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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Prefeitura quer assumir o Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ


S.O.S


Prefeitura quer assumir o Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ


Publicada em 13/05/2010 às 22h57m


O Globo

RIO - O prefeito Eduardo Paes vai discutir nos próximos dias a possibilidade de o governo municipal assumir o Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ, na Praça Onze, no Centro.


Paes disse que já tem mantido diálogo sobre o assunto com o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira.


A universidade se propôs, com recursos próprios, a tocar o projeto de restauração do principal prédio da unidade, que está deteriorado há anos, e, para isso, já obteve aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Há um processo sob a análise do BNDES para obtenção de recursos para o bloco mais antigo, voltado para a Avenida Presidente Vargas.


Como O GLOBO mostrou em abril,
a fachada do prédio, em estilo eclético, está tomada por pichações. A parte central está apoiada em estacas de madeira, um dos blocos, rem ruínas, está interditado.

O imóvel foi inaugurado em 1879, como hospedaria para mendigos.


Em 1922 foi transformado em hospital, mas só funcionou por um ano, sendo reativado apenas em 1988, para atender às vítimas de uma das grandes enchentes da cidade.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

HISTÓRIA DA NAÇÃO ABANDONADA: Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e a Bateria de Nossa Senhora da Boa Viagem EM RUÍNAS !




Abandono



Leitor mostra falta de preservação na Ilha da Boa Viagem, em Niterói


Publicada em 12/05/2010 às 18h58m




O Globo, com fotos do leitor Paulo Viana

RIO - O leitor Paulo Roberto Viana fotografou a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e a Bateria de Nossa Senhora da Boa Viagem, na ilha de mesmo nome, em Niterói, e chama atenção para o abandono das construções, que remontam à época do Brasil Colônia.




As duas são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas a administração, desde 1937, é de responsabilidade da União dos Escoteiros.



"As obras estão guardadas apenas por urubus e correm risco de desabar, devido à ação do tempo e à falta de compromisso das autoridades responsáveis pela restauração do local.", escreveu o internauta ao
Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO.



O Iphan informou que a ilha não está sob domínio da instituição, mas realizou obras de escoramento na igreja há cerca de seis meses, para evitar que ela ruísse.




De acordo com o escritório da União dos Escoteiros do Rio de Janeiro, ainda faltam recursos para realizar as obras de restauração da região.




A organização garantiu que a questão da Boa Viagem é muito importante para os escoteiros, que desde 2007 tentam conseguir verba para o projeto de revitalização.


13 DE MAIO - ANIVERSÁRIO DO PRÍNCIPE REGENTE D. JOÃO VI

UM MONARCA VISIONÁRIO

PRINCESA ISABEL, A REDENTORA - 13 DE MAIO DE 1888


BOTAFOGO, 2º. BAIRRO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, CRIADO POR DECRETO IMPERIAL DO PRÍNCIPE REGENTE D. JOÃO VI


201 ANOS DE FORÇA E TRADIÇÃO !

terça-feira, 11 de maio de 2010

EVENTOS COMEMORATIVOS DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA




Prezados Consórcios,




Fazendo referência as comemorações do dia 13 de maio, o Diretório fará a aposição às 10:00 horas de coroa de flores na estátua do Princípe Imperial Regente localizado na Av. Atlântica e Princesa Isabel.




Segue noticia de outros eventos comemorativos da abolição.




Atenciosamente,




Diretório Monárquico do Brasil




***







INSTITUTO DONA ISABEL I




CNPJ: 05.874.977/0001-51


Rua dos Andradas, 29 / 701


20.051-001


RIO DE JANEIRO – RJ












A Presidente da Federação das Associações de Mulheres Empresárias e Empreendedoras do Brasil (FAMEBRAS),




Marilda Sá,




convida para as homenagens florais e musicais ao


Monumento da Redentora,com a participação das crianças da


Escola Municipal São Tomás de Aquino (Leme).




13 de Maio de 2010 – 10h




Av. Princesa Isabel, s/nº - Leme






***






O Provedor da Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos,




Carlos Alberto Guimarães da Silva,




convida para a Missa Solene comemorativa dos 122 anos da LEI ÁUREA, a ser celebrada por S.E.R. o Senhor D. José Palmeiro Mendes OSB, Abade emérito de Nossa Senhora do Monserrate e


São Bento do Rio de Janeiro.




O Sagrado Ofício rememorará também os 100 anos e 90 anos da morte dos Abolicionistas




Joaquim Nabuco (*1849 †1910) e




D. Luiz - o Príncipe Perfeito (*1878 †1920).








13 de Maio de 2010 – 16h




Na ocasião, o IDII concederá o Título de Sócio Honorário


ao Senhor Coronel PM Edson Gomes Moreira,


Provedor da Imperial e Arquiepiscopal


Irmandade de Nossa Senhora das Dores (PMERJ).




Igreja do Rosário Rua Uruguaiana, 77 • Centro • Rio de Janeiro






***






O Presidente do Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora,




Dr. Laerte Lucas Zanetti,




convida para a palestra




“Cidadãos de cor se batem pelo III Reinado
(1888-89)”,




do Prof. Augusto Oliveira Mattos,




doutorando em História na UnB.




Na ocasião, ele autografará o livro Guarda Negra:




a Redemptora e o Ocaso do Império,




lançado pela Hinterlândia Editorial no fim do ano passado.




13 de Maio de 2010 – 17h30min




Salão Superior da Irmandade do Rosário




Rua Uruguaiana, 77 • Centro • Rio de Janeiro








***






O Presidente da Faculdade de Sabará,




Dr. Mario de Lima Guerra,




convida para a Missa em intenção da




Redentora e dos Mártires da Guarda Negra.




13 de Maio de 2010 – 9h




Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro




Rua Marzagânia, 391 • Boa Vista • Belo Horizonte (MG)








O Dr. Mario Guerra convida, ainda, para a




Solenidade Comemorativa do Dia da Abolição,




às 19h,




no Auditório da Clínica de Olhos Dr. Ricardo Guimarães,




à Rua da Passagem, 220, Vila da Serra, Belo Horizonte.




***

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CENTRO DO RIO: HISTÓRICO E MODERNO, EM DESCOMPASO !




Avenida Presidente Vargas



Arcos das obras do metrô se destacam num trecho onde prédios modernos convivem com mazelas



Publicada em 09/05/2010 às 23h57m




Tatiana Contreiras


O GLOBO



RIO - Os arcos arrojados do metrô - os da passarela de acesso à Estação Cidade Nova e o da ponte ferroviária da conexão direta Pavuna-Botafogo - se somam a prédios modernos e, aos poucos, mudam a paisagem de um dos extremos da Avenida Presidente Vargas, próximo à sede da prefeitura.




Mas as mazelas da região ainda continuam bem evidentes. Quanto mais próxima da Avenida Francisco Bicalho, mais a Presidente Vargas revela áreas de abandono e contrastes.



Perto da Estação Praça Onze do metrô, a construção da nova sede da Cedae e o Centro de Convenções Sul América convivem com as péssimas condições de conservação do Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ.




Enquanto as obras de restauração do hospital, previstas para o segundo semestre, não começam, o antigo imóvel continua tomado por plantas e com áreas interditadas há mais de cinco anos devido a riscos de desabamento.



Estruturas frágeis, no entanto, não são exclusividade do hospital.




Na mesma avenida, onde os imponentes arcos do metrô já podem ser vistos em conjunto, em frente ao prédio dos Correios um grupo de casas abandonadas enfeia a paisagem.



Ao contrário do que acontece com a Avenida Rio Branco, no outro extremo da Presidente Vargas, não há um projeto específico de revitalização previsto pela prefeitura para a região.




Mas as novas construções podem movimentar a área. O metrô estima que cinco mil pessoas utilizem a nova estação diariamente.

A falta de infraestrutura é o principal entrave para o crescimento do turismo no Estado do Rio.




Pesquisa




Falta de infraestrutura é entrave para o turismo no interior do estado


Publicada em 09/05/2010 às 23h49m


Elenilce Bottari


O GLOBO



RIO - A falta de infraestrutura é o principal entrave para o crescimento do turismo no Estado do Rio.




Faltando quatro anos para a Copa do Mundo e seis anos para os Jogos Olímpicos, dos 92 municípios do estado, 66 sequer têm rodoviárias intermunicipais, apenas 18 têm aeroportos, e falta sinalização até mesmo para localizar os principais pontos turísticos ou históricos.




Além disso, são poucas as cidades com condições de oferecer serviços como restaurantes de qualidade e lazer.



Em seis municípios nem mesmo há oferta de dormitórios.



Os dados fazem parte da pesquisa feita pelo Departamento de Geografia da Uerj e pela Fecomércio e publicada no "Caderno de turismo do Estado do Rio - Passaporte para o desenvolvimento do Estado".



A iniciativa é do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado Jornalista Roberto Marinho, que reúne mais de 20 instituições, entre eles Alerj, universidades, órgãos de turismo e entidades do setor.



O objetivo é reunir informações detalhadas para a criação de políticas públicas que possam acelerar o desenvolvimento do interior.



Para resgatar a história, recuperar o patrimônio cultural do estado e criar infraestrutura para que essas riquezas, junto com o patrimônio natural, possam alavancar o turismo, até julho a secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, assina com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) contrato de US$ 187 milhões, cerca de R$ 325 milhões.



E 40% desse valor, ou R$ 130 milhões, serão investidos na recuperação de estradas e em sinalização, construção de centros de informações turísticas, obras de saneamento e drenagem, entre outras.



- É um desafio. O estado inteiro tem potencial para o turismo, mas falta a estrutura.



Por isso, dos US$ 187 milhões do Prodetur, 60% serão destinados ao produto turístico, ou seja, revitalizações de centros históricos, sinalização e capacitação profissional.




Os outros 40% serão investidos em melhorias de estradas, saneamento, recuperação de encostas e construção de estradas, a exemplo da pavimentação da RJ-163, a primeira estrada-parque construída no estado, ligando Vila da Capelinha a Visconde de Mauá (Resende) - explicou Márcia Lins.



O GLOBO percorreu durante a semana alguns dos municípios das regiões dos Lagos, Serrana, do Vale do Paraíba e da Baixada Fluminense, a fim de conferir pontos de grande vocação turística apontados pelo mapeamento



( clique aqui para ver as fotos http://oglobo.globo.com/rio/fotogaleria/2010/11642/ ).


A FACULDADE DE MEDICINA




10/05/2010 - 07:49 Enviado por: Paulo Pacini



A saúde dos habitantes é uma das necessidades mais fundamentais na vida de qualquer sociedade, sem a qual sua própria sobrevivência pode ser colocada em risco.


Na prestação de serviços voltados a esta finalidade, o elemento humano é parte fundamental, com destaque para o médico, em cuja pessoa o conhecimento sobre moléstias se materializa em uma terapêutica que procura restaurar ao paciente sua plenitude.


A formação em medicina, parte essencial do processo, tem longa história no Brasil, na qual indivíduos e instituições construíram o patrimônio intelectual e material que os profissionais de hoje usufruem.


Em 5 de novembro de 1808, o príncipe-regente D. João instituía o primeiro curso de anatomia e cirurgia do Rio de Janeiro, embrião do ensino de medicina nesta cidade.


A medida foi tomada segundo o conselho de José Correia Picanço, cirurgião-mor do Reino, que anteriormente havia persuadido o monarca a adotar tal iniciativa em Salvador, em 18 de fevereiro do mesmo ano.


Nascia uma nova tradição didática no Brasil, rompendo com as práticas primitivas do passado colonial, onde os tratamentos praticamente se resumiam à sangria e à aplicação de sanguessugas, as conhecidas "bichas", feita por barbeiros.




O magnífico prédio da Faculdade de Medicina da PraiaVermelha, em sua aparência original. Demolido em 1976.


O novo curso se instalou no Hospital Militar do Morro do Castelo, antigo Colégio dos Jesuítas, em condições precárias, o que acabou levando poucos anos depois a se pedir auxílio à Santa Casa, no sentido de se conseguir espaço complementar para o ensino de novas disciplinas, assim como para a prática médica em seu hospital.


O convívio com os militares no Castelo nunca foi fácil, e, em 1845, a faculdade é despejada, indo para um imóvel alugado na rua de Santa Luzia, até que, em 1850, se transfere para o Recolhimento dos Órfãos da Santa Casa, situado na mesma rua e que se encontrava disponível. Neste local, ainda limitado e precário, a instituição funcionou até 1918.


A luta por uma sede adequada e condigna se estendeu por várias décadas, desde a época do imperador D.Pedro II, mas as esperanças sempre eram frustradas pelo governo, inclusive durante a República.


Finalmente, o presidente Wenceslau Brás avaliza a iniciativa, e, em 1916, é assinado o contrato de construção do edifício.


Em 12 de outubro de 1918 é inaugurado o belo prédio em estilo neoclássico, que se tornaria o local mais célebre no ensino de medicina no Brasil: a Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, onde várias gerações de profissionais tiveram o privilégio de se formar.


A necessidade por mais espaço faria com que a faculdade acabasse sendo transferida às pressas para a Cidade Universitária do Fundão em 1973, sob pressão do regime militar, ansioso em isolar os estudantes da vida da cidade ao coloca-os na remota ilha.


Interesses nebulosos e escusos levaram à demolição do prédio em 1976, sorrateiramente destruindo um dos cenários mais notáveis da história universitária brasileira, e que ainda poderia estar prestando serviços inestimáveis à cultura e à comunidade.

REUNIÃO DO DIRETÓRIO MONÁRQUICO DO BRASIL

A Chanceller Maria da Glória Nascimento (e) com a
Desembargadora Vera Maria Soares Van Hombeeck




A Chanceller Maria da Glória Nascimento com o
Empresário Leonardo Moretti da Stal It


Diretora Cultural do DMB Adelma do Amaral de Linhares Terra, a Chanceller Maria da Glória Nascimento e a Empresária Martha Lopes Pontes do portal www.espiritodovale.com.br



Os Empresários Paulo Roberto de Souza e Silva, Francisco Eduardo de Oliveira Pereira da Cunha e Leonardo Moretti




O Dr. Bruno Helmut, o Procurador de Justiça Charles Van Hombeeck com os empresários Paulo Roberto de Souza e Silva, Francisco Eduardo de Oliveira Pereira da Cunha e Leonardo Moretti



O Vice-Chanceller Tarcísio Collyer e o Dr. Bruno Helmut

domingo, 9 de maio de 2010

LIMA BARRETO, AFILHADO DO VISCONDE DE OURO PRETO









Nascido de pai português e mãe escrava, era mulato e pobre.






Afilhado do Visconde do Ouro Preto, conseguiu estudar com ajudo padrinho e ingressar aos 15 anos na Escola Politécnica.




Lá sofreu toda sorte de humilhações e preconceitos e, quando estava no 3º ano, teve de trabalhar e sustentar a família, pois o pai enlouquecera.




Presta concurso para escriturário no Ministério da Guerra, permanecendo nessa modesta função até aposentar-se.



Socialista influenciado por autores russos, Lima Barreto vive intensamente as contradições do início do século, torna-se alcoólatra e passa por profundas crises depressivas, sendo internado por duas vezes.




Em todos os seus romances, percebe-se traço autobiográfico, principalmente através de personagens negros ou mestiços que sofrem preconceitos.



Mostra um perfeito retrato do subúrbio carioca, criticando a miséria das favelas e dos cortiços.




Posiciona-se contra o nacionalismo ufanista, a educação recebida pelas mulheres, voltada para o casamento, e a República com seu exagerado militarismo.




Utiliza-se da alta sociedade para desmacará-la, desmitificá-la em sua banalidade.



Seus personagens são humildes funcionários públicos, alcoólatras e miseráveis.. Sua linguagem é jornalística e até panfletária.



Obras principais:



Romance:



Recordações do Escrivão Isaías Caminha



(tematiza preconceito racial e crítica ao jornalismo carioca - 1909)




Triste Fim de Policarpo Quaresma



(inicialmente publicado em folhetins - 1915)




Numa e Ninfa (1915)




Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá (1919)



Clara dos Anjos (1948)




Conto: História e Sonhos (1956)





Sátira Política e Literária:



Os Bruzundangas (1923) Coisas do Reino do Jambon (1956)





Humorismo:



Aventuras do Dr. Bogoloff (1912)





Artigos e Crônicas:





Feiras e Mafuás (1956)



Bagatelas (1956)





Cônicas sobre Folclore Urbano:



Matginália (1956)



Vida Urbana (1956)





Memórias:



Diário Íntimo (1956)



Cemitério dos Vivos (1956)

LAPA: QUEREM VOLTAR AO GLAMOUR DO BRASIL IMPÉRIO




Revitalização



Rua da Lapa, que tem pouco mais de 300 metros de extensão, não acompanha processo de revitalização



Publicada em 08/05/2010 às 18h43m




Taís Mendes


O GLOBO



RIO - Com pouco mais de 300 metros de extensão e cercada de casarios históricos, a Rua da Lapa não renasceu com a revitalização do restante do bairro.




Pelo contrário: as construções estão caindo aos pedaços, o comércio não se desenvolveu e os problemas de infraestrutura e de ordem urbana se acumulam nas calçadas.




A prefeitura diz que tenta, com operações diárias, coibir irregularidades.




Mas, na visão de quem ajudou a alavancar parte do bairro, falta mobilização popular para recuperar o pequeno trecho onde a boemia carioca nasceu.



Confira imagens do Lado B da Lapa





O contraste tem como marco divisor os Arcos: no lado A da Lapa, o charme restaurado e o comércio revitalizado nos sobrados das ruas do Lavradio, Mem de Sá e Riachuelo; no lado B, o abandono e a desordem das ruas da Lapa, Taylor e Joaquim Silva, onde os famosos cafés e restaurantes, ponto de encontro de músicos, artistas e intelectuais não resistiram ao tempo.




Nem mesmo endereços nobres, como o número 242, onde Machado de Assis viveu entre 1874 e 1875.




O sobrado, tombado pela prefeitura, hoje abriga uma financeira e apresenta desgastes na construção.



O início da rua tem como marco uma das mais belas construções da região e uma das poucas preservadas: a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, erguida para os nobres colonizadores, e a capela Divino Espírito Santo, para os escravos.




No restante, são sobrados ocupados por pequenas lojas no térreo e, na maioria das vezes, só fachada na parte superior.




Além do abandono do patrimônio histórico, lixo, esgoto e buracos tomam as calçadas e o asfalto.



O empresário Plínio Fróes, diretor de comunicação da Associação Polo Novo Rio Antigo, que participou diretamente da revitalização da Rua do Lavradio, acredita que falta mobilização popular:



- A Rua da Lapa não aconteceu porque não há uma entidade de classe que una os empresários em torno de um objetivo, como aconteceu na Rua do Lavradio.




A revitalização surgiu de um movimento dos próprios comerciantes com a criação da Feira Rio Antigo, que completa 14 anos em outubro.




A feira trouxe os primeiros bares e antiquários para a região. E com eles vieram a gastronomia e boa música.



Para o empresário, a prostituição e a violência que ainda cercam a Rua da Lapa - o último episódio aconteceu na madrugada de sexta-feira, quando um adolescente de 16 anos foi baleado depois de reagir a uma tentativa de assalto - não são desculpas para a falta de investimentos na região.



A Comissão de Revitalização de Imóveis (CRI) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro (SInduscon), em convênio com a prefeitura, está terminando um levantamento de todos os imóveis abandonados no Centro, destacando os que têm potencial para habitação.




Jackson Pereira, presidente da comissão, defende a tese de que não existe revitalização sem que haja moradias.

JOÃO CÂNDIDO: A MONARQUIA LIBERTOU . . . A REPÚBLICA CONDENOU PARA A HISTÓRIA !






Enviado por Eliane Maria -
8.5.2010
18h40m




Levante de marinheiros




Revolta da Chibata: filho de João Cândido fala sobre centenário


Assista ao vídeo com o filho de João Cândido



http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/video/2010/17719/

De frente para as águas da Baía de Guanabara, de costas para o antigo entreposto de pesca que lhe garantiu o sustento até o fim da vida, após a Revolta da Chibata, João Cândido Felisberto, desde 2008, não tem mais apenas as pedras pisadas do cais como monumento — como registra a letra de “Mestre sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc.






A homenagem ao “Almirante Negro” está ali na Praça Quinze para lembrar, no centenário do levante, que a luta por melhores condições de trabalho e pelo fim dos castigos físicos na Marinha não foi em vão.






— Meu pai passou dois anos na Inglaterra, esperando a frota se modernizar, e conviveu com os sindicatos. Viu que a marujada de lá não apanhava.






Na volta, uma semana depois da posse do (presidente) Marechal Hermes, um marinheiro levou 250 chibatadas.






Ele e os companheiros deram um basta e assumiram a frota, dando um ultimato ao governo — conta Adalberto do Nascimento Cândido, o Candinho, de 71 anos, caçula do líder, detalhando a origem da revolta naquele longínquo 22 de novembro de 1910.





Anistia esquecida







O objetivo do levante foi atingido, mas a anistia esquecida pela Marinha, que prendeu e perseguiu João Cândido, levado até para o Hospital Nacional de Alienados — de onde recebeu alta graças a um laudo do psiquiatra Juliano Moreira, atestando que o marinheiro não tinha sinais de perturbação.






— Em 1912, ele foi absolvido, mas excluído da Marinha de Guerra.






Tentou trabalho na Mercante, mas, quando descobriam quem ele era, tinha que desembarcar.





Patente foi devolvida em 2008




Considerado desertor pela Marinha, João Cândido só recebeu a anistia da União, que devolveu a ele e aos demais envolvidos na revolta a patente, 39 anos após sua morte, em 2008, quando o presidente Lula assinou a Lei 11.756.






A indenização esperada pela família, no entanto, não foi concedida.






— A Marinha disse ao presidente que o Tesouro não tinha condições de pagar indenização póstuma a 2.300 marinheiros — explica o historiador Marco Morel.






Marco é neto do jornalista Edmar Morel, autor do livro que deu ao “Almirante Negro” o real valor histórico.






— Foi ele quem criou o nome Revolta da Chibata. Antes, referiam-se ao episódio como Revolta dos Marujos ou Revolução da Armada — diz Marco.






Candinho só descobriu a dimensão do feito do pai, gaúcho de Encruzilhada do Sul, pela obra, em 1959:






— Ele era reservado e nunca se queixou. Era homem de assumir as palavras.




Procurada no Rio e em Brasília, a Marinha não se manifestou sobre o assunto.




Pílulas de história:




1.O nome do líder negro continuará a navegar, uma de suas paixões. Na sexta-feira, a Petrobras lançou ao mar o primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, batizado de João Cândido, no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE).




2.A perseguição ao líder da revolta o acompanhou até a morte. No dia do seu enterro, havia um carro de polícia em frente ao cemitério do Caju. João Cândido recebia uma pensão especial do governo de Porto Alegre, mas o benefício, não extensivo à viúva Ana do Nascimento, foi cortado.

FELIZ DIA DAS MÃES !