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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Chafariz das Lavadeiras


Quarta, 19 Setembro 2012 10:47

O Chafariz das Lavadeiras


Escrito por



Tiradentes é, sem sombra de dúvida, um dos personagens de maior destaque de nossa história, e sua notoriedade se equipara a de Pedro Álvares Cabral, D. Pedro I ou D. Pedro II. Sua grande estima está ligada ao heroísmo ao abraçar uma causa antiautoritária, cuja defesa teve de pagar com a própria vida, tornando-se assim um modelo a inspirar todos que, em algum momento, foram ou são colocados em situações semelhantes.
Mas o indivíduo Joaquim José da Silva Xavier possuía facetas menos conhecidas, que ficaram em segundo plano por conta de seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Além de militar e dentista, como denota o apelido, Tiradentes também formulou propostas no campo da engenharia, sendo a mais conhecida a que visava melhorar o abastecimento de água no Rio de Janeiro.
chaf_lavadeiras


Chafariz das Lavadeiras no Campo de Santana durante o século XIX 
trazendo água do rio Maracanã, idéia original de Tiradentes



Durante a segunda metade do século XVIII, a maioria da população obtinha sua água a partir do sistema de captação do rio Carioca, distribuída principalmente nos chafarizes da Carioca, Glória e Praça XV. Para quem morava no Campo de Santana, contudo, isso era mais difícil, pois se tinha de ir até o Largo da Carioca ou então transportar em barco, através do mangue de São Diogo, a água da Bica dos Marinheiros, tarefa desgastante e pouco produtiva. Tiradentes então propôs a captação das águas do rio Maracanã, e seu transporte por tubulação até o Campo, idéia considerada completamente louca para a mentalidade tacanha da época, não sendo levada adiante.
A chegada da côrte portuguesa em 1808, contudo, resultou no aumento súbito da população e na necessidade de urbanizar e incorporar novas áreas à cidade, colocando em primeiro plano a questão do abastecimento d'água, e, para tal, D. João solicitou ao seu intendente de polícia, na verdade com poderes de prefeito, que resolvesse o problema. Paulo Fernandes Vianna logo tratou de reforçar o abastecimento do chafariz do Lagarto, através do aqueduto do Rio Comprido, tendo também construído um novo chafariz próximo, chamado de chafariz do Rio Comprido. Ambos ainda existem, e ficam na rua Frei Caneca.
Para atender com mais rapidez a população em torno do Campo de Santana, foi construída uma calha em madeira que levava as águas captadas até um chafariz de madeira no meio do Campo, com dez bicas, inaugurado em 1809. As águas do rio Maracanã, contudo, teriam de aguardar a construção da longa tubulação e de um novo chafariz de pedra no local, inaugurado em 1818.
O chafariz das Lavadeiras, como ficou conhecido, era uma obra antes funcional que bela, tendo uma forma cilíndrica de onde saíam 22 bicas, além de pias utilizadas pelas lavadeiras, e outras menores para os animais. Foram colocadas oito colunas rodeando o chafariz, duas a duas, e era comum em noites de calor os estudantes o transformarem em piscina, sendo enxotados pela polícia. Após anos de intenso uso, foi reformado em 1839 e continuou em serviço até 1873, quando foi demolido durante a reforma do Campo feita pelo paisagista francês Glaziou, por ser considerado muito feio.
O velho chafariz se localizava onde é hoje a pista que segue no sentido Centro da Av. Presidente Vargas, próximo à passagem subterrânea incorporada ao metrô nos anos 70, pois o Campo de Santana, até a construção dessa avenida, se estendia até a outra pista, próximo ao atual monumento a Caxias. Por décadas o chafariz serviu à cidade, como havia imaginado Tiradentes mais de 30 anos antes de sua construção, uma amostra do quanto poderia ter sido feito em um Brasil independente, sonho dos Inconfidentes e de muitos brasileiros de então.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fazenda Santa Clara - Santa Rita de Jacutinga MG


Fazenda Santa Clara - Santa Rita de Jacutinga MG




http://www.turismovaledocafe.com/2010/12/fazenda-santa-clara-santa-rita-de.html  

No fim do século XVIII, Luiz Fortes de Bustamante e Sá, fazendeiro e minerador da região de São João Del Rei MG, chegou a Rio Preto MG para assumir o cargo de Guarda-Mor do registro. Após a desistência de Luiz, foi nomeado para o cargo o seu irmão Francisco Dionísio Fortes de Bustamante, e assim por volta de 1800, Francisco, esposa e filhos se estabelecem em Rio Preto. Em 1824, um dos seus filhos, Francisco Tereziano Fortes de Bustamante, recebeu do governo imperial a concessão de uma sesmaria de terras, e neste local deu início a construção da fazenda Santa Clara, que viria a ficar totalmente edificada em 1856. Após a morte de Francisco Tereziano, a Santa Clara é deixada a sua esposa Maria Tereza de Souza Fortes, Viscondessa de Monte Verde. O casal não deixou herdeiros diretos e, após a morte da Viscondessa, a fazenda passou para o seu irmão Carlos Teodoro de Souza Fortes, o 2º Barão de Santa Clara. Mais tarde, a Fazenda Santa Clara foi hipotecada ao Banco, e arrematada pelo Comendador Modesto Leal, que a vendeu ao Coronel João Honório, pertencendo hoje aos seus descendentes.
A Santa Clara talvez seja a maior propriedade rural do século XIX ainda existente. Atualmente possui 6 mil metros quadrados de área construída, 46 quartos, 14 salões, 1 Capela, 2 terreiros de café, masmorra, senzala e outras dependências. Os terreiros de café possuem piso feito com conchas e óleo de baleia. A masmorra, revestida com madeira para que não houvesse fuga, ainda guarda vários instrumentos de tortura. Também há um mirante na parte superior de uma das edificações, ali ficava um vigia para a proteção da propriedade. Neste mesmo mirante a um grande relógio de origem Alemã de 1840, ainda em funcionamento. Este grande complexo cafeeiro já serviu de cenário para o seriado “Abolição”, exibido em 1988, e também para a novela “Terra Nostra”, em 1999.
A fazenda é repleta de rituais e lendas, tais como; a escada do “Pai Nosso” e a escada da “Ave Maria”, onde o fiel faz um pedido assim que termina de subir seus degraus. Há 365 janelas na fazenda, dizem ser uma para cada dia do ano. A senzala possui janelas pintadas; pinturas que teriam como intuito alcançar o número de 365 janelas, ou na verdade serviam para burlar a fiscalização, já que na época estava proibido o tráfico de escravos. Pela fazenda teriam passado aproximadamente 2800 escravos, fato que talvez tenha procedência, pois além de grande produtora de café, a fazenda também foi ponto de comercialização de escravos.

(A senzala e suas janelas pintadas)
Está aberta a visitação.
Localização: Estrada Santa Rita - Rio Preto, Km 20






segunda-feira, 17 de setembro de 2012

HOTEL DAS PAINEIRAS E O IMPERADOR DOM PEDRO II



Hotel das Paineiras

ANCELMO GÓIS


O grupo que venceu a concessão do antigo Hotel das Paineiras, no Rio, inaugurado em 1884 e fechado desde 1984, promete começar as obras de restauração este mês. 

O investimento previsto é de R$ 54 milhões.

O prédio já hospedou Dom Pedro II, Getúlio Vargas, Santos Dumont, Pelé e a seleção brasileira de 1970.

domingo, 16 de setembro de 2012

LARGO DO BOTICÁRIO . . . LARGADO PELO PREFEITO !


Enviado por Ancelmo Gois -
14.9.2012
|
12h45m
a foto de hoje

Alô, Eduardo Paes!


Veja a sugestão da Bárbara Heliodora, a querida ensaísta e crítica de teatro que mora no Largo do Boticário, aquele pedaço histórico de casarões de estilo neocolonial que está abandonado pelo poder público. “É claro que, respeitando sempre o aspecto externo das edificações, é preciso que o prefeito apoie e estimule a aprovação da lei flexibilizando a ocupação de casas antigas tombadas. Assim, elas poderiam ser transformadas em escritórios, prédios multifamiliares, antiquários, galerias de arte, restaurantes. Outra ideia é construir apartamentos de alta categoria para serem alugados a turistas, por temporada ou períodos mais breves. O Largo do Boticário, o Beco e as casas tombadas na Rua Cosme Velho estão sofrendo por ficarem vazias, quando, na realidade, é difícil hoje em dia serem ocupadas por uma família só.” Eu apoio

QUINTA DA BOA VISTA E DA BOA LAMA ! . . . SOMOS UM RIO !


Falta de equipamento deixa canais da Quinta da Boa Vista assoreados


Licitação para contratar empresa que cuidará da limpeza só ocorrerá em 2013


Sistema hidráulico do parque só deve voltar a funcionar a partir do ano que vem, segundo a administração
Foto: Foto do leitor Gabriel Hermenegildo / Eu-Repórter
Sistema hidráulico do parque só deve voltar a funcionar a partir do ano que vem, segundo a administração Foto do leitor Gabriel Hermenegildo / Eu-Repórter
RIO - O assoreamento de canais da Quinta da Boa Vista, registrado pelo leitor Gabriel Hermenegildo, deve continuar até meados do ano que vem pelo menos. Sem equipamento adequado para o bombeamento dos cursos d’água desde julho do ano passado, o sistema hidráulico do parque só será recuperado depois da licitação para a contratação de empresa especializada. O edital ainda não foi lançado, e, segundo a Fundação Parques Jardins, só deve ocorrer em 2013.
Enquanto o serviço não é realizado, os frequentadores do parque reclamam do excesso de lama nos canais que ligam as lagoas do parque. Segundo o leitor, que costuma caminhar pelo local todas as manhãs, em alguns pontos o mau cheiro já é sentido. Nas lagoas, uma espessa camada de algas cobre o espelho d’água.
— A impressão que dá é que aquilo ali está podre. Do último ano para cá, a situação vem piorando aos poucos. Deveriam tratar melhor essa área, que faz parte da História do Rio — diz Hermenegildo, sobre a área de lazer que já serviu de residência oficial da família imperial.
O gestor do parque, Walter Nogueira, confirma os problemas no sistema de bombeamento. Segundo ele, tanto a Comlurb quanto a Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) não têm equipamentos para fazer a manutenção do sistema hidráulico, o que obriga a realização de uma licitação para contratar uma empresa especializada.
De acordo com Nogueira, o contrato com a última empresa que realizava o serviço expirou há 14 meses. Ele afirma ter enviado o orçamento para a FPJ no começo deste ano, porém, até agora o edital de licitação não foi lançado.
A Fundação afirma ser impossível realizar a licitação ainda este ano, já que o orçamento da prefeitura está fechado e a legislação eleitoral impede que se deixe gastos não programados para a próxima gestão. Dessa maneira, o presidente da FPJ, David Lessa, afirma que o serviço só voltará a funcionar normalmente em meados do ano que vem. Segundo ele, a licitação não foi realizada até agora porque não se tratava de uma obra emergencial.
— É uma coisa natural. O serviço é esporádico, não precisa ser feito todo dia. A partir do momento em que ocorre o assoreamento, precisa ser feita a manutenção e, possivelmente, uma dragagem. Não é um problema grave, apenas não fica bonito — diz Lessa, que deve pedir uma dragagem emergencial dos canais para a Fundação Rio-Águas.
Sumiço de patos e problemas de conservação
Além do assoreamento dos canais e da proliferação de algas na lagoas do parque, o leitor Gabriel Hermenegildo reclama do sumiço de patos. Até três meses atrás, havia mais de cem aves no local; hoje são menos que 20.
A informação é confirmada pelo gestor do parque. Segundo Nogueira, apesar de a Quinta da Boa Vista ser cercada, o local costuma ser invadido durante a noite, o que explicaria o sumiço dos patos. Há pouco mais de um mês, o Eu-Repórter registrou o mau estado de conservação em alguns equipamentos do parque.



PALMEIRA IMPERIAL É RETIRADA NO PALÁCIO GUANABARA


Palmeira imperial é retirada de rua em Laranjeiras


Caminhão atingiu a árvore na madrugada deste domingo, em frente ao Palácio Guanabara

Publicado:

Bombeiros interditam Pinheiro Machado para retirada de palmeira imperial que ameça tombar Foto: Domingos Peixoto / O Globo
Bombeiros interditam Pinheiro Machado para retirada de palmeira imperial que ameça tombar Domingos Peixoto / O Globo
RIO - Uma palmeira imperial, que ficava em frente ao Palácio da Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, ameaçava tombar e teve que ser retirada pelo Corpo de Bombeiros. A árvore, que foi plantada há cerca de 40 anos e tinha aproximadamente 40 metros de altura, foi atingida por um caminhão na madrugada deste domingo. A operação, que envolveu também a Comlurb, CET-Rio e Guarda Municipal, durou cerca de cinco horas, de pouco depois das 9h até às 14h.
Na manhã deste domingo, o Centro de Operações da Prefeitura acionou a Secretaria municipal do Meio Ambiente, que enviou uma equipe de técnicos ao local.
— A palmeira foi muito danificada com a colisão. Se olhar, dá para ver uma rachadura bem no centro do tronco, que sobe do local do impacto até bem lá em cima. Por isso, ela poderia cair a qualquer momento — explica Rômulo Guimarães, engenheiro florestal da prefeitura.
Às 9h, a Rua Pinheiro Machado foi fechada em toda a sua extensão, desde a saída do Túnel Santa Bárbara. Um caminhão dos bombeiros com escada magirus, que ocupava toda a largura da rua, levou os bombeiros e profissionais da Comlurb até o alto dos cerca de 40 metros da palmeira.
— Normalmente, a Comlurb é responsável pela poda e retirada das árvores. Nesse caso, por causa da altura e também do risco iminente de a árvore tombar, tomamos a frente da operação, com o auxílio dos outros órgãos — diz um dos bombeiros que participaram da retirada.
Assim que a árvore começou a ser cortada, por volta das 11h30m, o trânsito passou a ser interrompido também no sentido Centro da Rua Pinheiro Machado. De tempos em tempos, a passagem dos carros era liberada.
— Apesar de a árvore estar na calçada no lado do sentido de Botafogo, seguramos o trânsito no outro sentido também para não correr o risco de cair folhas ou então pedaços do tronco nos veículos — diz
O corte começou pela retirada das folhas da copa da palmeira e depois foram retirados pedaços, por vez, de cerca de um metro e meio.
— Por causa do tamanho e também porque o vento pode derrubá-la nós não podemos retirar a árvore por completo. Então, cortamos aos poucos até próximo do fim do tronco — diz o engenheiro Guimarães.


Alguns moradores que passavam pelo local se impressionaram com a magnitude da operação.

— Nunca pensei em ver algo assim. Tem que, realmente, ter muito cuidado para cortar uma árvore dessa altura. É uma pena ter que cortar, porque as palmeiras imperiais são belíssimas e também são característica marcante do bairro — diz o aposentado Giovanni Peixoto, que vive em Laranjeiras há mais de 30 anos.

As palmeiras imperiais são originárias das Antilhas, conjunto de ilhas da América Central. As plantas foram trazidas para o Brasil por Dom João VI. 

A primeira muda foi plantada a mando do imperador em 1809, no Jardim Botânico. 

No bairro das Laranjeiras, as árvores apareceram pela primeira vez por volta de 1860, quando a Palácio da Guanabara se tornou residência oficial da Princesa Isabel e seu esposo, o Conde d’Eu. 

Na ocasião, foi plantada uma centena de palmeiras imperiais em toda a extensão da Rua Paissandu, que liga a Pinheiro Machado até a Praia do Flamengo.

Árvore cai na Tijuca

Também neste domingo, uma árvore caiu na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca. O acidente aconteceu no final da via, quase na subida para o Alto da BoaVista, interditando a rua nos dois sentidos. Bombeiro foram acionados, e o trânsito ficou complicado na região. Não houve feridos.

IPHAN TOMBA PRÉDIO DAS DOCAS DOM PEDRO II


VIVA A MONARQUIA !


EDUARDO PAES...INIMIGO DA HISTÓRIA DO RIO E DO BRASIL !


RIO E O MAPA DAS BELEZAS REVELADAS . . .


RIO: RESERVAS DE ÁGUA E HISTÓRIA . . .


MEMÓRIAS . . . UM POVO SEM PASSADO, NÃO TEM FUTURO !