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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Criação do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil - Rio de Janeiro (1838)

Criação do Instituto

Histórico e Geográfico do Brasil

Rio de Janeiro

(1838)










Objetivos

Os objetivos da novel instituição, estabelecidos no Art. 1º do Estatuto de 1838, são mantidos até a atualidade, adaptados às conjunturas nacionais e internacionais, de que é o primordial, "coligir, metodizar, publicar ou arquivar os documentos necessários para a História e a Geografia do Brasil...", hoje alargadas em leque abarcando as demais Ciências Sociais.



Igualmente respeitados os preceitos de correspondência com as demais associações congêneres do mundo; de estímulo à criação de entidades análogas nas então províncias, hoje estados, e a publicação da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (nome ligeiramente mudado ao correr do tempo), logo fundada em 1839.


Resenha Histórica




O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nasceu, em 1838, da aspiração de uma entidade que refletisse a nação brasileira que, não muito antes, conquistara a sua Independência.






Na Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional – hoje, por sucessoras, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro –, os secretários, cônego Januário da Cunha Barbosa e marechal Raimundo José da Cunha Matos, apresentaram proposta para a sua criação, concretizada em 21 de outubro daquele ano, em Assembléia Geral, firmada por 27 fundadores, previamente escolhidos.






Em 167 anos de profícua existência, tem-se caracterizado por atividades múltiplas, nos terrenos cultural e cívico, pela reunião de volumoso e significativo acervo bibliográfico, hemerográfico, arquivístico, iconográfico, cartográfico e museológico, à disposição do público, durante todo o ano, e pela realização de conferências, exposições, cursos, congressos e afins.






Contou com o patronato do imperador d. Pedro II, a quem foi dado o título de Protetor, o qual incentivou e financiou pesquisas, fez doações valiosas, cedeu sala no Paço Imperial para sede do Instituto, em seus passos iniciais, e presidiu mais de 500 sessões.






Os grandes nomes da política, das artes, das letras, da magistratura, do magistério e das atividades produtivas do país têm integrado seu Quadro Social.





Instalações




Auditórios



Sala Pedro Calmon



Salão Nobre

A Sala Pedro Calmon, no 12º andar, dispondo de 50 lugares para convidados e 28 para sócios, é utilizada para posses solenes, conferências, assembléias, cursos e outros eventos.



O Salão Nobre, com capacidade para 120 convidados e 84 sócios, é decorado com o quadro da "Coroação de Pedro II", de Manuel de Araújo Porto Alegre, de 1842, a cadeira com que o Imperador presidiu 506 sessões do Instituto e o "Marco de Cananéia", pedra com as armas de Portugal, datada do primeiro terço do século XVI.



A Sala da CEPHAS é o local das sessões desta Comissão, bem como das sessões administrativas mensais, privativas de sócios, contando com 58 lugares. Localizada no 12º andar.



Biblioteca

Formada por milhares de títulos, entre livros, periódicos e folhetos. Parte significativa é composta de obras dos séculos XVI a XIX, em diversos idiomas, muitas doadas pelo imperador Pedro II, como a preciosa "Coleção Teresa Cristina". Possui outras coleções importantes, como a Manuel Barata, especializada em temas paraenses, e a do embaixador Guerreiro de Castro sobre genealogia e heráldica. Constitui um dos mais expressivos acervos bibliográficos sobre História do Brasil.



A Biblioteca recebe consulentes de todas as partes do Brasil e do exterior. O atendimento é feito na Sala de Leitura, via FAX (+55-21) 2252-4430, e-mail biblioteca@ihgb.org.br  e por correspondência postal.



Sala de Leitura

A consulta ao acervo do IHGB, composto de livros, periódicos, manuscritos, iconografia e objetos museológicos, é feita nos terminais da Sala de Leitura, complementada pelos catálogos ainda em ficha que estão sendo também informatizados. A coleção da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a dos Institutos Históricos Estaduais estão disponíveis para consulta imediata.



O horário de atendimento é de 9:30 às 17h de 2ª e 6ª feira.



Arquivo

Reúne mais de 160.000 documentos, entre manuscritos - muitos deles, papéis oficiais e cópias de época - e álbuns, fotos, etc. O arquivo possui também, mais de cem arquivos pessoais, como os dos presidentes Prudente de Morais, Rodrigues Alves, Epitácio Pessoa e Emilio Garrastazu Medici, de figuras do Império e da República (José Bonifácio, Gen. Osório, Visconde de Ouro Preto, Paulo de Frontin, Macedo Soares e outros), e o acervo da extinta União Democrática Nacional - UDN.



Mapoteca

Mapas e atlas, em especial antigos, do Brasil e do mundo compõem a coleção cartográfica.



Museu

Detém um acervo diversificado. O Museu descreve a trajetória do Instituto, desde sua fundação, em 1838, ao lado de outras peças do maior valor histórico e artístico. Exibe pinturas, louça brasonada, cristais, condecorações, arte popular brasileira e objetos pessoais de figuras da História do Brasil e de antigos sócios.



Terraço

Na cobertura do prédio, com vista privilegiada para a baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar, tradicional símbolo da cidade do Rio de Janeiro, realizam-se lançamentos de livros, exposições e coquetéis, possibilitando grande espaço para o convívio social.




PORTUGAL: MISSA EM MEMÓRIA DE S.A.I.R. DONA AMÉLIA DE ORLEANS - RAINHA DE PORTUGAL




PORTUGAL: PUBLICADO NO BLOG FAMÍLIA REAL PORTUGUESA by MARIA MENEZES


http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/2010/10/reconhecimento-do-casamento-de-dona.html

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VIVA O IMPERADOR: Sobre o Principe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança - Chefe da Casa Imperial do Brasil

LIVRETO

VIVA O IMPERADOR

Sobre o Principe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança

Chefe da Casa Imperial do Brasil

Publicação dos Monarquitas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia, Pernanbuco, Ceará e Pará.

Edição: Gráfica da Papelaria União - Rio de Janeiro - 1948














terça-feira, 19 de outubro de 2010

RECONHECIMENTO DO CASAMENTO DE D. MARIA FRANCISCA DE ORLEANS E BRAGANÇA COM D. DUARTE NUNO DE BRAGANÇA - DUQUES DE BRAGANÇA






RECONHECIMENTO DO CASAMENTO DE D. MARIA FRANCISCA DE ORLEANS E BRAGANÇA COM D. DUARTE NUNO DE BRAGANÇA DUQUES DE BRAGANÇA

OCORRIDO EM 15 DE OUTUBRO DE 1942:

A Rainha D. Amélia de Orleans e Bragança em seu exílio em França de 1910 a 1950, buscando sempre a grandeza de Portugal, e principalmente após a morte prematura de seu ultimo filho e ultimo Rei de Portugal D. Manoel II em , que tentou o reconhecimento e aproximação de D. Duarte Nuno de Bragança com o mandatário de Portugal Dr. António de Oliveira Salazar, o que possibilitaria o retorno da monarquia constitucional portuguesa após a morte do caudilho lusitano, como já estava acordado na Espanha do Generalíssimo Francisco Franco desde 1941.

Fez a aproximação para o consorcio matrimonial do futuro casal com seu primo D. Pedro de Alcantara de Orleans e Bragança Príncipe do Grão-Pará, pai de D. Maria Francisca.



Por causa da renúncia de seu pai ao trono brasileiro em 30 de outubro de 1908 (não renunciado seus direitos ao trono português), tornando-se automaticamente herdeiro ao trono de Portugal.



Segundo a constituição do Império do Brasil de 25 de Março de 1824 e a constituição do Reino de Portugal de 1826 passada por D. Pedro I do Brasil) e IV de Portugal, será sempre herdeiro do trono e corôa do Brasil e Portugal seu filho e herdeiro (não falava em filha...!!!).



Por um decreto pré-nupcial tornou sua filha D. Maria da Glória sua herdeira no trono português na sua abdicação e na impossibilidade de seu primogenito (futuro Imperador D.Pedro II do Brasil) tornando ela D. Maria II de Portugal casando com seu tio D. Miguel I, contrato este desfeito em virtude do golpe de Estado miguelista que causou as guerras liberais vencidas pelo Rei Cavaleiro Duque de Bragança em favor de sua filha D. Maria II em 1834, sendo proclamados (e não aclamados) ela e todos os seus herdeiros e sucessores até 1910 pela soberana corte de Lisboa.



Em 15 de novembro de 1889 um golpe militar liderado por militares positivistas e escravocratas, derruba a monarquia constitucional brasileira, e seu ultimo Imperador segue para o exílio em Portugal. D. Pedro de Alcantara embora não abdicando ou renunciando a nenhum de seus direitos dinasticos no Brasil ou em Portugal seria, pela derrocada da monarquia brasileira, Rei constitucional de Portugal de fato e de direito. Mas em dezembro de 1889, muito poucos sabiam deste detalhe constitucional, (o ministro Barão do Rio Branco tentou questionar o Imperador sobre a questão porém foi proibido pelo mesmo, para não atrapalhar a ascenção ao trono do sobrinho neto D. Carlos I em Portugal, abandonando o mais rapido possível o território português exilando-se na França, e lá falecendo em 5 de dezembro de 1891.

Sua filha e herdeira reividicou sempre suas pretenções ao trono brasileiro até sua morte em 14 de novembro de 1920, porém seu filho mais velho Príncipe do Grã-Pará tendo abdicado em 30 de outubro de 1908 ao trono brasileiro a favor de seu irmão D. Luis, torna-se o herdeiro do trono português, principalente após a morte no exílio de D. Manuel II em Londres.



Ainda que respeitassem a renúncia do pai Príncipe do Grão-Pará colocaram em carta de 1938 a intenção "de colocar nas mãos da nação a escolha do futuro monarca brasileiro" dizendo assim "o herdeiro do thono é nosso sobrinho Pedro Henrique mas se povo brasileiro chamar estaremos pronptos". Tal carta por si só já impediria qualquer pretenção ao trono português dos Príncipes D. Pedro Gastão, D. João Maria (este em 1956 ainda em processo cartorial registrou o filho D. João Henrique como Príncipe Imperial do Brasil) e suas irmãs D. Isabel casada com herdeiro francês Conde de Paris, D. Thereza casada com o espanhol Marquês de Martorel estavam automaticamete excluidas dos tronos luso e brasileiro.

Restou porém uma filha, D. Maria Francisca de Orleans e Bragança, que formalizou sua condição de cidadâ portuguesa em 13 de outubro de 1942, transformando-se automaticamente na herdeira do trono de Portugal.

Seria ela de direito D. Maria III, e seu futuro marido Rei consorte de Portugal.

Assim secretamente a idósa Rainha D. Amélia em seu exílio em Portugal arquitetou este casamento que seria a salvação dos monarquicos portugueses.


O casamento ocorreu em 13 de outubro na embaixada de Portugal no Rio de Janeiro e a cerimônia religiosa na Catedral de Petrópolis em 15 de outubro, porém em 20 de outubro o Presidente Getúlio Vargas a pedido do Proprietário dos Diários Associados, Assis Chateaubriant, reconheceu o casamento civil dos Duques de Bragança, uma vez, por ser positivista não reconhecia casamentos religiosos (ele próprio casado somente no civil com a Primeira Dama D. Darcy Vargas) achou conveniente reconhecer o casamento civil em território brasileiro sendo encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para que no processo de reconhecimento da cidadania portuguesa de D. Maria Francisca de Orleans e Bragança seu futuro marido fosse reconhecido também cidadão português.



Para isso D. Francisca Viana Nedehf Marquesa de Viana, cidadã portuguesa naturalizada brasileira, mãe de Jorge Viana Nedehf Marquês de Viana funcionário jornalista dos Diários Associados na Radio Tupí e amigo de Assis Chateaubriant, seria nomeada bastante procuradora do Presidente da República para testemunhar o evento religioso para constar no Alvará presidencial de 20 de outubro de 1942.

Tudo estaria perfeito se mais tarde no encontro do Casal Real com o Ministro Dr. Antònio Oliveira Salazar, ao chegar ao jantar saudou este a D. Maria Francisca de Orleans e Bragança como "Vossa Majestade Fidelíssima", causando um grande desconforto ao Duque de Bragança.



Seguiu-se um mau estar entre as duas grandes personalidades D. Duarte Nuno e Dr. António de Oliveira Salazar, segundo Assis Chateaubriant presente também ao jantar que oferecia disse; "... este regabofe parece o Titanic depois de bater no Iceberg....!!!!", e de facto ao se despedir o Mandatário de Portugal de D. Amélia e de D. Maria Francisca se quer dirigiu alguma palavra ao Duque de Bragança, saindo imediatamente do recinto. Foram testemunhas do jantar os representantes portugueses e brasileiros que colaboraram nesta iniciativa frustrada da Rainha D. Amélia.

O desentendimento dos dois titans foi bastante para destruir os sonhos de D. Amélia da restauração do trono português, que se tivesse dado certo teria sua restauração antes da restauração monarquia constitucional espanhola que ocorreu em 1975, pois Salazar tendo sofrido um grave acidente vascular cerebral em 1968, hoje teriamos de facto o filho do casal real, D. Duarte Pio de Bragança Duque de Bragança como Rei de facto de Portugal.

Neste ponto de vista histórico podemos observar que a monarquia Portuguesa teria evitado a sangria e a morte de patriotas lusitanos tanto no continente como nas colonias que desmoronaram após os acontecimentos de 25 de abril de 1974.

Haveria se evitado tantas dores e tristezas do povo português.

O mais incrivel é que hoje, bilontras e tratantes ainda tentam se dizer herdeiros do trono de Portugal, seja um italiano,trambiqueiro ao um parente bem...bem distante dos Braganças. Neste sentido a murcha e fria comemoração do centenário da república portuguesa em 5 de outubro deste ano poderiamos estar em verdade dando Vivas a El Rey de Portugal... !!!



Eduardo André Chaves Nedehf
Marquês de Viana





domingo, 17 de outubro de 2010

A RUA DOM MANUEL

A Rua Dom Manuel

17/10/2010 - 09:40
Enviado por: Paulo Pacini
JB


A grande amplitude do litoral brasileiro foi decisiva durante a colonização, avançando-se paulatinamente rumo ao interior desde a costa, o mar facilitando a troca entre os esparsos povoados de então, que repetiam o mesmo processo em seu microcosmo, crescendo do litoral para o sertão.



No Rio, o acesso ao mar aconteceu inicialmente através de uma praia na base do Morro do Castelo, chamada de porto/praia dos padres da Companhia, por conta dos jesuítas que usavam o local no desembarque de produtos para seu colégio. Com o tempo, construíram-se casas à beira-mar, e o caminho recebeu o nome de rua da Misericórdia, cujo hospital localizava-se em seu final.


Rua D.Manuel, recordação do antigo bairro da Misericórdia



Aterros sucessivos ganharam espaço ao mar, surgindo becos com nomes como da Fidalga ou do Guindaste, transversais à rua principal. No final do século XVII, a praia passou a se chamar de D. Manuel, em homenagem ao governador D. Manuel Lobo, morto em 1680 na colônia do Sacramento.



Reformas posteriores levaram à abertura na antiga praia de uma rua paralela à Misericórdia, chamada até hoje de D. Manuel, palco de eventos marcantes. Lá aconteceu o primeiro baile de carnaval, no Teatro S. Januário, e foram tiradas as primeiras fotografias, além das padarias onde os cariocas experimentaram pela primeira vez o pão de trigo.



Restaram alguns prédios históricos, como o Museu Naval e o antigo Tribunal do Júri, escassas referências físicas que permitem, através de um esforço de imaginação, visualizar onde ficava o antigo e desaparecido bairro.