quarta-feira, 29 de setembro de 2010
BARÃO DO RIO BRANCO, INCOMPARÁVEL NA SUA CAPACIDADE POR ISSO É O PATRONO DA DIPLOMACIA BRASILEIRA !
Celso Amorim ultrapassa barão de Rio Branco em dias no cargo
Ambos expandiram a representação diplomática no exterior
ANDRÉ LOBATO
DE SÃO PAULO
Celso Amorim é o ministro das Relações Exteriores que mais dias ocupou o cargo na história do Brasil, ultrapassando nesta semana o barão de Rio Branco, o patrono da diplomacia brasileira.
Em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, Amorim passou ontem em um dia o barão, que ficou 3.356 dias no cargo.
A superação se constata com a soma dos dias do governo Lula com os períodos como chanceler interino e nomeado por Itamar Franco, de 20 de julho de 1993 até o fim do mandato em 1994.
José Maria da Silva Paranhos, o barão do Rio Branco, foi chanceler de quatro presidentes entre 1902 e 1912.
Na história brasileira, o barão ficou conhecido por ter negociado as fronteiras brasileiras como são hoje.
"É o único caso de um território continental em que as fronteiras foram negociadas sem que houvesse guerra", afirma o historiador João Daniel Lima de Almeida.
A superação do grande ícone da diplomacia brasileira é um tabu que silencia diplomatas. Honrarias, salas e o instituto que forma os diplomatas brasileiros levam o nome do barão.
O próprio Amorim se nega a falar sobre assunto. Sua assessoria respondeu: "Ele disse que admira o barão e portanto não quer "brigar" com o fantasma dele".
Se o atual chanceler é visto por muitos hoje como resistente à política externa americana, o barão é amplamente reconhecido na historiografia diplomática brasileira pelo seu posicionamento pró-Estados Unidos.
A relação com o país que então emergia como uma potência mundial trouxe dividendos para o Brasil, que obteve apoio americano em negociações multilaterais do início do século passado.
Amorim, que foi considerado o melhor chanceler do mundo por David Rothkopf, da publicação "Foreign Policy", é admirado e criticado por ser resistente ao alinhamento aos EUA. Em comum, ambos expandiram significativamente a representação diplomática brasileira no exterior.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
GLÓRIA: RELÓGIO DESDE 1905 NUNCA ESTEVE TÃO ABANDONADO ! . .
Sem manutenção
Internauta reclama de má conservação no relógio da Glória
Publicada em 26/09/2010 às 21h53m
Texto do leitor Ronaldo Theobald
RIO - O relógio do Largo da Glória, monumento histórico do Rio, foi por muito tempo um cartão postal, desde 1905.
O relógio elétrico, com quatro mostradores e luminárias é uma verdadeira obra de arte.
O abandono de uma relíquia que embeleza a Rua da Glória é uma lástima.
A obra encontra-se sem a devida manutenção e por este motivo não está funcionando.
Mas o problema maior é que se tornou o ponto preferido dos "mijões", exalando o forte cheiro da urina.
Acho que o relógio deveria ser protegido por uma cerca para afastar os vândalos.
QUINTA DA BOA VISTA: Presídio será desativado para a Copa de 2014 e dará lugar a instalações provisórias de patrocinadores
Mudanças
Presídio em São Cristóvão será desativado para a Copa de 2014 e dará lugar a instalações provisórias de patrocinadores
Publicada em 26/09/2010 às 23h37m
Isabela Bastos
O GLOBO
RIO - A preparação do entorno do Maracanã para receber a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016 implicará na desativação de uma penitenciária do estado, em São Cristóvão. O presídio Evaristo de Moraes, instalado em parte de uma área pública de 50 mil metros quadrados, vizinho ao Jardim Zoológico e à Quinta da Boavista, será fechado, informou a secretária de Estado de Esporte Lazer e Turismo, Márcia Lins. O terreno - que abriga ainda quatro escolas estaduais e municipais e os almoxarifados de duas secretarias estaduais e do Corpo de Bombeiros - será usado, durante os eventos esportivos, como espaço de hospitalidade e instalações provisórias de patrocinadores.
O terreno do estado fica próximo à uma área de cem mil metros quadrados do Exército, no mesmo bairro, que está sendo comprada pela prefeitura por R$ 36 milhões. Na região será executado um projeto de reurbanização que prevê a ligação do Maracanã à Quinta da Boavista por uma passarela sobre a linha do trem da Supervia. Para a Copa do Mundo, segundo o prefeito Eduardo Paes, o terreno será usado como espaço operacional da Fifa. O mesmo deverá acontecer durante as Olimpíadas.
De acordo com a secretária, a limpeza do terreno visa a honrar compromissos firmados pelo Estado e pela prefeitura com a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional (COI). No caso da Fifa, o acordo é disponibilizar um espaço de 85 mil metros quadrados nas imediações do Maracanã - palco da final da Copa do Mundo e das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas - para a montagem das vilas de hospitalidade e dos patrocinadores da Copa (espaços em que as empresas recebem seus convidados), além de uma área para o estacionamento de ônibus e carros.
O COI fez o mesmo tipo de exigência para a Rio 2016. O espaço necessário, contudo, ainda será definido pelo comitê.
domingo, 26 de setembro de 2010
O HOSPÍCIO DE PEDRO II
O Hospício de Pedro II
26/09/2010 - 11:30
Enviado por: Paulo Pacini
JB
Com o início do século XIX, o tratamento de doentes mentais ingressou em nova fase, seguindo o trabalho desenvolvido por Philippe Pinel no hospital Salpêtrière, em Paris.
Com abordagem mais humana, os grilhões foram retirados e os doentes saíram do confinamento.
A estranheza da razão com relação à loucura continuou, é certo, mas pelo menos com menos violência física.
A nova postura emulou iniciativas semelhantes no mundo todo, e entre nós a primazia coube à Santa Casa de Misericórdia que, através do provedor José Clemente Pereira, propôs a construção do primeiro hospício de alienados do Brasil.
Com o apoio do imperador D. Pedro II, as obras iniciaram em setembro de 1842, ficando pronta a obra dez anos depois.
Hospício de Pedro II na ainda existente Praia da Saudade, há cem anos
O local escolhido ficava na Chácara do Vigário Geral, propriedade da Santa Casa, na Praia Vermelha, à qual foram acrescentados outros terrenos.
O belo prédio, projeto do arquiteto Domingos Monteiro, recebeu em dezembro de 1852 os primeiros pacientes, ficando os homens do lado direito e as mulheres à esquerda.
A rotina dos internos incluía trabalhos manuais, os quais supriam várias necessidades internas da instituição.
O Hospício de Pedro II foi retirado da jurisdição da Santa Casa em 1890, tornando-se "Hospício Nacional de Alienados", entrando em decadência, até ser resgatado por Pedro Calmon que, a partir de 1948, conseguiu incorporá-lo à Universidade do Brasil, hoje UFRJ, salvando-o da destruição certa nas mãos dos eternos oportunistas de ocasião.
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