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sábado, 9 de julho de 2011

O Observatório

O Observatório

09/07/2011 - 09:09
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Um dos traços mais conhecidos do imperador D. Pedro II era seu interesse pelas ciências, especialmente aquelas ligadas à natureza. Assim, com seu beneplácito e apoio material, foi criado em 1846 o Observatório Astronômico, cujos serviços se incluíam o serviço da hora astronômica. Os escassos recursos, contudo, fizeram com que fosse instalado em local técnicamente desfavorável, apesar de menos dispendioso. Em vez do preferível Morro da Conceição, feito de granito e geológicamente estável, escolheu-se a igreja inacabada de Santo Inácio no Morro do Castelo, opção mais em conta por pertencer ao estado.



O terreno, contudo, compunha-se de gnaisse em decomposição, e movia-se considerávelmente, para finalidades de observação. Em que pesem as adversidades, foi o local de nascimento da ciência astronômica no Brasil, produzindo as primeiras publicações nacionais desta área de conhecimento. O imperador, entusiasta deste campo, visitava regularmente o local e sua biblioteca.





Observatório do Castelo, construído sobre a igreja dos Jesuítas



Outro serviço prestado pelo observatório o da hora astronômica. Em uma época na qual não existiam as zonas de tempo determinadas a partir do meridiano de Greenwich, e muito menos como sincronizar relógios em escala mundial, a referência para a hora local era dada pela passagem do sol pelo zênite, que ocorre ao meio-dia. Para fins de sincronização, exatamente neste momento o observatório soltava um balão, visível em todo centro, como referência, conhecido como "balão do meio-dia". Este serviço funcionou desde 1846, e só foi modificado décadas depois com o uso de lanternas elétricas. Com a mudança do observatório para o Morro de São Januário, em 1918, essa atividade seria extinta, tornando-se mais uma recordação do passado.



Em 1922, desaparecia o Morro do Castelo, e as ruínas da igreja dos jesuítas, então com 350 anos de idade, eram transformadas em entulho, levando consigo também esta página pouco conhecida dos primórdios da ciência astronômica no Brasil.



sexta-feira, 8 de julho de 2011

MAUÁ CONSTRUIU . . . A REPÚBLICA DESTRUIU E CORROMPEU ! . . .

Corrupção destrói ferrovias




Fri, 08 Jul 2011 07:47:32 -0300

CORREIO BRAZILIENSE

Dados de posse da presidente Dilma Rousseff mostram que dois terços dos 28 mil quilômetros de trilhos privatizados estão arruinados e todas as obras novas, superfaturadas

Sílvio Ribas



Um dos símbolos mais evidentes da corrupção que tomou conta do Ministério dos Transportes e derrubou Alfredo Nascimento da chefia da pasta e quatro de seus subordinados é o estado de calamidade das ferrovias brasileiras. Dados entregues à presidente Dilma Rousseff mostram que dois terços dos 28 mil quilômetros de linhas de trem privatizados nos anos 1990 foram sucateados sem que, nos últimos oito anos, o órgão tomasse qualquer providência para proteger o patrimônio do país, avaliado em R$ 40 bilhões.

O descaso é tão grande, segundo o Palácio do Planalto, que mesmo os projetos novos sob o comando da Valec, estatal presidida por José Francisco das Neves, o Juquinha, um dos defenestrados por Dilma, vinham sendo executados à base de propina, movidos a superfaturamento, sem qualquer compromisso com os interesses públicos. "O que se vê no setor de ferrovias é um descalabro", disse um assessor de Dilma.

Ele ressaltou que, não bastasse a destruição de um patrimônio de R$ 40 bilhões pela omissão, a cúpula dos Transportes aumentou, entre março do ano passado e maio deste, o orçamento para as ferrovias previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem qualquer justificativa técnica. O custo passou de R$ 11,9 bilhões para R$ 16,4 bilhões — mais 37,8%. "Em apenas um trecho, a Valec, com Juquinha à frente, inflou o gasto em R$ 828 milhões, o que a presidente considerou inaceitável", acrescentou o assessor.

Respaldado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Planalto está convencido de que, no caso das ferrovias privatizadas, o ministério nada fez para corrigir as imperfeições dos contratos e impor responsabilidades aos gestores privados. O resultado são toneladas de equipamentos, trilhos e dormentes pilhados ou apodrecendo ao ar livre. Diante do descalabro, o Ministério Público Federal exige que os concessionários assumam a manutenção e o restauro dos trechos abandonados.

Quem teve acesso aos documentos apresentados a Dilma é taxativo: a Valec, criada em 2008 para ocupar o vácuo deixado pela extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), pode ser comparada a um trem desgovernado. E o que mais assustou a presidente foi o fato de a empresa ter, sob sua responsabilidade, cinco grandes novas estradas, incluindo a Ferrovia Norte-Sul. Esses projetos bilionários fizeram dela a "Petrobras" da pasta dos Transportes. Como tal, servia de balcão de negócios para o esquema liderado pelo PR, partido do ex-ministro Nascimento.

Segundo denúncias que chegaram ao Planalto, o presidente da Valec seria o responsável pela cobrança de propinas de empreiteiras, reportando-se diretamente ao secretário-geral do PR, o deputado Valdemar da Costa Neto. As suspeitas estão sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público, que já identificaram um superfaturamento de R$ 71 milhões (valores atualizados) no trecho goiano de 105 quilômetros da Norte-Sul, que liga as cidades de Santa Isabel a Uruaçu (GO). As regras do edital teriam sido direcionadas em favor da Constran e aliados da construtora. Em uma ação pública, Juquinha e três dirigentes da Valec, além de três empreiteiras, foram denunciados por improbidade.

Não é apenas Dilma que se mostra indignada com o que ocorre nos Transportes. "Estamos apurando a relação entre o esquema do Juquinha e problemas envolvendo demissões e débitos trabalhistas coordenados pela Valec", disse ao Correio Walmir de Lemos, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Transporte (CNTT). Um acordo feito com a Valec indicava passivos trabalhistas de até R$ 20 bilhões.

Para Rodrigo Vilaça, diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que representa as concessionárias, há uma excessiva descentralização na tomada de decisões sobre o setor. A elaboração e execução de projetos passam pelo crivo de várias siglas, todas envolvidas em denúncias de corrupção, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec.





segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Igreja da Mãe dos Homens

A Igreja da Mãe dos Homens

01/07/2011 - 19:08
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Na rua da Alfândega, perto da Av. Rio Branco, encontra-se uma das igrejas menos conhecidas do centro do Rio, em que pese sua antiguidade e beleza. Dedicada a N.Sª Mãe dos Homens, este templo origina-se no século XVIII, e teve ligação com acontecimentos importantes da história carioca e brasileira.



Quando o trecho da rua da Alfândega (antigo caminho de Capurerussú) ainda era chamado de Quitanda do Marisco, nome devido à existência de um estabelecimento na esquina da atual rua da Quitanda, erigiu-se um oratório com a imagem da Mãe dos Homens, junto ao qual, à noite, e sob a luz baça das lâmpadas de azeite de baleia, fiéis se reuniam e invocavam as graças da santa. O crescente número de devotos levou à construção de uma pequena capela, e em 1758 é fundada uma agremiação em seu nome. Doações possibilitariam, anos depois, o início das obras do templo atual. As primeiras iniciativas datam de 1779, e os trabalhos continuariam até o século seguinte. Com estilo arquitetônico barroco, possui rico trabalho de talha, além de belas imagens e pinturas. Seu terreno originalmente estendia-se até a Av. General Câmara, atual Av.Presidente Vargas, e foi utilizado como cemitério durante um período.





Igreja da Mãe dos Homens, relíquia barroca entre os prédios da Rua da Alfândega



Os fiéis formavam uma comunidade coesa, e, por isto mesmo, causou grande comoção os acontecimentos que atingiram um de seus membros, a viúva Inácia Gertrudes de Almeida, durante a época da Inconfidência Mineira. Há tempos sua filha sofria um problema de saúde aparentemente insolúvel: uma ferida no pé que nunca cicatrizava, não importando o medicamento empregado. Chegou a seus ouvidos que estava no Rio uma pessoa que poderia curá-la deste mal. O especialista não era ninguém menos que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, com conhecimentos em medicina bem mais amplos que a odontologia. Comprovando sua perícia, após dois meses de tratamento, a moça estava curada.



Por esta época, o vice-rei Luís de Vasconcellos havia começado sua caça aos inconfidentes, e Tiradentes organizou sua fuga. Necessitando ocultar-se por três dias antes de viajar, solicitou a Inácia que o acolhesse, mas esta, por ter filha solteira em casa, não podia recebê-lo, e pediu este favor a seu compadre Domingos Fernandes da Cruz, residente à rua dos Latoeiros (Gonçalves Dias). Foi neste endereço que o mártir da Inconfidência foi preso, e Inácia, sua filha, Domingos e o padre Inácio Nogueira, sobrinho de Inácia, que nada sabiam, foram presos como cúmplices, amargando vários meses na cadeia, até terem a inocência comprovada. A viúva atribuiu sua libertação à intercessão da santa de sua devoção — a Mãe dos Homens. E quem pode dizer que não?



Esta antiga igreja, tombada pelo IPHAN, realiza missas regularmente e merece ser conhecida pelo seu valor histórico e estético, sendo parte integrante do valioso e respeitável patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro.



A bicentenária Igreja de São Joaquim do Grama, em Rio Claro, município do Sul Fluminense, está em ruínas e corre o risco de desabar !

Eu Reporter

Em ruínas


 

Tombada pelo Inepac, igreja está abandonada em Rio Claro, no Sul Fluminense

Publicada em 02/07/2011 às 20h01m

O Globo, com a colaboração do leitor Sebastião Wagner Berriel

RIO - Patrimônio cultural do Estado do Rio, a bicentenária Igreja de São Joaquim do Grama, em Rio Claro, município do Sul Fluminense, está em ruínas e corre o risco de desabar, denuncia leitor.

Construída por um dos mais importantes cafeicultores do Brasil na época do Império, o comendador Joaquim de Souza Breves, em 1809, a capela está abandonada há 50 anos, desde que uma interdição judicial impediu a realização de reparos no imóvel.

O leitor Sebastião Wagner Berriel afirma que o local está abandonado e precisa de manutenção:



"A igreja vai desmoronar a qualquer momento, e as autoridades nada fazem. A bela capela foi construída pelo rei do café no Brasil, comendador Breves, e merecia ser conservada", afirma o leitor.


A Secretaria estadual de Cultura informou que, em 2000, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) realizou uma vistoria no prédio tombado, ocasião em que foi elaborado um relatório estrutural do seu estado de conservação. Desde então, o órgão não teve mais informações sobre a intenção do município em recuperá-lo.



A secretaria esclareceu que pode auxiliar o município na captação de recursos, seja por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura ou via editais específicos para projetos e obras de restauração. Ao Inepac cabe auxiliar tecnicamente a elaboração de projeto e obras de restauração do prédio tombado.



Diocese foi impedida de fazer reparos

A Prefeitura de Rio Claro diz que pretende buscar recursos junto ao Governo do Estado do Rio para a restauração do imóvel. Uma reunião com a secretaria de cultura será agendada para os próximos dias. A intenção do município é transformar o local em um parque memorial, incluindo documentos e imagens históricas da Fazenda de São Joaquim da Grama.



A Diocese de Rio Claro afirma que ficou impedida pelas interdições de realizar qualquer reparo na igreja desde 1962. A instituição declarou que lamenta o atual estado de conservação da capela e que aguarda a ação do poder público.



Com arquitetura clássica, a Igreja de São João da Grama foi tombada em 1990 pelo Inepac. O local pertence a uma fazenda do mesmo nome, que se destacou na produção de café ainda no século XIX. De planta complexa e simétrica, o prédio se destaca na paisagem vazia.



PORTO MARAVILHA: ESTÁTUA DO VISCONDE DE MAUÁ DEVE PERMANECER NO NOVO PROJETO DE URBANIZAÇÃO ! . . . ESTAMOS DE OLHO !

Região do Porto

Praça Mauá ficará um ano cercada por tapumes para perfuração de três túneis

Publicada em 03/07/2011 às 23h46m

Isabela Bastos  isabelab@oglobo.com.br





RIO - A partir deste mês, a Praça Mauá ficará fechada por tapumes durante um ano, para a montagem de um dos três grandes canteiros de obras do projeto Porto Maravilha.

Os canteiros servirão de base para a perfuração de três túneis na região - um sob o Morro da Saúde e dois sob o Morro do Mosteiro de São Bento.

Divididas em seis etapas, as obras, que começam para valer em setembro e se estenderão pelos próximos quatro anos, vão preparar a região para receber a circulação viária alterada com a demolição de parte do Elevado da Perimetral - entre o Arsenal de Marinha e a Avenida Francisco Bicalho , prevista para acontecer entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015.



LEIA MAIS:

De olho em 2016, concessionária inicia obras na zona portuária do Rio

As obras serão executadas pela concessionária Porto Novo (formada pelas construtoras OAS, Odebrecht e Carioca Engenharia), que assumiu a gestão da região por 15 anos.

Até dezembro de 2012, os trabalhos ficarão concentrados nas imediações da Avenida Francisco Bicalho, onde serão construídas duas alças de acesso ao Elevado do Gasômetro (nas imediações da Rodoviária Novo Rio) e uma ao viaduto de acesso à Linha Vermelha.



Avenida Binário ficará pronta até dezembro de 2012

Os quarteirões mais próximos à Francisco Bicalho terão ainda as vias públicas rasgadas para a implantação da infraestrutura de água, esgoto, telefonia, energia elétrica, gás, drenagem e iluminação pública.

É nessa região que ficam os três terrenos escolhidos para receber instalações dos Jogos Rio 2016.

Um deles é uma área da União, conhecida como Praia Formosa, na Praça Marechal Hermes, onde serão erguidas as vilas de mídia e de árbitros.

Já na Francisco Bicalho ficam a Usina de Asfalto, da prefeitura, e um terreno da Cedae, que darão lugar a um centro de convenções que deverá abrigar os centros de mídia não credenciada, de distribuição de uniformes e de monitoramento geral.

No Centro do Rio, chafariz do Mestre Valentim começou a ser restaurado.

04/07/2011 09h45 - Atualizado em 04/07/2011 09h56



Prefeitura do Rio vai revitalizar 38 chafarizes na cidade

No Centro, chafariz do Mestre Valentim começou a ser restaurado.

Custo das obras será de pouco mais de R$ 1 milhão.



Do G1 RJ




Chafariz do Mestre Valentim começou a ser recuperado na Praça XV
(Foto: Rafael Esteves/ Divulgação)


Trinta e oito chafarizes serão revitalizados na cidade do Rio até o fim de 2011.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (4) pela prefeitura. O custo das obras será de pouco mais de R$ 1 milhão.



Segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, o chafariz do Mestre Valentim, na Praça XV, no Centro da cidade já começou a ser revitalizado.

Além da lavagem completa da peça, serão restauradas paredes para acabar com infiltrações, e pichações serão retiradas.

A última vez que o chafariz foi restaurado foi em 2005 e a previsão é que o trabalho seja finalizado em 15 dias úteis.



A obra para construção do chafariz teve início em 1779 e foi concluída em 1789.

A peça tem forma de torre, com uma pirâmide em granito na parte superior que exibe detalhes em pedra de lioz portuguesa. Mestre Valentim, foi convidado pelo vice-rei D. Luís de Vasconcelos e Sousa para recuperar completamente a peça original de Brigadeiro Jacques Funk, acrescentou o brasão do vice-rei, em mármore branco, e duas outras peças em homenagem à rainha D. Maria I.



De acordo com a Prefeitura, o objetivo é manter em funcionamento o maior número possível de chafarizes, entre eles o do Largo do Machado e da Praça Paris, na Zona Sul, o da Praça Saens Peña, na Zona Norte, e do Pomar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

Em alguns casos, será estendido o horário de funcionamento noturno, como no caso do chafariz da Praça Pio X, em frente à Candelária.