Luciano Rocha Pinto propõe neste ensaio sobre o Código Criminal do Império do Brasil, de 1830, discutir a história do saber punitivo como uma história, também, do corpo e sua relação com o saber político, problematizando as diversas tecnologias centradas no corpo que ganham materialidade nesta configuração punitiva.
Na trama que essa análise nos proporciona, dos meandros da reorganização do sistema judiciário e penal, ressaltam as tensões e os conflitos deste período da história, as relações de poder e saber e
mbutidas nos tipos de conhecimento e de sujeito que transitam nesse cenário discursivo.
É, portanto, uma leitura recomendável não apenas para os especialistas em história do processo penal brasileiro, mas ao público mais amplo que quer conhecer as particularidades de nossa formação política.
(Prof. Dr. Ana Lúcia Vieira - LEDDES / UERJ)
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