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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

GENERAL OSÓRIO, MONUMENTO HISTÓRICO SOFRE ATAQUE DE LADRÕES ! . . .

Balas do general

Tue, 22 Feb 2011 08:50:42 -0200

ISTO É

Ricardo Boechat

Jornalista - Colunista semanal


Cidades











Inaugurado em 1894 na Praça XV, centro do Rio de Janeiro, o Monumento a Osório acaba de sofrer o pior ataque de sua secular história.

Ladrões furtaram quatro pesadas balas de canhão que ornamentavam a obra, assinada pelo escultor Rodolfo Bernardelli.

As peças, de bronze maciço, valem bom dinheiro nas fundições.

O general nunca esteve tão vulnerável.



CABRAL E PAES: ILHA DO BOM JESUS, HISTÓRIA DO BRASIL AMEAÇADA OU PRESERVADA ? ! . . .

Ilha de Bom Jesus



ANCELMO GÓIS

Cabral e Paes negociam com o Exército a aquisição da Ilha de Bom Jesus, ao lado do Fundão.

Segundo o secretário Júlio Bueno, o objetivo é usar os cerca de 200.000m² para a instalação de centros de pesquisas de dez empresas.

Os grupos são BG Brasil, Chemtech/Siemens, Dow, Braskem, L’Oréal, Nalco, Techinip, White Martins e Valourec/Mannesman.










PRAIA DA LAPA

A Praia da Lapa

22/02/2011 - 08:46
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Os sucessivos aterros efetuados no Rio de Janeiro alteraram em demasia a aparência da região litorânea, fazendo com que muitos cariocas, em que pesem morar numa cidade à beira-mar, difícilmente vejam este, recuado centenas de metros.

Esta mania até hoje persiste, sempre procurando se construir obras adicionais a bloquear mais ainda a vista, as quais certamente serão lucrativas para alguns.

Mas nem sempre o motivo deste tipo de intervenção foi a ganância, e nem sempre a paisagem foi prejudicada.



Em 1835, uma grande ressaca atingia a cidade, causando destruição generalizada, principalmente nas casas situadas na Rua da Lapa, as quais faziam fundo com o mar.

O impacto das ondas progressivamente erodiu o terreno, levando consigo também os locais de desembarque de mercadorias, as quais vinham preferencialmente por via marítima.

Este sinistro tornou evidente a necessidade de proteger esta faixa do litoral, e, tempos depois, em 1857, é promulgado um decreto ordenando a execução de obras no local.





A Lapa de 1902, ainda banhada pelo mar



Conhecida originalmente como Areias de Espanha ou Mar de Espanha, antes da existência do seminário religioso que mudou o nome do bairro, a praia teve os trabalhos concluídos em 1861, constando de um cais em curva sobre uma muralha que ficava um metro acima do mar, uma rua com 15 metros, acompanhando o cais, e um paredão na parte alta da Rua da Glória.

Também foram plantadas árvores, para fornecer sombra aos pedestres, transformando a velha praia em uma atração, por onde se caminhava desde o Passeio Público, tendo o mar ao lado.



Durante a gestão de Pereira Passos na prefeitura, em 1904, o paredão foi reconstruído, sendo acrescentada a balaustrada de metal retirada da Praça Tiradentes, que em sua maioria ainda lá está, mas cujas partes são seguidamente roubadas sem que se faça coisa alguma.

A partir desta época, aterros sucessivos recuaram o mar mais de 400 metros, afastando-o do cotidiano de quem passa ou trabalha por ali.

Estas obras também acabaram com a ligação da praia com as origens do esporte do remo entre nós, pois os clubes que lá se encontravam tiveram de mudar.



A história da finada praia, e sua transformação subseqüente, mostra que é sempre necessário refletir sobre mudanças deste porte, e que hoje em dia a opinião da comunidade deve ter poder decisório, relegando ao passado a tradição das intervenções autoritárias, que tantos prejuízos trouxeram ao patrimônio histórico e ao cenário cotidiano.

Participação e ampla discussão de propostas é a possibilidade da conquista futura de um ambiente urbano mais favorável, dando-se ênfase à vontade coletiva ao invés dos interesses velados de uma minoria.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

A SEMENTE PLANTADA NO IMPÉRIO É UMA ARVORE DE TRANSFORMAÇÃO NA REPÚBLICA, VIVA DOM PEDRO II

Escolas do tempo do imperador sobrevivem

Prédios erguidos a mando de Pedro II ainda funcionam como colégios públicos

POR MARIA LUISA BARROS
O DIA


Rio - No ano em que estado e município buscam recuperar o brilho há muito tempo perdido da educação fluminense, uma exposição no Centro de Referência da Educação Pública, na Avenida Presidente Vargas 1.314, joga luzes sobre a origem do ensino público no Rio.



A mostra relembra a época de ouro das Escolas do Imperador, oito unidades erguidas por ordem de Dom Pedro II.

Quase um século e meio depois, cinco delas ainda funcionam como colégios municipais e estaduais.

A exposição chama atenção para as aulas que eram oferecidas às alunas no século 19.

Em prédios atualmente tombados pelo patrimônio histórico, as estudantes eram preparadas para serem donas-de-casa e operárias.

Na Rivadávia Corrêa, elas aprendiam culinária, corte e costura e confecção de chapéus e flores.

Na educação física, as meninas se exercitavam trajando longos vestidos.





Foto: Reprodução

A gerente do Centro de Referência, Valéria Bitencourt, conta que, logo após a vitória na Guerra do Paraguai, comerciantes quiseram prestar homenagem a Dom Pedro II, dando-lhe uma estátua do próprio montado num cavalo.

“O imperador, que era muito ligado à cultura e às ciências, abriu mão do presente e ordenou que o dinheiro fosse usado na construção de escolas em prédios próprios”, diz.



A medida foi um avanço para o ensino público.

“Antes dela, as escolas funcionavam em casas, em prédios alugados”, explica Valéria.

Nas escolas imperiais, a instrução era gratuita, rígida, separada e diferenciada por sexos.

As meninas aprendiam letras, matemática e prendas domésticas.

Os meninos, além das letras e matemáticas, estudavam ciências. No século 19, a educação era para poucos.

Apenas filhos de famílias ricas tinham acesso aos estudos.

Dos 14 milhões de habitantes, só 250 mil estavam matriculados no ensino primário.



No fim do Império, 67% dos brasileiros eram analfabetos.

Pela Constituição Imperial de 1824, não poderiam se matricular menores com doenças contagiosas, sem vacinação, escravos, menores de 5 anos e os maiores de 15.

Visitas ao Centro de Referência podem ser marcadas pelo telefone 2213-3038, das 9h às 17h.



Dois do prédios já foram demolidos



Duas escolas não existem mais: a São Sebastião, primeira unidade de instrução primária da Corte, demolida em 1938, e a Escola São José, cujo prédio foi derrubado em 1920.



A Escola da Freguesia de Nossa Senhora da Glória, na antiga Praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado, é hoje o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti.



A Escola da Freguesia de Santa Ria funciona atualmente como Centro Cultural José Bonifácio.

Já a Escola da Freguesia de Sant’Anna se tornou a Escola Municipal Rivadávia Corrêa e o Centro de Referência da Educação Pública.



Até hoje estão conservados os prédios das escolas das freguesias de São Cristóvão, de São Francisco Xavier e da Gávea, onde funcionam, respectivamente, as escolas públicas Gonçalves Dias, Orsina da Fonseca e Luiz Delfino.