Enviado por Jorge Antonio Barros -
11.9.2012
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17h43m
arte e antropologia
Galeria de arte em sítio arqueológico na Gamboa
Pela primeira vez no Brasil uma galeria de arte contemporânea terá um poço
arqueológico. A Galeria Pretos Novos, na Zona Portuária, está sendo erguida onde
se descobriu o sítio de contato entre os índios tupinambás e os europeus, há
mais de cinco séculos. A primeira exposição, "Nova Arqueologia", será aberta
amanhã, dia 12, com trabalhos de 17 jovens artistas e curadoria de Marcos
Antonio Teobald, coordenador do Núcleo de Artes Visuais e Sonoras do Instituto
de Pesquisa e Memória Pretos Novos.
Entre os artistas na foto acima está a fotógrafa Daniela Dacorso, do GLOBO (na primeira fila embaixo, à esquerda).
Entre os artistas na foto acima está a fotógrafa Daniela Dacorso, do GLOBO (na primeira fila embaixo, à esquerda).
A galeria tem a proposta de ser um novo ponto de referência para a arte
contemporânea no Rio. O instituto preserva a memória do Cemitério dos Pretos
Novos, encontrado por acaso por Ana Merced Gonzalez quando fazia uma obra em sua
casa, na Rua Pedro Ernesto, na Gamboa. Remexe daqui, remexe dali, acharam
ossadas humanas e descobriu-se que eram de escravos trazidos da África, entre
1769 e 1830.
Em tempo:
pretos novos era a denominação dada aos escravos recém-chegados e que não tinham qualquer para serviços doméstico ou de lavoura.
Eram chamados também de bossais, vem daí a origem da ofensa.
pretos novos era a denominação dada aos escravos recém-chegados e que não tinham qualquer para serviços doméstico ou de lavoura.
Eram chamados também de bossais, vem daí a origem da ofensa.
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