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terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTÁTUA DO VISCONDE DE MAUÁ ABRIGADA NA ACRJ










A ESTATUA DO VISCONDE DE MAUÁ NA GUARDA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
DO RIO DE JANEIRO.

Na quarta-feira dia 24 de outubro ultimo foi instalada a centenária estatua do Visconde de Mauá na portaria do Edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, a pedido do Presidente Antenor Barros Leal e do Vice-presidente Dr. Francisco Horta.
Após um ano de abandono e desrespeito da administração da Prefeitura do Rio de Janeiro com a centenária estatua do pioneiro da industria nacional retirada da Praça Mauá para as obras remodelação do centro da cidade, ficou a histórica peça de bronze abandonada num lixão nos fundos da Fabrica de Asfalto desativada da Prefeitura do Rio de Janeiro. Jogada no chão e danificada ficou desde dezembro de 2011,  até que um movimento dos descendentes de Mauá,
da Associação Comercial do Rio de Janeiro, da Marinha do Brasil e dos Ferroviários brasileiros obrigaram ao Prefeito Eduardo Paes a entregar a estatua em custódia da Associação Comercial até 2015 quando as obras na Praça Mauá terminam.

Encomendada ao grande escultor Rodolfo Bernadelli pelo filho do Visconde de Mauá, Comendador Henrique Ireneo de Souza em 1900 na cidade de Paris, nada cobrou o artista pelo trabalho da obra pagando a família de Mauá apenas a fundição da peça de bronze com folhas de ouro pela renomada fundição francesa Val d´Osner, sendo inaugurada solenemente na Praça Mauá em13 de maio de 1910 para indicar alí o marco zero do inicio da ferrovia no Brasil, pois dalí, em 30 de abril de 1854, saiu a barca a vapor com os passageiros que embarcaram na histórica Estação Barão de Mauá, no atual Município de Magé, tomando o comboio do trem que seguiu para a Imperial cidade de Petrópolis, com o Imperador D. Pedro II e sua Imperial família.
A coluna e o pedestal foram doados Pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro por subscrição popular.
Na inauguração presentes dois filhos de Mauá, o Comendador Henrique Ireneo de Souza e a Baronesa de Ibira-Mirim, do genro Comendador Antonio Alves de Souza Guerreiro e da neta Hermínia de Souza Franklin Sampaio, além do representante do Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca, Dr. Lauro Müller, do Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro Barão de Ibirocay, do Presidente do Clube de Engenharia Conde Paulo de Frontin, do Presidente do  Real Gabinete Português de Leitura Conde Dias Garcia, do General Mendes de Moraes, do Dr. Candido Gaffreé, do Ministro Dr. Francisco Sá, do Embaixador Conselheiro Camello Lampreia e do Consul Visconde de Salgado ambos representando o Rei D. Manuel II de Portugal.
Agradecemos a todos o apoio pela vitória da memória do grande Visconde de Mauá que vai comemorar seus 200 anos de nascimento em 27 de dezembro de 2013.

Nas fotos os descendentes do Visconde de Mauá o tetraneto Eduardo André Chaves Nedehf Marquês de Viana e a trineta Francisca Chaves Nedehf Marquesa de Viana, a tetraneta Angela Maria Paes de Carvalho Multtedo representando seu irmão Dr. Jorge Paes de Carvalho também tetraneto, o Oficial da Marinha do Brasil Marcelo Roberto Ferreira - Chanceler do Diretório Monárquico do Brasil, o Jornalista Osiris de Paula Soares representando o Prefeito Oswaldo Dias do Município de Mauá SP, o Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro Dr. Antenor Barros Leal, o Vice-presidente do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro Comendador Antonio da Silva Peña Loulé representando o Presidente Dr. Antonio Gomes da Costa, o Presidente da Academia dos Cavaleiros de Cristóvão Colombo Comendador Pedro Ernesto Calvano Colombo, Sr. Ricardo Telles Vieira, e D. Idalina Gonçalves representantes da colonia portuguesa e açoriana do Rio de Janeiro, Dr. Paulo Fernando Arco Verde de Albuquerque Maranhão do Instituto  Histórico do Rio Grande do Norte, além de representantes da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.


    

domingo, 28 de outubro de 2012

O VELHO MERCADO


Quarta, 24 Outubro 2012 11:47

O Velho Mercado

Escrito por

Durante milhares de anos, e ainda hoje em muitos países do mundo, o mercado continua sendo o centro da vida da maioria das cidades, onde se obtém todo tipo de gênero, desde alimentos até utensílios domésticos, roupa, e tudo o mais. Em vários centros africanos, as feiras ao ar livre em sua grande agitação transformam-se no turbilhão das trocas sociais, pelo menos para a maioria, como genuíno motor da economia, distante da tradicional corrupção das elites desse continente.
 
Esse acontecimento, o mercado, que pode ser diário, semanal ou com outra freqüência, também esteve presente por séculos no Rio de Janeiro, práticamente desde sua fundação, e mais particularmente a partir do momento em que a cidade começou a se expandir na várzea que ia desde o Castelo até São Bento, no início do século XVII.

 
velho_mercado

O velho mercado de Grandjean de Montigny na Praça XV no início do século passado.
No centro estão os pavilhões metálicos junto à rampa onde os barcos descarregavam.
O chafariz  à esquerda foi colocado no lugar do Monroe, na Cinelândia, também destruído.


Já em 1636, a Câmara havia delimitado uma área onde os pescadores poderiam vender suas mercadorias, entre a Praça XV e a atual Rua da Alfândega, no trecho chamado de Praia do Peixe. A região tornou-se o centro comercial, com a presença de vendedores com todo tipo de hortaliças, vindas por mar de vários pontos do litoral da baía de Guanabara. As pobres e sujas barracas continuaram abastecendo a cidade por quase dois séculos, com a única mudança ocorrendo durante o governo do vice-rei D. Luís de Vasconcellos, que aproveitou a reforma feita no Largo do Paço (Praça XV), com calçamento e mudança do chafariz, para melhorar a situação das barracas de venda de peixe, dando alguma organização ao caos reinante.
 
Para a época colonial, tal situação era completamente satisfatória, mas após a chegada da Côrte, em 1808, tornou-se cada vez mais incômoda. Após a Independência, e já no segundo Império, tornou-se intolerável. A presença dessa confusão e imundície no centro da capital era incompatível com as aspirações de progresso e auto-estima da sociedade da época. Algo precisava ser feito.
 
Em 1834, a Câmara resolve construir um novo mercado, e entrega o projeto aos cuidados de Grandjean de Montigny, arquiteto francês que veio ao Brasil na Missão Artística Francesa de 1816. A planta feita pelo mestre mostrava um edifício quadrangular de dois andares com quatro entradas, uma delas pelo Largo do Paço. O projeto original incluía dois andares, mas no estágio inicial foi feito sómente o térreo, a parte superior foi adiada. O piso do mercado era de lajes de pedra, e em seu centro havia um belo chafariz, formado por uma bacia circular e tendo uma parte central de onde a água saía pela boca de quatro golfinhos, se projetando a partir daí uma pirâmide encimada por um ouriço de bronze.

 
chafariz_mercado

O belo chafariz do mercado, em desenho do século XIX. Desapareceu junto com
o prédio.


Os dois trechos que davam para o Largo do Paço foram concluídos em 1835, e o restante em 1841. Em 1869, a Câmara decidiu arrendar o mercado a um particular, e dentre as obrigações deste constavam a construção de um segundo pavimento sobre os já existentes e mais dois pavilhões de metal entre o mercado e o mar, onde os barcos descarregavam os gêneros. Esses pavilhões sofreram incêndios duas vezes, em 1876 e 1899.
 
No final do século XIX, a Prefeitura optou por novo mercado na Praia D. Manuel, cuja inauguração aconteceu em 1907, causando, quatro anos depois, a demolição do mercado de Grandjean de Montigny. Hoje, todos dois mercados foram destruídos, sendo que nenhum deles conseguiu completar sequer 100 anos de existência. Duas obras históricamente importantes que poderiam ter sido conservadas e transformadas em centros comerciais e culturais modernos, ainda que conservando sua aparência original, tal como aconteceu em várias cidades européias, onde a valorização do patrimônio e do ambiente urbano é uma constante.

MICROSOFT E A CEG - OBRIGADO!


ONDE É A PRAÇA DA república ?