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sábado, 5 de maio de 2012

DOCAS DOM PEDRO II










Hoje foi um dia magnífico! Retiramos a Pedra Fundamental das Docas D. Pedro II lavrada no local em 15 de Setembro de 1871 quando da inauguração da Docas em cerimônia que contou com a presença da Princesa Isabel. 

Esta obra foi um feito do grande homem, Engenheiro André Rebouças, negro, à época Diretor de Obras da Doca da Alfândega. 

Homem de aguçada visão técnica e ousadia! Equacionou o problema de abastecimento de água da cidade ao trazê-la de mananciais distantes. 

A pedra foi encontrada pela equipe de arqueologia do Museu Nacional, liderada pela Prof. Tânia Andrade Lima. Houve acompanhamento do IPHAN. 

Foi necessária uma retroescavadeira para retirar o bloco monolítico de quase 2 ton. do local. 

Encontra-se em local do município protegida e em segurança. 

Esta operação de retirada foi coordenada pela Subsecretária de Patrimônio Cultural e pela Gerência de Monumentos e Chafarizes da Seconserva. 

Iremos estudá-la mais e muito provavelmente será posicionada sobre a nova praça, no mesmo local mas visível a toda população. 

Ela pode conter uma urna e estamos na expectativa do que pode revelar. 

Chama a atenção os tipos gráficos do texto "D.D.P.II" e a data "15/9/71". 

Viva o Rio!

MOVIMENTO MONARQUISTA BRASILEIRO . . . QUANTIDADE E QUALIDADE !








ENTENDA O PORQUÊ DO MOVIMENTO MONARQUISTA NO BRASIL SER DIVIDIDO E NÃO PROSPERAR...


José Roberto Vasconcelos


O blog do Diretório Monárquico, que consta ser o Sr. um dos responsáveis, continua a promover a usurpação de imagens pertencentes ao site Armorial Brasileiro armorialbrasileiro.com com a utilização, por exemplo, do brasão do Império estilizado por mim, que sou o autor daquela imagem e proprietário daquele site. Se permanecer a usurpação, punivel pela Lei 9.610, terei que acionar o Google por violação dos termos de uso da referida empresa. Aguardo providências.




Marcelo Roberto Ferreira

De acordo com a Casa Imperial do Brasil e as Leis em vigor a imagens relativas aos 1ª. e 2º. Impérios não são de sua propriedade e exclusividade, e informaram que nunca reclamaram inclusive da sua utilização no seu site (registrado fora do Brasil) estilizado ou não - e de livre acesso pela internet mundo afora..., como tantos outros que existem e nenhum MONARQUISTA de Primeiro Time teve qualquer atitude desagregadora e MESQUINHA de mencionar USURPAÇÃO de imagem PÚBLICA. 

Se desejar poderemos colocar a sua autoria, o que se estivsse no seu bojo estaria mencionado como tantos outros ali de maior expressão; haja vista que só teve notoriedade - depois de apresentado no DMB- 1890.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

GOVERNO DO ESTADO E PREFEITURA: DESTROEM PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO POVO BRASILEIRO !






URGENTE!! 

CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 

DIVULGUEM E DENUNCIEM!!!






ESTÃO DEMOLINDO A ESTAÇÃO FRANCISCO SÁ (1922)! 



Estação histórica, construída para ser a "Central" da E.F. Rio D'Ouro (hoje, parte Linha 2 do Metrô e parte ramal Belford Roxo). 



Fica na R. Ceará e é visível da estação São Cristovão da SuperVia e do Metrô. 



"HISTORICO DA LINHA: 



A Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para construir e cuidar dos reservatórios e do abastecimento de parte da cidade do Rio de Janeiro e foi aberta ao tráfego de passageiros em 1883. 


Inicialmente saía do Caju e mais tarde (1922) passou a ter como início a estação de Francisco Sá. 

Depois dessa mudança o seu curso inicial foi alterado e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a estação de Del Castilho, quando se separavam as linhas. 

Na estação da Pavuna elas voltavam a se encontrar. 

O trecho final, até Belford Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois da Leopoldina) em bitola mista. 

Em 1970 os trens da Rio de Ouro, ainda a vapor, embora tenham sido feito testes com locomotivas diesel, deixaram de circular. 

A Rio de Ouro, encampada pela Central do Brasil nos anos 1920, tinha vários ramais e três deles sobreviveram como trens de subúrbio até a mesma época da desativação da linha-tronco: os ramais de Xerém, do Tinguá e de São Pedro (Jaceruba). Parte de sua linha-tronco foi utilizada na construção da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro."

"A estação de Francisco Sá foi aberta em 1922 pela E. F. Rio de Ouro para substituir o ponto inicial da ferrovia que estava no Caju desde 1883. 

"A nova estação permitiu o melhor acesso ao centro da cidade, que refletiu no aumento da ocupação dos bairros ao longo da linha e no aumento do número de passageiros transportados, passando de 306.300 em 1921 para 1.602.500 em 1926" (Marcelo Almirante). 

Estando próxima aos pátios de Barão de Mauá e de Alfredo Maia, pontos de saída da Leopoldina e da Linha Auxiliar, serviu como alternativa a elas em várias ocasiões. 

Funcionou até os anos 1970, mesmo depois da extinção da linha da antiga Rio de Ouro. 

Hoje está abandonada, ainda perto dos trilhos."

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Palacete São Cornélio, na Glória, de 1868.


Enviado por Ancelmo Gois -
30.4.2012
12h58m
gois de papel

As fotos de hoje


ESTA RELÍQUIA do patrimônio histórico do Rio está ameaçada. 

É o outrora belo Palacete São Cornélio, na Glória, de 1868. 

Como foi dito aqui, o imóvel, que já foi asilo e faculdade, ficou anos abandonado, para a tristeza de quem ama o Rio — inclusive, do ilustre vizinho Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, que trabalha no Palácio São Joaquim. 

A Santa Casa, que pouco cuida de seus bens históricos, alugou o palacete para a empresa Gespar. 

Esta diz estar restaurando o imóvel. 

Mas, em janeiro, a instituição entrou com ação para despejar a empresa. 

Na ação, na 52ª Vara Cível do Rio, a Santa Casa alega “infração contratual e falta de pagamento”. 

A Gespar, como se sabe, planeja construir ali o Hospital da Glória. 

Enquanto isso, o prédio padece no abandono. 

É pena

O BERÇO DA IMPRENSA BRASILEIRA


Quarta, 02 Maio 2012 12:08

O Berço da Imprensa Brasileira

Escrito por

Apesar da revolução causada na comunicação humana pela introdução da internet há quase 20 anos, primeiro com o correio eletrônico, e hoje com diversas mídias sociais, o meio de divulgação de notícias de referência continua sendo, para muitos, a imprensa escrita com seus jornais. Embora com tiragem reduzida e em muitos casos só existindo on-line, os jornais continuam firmemente enraizados no imaginário popular, fruto de séculos de existência em uma tradição que certamente custará a passar, se é que um dia irá.
A perspectiva de um futuro sem jornais pode causar estranheza, mas pelo menos nos consolamos em saber que serão substituídos por uma infinidade de outros meios, e que não seremos deixados em um vazio absoluto de notícias.
imprensa

A casa do Conde da Barca na rua do Passeio, berço da impresa brasileira


Muito diferente foi o que viveram os habitantes do Brasil colonial, quando a coroa portuguesa, em sua política de exploração absoluta, negava a quem aqui morava os mais elementares direitos, tudo fazendo para impedir o desenvolvimento e não investindo em nada, fora o que facilitasse a exportação das riquezas para a metrópole, e o que garantisse a sobrevivência básica. Uma das conquistas da civilização mais temidas para a coroa era a imprensa, pois a difusão de idéias por material impresso era vista como potencial ameaça, pois o esclarecimento poderia fácilmente conduzir à rebelião. Portanto, era imperioso manter a maioria na mais profunda ignorância.
Houveram tentativas de estabelecer uma imprensa durante a colônia, como em 1706, no Recife, e em 1747, no Rio de Janeiro, sob os auspícios de Gomes Freire, que, a contragosto, recebeu ordens de Lisboa para fechá-la. Tudo continuaria assim, caso a côrte portuguesa não tivesse aqui chegado em fuga no ano de 1808. Súbitamente, a situação da colônia virou ao avesso, e, como num passe de mágica, transformou-se na capital do reino. Com isso, a existência da imprensa tornou-se, ao invés de ameaça, uma necessidade. Assim, em 13 de maio de 1808, o príncipe-regente D.João reverte séculos de atraso com uma penada, criando o embrião de toda atividade de imprensa que se seguiu, até os dias de hoje. Nunca será demais agradecermos a Napoleão pela fuga da côrte para nossas terras.
A recém-criada Imprensa Régia precisava de um local, para passar do decreto à palavra escrita, e encontrou abrigo na casa do Conde da Barca, na rua do Passeio. E foi de lá, a 10 de setembro de 1808, que saiu o primeiro número do primeiro jornal brasileiro, a Gazeta do Rio, redigido inicialmente por Frei Tibúrcio José da Rocha. A Imprensa Régia mudaria de endereço várias vezes, indo primeiro para a rua dos Barbonos (Evaristo da Veiga), para chegar em 1860, agora como Imprensa Nacional, ao antigo Largo da Carioca, onde teve prédio próprio, já demolido. Outras iniciativas rápidamente povoaram todo Brasil com grande número de publicações, às quais os leitores se atiravam com avidez, talvez compensando o jejum ancestral de séculos sem notícias.
O prédio que viu nascer a imprensa brasileira, contudo, mudou de mão várias vezes, sendo ocupado no Império pela Secretaria de Justiça e pelo Pedagogium na República, uma escola de formação de professores. Foi demolido nas primeiras décadas do século XX, substituído por prédios de grande porte, como o da Mesbla e aquele onde ficava o cinema Metro-Boavista. Esse local anônimo, com suas calçadas infestadas de camelôs, contudo, foi a origem de um grande movimento de transformação da consciência coletiva através da informação, e, portanto, um dos berços da própria nacionalidade.

domingo, 29 de abril de 2012

CAIS DO PORTO: A PEQUENA ÁFRICA RENASCE . . .


Pequena África renasce no cais do porto do Rio


Celina de Xangô é voluntária nas escavações do Porto Maravilha
Celina de Xangô é voluntária nas escavações do Porto Maravilha Foto: Gustavo Azeredo / EXTRA

Clarissa Monteagudo
EXTRA

Aos olhos da mãe de santo Celina de Xangô, os canteiros de obras do Porto Maravilha escondem uma realidade mística. Tratores e operários, em sua visão espiritual, revolvem uma terra sagrada: a Zona Portuária, chamada de Pequena África. Desde agosto, a religiosa é voluntária no reconhecimento de peças extraídas do Cais do Valongo, o maior porto de escravos das Américas no século 19.
Soterrado pelo Império para ocultar os horrores da escravidão, o sítio arqueológico foi revelado pelas obras de drenagem na Avenida Barão de Tefé. Onde todos veem pedras, Celina enxerga orixás e objetos sagrados usados pelos africanos para suportar com fé as dores do cárcere:
— A pesquisadora achou nas escavações uma imagem de Bara, que é o orixá Exu. Como é católica, ficou até com medo de pegar, achando que era uma coisa ruim. Expliquei que ele é um orixá mensageiro, que tem a ver com virilidade e poder, por isso foi demonizado. Imagina, ele era o gostoso da história!
Lágrimas nos olhos, a sacerdotisa afro destaca a importância das peças trazidas pela equipe da professora Tânia Andrade Lima, arqueóloga do Museu Nacional da UFRJ, responsável pelo sítio.
Celina já reconheceu otás (pedras que representam os orixás), monjolós e seguis (contas sagradas). Todos vindos do Cais do Valongo, que deverá ser aberto para visitação em junho. Um presente das obras do porto para a história da cidade.
— Encontrar os objetos mágicos religiosos nos causou forte emoção. Eles mostram que, no meio da mais absoluta dor, escravos mantinham a esperança. É comovente — declara Tânia, que buscou três sacerdotes afros para reconhecer e comprovar os significados das peças.
Radialista criada em São Gonçalo e diretora do Centro Cultural Pequena África, Celina se mudou para a Rua Sacadura Cabral, na Zona Portuária. Não quer mais tirar os olhos do campo sagrado de suas descobertas.
— Se sou Celina de Xangô (Ydaobá), agradeço aos ancestrais. Não fecharei meus olhos a isso. Minha raiz está toda enterrada aqui.
Circuito vai valorizar a cultura negra
A Pequena África compreende a região entre os bairros Gamboa e Saúde, a Praça Mauá e um pedaço de São Cristóvão. Nesse lugar, baianas como Tia Ciata realizavam encontros musicais e religiosos — as festas de candomblé — em suas casas, além de seduzir o povo com os sabores de seus tabuleiros. Essa história será contada aos cariocas e turistas que visitarem a Zona Portuária.
— Quando as obras ficarem prontas, o circuito será um grande museu a céu aberto. É a preservação do patrimônio material e imaterial da cidade — explica o vereador Paulo Messina, autor da emenda que criou o circuito histórico e cultural.
Identidade da região
Já o memorial do Cais do Valongo terá 1.350 metros quadrados e arquibancadas onde cariocas poderão ver preservada parte da história.
— A transformação do Cais do Valongo num monumento à herança africana afirma o Porto Maravilha como processo de renovação urbana. Mas, ao mesmo tempo, de preservação da identidade da região portuária — define Alberto Silva, coordenador do Programa Porto Maravilha Cultural.
Memória africana
- Cemitério dos Pretos Novos
Proprietários de uma casa na Rua Pedro Ernesto, na Gamboa, levaram susto ao fazer a reforma no imóvel: encontraram ossadas enterradas. A construção foi erguida em cima de um cemitério. Pesquisadores acreditam que tenham sido sepultados no terreno até 30 mil escravos africanos. Muitos já chegavam doentes da dolorosa travessia nos navios negreiros.
- Pedra do Sal
Palco de rodas de samba até hoje, tem uma escadaria esculpida na rocha. Ali, desembarcava o sal trazido dos navios de Portugal (brasileiros eram obrigados a comprar sal importado). Mais tarde, sambistas foram morar na região. No século 20, funcionou o bar João da Baiana. É claro que deu samba!
- Largo de São Francisco da Prainha
Antes do aterro que deu origem ao porto do Rio, o mar ia até o Largo da Prainha, altura da Rua Sacadura Cabral. As obras revelaram as pedras do antigo cais e do píer, onde barcos aportavam. Entre os monumentos da região, está a Igreja do Largo de São Francisco da Prainha.
Saiba mais sobre o projeto
Realizado com cerca de R$ 8 bilhões em investimentos durante 15 anos, o projeto do Porto Maravilha prevê, por exemplo, a construção de quase quatro quilômetros em túneis e a demolição do elevado da Perimetral. Ciclovias, 70 quilômetros de vias reurbanizadas e dois museus estão entre as novidades.
Com a escavação para construir galerias pluviais na Avenida Barão de Tefé, também foram encontradas as ruínas do Cais da Imperatriz, construído em cima do Cais do Valongo para receber Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, que se casaria com Dom Pedro II.
Os pesquisadores também planejam construir o Memorial da Diáspora Africana na Zona Portuária. O objetivo não é reviver o horror da escravidão, mas celebrar a força, a riqueza e a diversidade da cultura e da religiosidade dos povos africanos.
A arqueóloga Tânia Lima é auxiliada por Mãe Meninazinha de Oxum, pelo professor e babalaô Fernando Portugal e por Celina na identificação das peças encontradas no sítio arqueológico.