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sábado, 11 de julho de 2009

11 Jul - Nascimento do músico e compositor Antônio Carlos Gomes - Campinas-SP (1836).


Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas - SP, a 11 de julho de 1836. Era filho do maestro Manuel José Gomes, apelidado "Maneco músico", e de Fabiana Maria Jaguari Cardoso. Desde menino manifestou pendores musicais, que foram estimulados pelo pai, seu mestre, e pelo irmão, o também maestro José Pedro de Sant'Ana Gomes. Mais velho que Carlos Gomes, o irmão foi o seu dedicado guia e conselheiro na carreira artística. Fê-lo dirigir-se à Corte, onde contou com a proteção do Imperador D. Pedro II. Cursou o Conservatório Musical do Rio de Janeiro e, em 1861, obteve o primeiro sucesso, fazendo representar, sob a própria regência, a sua primeira ópera, "A Noite do Castelo". A esta seguiu-se, em 1863, a segunda ópera de sua composição, "Joana de Fíandres". As duas peças levaram o imperador a conceder-lhe uma pensão para estudar na Itália. Estabeleceu-se em Milão, onde freqüentou o conservatório e ali se diplomou em 1866 como maestro compositor. Tornou-se logo conhecido nos meios artísticos europeus e alcançou a fama com a sua mais célebre ópera, "O Guarani", levada à cena, em 1870, no Teatro Scala de Milão, o teatro dos grandes espetáculos líricos.


Dotado de excepcional Inspiração que o igualou aos maiores compositores do mundo, escreveu e fez representar outras notáveis peças musicais, como as óperas "Fosca" (1873) - que alguns críticos consideram a sua obra-prima -,"Salvador Rosa" (1874), "Maria Tudor" (1878), "O Escravo" (1889), "Condor" (1891) e o poema sinfônico "Colombo" (1892). Toda a sua produção (inclusive fugas, cantatas e cançonetas, como a conhecida "Quem Sabe"), está impregnada de riqueza melódica, exuberante, ao sabor da escola musical italiana.


A gratidão ao imperador, deposto em 1889, impediu-lhe de aceitar o convite do novo governo brasileiro para escrever o hino da República. Dificuldades econômicas compeliram-no a deixar a Itália e passar a residir em Belém do Pará, no estado que nobremente o amparou, entregando-lhe a direção do Conservatório Musical. Morreu em Belém a 16 de setembro de 1896. Sua terra natal erigiu-lhe um monumento-tumulo, de autoria de Rodolfo Bernardelli e situado na Praça Bento Quirino, no centro citadino. Transladados da capital paraense em um vaso de guerra, do Rio de Janeiro e passando por Santos, foram os seus restos mortais encaminhados a Campinas e encerrados em 2 de julho de 1905, no monumento túmulo, cuja base é de granito,tendo o maestro, em corpo inteiro, de bronze, em atitude de regente de orquestra.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

TRISTE DO POVO SEM MEMÓRIA . . .

Depredação
Fonte construída por D. João está pichada.
Leitor fotografa Plantão Publicada em 07/07/2009 às 13h17m
Texto e fotos do leitor Cristiano Rodrigues




RIO - Um povo que não preserva sua memória nunca terá historia.



Veja o descaso com que os órgãos públicos tratam esta pequena joia, uma fonte na Rua do Riachuelo, antiga Rua Matacavalos, na Zona Norte do Rio, que Dom João VI, um português que amou este país como poucos brasileiros, mandou construir.



A inscrição, ou o que ainda se pode ler dela:



"O Rey, por bem de seu povo, mandou fazer esta obra pela Polícia. 1817".



O povo somos nós.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança


Anna Ramalho - Nobreza admirável


JB



Foi enterrado, ontem, em Vassouras, dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança, uma das vítimas do voo 447 da Air France, identificado pelo IML de Pernambuco no fim de semana.


Cerimônia discreta para a família e uns poucos amigos.


Impressionante e verdadeiramente nobre a dignidade demonstrada pela família neste episódio tão doloroso, que tirou de seu convívio um brilhante e querido rapaz, de apenas 26 anos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Corpo do príncipe vítima do voo da Air France é enterrado em Vassouras



Pedro Luis de Orleans e Bragança estava voltando para casa, em Luxemburgo.

No Brasil, ele visitava familiares.


Foi enterrado em Vassouras, o príncipe Pedro Luís de Orleans e Bragança, vítima do acidente com o avião da Air France.

No dia 31 de maio, o príncipe de 26 anos voltava para Luxemburgo, onde morava.

Ele tinha vindo ao Rio para visitar os parentes. Uma missa foi rezada na Igreja Matriz de Vassouras.

Depois o corpo foi sepultado no jazigo da família imperial no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição.

“Patrono da Infantaria do Exército”


06 Jul - Falecimento do brigadeiro Antonio de Sampaio, em conseqüência dos ferimentos recebidos em 24 de maio, por ocasião da Batalha de Tuiuti (1866).

O Brigadeiro Antônio de Sampaio comandava a 3ª Divisão, também conhecida como “A Encouraçada”, pela dureza demonstrada em todos os combates que se via envolvida.



E em Tuiuti não foi diferente. A Divisão Encouraçada, do Brigadeiro Sampaio, agüentou a principal carga de cavalaria e infantaria que os paraguaios fizeram. O combate era medonho. Mortos e feridos de cada lado iam pontilhando de sangue e heroísmo o campo de batalha até que, em determinado momento, o grosso da investida paraguaia voltou-se para o 4ª Batalhão de Voluntários da Pátria, Batalhão este formado em Pernambuco, em 1839, com o nome de 4º Batalhão de Fuzileiros.



O 4º Batalhão era experiente, posto que havia participado da Campanha de Rosas(1851/1852), tendo como um dos seus comandantes o então Major Antônio de Sampaio, e fez também a Campanha contra Aguirre(1864/1865).



O Brigadeiro Sampaio vendo o perigo, entrou no meio dos pelotões do 4º Batalhão e conhecedor do ânimo e da coragem dos Voluntários da Pátria, os incentivava a reagir e não esmorecer. Foi nessa ocasião que foi atingido pela 1ª vez. Apesar de ferido continuou de espada em punho a instigar seus comandados. Sua montaria é atingida e o Brigadeiro cai, levanta e novamente anima os camaradas. O combate recrudesce e Sampaio recebe, em seqüência, mais dois tiros, um deles, rasgando-lhe o peito. Esvaindo-se em sangue e por isso, enfraquecido, o Brigadeiro Sampaio é retirado da batalha, mas não sem antes ver o recuo dos paraguaios, num prenúncio da vitória brasileira que já se delineava.



Muito ferido, Sampaio, internado no Hospital de Corriente, resistiu por mais de um mês entre a vida e a morte, até que, agravando-se perigosamente seu estado de saúde, os médicos atendem um pedido do próprio Brigadeiro para ser transferido para o hospital brasileiro que havia em Buenos Aires. Embarcou muito enfraquecido, do porto fluvial de Corriente para seu destino. Porém , quando estava já chegando em Buenos Aires, Sampaio não resistindo à gravidade dos ferimentos, falece a bordo do navio-hospital “Eponina” em 06/07/1866.



A notícia encheu de tristeza os brasileiros.



Posteriormente, o General Sampaio foi escolhido para ser o “Patrono da Infantaria do Exército” e, quando na 2ª Guerra Mundial, foi criada pelo Decreto-Lei 7709, de 05/07/1945, a Medalha Sangue do Brasil” destinada a “ oficiais, praças e civis, destacados para o teatro de operações, e que aí hajam sido feridos em conseqüência de ação objetiva do inimigo”, O Brasil não esqueceu o heroísmo do bravo comandante cearense, pois a medalha tem no anverso o Sabre das Armas da República e Três Estrelas Vermelhas, representando os TRÊS FERIMENTOS recebidos pelo General Sampaio, no dia 24 de maio de 1866, na Batalha de Tuiuti.



Em uma faixa arqueada, ainda no anverso, está inscrita a frase


“SANGUE DO BRASIL”.