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sábado, 12 de março de 2011

GLÓRIA: UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO ESQUECIDO . . . DAHAS ZARUR O DMB PRECISA DE UMA SEDE ! . . .

Casarão tombado na Glória sofre com abandono





Thais Lobo

 
RIO - No casarão de número 6 da Rua do Catete, na Glória, afrescos de estilo neoclássico, trazidos pela Missão Francesa, e estatuetas de mármore convivem com rachaduras, mofo e vazamentos há pelos menos seis anos.

Desde que a faculdade de medicina da Souza Marques deixou as instalações do Asilo São Cornélio, em 2005, o imóvel — construído em 1862 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) — entrou em um vertiginoso estado de abandono.



(Confira as fotos do Asilo São Cornélio)




O Conselho Comunitário da Glória já protocolou uma ação nos ministérios público federal e estadual contra a Santa Casa, proprietária do imóvel, por abandono de patrimônio público. O conselho quer que o imóvel seja transformado em um centro cultural do bairro. A estimativa do conselho é que sejam necessários de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões para recuperar o prédio.



— A parte interna do prédio está em avançado estado de abandono. Parte dos afrescos pintados no teto está caindo, o assoalho está se soltando. É um patrimônio muito rico da cidade do Rio que está abandonado, mas ainda pode ser restaurado — explicou Jorge Mendes, secretário do conselho. — A ideia é que o centro cultural seja um lugar de referência da memória do bairro, além de recuperar o espaço urbano e o patrimônio cultural. A Glória é um bairro histórico e queremos, inclusive, trazer de volta o patrimônio que foi retirado daqui, como o Chafariz das Ninfas, que está na sede da prefeitura, na Cidade Nova. O centro cultural funcionaria com atividades musicais no fim de semana, oficinas de arte, café, etc.



Para o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, a responsabilidade pela má conservação do casarão é da Santa Casa.





— A Santa Casa tenta passar o imóvel para um novo inquilino e, por conta disso, não faz nenhuma obra ali. Há um cem número de interessados que não consegue chegar a um acordo com a entidade. O último foi um hospital — afirmou Andrade. — O fato de a Santa Casa não ter dinheiro não significa que pode deixar o imóvel cair. É preciso ter espírito público.



A Santa Casa da Misericórdia alega que o prédio estava sob responsabilidade da Souza Marques, antiga locatária que teria devolvido o casarão com a estrutura bastante danificada. Em nota, a entidade afirma que briga na Justiça pela reparação do local e também para que a Souza Marques quite débitos referentes ao aluguel do prédio.



A Souza Marques, por sua vez, nega o atraso no pagamento dos aluguéis e afirma que não foi acionada em qualquer processo na Justiça. A diretora da faculdade e secretária do curso de medicina, Leopoldina Souza Marques, diz ainda estar surpresa com o posicionamento da Santa Casa, já que a faculdade utiliza enfermarias cedidas pela entidade no Hospital Geral, no Centro.

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