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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Biblioteca Nacional acha a 'cápsula do tempo' no Rio





Enviado por Jorge Antonio Barros -
23.8.2012
|
21h28m
memória e imprensa

Biblioteca Nacional acha a 'cápsula do tempo' no Rio

Deu no "Jornalistas&Cia", um boletim eletrônico, desta semana: a Biblioteca Nacional vai restaurar uma caixa com jornais de 1871 achada nas escavações da Zona Portuária do Rio. Diz a íntegra da nota:

Nas obras de revitalização da zona portuária do Rio, operários encontraram uma caixa de madeira revestida internamente de chumbo. O que vem sendo chamado de “cápsula do tempo” foi levado para o Laboratório de Restauração da Fundação Biblioteca Nacional. 

A caixa continha um exemplar do Diário Oficial datado de agosto de 1871 e uma “massa de papel jornal” com fragmentos. Após o processo de secagem, análises revelaram que se trata dos jornais A Reforma, Diário do Império e Jornal do Comércio, todos de setembro do mesmo ano, tendo como referência versões originais preservadas pela Divisão de Periódicos. A caixa foi encontrada na pedra fundamental das docas de Pedro II, localizadas no Parque Noronha Santos, na Praça XI, centro do Rio. Ainda não se sabe por que estava ali, pois o conteúdo dos jornais trata apenas de transações comerciais do governo da época. Os técnicos tentam agora recompor o quebra-cabeças.


“O próximo passo é fazer os restos virarem jornal de novo”, diz Fernando Amaro, chefe do 
Laboratório.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A hemeroteca no Porto


Enviado por Ancelmo Gois -
22.8.2012
|
12h58m
gois de papel

A foto de hoje: hemeroteca no Porto

A Biblioteca Nacional está cheia de boas novidades. Seu prédio, de 201 anos, passará por uma série de ações de recuperação. Hoje, será assinado contrato para troca do sistema de ar-condicionado, desligado desde maio, quando uma avaria provocou a inundação do armazém de periódicos. Segunda-feira, a biblioteca abrirá pregão para contratar o projeto de modernização da rede elétrica, que, desde os anos 1980, não é reformado. Também será firmado acordo de cooperação com a Fundação Miguel de Cervantes para dar início à construção da Hemeroteca Brasileira, na Zona Portuária (veja reprodução acima). Até o fim do mês, o canteiro de obras já estará instalado. Vamos torcer, vamos cobrar

SÔNIA BRAGA . . . AMA O BRASIL E O SEU PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ETERNA GABRIELA!


A causa de Sonia Braga: ‘louca varrida’ por restauração


Atriz faz mobilização pelo Facebook em prol de prédios antigos

Publicado:



Ruína. Fachada na Rua do Teatro
Foto: Helio Braga / Divulgação
Ruína. Fachada na Rua do TeatroHelio Braga / Divulgação
RIO - De “louca varrida”, com vassoura em punho contra a sujeira do Rio nos anos 90, a atriz Sonia Braga assume agora um novo papel, disposta a varrer outra mazela da vida real: o abandono dos prédios do Centro do Rio. Há dias ela deu início a um movimento usando o Facebook pela recuperação de prédios antigos e históricos. Seus posts na rede mostram fotos, com flagrantes de construções em ruínas, algumas prestes a cair e — quase um vaticínio — virar estacionamento.
O slogan, ainda “a ser tralhado”, segundo a própria Sonia, é “Cidade limpa e preservada não gera violência, gera turismo”. As denúncias são acompanhadas por fotos. Uma construção arruinada pelo fogo nas ruas da Constituição com República do Líbano, outra na Rua Sete de Setembro em que restam apenas a fachada e antigas varandas de ferro fundido, ou ainda resquícios da frente de um antigo imóvel recoberta por belos azulejos portugueses. Indignada, ela pede providências aos a órgãos como o Iphan ou Inepac. “Socorro, o Rio de Janeiro está desabando!”, diz um dos posts da atriz.
Mesmo sem ter certeza de que se tratava da própria Sonia Braga, a assessoria do Iphan vinha respondendo às reclamações. Cerca de meia dúzia de imóveis foram checados, mas não estão de fato na lista de bens tombados do órgão.
A família protesta unida. O irmão de Sonia, o ator e artista plástico, Helio Braga, morador do Centro há mais de 20 anos, é o paparazzo:
— É um absurdo total a forma como é tratado um centro histórico de uma grande cidade brasileira. Os prédios desabam ou pegam fogo e, no dia seguinte, já estão instalando um estacionamento no local. Parece que ficam esperando acontecer o pior.
Sonia, que se divide entre Rio e Nova York, não foi localizada para comentar a militância virtual.


IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PRAINHA RECUPERADA


Igreja de São Francisco da Prainha, galpões da Gamboa e centro cultural são recuperados


Por lei, o Porto Maravilha é obrigado a destinar 3% de todos os recursos para a reforma de imóveis do patrimônio histórico e cultural

Publicado:


Um dos galpões na Gamboa que serviram a uma antiga ferrovia e hoje estão sendo recuperados para se transformar em centro cultural. Construção do século XIX tem tijolos no padrão inglês e área de 14 mil metros quadrados
Foto: Domingos Peixoto / O Globo
Um dos galpões na Gamboa que serviram a uma antiga ferrovia e hoje estão sendo recuperados para se transformar em centro cultural. Construção do século XIX tem tijolos no padrão inglês e área de 14 mil metros quadradosDomingos Peixoto / O Globo
RIO - A previsão de gastos do Porto Maravilha com obras e serviços nos próximos 15 anos é de R$ 8 bilhões. Mas, além de abrir novas ruas, avenidas e túneis, o projeto tem devolvido o viço a joias históricas na Zona Portuária. Por lei, o projeto é obrigado a destinar 3% de todos os recursos para a reforma de imóveis do patrimônio histórico e cultural. Na esteira da inauguração, em julho, do Jardim e do Cais do Valongo, serão entregues, até outubro, outros equipamentos públicos, como o Centro Cultural José Bonifácio, na Rua Pedro Ernesto, e os Galpões da Gamboa, nas imediações da Cidade do Samba. Também este ano será lançado o edital de licitação para reforma da Igreja de São Francisco da Prainha, na Sacadura Cabral.

Antigos depósitos, que faziam parte da ferrovia que ligava a Zona Portuária à Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Central do Brasil), os galpões da Gamboa deverão ser transformados num centro sociocultural. Segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), a ideia é que os galpões (duas áreas que somam cerca de 14 mil metros quadrados) tenham vários gestores externos. O pressuposto é que sejam ocupados por atividades que se sustentem, não necessitando com recursos municipais.
— É uma construção do século XIX, com tijolos no padrão inglês. Estamos tentando viabilizar o equipamento economicamente, para que ele possa ter autogestão — explica o assessor da presidência da Cdurp, Alberto Silva.
Ginásio foi inaugurado em 1877
Já o prédio do Centro Cultural José Bonifácio foi construído originalmente para abrigar uma das primeiras escolas públicas da cidade, atendendo a um pedido do imperador Dom Pedro II. O ginásio foi inaugurado em 1877 e extinto nos anos 1970. A construção em estilo renascentista permaneceu desocupada até 1977, quando lá foi instalada a Biblioteca Popular Municipal da Gamboa e, depois, a sede do Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira.
No ano passado, o prédio foi interditado pela Defesa Civil, por apresentar riscos em sua estrutura. No local funcionavam instalações como a Galeria de Arte Heitor dos Prazeres, o Teatro Ruth de Souza e o espaço Cine Vídeo Grande Othelo. As obras de arte foram embaladas, e as atividades suspensas.
Após as obras, a intenção é que o centro cultural retome suas atividades, segundo informou a Secretaria municipal de Cultura. A programação, contudo, ainda está sendo definida.
— O autor do projeto dessa escola foi o arquiteto neoclássico Francisco Bittencourt da Silva, que, entre outras obras, projetou o Centro Cultural Banco do Brasil; o prédio da Escola Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado; e o primeiro planejamento de bairro moderno, em 1874, para Vila Isabel. Ele também fundou o Liceu de Artes e Ofícios — lembra o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti.
No caso da Igreja de São Francisco da Prainha, uma das mais antigas do Rio, o edital de reforma será publicado, segundo a Cdurp, após aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma vez que a construção é tombada. Hoje o prédio sofre com o desgaste do tempo. Parte do reboco da fachada está despencando, e do telhado brotam arbustos que ajudam a deteriorar o conjunto. A reforma foi noticiada pela coluna Gente Boa, do GLOBO.
A capela foi erguida em 1696, pelo padre Francisco da Motta. Muito rico, o pároco morreu em 1704, mas, antes, doou suas posses para a Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. A família de Francisco Motta tinha um trapiche (espécie de depósito de mercadorias) perto da capela. A capela e o trapiche acabaram destruídos durante a invasão francesa ao Rio, em 1711. A reconstrução aconteceu a partir de 1738, quando a igreja ganhou o estilo barroco que tem hoje. No altar-mor está a imagem de Bom Jesus dos Navegantes.
— O mar chegava ao pé da escada da igreja nessa época. As esquadras francesas queimaram tudo, na tentativa de ocupar um pequeno forte que havia no Morro da Conceição — conta Nireu.

 

Rio de Janeiro ganha réplica de coluna de cidade histórica de Persépolis, no Irã.


Monumento dado pelo presidente do 
Irã é inaugurado sem festa no Rio

Mahmoud Ahmadinejad trouxe uma réplica de coluna de cidade histórica



Do R7 | 22/08/2012 às 16h22
Bia Alves/Fotoarena/Agência Estado
monumento-irã-700



Monumento dado de presente pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante a Rio+20, foi exposto sem cerimônia de inauguração na avenida Pedro 2º, em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro. 

O monumento é uma réplica das colunas da cidade histórica de Persépolis, no Irã.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O CAMPO DAS PITANGUEIRAS


Quarta, 22 Agosto 2012 11:40

O Campo das Pitangueiras

Escrito por



Ao chegar ao Rio de Janeiro em 1808, a esposa do príncipe-regente D. João, Carlota Joaquina, apesar de ter moradia no Paço dos Vice- Reis, na Praça XV, e depois na Quinta da Boa Vista, adquiriu vários imóveis em áreas afastadas do Centro, até mesmo, dizem as más línguas, para ficar longe do marido.
Das mais conhecidas residências da rainha, duas se situavam na zona sul, uma na praia de Botafogo esquina com rua Marquês de Abrantes, e outra em Laranjeiras, próxima ao Largo do Machado. Nesse local, ela também comprou uma antiga capela, construída em 1720, e a reformou para uso pessoal.

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Largo do Machado, antigo Campo das Pitangueiras, antes da construção da
igreja de N.Sª da Glória. À esquerda, a antiga capela de Carlota Joaquina
(in Ferrez, G. - A Muito Leal e Histórica Cidade do Rio de Janeiro)
A presença real acelerou a urbanização de toda região, e também atraiu outras personalidades da côrte, que ali passaram a residir. Até então, essa área, conhecida inicialmente como Campo das Pitangueiras, e depois das Laranjeiras, não tinha especial interesse, estando ainda em parte alagada pelos restos de uma lagoa chamada da Carioca, formada pelo rio de mesmo nome que passava perto. Sua drenagem foi acelerada por uma vala que levava suas águas através da atual rua Dois de Dezembro até o braço norte do Rio Carioca, que passava no meio dos quarteirões entre a Praia do Flamengo e a rua do Catete. Esse mesmo braço norte delimitava a área do Campo das Pitangueiras, que passaria a se chamar do Machado desde aproximadamente 1810, quando um açougueiro colocou na frente de sua loja um grande machado de madeira, símbolo inequívoco de sua atividade comercial, acessível a qualquer um, mesmo analfabeto. Essa idéia, criada por um gênio anônimo da comunicação, dá nome ao local há mais de duzentos anos.
Com a volta de D. João a Portugal, as propriedades de sua mulher acabariam nas mãos do Banco do Brasil, sendo o templo da rainha vendido a Antônio José de Castro e esposa. Em 1834, foi criada a nova freguesia de N.Sª da Glória, desmembrada da de S. José, o que levou à fundação, no ano seguinte, de uma Irmandade correspondente, cuja matriz provisória foi instalada em uma capela na chácara pertencente a Antônio Pereira de Velasco, na esquina da rua Pereira da Silva com a das Laranjeiras, e dedicada a N.Sª dos Prazeres.
A capela era entretanto muito pequena, o que levou à compra, logo a seguir, daquela que pertenceu a Carlota Joaquina, bem maior, e nela fez-se devida reforma. Contudo, o aumento da freqüência tornava cada vez mais necessária a construção de uma igreja de grandes dimensões, que atendesse à demanda de uma população sempre crescente.
Ao fim de várias negociações, conseguiu-se a posse de um grande terreno no meio do largo, e, em 26 de junho de 1842, com a presença do Imperador D.Pedro II, foi lançada a pedra fundamental da igreja de N.Sª da Glória. A primeira fase de construção foi concluída em 1856, sendo as imagens trasladadas do antigo para o novo templo. As obras, contudo continuariam até 1872, e a antiga capela colonial desapareceria.
Apesar de muito ter mudado ao longo do tempo, o Largo do Machado, antigo Campo das Pitangueiras, mantém sua característica essencial de ponto de convergência dessa parte da zona sul, por onde passam muitos que se dirigem a Botafogo, Flamengo, Laranjeiras, Cosme Velho, etc. O início do desenvolvimento deste verdadeiro hub do trânsito de pessoas e veículos, contudo, foi também mais uma conseqüência da mudança da situação da cidade, com sua súbita transformação em sede da côrte portuguesa, o que levaria a esposa de um casal que não se suportava a morar o mais distante possível do marido.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PARIS: 70 ANOS DEPOIS IMÓVEL É REABERTO . . .


Imóvel intocado por 70 anos é reaberto

Durante sete décadas um imóvel localizado na cidade de Paris manteve-se completamente fechado para o mundo. A dona que o abandonara pagava seu aluguel fielmente, mas não contou para ninguém sobre esse esconderijo. Após seu recente falecimento, a família descobriu esse incrível tesouro que abro para vocês agora.
Do lado de fora de qualquer janela de Paris vê-se hoje a Paris do século XXI, com suas vestimentas modernas, seus políticos eleitos de forma democrática, e dentre todas as coisas, enxerga-se principalmente, a crise econômica de todo um continente que viveu nos últimos 70 anos o ápice do capitalismo. Mas, surpreendentemente, por detrás de uma das cortinas de um modesto apartamento na cidade da Luz encontra-se uma cápsula do tempo: Um imóvel que foi abandonado um pouco antes de eclodir a segunda guerra mundial e até a poucos dias nunca fora aberto.
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O imóvel pertencia a Sra. Marthe de Florian, uma bela atriz e socialite francesa da Belle Époque, que se mudou para o sul da França em meados de 1944, alegando fugir da guerra e nunca mais retornou a capital. Após seu recente falecimento aos 91 anos de idade, seus herdeiros iniciaram a busca por um inventário para que seus bens pudessem ser divididos e então, o apartamento fosse reaberto.
Após 70 anos dessa cápsula do tempo fechada, a primeira equipe finalmente adentrou esse espaço surpreendente e comparou a sensação da primeira vista a entrada no castelo da Bela Adormecida onde o tempo havia parado, desde 1900. A quantidade de poeira e teias de aranhas eram incontáveis. E o silêncio esmagador
E quando vejo as fotos, parece-me que a estaticidade das coisas encenam a história de uma década que jamais poderá ser palpada novamente de maneira tão autêntica como essa experiência pôde proporcionar.
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Os primeiros itens notados por Olivier Choppin-Janvry, o homem que fez a descoberta, foi um avestruz empalhado, uma penteadeira e um Mickey mouse que datam antes da guerra.

Todos os três itens são realmente provocantes e guardam em si um toque atemporal. A penteadeira guarda histórias de amor e vaidade vividos por sua dona que atravessaram todos esses anos, assim como o avestruz empalhado querendo enganar a morte resistiu a passagem do tempo. Mas o único que realmente mantém-se vivo em essência até hoje é o eterno contemporâneo Mickey mouse.
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Quando a equipe achou ter visto de tudo no meio desse baú de tesouros, percebeu que nesse incrível imóvel havia algo mais. Atrás da porta principal havia um quadro de uma bela mulher vestida de rosa. E junto do quadro havia cartas de amor amarradas com fita colorida. Um dos membros da equipe de inventário suspeitou que essa peça fosse um membro muito importante do tesouro.
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Após a análise com minúcia do quadro, chegou-se a conclusão de que era um quadro de Giovanni Boldini, um dos pintores impressionistas mais importantes de Paris da Belle Époque. E que a mulher retratada era a própria Sra. De Florian, dona do imóvel, aos seus 24 anos de idade. Em suas cartas havia declarações de amor para Boldine, que era casado, mas mesmo assim a tinha como amante e musa. Após essa descoberta o quadro foi a leilão e arrematou o valor de US $ 3 milhões, um recorde mundial para o artista.
Esse imóvel guarda muitos segredos, como o coração de Sra. De Florian. Viveu ali uma linda mulher que se envolveu com um magnífico pintor que deixou como fruto para a sociedade um belíssimo quadro. Só não sabemos o porquê da senhora De Florian ter abandonado o imóvel por tantos anos, mas ter feito questão de pagar o aluguel do mesmo regularmente.

Há muitas especulações sobre sua partida. Pode ter sido para fugir dos nazistas ou para manter o amor impossível que sentia por Boldini vivo e intocado para todo o sempre