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sábado, 23 de julho de 2011

Os 200 anos da Associação Comercial da Bahia

No tempo em que as mulheres eram convidadas para “um copo d’água…”

21 jul

Hildegard Angel








Os telejornais assombram nosso cotidiano com crimes, corrupção, notícias desalentadoras. Tão ocupados estão nesse exercício de sedução através do noticiário de terror que passam batido diante de assuntos que certamente encantariam nossas vidas e nossos olhos. Querem um exemplo? Os 200 anos da Associação Comercial da Bahia, em plena alta temporada de celebração. É a mais antiga entidade de classe do Brasil, das Américas e da Europa Ibérica! E isso não sem motivo, pois a Bahia tinha o maior porto do Hemisfério Sul. A riqueza do Brasil-colônia estava na Bahia! E ela deixou de ser Capital, não por questões econômicas, mas por conveniências políticas, pois era o Rio de Janeiro que guarnecia a exportação do ouro de Minas Gerais...



Por isso, meus amores, quando vocês forem à Bahia, não deixem de visitar o prédio magnífico da Associação Comercial da Bahia, construído sobre as ruínas do Forte São Fernando, que jamais funcionou, jamais deu um único tiro, pois imediatamente foram construídas casas em seu entorno, inviabilizando sua função...



Dá gosto olhar para a beleza arquitetônica e histórica do prédio na Praça Conde dos Arcos, no bairro do Comércio, endereço importante pois foram os comerciantes os pioneiros no desenvolvimento e no progresso do Brasil. Ali foi criado o primeiro curso de contabilidade do Brasil, em 1846. Tudo no prédio é História. A cavalo, o poeta Castro Alves subiu suas escadarias e adentrou os salões em estilo francês, onde declamou seu último poema de protesto, cheio de indignação contra os desmandos políticos da época. E esta cena eu gostaria de ter visto, ah, como gostaria!...



Foi Dom João VI com o Conde dos Arcos quem autorizou a construção da Associação Comercial baiana, para defender os empresários e também os interesses da sociedade. Duas vezes ela foi visitada por Dom Pedro I. Recebeu as visitas de Washington Luís, Deodoro da Fonseca, Getúlio Vargas. Sua arquitetura é fruto da interferência inglesa na arquitetura da maior Colônia Portuguesa nas Américas e berço do capitalismo no Brasil. Mas todo o seu décor interno reflete a grande influência cultural da França, numa época em que era chique ser francês. Moda que atravessou o século 19 e só foi superada na segunda metade do século 20 com a influência americana...



Ali, na Associação, está o Monumento do Riachuelo, que ilustra o grande apoio da ACB para o Brasil vencer a guerra contra o Paraguai. Um quadro pintado por Portinari, datado de 1952, retrata lindamente a chegada da família real ao Brasil e a abertura dos portos. Uma outra pintura retrata com tintas de sangue o ataque da cavalaria do conselheiro (governador) Luiz Vianna, em 1899, numa violenta repressão à Revolta do Comércio, um manifesto da "classe caixeiral", que não concordava com as políticas de Vianna e mesmo com sua eleição, que julgava fraudada. O comércio revidou o ataque fechando por vários dias, e isso é História, meus amores...



Os sinos da ACB funcionam desde o início da casa. Informavam as horas, os sinistros, que eram sobretudo os incêndios e anunciavam a chegada de navios com mercadoria ao porto. E continuam sonando pitorescos e cheios de poesia, hoje apenas no contar das horas...



A a alta sociedade baiana frequentava os eventos sociais da ACB, onde a parte externa do salão nobre eram sempre ocupadas pelos homens, os grandes empresários, e suas mulheres ficavam na parte interna, menos expostas. As mulheres, aliás, eram convidadas para "tomar um copo de água", pois não ficava bem nem era de bom tom as senhoras beberem álcool em local público...



Atualmente, a ACB é presidida por Eduardo Morais de Castro, presidente da Bahia Gás, que ontem lançou o livro da jornalista Alessandra Nascimento sobre a ACB. Um evento quase tão concorrido quanto a festa dos 200 anos, cujas fotos vocês podem ver aqui...






sexta-feira, 22 de julho de 2011

PARTIDO DA RÉS PÚBLICA OU DAS RÉS FURTIVA ? ! . . .



Adoçando a mesa dos barões by Pedro de Artagão

Enviado por Bairros.com - 21.07.2011
14h25m

VALE DO CAFÉ




Gastronomia e história se encontram à mesa


Durante quatro dias, a Casa de Cultura de Vassouras vai se transformar em uma cozinha, com direito a grandes chefs dando aulas-degustação e ensinando segredos culinários. Será a quarta edição do Café Cultural O GLOBO, que acontece nos dois fins de semana do Festival Vale do Café.

Chef da Confeitaria Colombo há 11 anos, Renato Freire vai apresentar o tema “Adoçando a mesa dos barões”, no dia 22 de julho.



- Vou ensinar a preparar o pastel de café. Não é difícil para quem já tem alguma intimidade com a cozinha - garante o chef, que está empolgado com o evento. - Eu sou do sul de Minas e ainda planto café.

Então tudo o que vai acontecer no festival é interessante para mim. Depois da apresentação vou aproveitar para conhecer as fazendas e restaurantes.



No sábado será a vez da aula-degustação do chef Frédéric Monnier, da Brasserie Rosário, que apresentará uma receita de minestrone. O tema de sua aula: “O clássico caldo italiano”.

No fim de semana seguinte será a vez de Deise Novakoski e Pedro de Artagão.


Na sexta, dia 29, a sommelier e colunista do jornal O GLOBO vai ensinar a criar drinques utilizando o café, na palestra “Destilando e decifrando o café”.

Para encerrar o Café Cultural com chave de ouro, Pedro de Artagão, do Laguiole, vai preparar uma receita com os “Temperos do Império”.



Veja a seguir a receita do pastel de café, do chef Renato Freire.



Para a massa:



600 g (5 xícaras de chá) de farinha de trigo

300 ml ( 1 copo grande) de agua

300 g de margarina para folheados

150 g de margarina culinária

1 pitada de sal



Modo de Preparo da Massa:



Colocar a farinha sobre uma bancada, juntar o sal e fazer um monte com um buraco no centro, como se fosse um vulcão, adicionar a água no buraco e com cuidado começar a misturar tudo. Amassar bem até a massa se soltar das mãos e ficar bem homogênea.

Fazer uma bola, polvilhar com trigo e deixe descansar coberta por uns 30 minutos.

Enquanto isso, misturar as margarinas e amassar bem até ficarem bem cremosas.

Abrir a massa bem fina, cerca 3mm, e com ajuda de uma espátula espalhar 1/3 das margarinas com muito cuidado para não rasgar a massa. Dobrar a massa em 3 partes, como se fosse um envelope e deixe descansar 5 minutos.

Abrir a massa novamente e espalhe mais 1/3 das margarinas. Dobrar novamente e deixar descansar mais 5 minutos.

Estender a massa mais uma vez e espalhar sobre ela o restante das margarinas. Enrolar agora a massa em forma de um charuto, tentando estica-la o máximo possível., até formar um rolo de cerca de 2 cm de diâmetro. Cortar a massa em rodelas de 1,5 cm de grossura, colocar em cada forminha do tipo empadinha pequena. Com dedos polegares umedecidos em água fria, abrir a massa começando pelo centro até cobrir a forminha. Cortar as bordas com uma faca afiada.



Recheio



1 litro de leite

12 gemas

200 g (1 e 2/3 de xícara de chá) de farinha de trigo

½ kg (3 xícaras de chá) de açúcar refinado

1 xícara de chá de café forte

50 ml de licor de café

2 paus de canela



Modo de Preparo do Recheio



Dissolver a farinha de trigo na metade do leite e reservar.

Levar ao fogo o restante do leite, o café, o açúcar e a canela, assim que abrir a fervura adicionar a farinha dissolvida no leite, misturar bem para não formar grumos, bater bem o creme até ele cozinhar,engrossar e ficar bem homogêneo. Retirar do fogo e mexer bem para o creme esfriar.

Juntar as gemas e o licor ao creme já frio e passar tudo por uma peneira.



Modo de Preparo do Pastel



Despejar o creme do creme na forminha já coberta com a massa, não encher demais. Levar ao forno quente (220 °C) por cerca de 10 a 15 minutos, ou até que o recheio esteja firme e a massa crocante.

Polvilhar com açucar de confeiteiro.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

UMA PIADA REPUBLICANA QUE ELEVA A AUTO-ESTIMA MONARQUISTA !

PREFEITURA DO RIO: SMAS, VIJI, ACECN E DIRETÓRIO MONÁRQUICO DO BRASIL ABRAÇAM A CASA VIVA !



Estivemos reunidos na SMAS com o Secretário Rodrigo Bethlem, tendo em vista ultimar os preparativos para o Seminário sobre Acolhimento compulsório de Menores em situação de risco por drogadição.

O imóvel que abrigará o Projeto Casa Viva bem como o Centro Cultural do DMB, onde esses menores e adolescentes serão preparados para a sua Vida Profissional.

Presentes a Dra. Lucia Regina Pereira Costa Coelho representando a Juíza Titular da VIJI Dra. Ivone Ferreira Caetano, Presidente da ACECN Dr. Sérgio Monteiro dos Santos, Diretório Monárquico do Brasil Chanceler Maria da Glória do Nascimento Souza e Diretora Social Adelma Linhares Terra, Professor Gérson Guerreiro, Leila da Lapa e Diretor da ACECN e DMB Marcelo Roberto Ferreira.

Ocasião em que o Secretário Bethlem foi convidado a ser conferencista na Jornada Monarquista do Rio de Janeiro a realizar-se no Dia 3 de setembro de 2011 no South American Copacabana Hotel.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Prédio do Automóvel Club do Brasil, no Centro do Rio, ESPECIAL PARA O CENTRO CULTURAL DO DMB

Futuro do prédio do Automóvel Club do Brasil, no Centro, está em aberto



Ludmilla de Lima
EXTRA


RIO - Nem a sua importância para a História do Rio de Janeiro livrou do abandono o antigo prédio do Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio.

O futuro do edifício, projetado por um dos mais importantes arquitetos da história do país, Araújo Porto Alegre, e inaugurado em 1860, ainda é um mistério, embora o endereço esteja sob a responsabilidade da prefeitura desde 2004.

Enquanto o município estuda o que fazer com o espaço, pichações, rachaduras, infiltrações e até árvores vêm tomando a estrutura, cujas janelas estão quebradas.



Há três propostas em discussão no governo para o edifício, de acordo com a prefeitura: abrigar a Casa do Samba, a Casa da Organização das Nações Unidas (ONU) e um centro cultural da procuradoria municipal.

Como não foi tomada nenhuma decisão, não há projetos de melhorias para o espaço. A ideia de transformar o lugar em um clube de jazz com biblioteca virtual, bar com ambientes de época e um espaço de memória — defendida até o ano passado pela prefeitura — foi descartada.



O retrato atual contrasta com o glamour do passado. No século XIX, o prédio abrigou o Cassino Fluminense, frequentado pela nobreza e a família real.

No local eram promovidos bailes, saraus e concertos.

Um século depois, o edifício foi palco de um momento marcante da história do Brasil: o último discurso de João Goulart antes do Golpe Militar, durante a Revolta dos Marinheiros, em 30 de março de 1964.



Antes de a prefeitura conseguir a posse do imóvel, que possui três pavimentos e um porão, lá funcionava o Bingo Imperial.



O historiador e arquiteto Nireu Cavalcanti lamenta a situação do edifício, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).



— O prédio está abandonado, com risco de infiltrações e dano maior ao patrimônio. E ele é importantíssimo para o Rio e a nossa arquitetura. Araújo Porto Alegre foi um grande gênio da cultura carioca, embora fosse gaúcho. Ele veio cedo para o Rio estudar e foi aluno do Debret, que ficou muito encantado com a capacidade daquele aluno. Araújo Porto Alegre acabou indo para Paris estudar com o irmão do Debret — conta o historiador, explicando que o edifício é a concretização do que pensava o arquiteto, que também era pintor, poeta, teatrólogo, jornalista, professor e crítico de arte.



Da obra de Araújo Porto Alegre, Cavalcanti destaca a figura indígena esculpida na fachada, no alto do prédio:



— Aquele prédio representa todo o discurso dele (Araújo Porto Alegre). O panteon segue o modelo greco-romano, com alto relevo, mas os personagens são índios. É muito interessante essa expressão da corrente nativista. As deusas gregas são índias.






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domingo, 17 de julho de 2011

Imóveis históricos darão lugar a 150 moradias no Centro do Rio



Imóveis históricos darão lugar a 150 moradias no Centro

Fabiana Paiva
EXTRA

 
O Centro do Rio vai ganhar cerca de 150 novas moradias populares. Dando início aos projetos de revitalização da região, a Secretaria estadual de Habitação (SEH) anunciou, na última semana, que dez imóveis desocupados ou subutilizados, de propriedade do Estado, serão revitalizados para se transformar em moradias mistas ou multifamiliares. As unidades beneficiarão as comunidades locais.



Para o secretário estadual de Habitação, Leonardo Picciani, a proposta de integrar a população em grandes centros urbanos é comum em cidades como Paris, na França. Agora, segundo ele, é hora de buscar mais recursos com o governo municipal e o Ministério das Cidades, uma vez que o orçamento das obras supera R$ 15 milhões.



Construção de 1888



— O governo do estado já dispõe de recursos para a execução das obras em um dos empreendimentos, o Avenida Modelo e sua construção, na Rua Regente Feijó 55, no Centro do Rio, é datada de 1888 — afirmou Picciani.



Presente ao seminário onde o projeto foi anunciado, o arquiteto Augusto Veríssimo ressaltou que não basta ter os investimentos, e, sim, saber utilizá-los:



— Agora há um plano, e contribuiremos para que não ocorra mais o esvaziamento da região, que perdeu mais de 120 mil habitantes.



Picciani destacou que o primeiro passo foi dado para tornar a região mais atrativa para as moradias:



— O Centro do Rio é a terceira região mais desejada pelos cidadãos interessados em moradia, pois concentra ofertas de emprego, transporte, educação e infraestrutura urbana.

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Inventário da memória

Estado planeja transformar 250 imóveis abandonados no Centro em moradias sociais

Publicada em 16/07/2011 às 23h09m

Rogério Daflon daflon@oglobo.com.br



RIO - O número 55 da Rua Regente Feijó indica um instigante trecho da História do Rio no século XIX. Erguido em 1888 e tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o casario tem escrito no portão Avenida Modelo - um tipo de habitação popular para receber a então crescente demanda de trabalhadores livres na capital. São seis casas em sequência ao longo de uma servidão com entrada ao lado de um sobrado. As residências têm problemas estruturais. E a fachada do sobrado é, literalmente, só fachada. Diante do abandono, ruiu.



GALERIA : Mais imagens dos prédios


O conjunto histórico é um dos 250 imóveis do governo do estado no Centro que a Secretaria estadual de Habitação quer transformar em moradia popular.



- O governo fez um levantamento inédito de seus imóveis no Centro. E, em convênio com o Ministério das Cidades, vai recuperá-los, a fim de reforçar a revitalização local. São terrenos, prédios, sobrados, boa parte deles subutilizados. Já temos dez endereços para reformas a curto prazo - disse o secretário estadual de Habitação, Leonardo Picciani.