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domingo, 21 de novembro de 2010

S.A.I.R. DOM RAFAEL DE ORLEANS E BRAGANÇA VISITA A BAHIA

Príncipe D. Rafael: Visita a Bahia e a Associação Comercial





Publicada: 17/11/2010 07:30
Atualizada: 17/11/2010 07:19



Alessandra Nascimento
TRIBUNA DA BAHIA


O príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança, o herdeiro da Casa Real brasileira, passou o feriado da Proclamação da República em Salvador a convite da Associação da Nobreza Histórica do Brasil.



O roteiro escolhido para Sua Alteza incluiu visitação em museus e até mesmo um chá no Instituto Feminino da Bahia, no Politeama. Dom Rafael conheceu as instalações do Museu da Santa Casa da Misericórdia, no Centro Histórico, a Associação Comercial da Bahia, no Comércio, que se encontra em obras, o Museu Carlos Costa Pinto, na Vitória, as Igrejas de São Francisco, do Bonfim e da Graça, onde Sua Alteza visitou o túmulo de Catarina Paraguaçu e Caramuru.



Durante visita à Associação Comercial da Bahia (ACB), Dom Rafael foi recepcionado pelo presidente da ACB, Eduardo Morais de Castro, que enalteceu a história da entidade, que é considerada a mais antiga do Brasil, das Américas e da Europa Ibérica.



A data de visita de Dom Rafael, no Feriado da Proclamação da República, também coincidiu com o aniversário de 151 anos da visita do tetravô, o Imperador do Brasil D. Pedro II à Salvador. Na ocasião, o monarca foi recebido pela sociedade baiana num evento que ficou conhecido como Baile Imperial, no salão nobre da ACB.



“A Associação Comercial da Bahia é um marco na história da atividade comercial do Brasil, que se inicia com a Abertura dos Portos, fato que trouxe liberdade ao comércio do país dando independência aos empreendedores daquela época e sendo impulsionador nos inúmeros benefícios que se seguiram rumo ao desenvolvimento da economia brasileira, como a própria criação da Associação”, revela Sua Alteza.



O presidente da entidade oficializou convite a Sua Alteza nos festejos pelos 200 anos da casa, que acontece em 15 de julho de 2011. Eduardo Morais de Castro presenteou o príncipe com uma medalha comemorativa pelos 150 anos da Casa e uma publicação de autoria de Valdemar Mattos, “Palácio da Associação Comercial da Bahia - Antiga Praça do Comércio”, que conta a história da ACB.



O presidente aproveitou o momento para contar ao príncipe um pouco da história da entidade. “Fundada em 15 de julho de 1811, ela representava uma antiga reivindicação dos comerciantes da colônia que pleiteavam um local onde pudessem se reunir regularmente e realizar seus negócios”, lembra.



Dom Rafael se mostrou sensibilizado ao ver na pinacoteca da ACB o quadro que retrata seu tetravô, D Pedro II, e a pintura de Candido Portinari no salão da presidência, que ilustra a chegada da Família Real a Bahia, em 1808.



Eduardo Morais de Castro fez menção ao príncipe da figura do Vice-Rei do Brasil, D. Marcos de Noronha e Britto, VIII Conde dos Arcos de Val de Vez, o grande idealizador da instalação da Associação Comercial da Bahia. “Ele estava interessado no desenvolvimento da província que governava e acreditava que a ACB poderia promover isso.



A Bahia naquela época era sede do maior porto do hemisfério sul, já aberto, desde 1808 às nações amigas. O então Príncipe Regente, D. João VI, também via a Associação Comercial como um local estratégico e, ao permitir sua instalação no solo da colônia, acreditava que estava promovendo o progresso do Brasil, que em virtude da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, havia se tornado sede provisória da Corte Portuguesa”, destaca.



O príncipe Dom Rafael se mostrou impressionado com a imponência do prédio da Associação Comercial que é um projeto arquitetônico que inaugura o neoclássico inglês no Brasil.



A construção foi edificada na bateria de São Fernando, cedido pela Corte Portuguesa nos idos do século XIX. O projeto, em estilo Adam, foi edificado em formato de pavilhão e construído pelo arquiteto de engenharia Cosme Damião da Cunha Fidie. Morais de Castro ressaltou as obras do paço que estão em fase final.



O projeto está estimado em R$ 4,6 milhões e está enquadrado na Lei Rouanet. Ele conta com aportes em caixa de R$ 1,9 milhão oriundos de patrocinadores como Odebrecht, Petrobras, Wilson Sons e Banco da Bahia Mariani e se encontra em fase final de captação. “Estamos iniciando os festejos com o restauro da Associação. Já foi concluído o telhado e o piso se encontra em fase avançada de manutenção. Nosso prédio é tombado pelo Iphan desde 1938”, diz.



Passeio na Baía de Todos os Santos

O roteiro turístico também incluiu visitação a Baia de Todos os Santos a bordo de uma escuna. Sua Alteza se mostrou encantado com as belezas da maior baía brasileira e com a localidade de Loreto, dentro da baía.



Na Santa Casa da Misericórdia, o príncipe D. Rafael conheceu mobiliário usado por seus antepassados no período imperial. Durante a visitação ao Museu Carlos Costa Pinto, Sua Majestade ficou encantado com o vasto acervo de pedraria e com o mobiliário secular.



O príncipe almoçou no restaurante do Senac, Pelourinho, onde conheceu um pouco da culinária baiana e no encerramento da visita a Bahia, foi recebido, no Instituto Feminino da Bahia (IFB) pela presidente da instituição, Sonia Bastos, por intelectuais, historiadores, membros do Instituto Genealógico da Bahia, da Associação da Nobreza Histórica e pelo arcebispo primaz do Brasil, D. Geraldo Magela.



O príncipe se mostrou emocionado ao ver no Instituto o manto usado pela Princesa Isabel, uma das relíquias do IFB cuja peça foi recuperada em 1985 através do programa FazCultura com patrocínio da empresa Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda. Após as homenagens foi servido um chá em honra de Sua Alteza nas instalações do Instituto Feminino.



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