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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ARTE SACRA NO COLÉGIO SANTO INÁCIO


Arte sacra

ANCELMO GÓIS




O colégio Santo Inácio finalizou a restauração de três estátuas do Conjunto Escultório do Calvário, levado para lá em 1922, quando houve o desmonte do Morro do Castelo.
As imagens, do fim do século XVII, representam Jesus crucificado, Nossa Senhora das Dores e São João Evangelista. Ficavam no altar-mor da Igreja dos Jesuítas.

A ILHA FISCAL


Quarta, 26 Setembro 2012 09:51

A Ilha Fiscal

Escrito por

O desenvolvimento econômico do Brasil no século XIX, especialmente durante o governo de D. Pedro II, fez com que se multiplicassem as trocas comerciais com vários países, principalmente os europeus. Como nessa época toda riqueza circulava através da via marítima, não cessava de aumentar a quantidade de navios que chegavam e partiam da Guanabara, pressionando mais ainda o sistema de fiscalização aduaneira, que estava longe de ser eficiente.
Carregamentos de café sem fim, constituindo o grosso das exportações, e diversos bens de consumo importados deviam ser inspecionados cotidianamente, pois sua tributação constituía uma das principais fontes de renda dos cofres públicos, pois haviam poucos impostos, comparado às dezenas de modalidades atuais que sangram o bolso dos contribuintes, quase nada dando em retorno.
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Ilha Fiscal no final do século XIX, belo e singular projeto do engenheiro 
Adolfo José Del Vecchio


A pressão pelo aumento da fiscalização aduaneira fez com que se investisse na ampliação dos recursos materiais e humanos destinados à atividade, e uma das iniciativas foi a utilização de uma ilhota rochosa perto da Ilha das Cobras, chamada de Ilha dos Ratos. O rochedo foi arrasado e aplainado, sendo instalado no local um depósito de materiais e um armazém aduaneiro.
No período final da monarquia foi decidida a construção de um prédio nessa ilhota, destinado se tornar o quartel dos guardas da Alfândega. O projeto escolhido foi do engenheiro Adolfo José Del Vecchio, e o singular edifício de estilo gótico ficou ainda mais destacado pela sua colocação em uma ilha, cercado pelas águas. As obras transcorreram de 1887 a 1889, sendo com frequência visitadas pelo imperador D. Pedro II, que ia ver o progresso dos trabalhos e aproveitar para tomar água de côco proveniente dos coqueiros plantados pelo engenheiro no começo da obra.
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Cardápio das iguarias oferecidas aos convidados do Baile da Ilha Fiscal
em 9 de novembro de 1889


A Ilha Fiscal, contudo, é mais conhecida por ter sido o local do último baile do antigo regime, ocorrido em 9 de novembro de 1889 como uma homenagem ao Chile, representado pelos oficiais de sua armada que haviam recentemente chegado. A festa criou grande expectativa na côrte, sendo muito concorrida. Dançou-se a noite toda com empolgação, e foi oferecido aos convidados um variado e rico bufê, além de diversas bebidas. O baile só terminaria ao raiar do dia. Dentre os presentes estavam vários comandantes militares, muitos já envolvidos nas conspirações do golpe vindouro que, daí a menos de uma semana, daria origem à República brasileira.
A Ilha Fiscal — que hoje não é mais uma ilha, pois está ligada à Ilha das Cobras — tornou-se símbolo involuntário do último suspiro do Império brasileiro, sensação de algum modo enfatizada pela silhueta bela e singular do prédio no meio da baía, de onde ainda parecem reverberar os acordes daqueles tempos de outrora.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SOBRE A ARTE DE PUNIR - CONVITE






Luciano Rocha Pinto propõe neste ensaio sobre o Código Criminal do Império do Brasil, de 1830, discutir a história do saber punitivo como uma história, também, do corpo e sua relação com o saber político, problematizando as diversas tecnologias centradas no corpo que ganham materialidade nesta configuração punitiva. 

Na trama que essa análise nos proporciona, dos meandros da reorganização do sistema judiciário e penal, ressaltam as tensões e os conflitos deste período da história, as relações de poder e saber e
mbutidas nos tipos de conhecimento e de sujeito que transitam nesse cenário discursivo. 



É, portanto, uma leitura recomendável não apenas para os especialistas em história do processo penal brasileiro, mas ao público mais amplo que quer conhecer as particularidades de nossa formação política. 



(Prof. Dr. Ana Lúcia Vieira - LEDDES / UERJ)



Espaço Multifoco 


Av. Mem de Sá, 126 - Lapa - Rio de Janeiro. (28/set. - 18 horas)