Comer uma feijoada e sair ileso, bem disposto e, sobretudo, pronto para qualquer atividade, é uma verdadeira arte. Se houver exagero, o pós-feijoada pode fazer com que a gravidade exerça uma força quase que sobrenatural sobre as pálpebras, levando a um estado de sono irreversível – embora delicioso.
– Para não capotar após a feijoada, a gente recomenda uma certa moderação. Nossa receita é optar por três pedaços de carne, como lombinho, carne seca e costela e um de linguiça. E o ideal é evitar os pedaços mais gordurosos – diz Leonardo Rangel, diretor da Academia da Cachaça, onde são servidas pelo menos 300 feijoadas entre a sexta-feira e o domingo.
Uma cachaça envelhecida com limão, além de abrir o apetite, ajuda na digestão, segundo Ana Beatriz Rezende, nutricionista da Academia da Cachaça. O limão na cachacinha, por conter vitamina C, facilita o trabalho do estômago e cia e ajuda a absorção do ferro. Assim como a laranja.
– A gente recomenda que a pessoa coma meia laranja junto com a feijoada. Além da couve, que também ajuda o organismo a processar a comida, por causa das fibras vegetais – diz Leonardo.
Seguindo – conseguindo seguir – estas orientações, a feijoada certamente dará uma sensação de saciedade e prazer inigualáveis.
Mas, por precaução, é bom deixar aquela poltrona confortável ou até mesmo o sofá da sala desocupado, para pelo menos uma rápida cochilada.
22:02 - 20/11/2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ALERJ E A MONARQUIA BRASILEIRA
Comissão da ALERJ considera fundamental retomar a história do Rio
Dia 17/11
Palestra promovida pela Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro abordou a Proclamação da República na visão da Monarquia.
A Comissão considera fundamental para o turismo do estado retomar a memória histórica do Rio de Janeiro
TEATRO SÃO PEDRO
Enviado por:
O teatro brasileiro do século XIX foi marcado por aquele que talvez tenha sido seu personagem mais importante, pelo menos históricamente, o ator e empresário João Caetano.
Suas mais célebres e consagradoras apresentações aconteceram no palco do mais famoso teatro da época, o São Pedro, na Praça Tiradentes, antigo Largo do Rocio da cidade.
O nascimento desta casa de espetáculos é devido a Fernando José de Almeida, o Fernandinho, barbeiro e cabeleireiro de D. João VI, que, como hábil puxa-saco, acabava conseguindo todo tipo de favores.
Assim recebeu um terreno no canto da praça, na esquina com a rua do Sacramento (Av. Passos), e com o patrocínio real, a construção terminaria em 1813, três anos após seu início.
Obra impressionante para os padrões da época, pois só a platéia tinha capacidade para 1020 espectadores, além de acabamento primoroso. Recebeu o nome de Real Teatro São João, em deferência ao rei português.
Além dos espetáculos, foi cenário de um importante acontecimento político quando, em 1821, o príncipe D. Pedro comunicava de sua varanda a aceitação, por parte de D. João VI, da Carta Constitucional, pressionado pela ameaça de sedição das tropas portuguesas presentes na cidade.
Em 1823, acontecia o primeiro dos incêndios, ao qual o povo atribuiu uma maldição oriunda do fato de que, na sua construção, foram aproveitadas pedras originalmente destinadas à construção da nova Sé, obra iniciada e abandonada. Fernandinho agiu rápidamente e, com um empréstimo do Banco do Brasil, logo o reconstruiu.
A reinauguração ocorreu em 1828, quando o nome foi mudado para D. Pedro de Alcântara, homenageando o imperador brasileiro.
O não pagamento do empréstimo fez com que o teatro mudasse de mãos, e, em 1839, após novas reformas, reabriu como São Pedro de Alcântara, sendo em 1843 arrendado a João Caetano, já então o mais consagrado ator brasileiro. Em 1851, grande infortúnio se abate sobre a casa, com mais um incêndio a destruindo.
João Caetano assume a responsabilidade e o reconstrói, voltando à ativa no ano seguinte, mas, em 1856, ocorre outro incêndio, desta vez com destruição completa, só restando as paredes externas. Mais uma vez renasce, e, no ano seguinte volta como Teatro São Pedro.
A reforma foi excelente, com camarotes amplos, decoração bem cuidada e uma acústica excepcional.Em 1923, o São Pedro recebe o nome de João Caetano, justa homenagem àquele que mais brilhou em seus palcos e que tanto lutou pela sua existência, quando a tragédia na vida real aconteceu.
Em 1928, contudo, a trajetória mais que centenária da casa é interrompida quando, com o pretexto de reformas, o prefeito Prado Júnior demole o venerável prédio e constrói o atual, que, apesar de ser uma importante casa de espetáculos, não se compara ao original, tanto em termos históricos como estéticos.
Após sobreviver a três incêndios destruidores, nada pôde contra aqueles para os quais o legado do passado é um obstáculo incômodo, a ser arrasado sempre que possível.
sábado, 14 de novembro de 2009
OREMOS PELA REDENTORA DO BRASIL
Em novembro de 1889, acontece o último ato.
- É com o coração partido de dor que me afasto de meus amigos, de todos os brasileiros e do país que tanto amei e amo, para cuja felicidade esforcei-me por contribuir e pela qual continuarei a fazer os mais ardentes votos
Despedia-se a Redentora.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
CONFRARIA DO GAROTO SAÚDA A MONARQUIA BRASILEIRA
João Pedro Figueira
a Chanceler do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro
Leda Machado
no Movimento de desagravo a Princesa Isabel
no dia 13 às 13 h. na Rua 13 de maio
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
LARGO DE SANTA RITA
Ao contemplarmos antigas obras arquitetônicas de nosso patrimônio histórico tendemos, de modo inconsciente, a lhes atribuir uma origem nebulosa, em um passado remoto, e como sendo criação de importantes figuras do poder.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A IMPRENSA NACIONAL
Em 1856, um modesto rapaz finalmente conseguia seu primeiro emprego, de auxiliar de tipógrafo, em uma instituição que, apesar existir há poucas décadas, tinha destacada importância.