FALE COM OS MONARQUISTAS !

FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO YAHOO

Inscreva-se em DMB1890
Powered by br.groups.yahoo.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A PRAIA DA SAUDADE


A Praia da Saudade em 1908, com a famosa exposição ao fundo

04/08/2009 - 11:28


Enviado por: Paulo Pacini
JB


Durante séculos, o trecho da baía de Guanabara entre a enseada de Botafogo e o Morro da Urca permaneceu quase deserto, tendo como moradores alguns poucos pescadores, que dali saíam com seus barcos para tentar a sorte nas águas da baía e mais além.


Um dos primeiros atos de ocupação da área foi o início da construção, em 1698, do Forte da Praia Vermelha, pois o local era considerado extremamente vulnerável em caso de invasão.


O vice-rei Conde da Cunha (1763-1767) o reconstruiu, e o Marquês do Lavradio, anos depois, o transformou em quartel.


A instalação militar passou a gerar algum movimento, servindo de certo modo como pólo atrativo, o que viria a acontecer durante o século XIX, no governo de D. Pedro II, quando começaram a ser feitas as primeiras construções em um ponto tão privilegiado, de frente para o mar e com uma paisagem magnífica.


Em 1852, era inaugurado o Hospício, atual prédio da UFRJ, recebendo doentes mentais vindos da Santa Casa, no centro.


O novo imóvel mudou completamente o aspecto e o valor da área, sendo posteriormente seguido por outras iniciativas de destaque, como o Instituto Benjamim Constant, cuja obra, iniciada em 1872, só terminaria em 1896, e a desaparecida Escola de Medicina.


Na época, muito antes de receber o nome de Avenida Pasteur, o logradouro era conhecido como Praia da Saudade, pois de fato lá havia uma praia.


Não se sabe ao certo a origem do nome, mas, segundo algumas versões, devia-se ao fato de que dali ficava se olhando os navios partir, talvez levando um ente querido.
Mas a grande transformação da praia e suas adjacências aconteceu em 1908, quando da exposição de 1908, comemorativa ao centenário da abertura dos portos.


No intervalo de alguns meses, construíram-se vários pavilhões em alvenaria, que deixariam deslumbrados os felizes visitantes.


Surgia uma cidade encantada do dia para a noite, em terras anteriormente quase desertas.


Mais ainda, foi o início do bairro da Urca, formado pelos aterros iniciais e ruas abertas a partir da exposição.


A Praia da Saudade foi aterrada, sendo construída uma balaustrada de pedra ao longo da avenida, à beira-mar, mas ainda era usada como atracadouro para os pescadores.


A partir dos anos 20-30, a construção do Iate Clube ocupou o local da antiga praia, que na verdade, já não existia há algum tempo, tornando-se mais uma lembrança carioca, evocada nas páginas dos autores do passado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Rio Antigo - 1.608 a 2.008.

Quinta da Boa Vista - 1808

Quinta da Boa Vista - 1840


Quinta da Boa Vista - 1880


Quinta da Boa Vista - 1920



Quinta da Boa Vista - 1950


Quinta da Boa Vista - 2008


Cinelândia - 1608


Cinelândia - 1818

Cinelândia - 1930


Cinelândia - 1930


Cinelândia - 2008


Praça Mauá - 1820


Praça Mauá - 1884


Praça Mauá - 1910


Praça Mauá - 1956



Praça Mauá - 2008



Copacabana - 1893


Copacabana - 1927


Copacabana - 1956


Copacabana - 2008


O Rio Antigo de Guta - Carlos Gustavo Nunes Pereira - 1.608 a 2.008.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

04 Ago - Falecimento de Anita Garibaldi, heroína brasileira - Itália (1849).


04 Ago - Falecimento de Anita Garibaldi, heroína brasileira - Itália (1849).


Hoje, uma importante personagem feminina da história do Brasil e da Itália completa 160 anos de sua morte. A catarinense Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi (1821-1849) e como a “heroína de dois mundos”, ficou famosa por se juntar ao revolucionário Giuseppe Garibaldi e por sua bravura, honra e coragem, admirada nesses dois países. O seu legado sobrevive até os dias de hoje e Anita é considerada como uma das mulheres mais valentes e fortes de sua época.


A vida de Anita foi bem árdua. Após o falecimento do pai, ela precisou ajudar no sustento de sua família. Aos 14 anos, obrigada pela mãe, Maria Antônia de Jesus, casa-se com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar.


O casamento dura apenas três anos, quando seu marido alista-se no exército imperial e a abandona. Nesse ínterim, ela conhece Giuseppe Garibaldi e seria de extrema importância na vida do revolucionário italiano.


Anita e Giuseppe se conheceram durante a Revolução Farroupilha, quando o italiano, a serviço da República Rio-Grandense, participou da tomada do controle do porto de Laguna.


A partir daí, Anita passa a seguir Giuseppe por todos os lugares onde ele lutou. Na batalha de Curitibanos, início de 1840, a catarinense fora capturada. O comandante do exército imperial permitiu que ela fosse procurar o suposto cadáver de seu marido.
Anita Garibaldi faleceu no dia 4 de agosto de 1849, na cidade italiana de Ravena. Giuseppe não pôde acompanhar o enterro da esposa, pois era perseguido por forças austríacas.


Após os dez anos em que esteve fora da Itália, Giuseppe retornou à sua terra natal e transferiu os restos mortais de Anita para Nice, na França. Em 1932, o corpo de Anita foi transferido para Roma, em um monumento construído em sua homenagem.


No Brasil, existem duas cidades com o nome de Anita: Anita Garibaldi e Anitópolis, ambas em Santa Catarina. O seu nome também está presente em diversas ruas brasileiras.