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sábado, 27 de novembro de 2010

O SORRISO DE UMA CRIANÇA É A PRESENÇA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS ! . .

NATAL 2010 - ESPALHE ESSA IDÉIA







Que tal este ano fazer algo diferente no Natal? Sim... Natal... daqui a pouco ele chega.





Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?

Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis. Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...

É uma idéia. É só escolher uma carta e entregar o presente em qualquer agência dos correios até dia 20 de Dezembro.

O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.

Imagina a alegria de uma criança carente recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...







DIVULGUE PARA SEUS AMIGOS DA LISTA





Na vida, a gente passa por 3 fases:

- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;

- a segunda, quando deixamos de acreditar;

- a terceira, quando nos tornamos Papai (Mamãe) Noel!







sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AMPARO: A "BARONESA" DOS PRODUTOS DE LIMPEZA AO IMPÉRIO DA YPÊ

Após viver "dor" da sucessão, Ypê planeja o futuro

Empresa, que perdeu patriarca em acidente na fábrica, é a fabricante de produtos de limpeza que mais cresce do País

Claudia Facchini, enviada especial a Amparo
25/11/2010 05:00


Após a morte inesperada de seu fundador, há doze anos, quando uma chapa de aço caiu sobre sua cabeça quando consertava uma máquina na fábrica em Amparo (SP), os herdeiros da Ypê, uma das maiores fabricantes de sabão e produtos de limpeza do País, já prepararam o processo de sucessão.





Foto: Divulgação

A matriarca, Dona Ana Beira, com os filhos Waldir Júnior (sentado), Antônio Ricardo (à esquerda) e Jorge Eduardo

Para muitas empresas familiares brasileiras, ao contrário, a transferência da companhia para as gerações futuras é assunto que costuma ser deixado para depois ou ainda é tratado como tabu.



“Um dia (11 de abril de 1998), encontrei meu pai e cinco minutos depois recebi a notícia de que ele havia morrido. Passamos por isso uma vez e não queremos passar pela dor da sucessão novamente”, afirma Júnior, de 45 anos, o mais velho dos três filhos de Waldyr Beira, o fundador da Química Amparo, razão social da Ypê.



Para auxiliar no processo de sucessão, os herdeiros da Ypê contrataram a consultoria especializada em empresas familiares Höft – Bernhoeft& Teixerira e a Fundação Dom Cabral.



Aos 65 anos, Ana Maria Veronezzi Beira, ou da Dona Ana, viúva de Waldyr Beira, continua ativa e ainda ocupa a presidência.



Mas são os seus três filhos que se encarregam atualmente da execução dos negócios e que transformaram, nos últimos dez anos, a pequena fabricante de sabão em barra da região de Campinas em uma empresa capaz de enfrentar gigantes multinacionais, como a Unilever, a fabricante do OMO, e a P&G, dona da marca Ariel.



O crescimento da Ypê foi tão vertiginoso que a empresa, cujas fábricas estão instaladas logo na entrada de Amparo, passou a ser um símbolo da cidade.




Por trás desse crescimento está o aumento do poder aquisitivo da classe C durante o governo do presidente Lula. Em 2009, a empresa foi a que mais cresceu no segmento de produtos de limpeza no Brasil.



A Ypê já não é mais apenas uma marca que abastece os supermercados regionais. Seus clientes são o Carrefour, o Grupo Pão de Açúcar e o Walmart, cujas lojas estão espalhadas por todo País. Juntas, essas redes possuem mais de 1,5 mil supermercados, hipermercados e minimercados , e em quase todos os Estados.



Ainda assim, a família Beira decidiu permanecer em sua cidade de origem.



A “baronesa” dos produtos de limpeza



No passado, a elite de Amparo, que foi fundada ainda durante o Império, era formada pelos “barões do café” e muitos dos seus habitantes descendem de imigrantes, uma boa parte de italianos, que vieram trabalhar nas lavouras paulistas.

Em seu teatro, cujo teto foi pintado por Benedito Calixto, óperas eram encenadas e, como sinal do seu poder econômico, a cidade recebeu a visita de D. Pedro II em 1865.



Alguns casarões e mansões sobreviveram ao tempo e ainda podem ser vistos pelas ruas de Amparo.

Mas agora é a “baronesa dos produtos de limpeza”, dona Ana, quem recebe os cumprimentos do prefeito e das autoridades da cidade e região, presentes à festa em comemoração de 60 anos da Ypê, na segunda-feira à noite.



Biografia





Foto: Dilvulgação

Álbum de família: casal Waldyr e Ana Beira, com o netos e seus três filhos de pé atrás, acompanhados de suas esposas. Júnior é o primeiro, à direita.

Para marcar os festejos, a família Beira conseguiu convencer o jornalista e premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão a escrever a história de Waldyr Beira e da Ypê , lançada durante a festa dos 60 anos. Loyola Brandão falou o iG que só aceita uma encomenda de empresas por ano - para poder se dedicar à ficção - e que aceita apenas escrever sobre personagens pelos quais “ se apaixona”, como a do criador do tradicional adstringente facial Leite de Rosas e, agora, de Waldyr Beira.



A biografia do fundador da Ypê, porém, teve de esperar até que ele terminasse a biografia de Ruth Cardoso. Loyola Brandão conta que chega a recusar dez pedidos por ano e que faz questão de assinar todos os livros que faz.



Narrar o acidente e a morte de Waldyr Beira, conta, foi o momento mais difícil. A morte de um personagem é sempre angustiante para um escritor e a morte de uma personagem real é ainda pior, afirma.



Planos de expansão





Foto: Sergio Jorge, divulgação

Entrada da fábrica da Ypê, em Amparo (SP)

A família Beira é reservada e não gosta de falar sobre seus negócios. O medo da violência está sempre presente. Júnior não revela o faturamento e sequer quanto a Ypê prevê crescer neste ano. “Serão dois dígitos”. É tudo o que ele responde. O mercado brasileiro de limpeza deve expandir-se menos, em torno de 6% e 7%, em 2010.



Não há planos para abrir o capital, acrescenta o empresário, mas a empresa prevê entrar em novos segmentos, embora não revele ainda quais serão eles. Além da Ypê, a empresa também possui as marcas Tixan, Bak e Atol.



Outro Júnior, João Alves de Queiroz Filho, está à frente da Hypermarcas, empresa brasileira que também passou a rivalizar com as grandes multinacionais de bens de largo consumo. O Júnior da Hypermarcas transformou um negócio de lã de aço, a Assolan, em uma empresa de produtos de consumo com vendas de mais de R$ 3,5 bilhões por ano. A Hypermacas atua em várias frentes, desde produtos de higiene, beleza e medicamentos a alimentos.



Mas, ao contrário de seu concorrente, o Júnior da Ypê afirma que não é tão entusiasta de aquisições. As últimas foram feitas em 2000 e 2002, quando a empresa comprou a fábrica de sabão em pó Tecnicron, no Estado de São Paulo, e a marca Atol, na Bahia. “Estamos sempre olhando, mas nossa preferência é crescer organicamente”, afirma o principal executivo da Química Amparo. O mercado de produtos de higiene, explica, é mais “nervoso” que o de produto de limpeza. Nesse primeiro segmento, a Ypê entrou mais recentemente, com sabão para banho.



A empresa construiu uma fábrica na Bahia, que vai garantir a expansão no Nordeste, e está investindo em uma nova fábrica em Goiás, que permitirá à Ypê avançar no Centro-Oeste.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NOSSOS JOVENS REPENSAM O RIO ANTIGO ! . .




Enviado por Renata Leal - 25.11.2010
20h42m

Um novo olhar sobre o Rio Antigo


O GLOBO


A partir de sábado, o Centro Cultural do Instituto Moreira Salles, na Gávea, abre suas portas para a exposição “Ver e fazer II”, que reúne mais de cem trabalhos de alunos do ensino infantil e fundamental de escolas da rede pública e particular.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A DOAÇÃO DO CORAÇÃO DO REI DOM PEDRO IV À CIDADE DO PORTO






CASA DA FAMÍLIA IMPERIAL, UM PASSEIO NA HISTÓRIA DO BRASIL



http://oglobo.globo.com/rio/fotogaleria/2010/13136/

CONVITE - CONSULADO GERAL DE PORTUGAL: 2010 - Ano europeu de combate à pobreza e à exclusão social




CONVITE



2010 - Ano europeu de combate à pobreza e à exclusão social



O Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, a Pontifícia Universidade Católica (Departamento de Sociologia e Política) e a Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V convidam para as "Mesas-Redondas" sobre Pobreza e Desigualdade que serão realizadas no próximo dia 23 de novembro de 2010.



Local: R.B.S.P. Caixa de Socorros D. Pedro V

Av. Marechal Floriano, 185 - Centro

Horário: 14 horas

Entrada franca

Patrocínio: Ministério dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Le prince Rafael d’Orléans-Bragance en visite dans la province de Bahia

Le prince Rafael d’Orléans-Bragance en visite dans la province de Bahia

Actualité, Brésil 22 novembre 2010





Le prince Rafael d’Orléans-Bragance, fils du prince Antoine d’Orléans-Bragance et de la princesse Christine de Ligne, était en visite à Bahia, répondant à une invitation de l’Association de la Noblesse historique du Brésil. Le prince qui a passé 4 jours à Bahia, a visité l’association commerciale de Bahia (la plus ancienne du Brésil), le monastère Saint Benoît où il a assisté à la messe célébrée dans la chapelle abbatiale par l’archi-abbé Emmanuel d’Abble du Amaral; l’église Saint François d’Assise, le centre historique et la Santa Casa de la Misericordia fondée par la reine Leonor du Portugal.





Un des moments forts de cette visite aura été lorsque le prince, en présence du cardinal archevêque de Bahia, primat du Brésil Geraldo Majella Agnelo, a contemplé le manteau de cérémonie ayant été porté par son ancêtre Isabelle du Brésil lorsqu’elle prêta serment en tant qu’impératrice régente du Brésil.





Isabelle du Brésil est restée dans l’Histoire du Brésil pour son acte d’avoir aboli l’esclavage en 1888, ce qui lui vaut le surnom d’Isabelle la Redemptrice. Sur cette photo, on distingue le prince Rafael entouré par Paul de Tarso, Dom geraldo Majella et Sonia Bastos, directrice de l’Institut féminin. (Un grand merci à Sergio pour l’information et les commentaires et à Paul pour les photos - Copyright photos : Tarso Marketing)





domingo, 21 de novembro de 2010

S.A.I.R. DOM RAFAEL DE ORLEANS E BRAGANÇA VISITA A BAHIA

Príncipe D. Rafael: Visita a Bahia e a Associação Comercial





Publicada: 17/11/2010 07:30
Atualizada: 17/11/2010 07:19



Alessandra Nascimento
TRIBUNA DA BAHIA


O príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança, o herdeiro da Casa Real brasileira, passou o feriado da Proclamação da República em Salvador a convite da Associação da Nobreza Histórica do Brasil.



O roteiro escolhido para Sua Alteza incluiu visitação em museus e até mesmo um chá no Instituto Feminino da Bahia, no Politeama. Dom Rafael conheceu as instalações do Museu da Santa Casa da Misericórdia, no Centro Histórico, a Associação Comercial da Bahia, no Comércio, que se encontra em obras, o Museu Carlos Costa Pinto, na Vitória, as Igrejas de São Francisco, do Bonfim e da Graça, onde Sua Alteza visitou o túmulo de Catarina Paraguaçu e Caramuru.



Durante visita à Associação Comercial da Bahia (ACB), Dom Rafael foi recepcionado pelo presidente da ACB, Eduardo Morais de Castro, que enalteceu a história da entidade, que é considerada a mais antiga do Brasil, das Américas e da Europa Ibérica.



A data de visita de Dom Rafael, no Feriado da Proclamação da República, também coincidiu com o aniversário de 151 anos da visita do tetravô, o Imperador do Brasil D. Pedro II à Salvador. Na ocasião, o monarca foi recebido pela sociedade baiana num evento que ficou conhecido como Baile Imperial, no salão nobre da ACB.



“A Associação Comercial da Bahia é um marco na história da atividade comercial do Brasil, que se inicia com a Abertura dos Portos, fato que trouxe liberdade ao comércio do país dando independência aos empreendedores daquela época e sendo impulsionador nos inúmeros benefícios que se seguiram rumo ao desenvolvimento da economia brasileira, como a própria criação da Associação”, revela Sua Alteza.



O presidente da entidade oficializou convite a Sua Alteza nos festejos pelos 200 anos da casa, que acontece em 15 de julho de 2011. Eduardo Morais de Castro presenteou o príncipe com uma medalha comemorativa pelos 150 anos da Casa e uma publicação de autoria de Valdemar Mattos, “Palácio da Associação Comercial da Bahia - Antiga Praça do Comércio”, que conta a história da ACB.



O presidente aproveitou o momento para contar ao príncipe um pouco da história da entidade. “Fundada em 15 de julho de 1811, ela representava uma antiga reivindicação dos comerciantes da colônia que pleiteavam um local onde pudessem se reunir regularmente e realizar seus negócios”, lembra.



Dom Rafael se mostrou sensibilizado ao ver na pinacoteca da ACB o quadro que retrata seu tetravô, D Pedro II, e a pintura de Candido Portinari no salão da presidência, que ilustra a chegada da Família Real a Bahia, em 1808.



Eduardo Morais de Castro fez menção ao príncipe da figura do Vice-Rei do Brasil, D. Marcos de Noronha e Britto, VIII Conde dos Arcos de Val de Vez, o grande idealizador da instalação da Associação Comercial da Bahia. “Ele estava interessado no desenvolvimento da província que governava e acreditava que a ACB poderia promover isso.



A Bahia naquela época era sede do maior porto do hemisfério sul, já aberto, desde 1808 às nações amigas. O então Príncipe Regente, D. João VI, também via a Associação Comercial como um local estratégico e, ao permitir sua instalação no solo da colônia, acreditava que estava promovendo o progresso do Brasil, que em virtude da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, havia se tornado sede provisória da Corte Portuguesa”, destaca.



O príncipe Dom Rafael se mostrou impressionado com a imponência do prédio da Associação Comercial que é um projeto arquitetônico que inaugura o neoclássico inglês no Brasil.



A construção foi edificada na bateria de São Fernando, cedido pela Corte Portuguesa nos idos do século XIX. O projeto, em estilo Adam, foi edificado em formato de pavilhão e construído pelo arquiteto de engenharia Cosme Damião da Cunha Fidie. Morais de Castro ressaltou as obras do paço que estão em fase final.



O projeto está estimado em R$ 4,6 milhões e está enquadrado na Lei Rouanet. Ele conta com aportes em caixa de R$ 1,9 milhão oriundos de patrocinadores como Odebrecht, Petrobras, Wilson Sons e Banco da Bahia Mariani e se encontra em fase final de captação. “Estamos iniciando os festejos com o restauro da Associação. Já foi concluído o telhado e o piso se encontra em fase avançada de manutenção. Nosso prédio é tombado pelo Iphan desde 1938”, diz.



Passeio na Baía de Todos os Santos

O roteiro turístico também incluiu visitação a Baia de Todos os Santos a bordo de uma escuna. Sua Alteza se mostrou encantado com as belezas da maior baía brasileira e com a localidade de Loreto, dentro da baía.



Na Santa Casa da Misericórdia, o príncipe D. Rafael conheceu mobiliário usado por seus antepassados no período imperial. Durante a visitação ao Museu Carlos Costa Pinto, Sua Majestade ficou encantado com o vasto acervo de pedraria e com o mobiliário secular.



O príncipe almoçou no restaurante do Senac, Pelourinho, onde conheceu um pouco da culinária baiana e no encerramento da visita a Bahia, foi recebido, no Instituto Feminino da Bahia (IFB) pela presidente da instituição, Sonia Bastos, por intelectuais, historiadores, membros do Instituto Genealógico da Bahia, da Associação da Nobreza Histórica e pelo arcebispo primaz do Brasil, D. Geraldo Magela.



O príncipe se mostrou emocionado ao ver no Instituto o manto usado pela Princesa Isabel, uma das relíquias do IFB cuja peça foi recuperada em 1985 através do programa FazCultura com patrocínio da empresa Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda. Após as homenagens foi servido um chá em honra de Sua Alteza nas instalações do Instituto Feminino.



O CHAFARIZ DO LAGARTO

O Chafariz do Lagarto

21/11/2010 - 09:19
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Dentre todos elementos naturais, o que mais marcou e influenciou a história carioca foi sem dúvida alguma a água. Para começar, foi caminho para os primeiros exploradores que, provenientes da Europa, atravessaram o tenebroso mar em frágeis caravelas. Tendo sido expulsos os franceses e a cidade erigida no Castelo, o abastecimento de água potável tornou-se então a primeira necessidade da colônia.



Apesar da maior parte do terreno conter pântanos e lagoas, não se podia contar com esse suprimento contaminado, e assim, além do pouco obtido nos poços, devia-se peregrinar até o rio Carioca, no Flamengo, para trazer de volta os barris e moringas, uma viagem exaustiva feita por índios e escravos. Este movimento, todavia, foi a origem da ocupação da zona sul, começando pelo Catete e Glória.





Chafariz do Lagarto: obra colonial a ser preservada



O crescimento durante o século XVIII levou à captação e transporte da água do rio Carioca por aqueduto, sendo o líquido distribuído no Chafariz da Carioca, obra que deu nome ao largo construído sobre a lagoa de Santo Antônio. Contudo, a expansão ao norte demandava abastecimento mais próximo. Durante o governo de Luís de Vasconcellos é construído um novo aqueduto que, partindo da Cova da Onça (rua Barão de Petrópolis) seguia pelo Catumbi, na encosta do morro de Paula Matos, terminando em um pequeno chafariz, no encontro da rua de Matacavalos (Riachuelo) com a Estrada de Mata-Porcos (Frei Caneca), próximo à lagoa de Capueruçú.



A obra foi provávelmente encomendada à Mestre Valentim, que criou um arranjo singelo e elegante, composto por um altar similar aos das igrejas, com duas colunas, um nicho e um medalhão com a data de 1786. Abaixo, um lagarto de bronze vertia o líquido pela boca, abastecendo o pequeno tanque. Alívio para os moradores das redondezas e estímulo à ocupação do local, as águas do lagarto serviram a várias gerações, tanto de pessoas quanto animais de carga, até as primeiras décadas do século passado.



O chafariz, contudo, enfrentaria duros tempos, e, apesar de tombado pelo patrimônio histórico em 1938, teve o lagarto de bronze roubado em 1975, sendo substituído por uma reprodução de ferro. Sobre este e outros monumentos paira a permanente ameaça do roubo e vandalismo, este último chamado por alguns, por irresponsabilidade ou pusilanimidade, de "arte". De fácil prevenção e solução, haja vista os abundantes meios de vigilância eletrônica, a proteção ao patrimônio depende de uma ação mais incisiva por parte das autoridades competentes, que, até o presente momento, deixaram muito a desejar.