FALE COM OS MONARQUISTAS !

FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO YAHOO

Inscreva-se em DMB1890
Powered by br.groups.yahoo.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Café dos Barbadinhos

O Café dos Barbadinhos

14/02/2011 - 12:26
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Dentre os hábitos mais profundamente arraigados no cotidiano brasileiro, o cafézinho aparece com destaque, e todo dia religiosamente consumimos dezenas de milhões de xícaras.

De norte a sul, não há quem o dispense, pela manhã ou ao longo do dia, por prazer ou simplesmente para tornar agradável a conversa, como uma espécie de cachimbo da paz nacional.

É difícil imaginar que houve tempo em que não existia, e que muitos dos antepassados jamais o experimentaram.



Como é conhecido, o café chegou ao Brasil pelas mãos de Francisco Palheta, contrabandeando alguns grãos da Guiana Francesa em 1727.

Plantado inicialmente na região norte, em 1762 chegaram ao Rio as primeiras mudas provenientes do Maranhão, pelas mãos do desembargador João Alberto Castelo Branco.

Eram poucas, e sómente duas vingaram, plantadas no Convento dos Barbonos ou barbadinhos, na atual rua Evaristo da Veiga.

A partir destes pés o café iniciaria sua impressionante trajetória, dirigindo-se ao Vale do Paraíba e interior paulista no século seguinte.





Hospício dos Barbonos, origem do café no sudeste brasileiro
(Gravura da obra de Gastão Cruls: Aparência do Rio de Janeiro, V.1)



Mas quem foram estes anônimos frades, a quem se deve tanto?

A Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis, tem sua origem no século XIII, seus membros faziam voto de pobreza e castidade, e realizavam ações caritativas.

Os primeiros aqui chegaram em 1659, vindos da França, recebendo uma ermida dedicada a N.Sª da Conceição, a qual daria nome ao morro em que se encontrava.

Com sua operosidade construíram excelentes instalações, além da melhor horta de então.

Foram expulsos em 1701, pois a coroa portuguesa não mais desejava a presença de estrangeiros na colônia.

O bispo se apossou das instalações, transformando-as em palácio episcopal por mais de 200 anos.



Os capuchinhos voltariam em 1725, desta vez da Itália, e ao que parece por obra do acaso, pois teriam aqui chegado por causa de uma tempestade.

Abrigaram-se em vários lugares, mas não por muito tempo.

No final receberam em 1729 umas casas perto da Ermida do Desterro, no morro que seria conhecido posteriormente como de Santa Teresa.

Atendendo finalmente ao apelo dos religiosos em 1739, que ansiavam por um lugar definitivo, o governador Gomes Freire lhes compra um terreno no antigo caminho para o Desterro, onde foi construído seu hospício, inaugurado em 1742.

A presença dos religiosos mudou o nome do lugar para Rua dos Barbonos. Foi lá, e devido a seu trabalho dedicado, que o café ganhou o país, tornando-se a principal fonte de riqueza, sendo até incorporado como símbolo no pavilhão imperial.



A felicidade dos barbadinhos não duraria muito, contudo.

A chegada da Côrte em 1808 provocou uma avalanche de desalojamentos, sendo estes forçados a passar sua residência aos Carmelitas, que talvez tivessem mais força política, mas que por sua vez tiveram de ceder seu convento à família real.

Os frades saíram do país mais uma vez em 1831, mas seriam convidados a voltar em 1840, recebendo nessa ocasião a abandonada e deteriorada Igreja da São Sebastião no Morro do Castelo, e lá permanecendo até os dias finais, em 1922.

Mas essa já é outra história.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BNDES FINALMENTE PATROCINA RESTAURAÇÃO DO Hospital Escola São Francisco de Assis

Informe do Dia:

BNDES aprova patrocínio para obras em prédio no Centro






Rio - Um dos prédios mais malconservados da Avenida Presidente Vargas será, finalmente, reformado.

O BNDES aprovou o patrocínio de R$ 2 milhões para obras no Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ, na Praça Onze.

Os recursos serão usados para recuperar fachadas e também telhados comprometidos que correm o risco de desabar a qualquer momento.



O hospital tem 11 prédios.

Todos são tombados pelo Iphan, mas alguns edifícios já estavam interditados por causa da falta de conservação.

As obras devem começar daqui a três meses.



Valor histórico



O imóvel que hoje está em ruínas foi inaugurado em 1879.

A pedra fundamental foi lançada pela Princesa Isabel.

Na época, o prédio funcionava como um abrigo de mendigos e, só em 1922, se tornou um hospital.

A área foi incorporada pela UFRJ em 1937.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

TERESÓPOLIS NO ACERVO DO MEMORIAL VISCONDE DE MAUÁ.

IMAGENS DA ANTIGA TERESÓPOLIS NO ACERVO DO MEMORIAL VISCONDE DE MAUÁ.



Por ocasião do terrível e davastador desmoronamento e sinistro ocorrido nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo com a perda das preciósas vidas humanas, constatou-se depois de uma semana, a total destruição do patrimônio histórico cultural destes centros urbanos.

Na primeira foto se observa a antiga Capela de Santo Antônio construída em 1855 pelo Barão de Azevedo Machado, primo-sobrinho do Visconde de Mauá, (filho do primeiro casamento de José Machado de Lima, pai da Viscondessa de Mauá casado em segunda nupcia com D. Guilhermina d´Avila de Souza Machado de Lima, irmã de Mauá).

A capela hoje igreja de Santo Antonio foi duramente afetada pela gigantesca onda de lama e destroços do teleferico e do Hotel (além de dois carros inteiros destroçados no meio da nave central da igreja) que desabaram do alto do morro. Esta igreja era uma pequena joia da antiga fazenda Santo Antônio de propriedade do Visconde de Mauá desde 1848, desmembrada a partir de 1878 após o grande leilão da massa falida da Casa Mauá & Ciª. Os novos proprietarios, antigos funcionarios da Ponta d´Areia, os irmãos Guilherme e Jorge Taylor honrando o ex-patrão Mauá, já falido, resolvertam entre 1880 e 1884 restaurar e reformar a antiga capela, acrecentando a torre sineira e as duas janelas, no lugar do óculo, sobre a porta de entrada, dando-lhe o aspecto atual.



A fotografia mostra a igreja antes da grande reforma de 1880, em missa solene pela comemoração nacional do 7 de setembro em 1876 mandada realizar pelos familiares dos funcionarios do Estaleiro e Fabrica da Ponta d´Areia e da Imperial Companhia de Navegação a Vapor Estrada de Ferro de Petrópolis.





A segunda fotografia, trata-se do busto da patrona de Teresópolis, Imperatriz Theresa Christina, feito pelo escultor Rodolpho Bernadelli por encomenda do grande benemérito português Comendador José António Coxito Granado, sendo inaugurado solenemente em 1911 no Pavilhão de Caça da Família Granado (hoje desaparecido), mais tarde em 1929, transferido para o novo edifício da Prefeitura de Teresópolis, também duramente atingido pelas chuvas e deslisamentos de lamas.

Esperamos que o Divino Pai Eterno abençoe e proteja os municípios de Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, tão duramente destruídas e sua sofrida população possa renacer das ruínas e reconstruir suas vidas.

Eduardo André Chaves Nedehf Marquês de Viana.



REVISTA "EU SEI TUDO" - FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA !

Eis algumas páginas na famosa revista EU SEI TUDO da coleção de meu saudoso pai Jorge Viana Nedehf Marquês de Viana que trabalhou como jornalista nos Diários Associados de Assis Chateaubriant.

Este material diz respeito a Família Imperial Brasileira.

Anuários de 1947, 1952 e revista de setembro de 1954.

No primeiro almanaque de 1947, um artigo sobre os principes herdeiros pretendentes dos tronos de Espanha, França, Austria, Portugal e Brasil, respectivamente, D. João Conde de Barcelona, Henry Conde de Paris, Otto de Habsburgo, D. Duarte Nuno Duque de Bragança e D. Pedro de Orleans e Bragança.


A segunda nota trata do falecimento de D. Elizabeth de Orleans e Bragança esposa do então falecido D. Pedro Principe do Grão-Pará.
 

No almanaque de 1952, uma longa matéria sobre a Rosa de Ouro e a Princesa Imperial Regente D. Isabel Condessa d´Eu em 1888.


Finalmente a publicação de um soneto de D. Pedro II Imperador do Brasil quando de sua partida para o exilio na Europa em 17 de novembro de 1889 com uma fotografia da Familia Imperial na terceira viagem á Europa na vapor Gironde em 1887.