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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

HISTÓRIA DO RIO, CONTADA COM BOM HUMOR - PRESERVANDO NOSSAS TRADIÇÕES !

Enviado por Bruna Talarico - 12.8.2010
8h40m

O GLOBO



História e diversão a céu aberto





Quem passa pelo Largo do Machado pode não saber, mas seu nome nada tem a ver com o autor de “Dom Casmurro”.

A homenagem é destinada, na verdade, ao extinto Açougue do Machado.

A partir do dia 17 — Dia Nacional do Patrimônio — e durante um mês, a cidade ganha exposição a céu aberto que vai explicar, por meio de intervenções urbanas divertidas e ditos populares, esta e outras curiosidades históricas.



Batizada de Voz do Povo, a mostra também fará intervenções no Palácio do Catete e na Praça Paris, além de chegar até o Centro da cidade e a Lapa.



— Queremos que as pessoas conheçam a história da cidade de maneira mais lúdica e menos acadêmica.

Vamos lembrar ao carioca que o Rio é mais do que praias, Pão de Açúcar e Corcovado — aposta Isabel Seixas, idealizadora da mostra “Voz do povo”, realizada pela produtora M’Baraka em parceria com a Secretaria municipal de Cultura e patrocínio da Universidade Estácio de Sá, que cederá seus historiadores para passeios guiados nos domingos do evento.



RESTAURAÇÃO DO CHAFARIZ DAS SARACURAS, A CIDADE AGRADECE !

Restauração



Chafariz das Saracuras, em Ipanema, volta a funcionar

Publicada em 11/08/2010 às 15h54m

O Globo


RIO - Desativado desde 2008, o Chafariz das Saracuras, localizado na Praça General Osório, em Ipanema, voltou a funcionar nesta quarta-feira . Depois de passar por um trabalho de restauração, o monumento ganhou duas novas réplicas de pássaros saracuras, quatro tartarugas e uma cruz na ponta da pirâmide, em detalhes ornamentais de bronze. Foram construídos ainda cem metros de rede de esgotamento de água, além de um sistema de bombeamento.


A obra, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938, foi encomendada ao Mestre Valentim para abastecer de água encanada o Convento da Ajuda, onde hoje fica a Cinelândia. Construído em 1795, ele foi doado ao município em 1917 e, então, instalado na praça de Ipanema.



THOMAZ JOSÉ COELHO DE ALMEIDA, UM VISIONÁRIO QUE AMAVA O BRASIL !



THOMAZ JOSÉ COELHO DE ALMEIDA – “O FUNDADOR”



Nascido aos 27 de dezembro de 1837, na cidade de Campos dos Goitacazes, filho de Custódio José Coelho de Almeida e Dª Maria Theresa da Rosa, ambos portugueses vindos para o Brasil junto com a Corte Portuguesa por ocasião da ação das tropas francesas comandadas pelo General Junot (1808).



Thomaz Coelho iniciou sua educação em sua terra natal, demonstrando inusitado interesse pela leitura. Em seguida, foi matriculado no já então famoso Colégio Calógeras, em Petrópolis. Dali, impelido por vocação nata, rumou para a cidade de São Paulo, com a intenção de conseguir matrícula na tradicional Faculdade de Direito. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, retornou para a sua velha Campos de Goitacazes onde, após algum tempo de militância advocatícia, começou a exercer o magistério.







FUNÇÕES DESEMPENHADAS



Vereador



Em Campos, exerceu os cargos de Delegado de Polícia, Promotor Público e Juiz Municipal, sempre demonstrando elevado espírito de justiça. A partir daí, a política o atraiu. Inscreveu-se no Partido Conservador, tornando-se um de seus expoentes. Militante ativo, conseguiu facilmente eleger-se Vereador da Câmara Municipal de Campos, foi reeleito diversas vezes, e chegou à Presidência daquela Casa Legislativa. Nesse cargo, Thomaz Coelho, homem de grande visão e tino administrativo, deu grande impulso às atividades do município, fazendo com que a cidade alcançasse grande progresso material e econômico.



Presidente de Instituição Bancária



Em 1868, fundou e presidiu o Banco Comercial e Hipotecário, sediado em Campos, estabelecimento que deu grande impulso às atividades agrícolas do município.



Deputado na Assembléia Legislativa da Província do Rio de Janeiro





Ainda em 1868, teve seu nome vitoriosamente sufragado, dado inegavelmente ao seu prestígio, popularidade e aos relevantes serviços prestados ao município e à Assembléia Legislativa da Província do Rio de Janeiro. Como deputado, agiu ao seu estilo, sem descanso, sugerindo e propondo medidas sempre com vistas para o progresso e para o incremento de sua cidade Campos.



Deputado na Câmara dos Deputados do Império



Em 1872, continuando a trilhar a vida política, ascendia à condição de deputado na Câmara dos Deputados do Império como representante de sua província. Com isso, pôde demonstrar a nível nacional, seus dotes intelectuais e a sua capacidade de trabalho político-administrativa. Deu cabal prova de fidelidade partidária aos seus amigos e correligionários ao sentar-se na bancada da dissidência conservadora. Reelegeu-se para mais duas legislaturas (19ª e 20ª), sendo esta última para o período de 1886 a 1889 (legislatura não cumprida pelo Deputado).



Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas





O 26º Gabinete Ministerial do Segundo Reinado foi organizado pelo Duque de Caxias, por determinação da Coroa, a 25 de junho de 1875. Thomaz Coelho, na Câmara Baixa, ainda representava sua província e foi convidado por Caxias para presidir a pasta da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Permaneceu nessa função por dois anos, seis meses e onze dias, período durante o qual dedicou-se de corpo e alma nas soluções para os problemas de sua pasta. No ano de 1876, organizou a Inspetoria de Terras e Colonização, ampliou o abastecimento de água potável da capital do Império, além da rede de águas pluviais e esgoto, melhorou o Museu Nacional e o Corpo de Bombeiros. Deu também grande incremento a Central do Brasil e ao prolongamento de vários ramais ferroviários na Bahia, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. Contratou a construção da Estrada de ferro Madeira-Mamoré.



Conselheiro - Reconhecimento do Governo



Em reconhecimento aos serviços distintos prestados e visando ampliar sua participação no Governo e alta administração do Império, foi outorgado a Thomaz Coelho o título de Conselheiro, a 30 de junho de 1875.



Senador do Império



Em decorrência da vaga aberta com o falecimento do Senador Conde de Baependi, ocorrida em 1887, foi Thomaz Coelho escolhido pela Princesa Isabel, numa lista tríplice, para tomar assento na Câmara Alta, a dois de maio de 1888.







Ministro da Guerra



Assumiu a Pasta da Guerra do penúltimo Gabinete do Império (10 de março de 1888 a 07 de junho de 1889). Foi sob a égide desse Gabinete que se promulgou a Lei de 13 de maio de 1888, que declarou extinta a escravidão no Brasil.

Como titular da Pasta da Guerra, teve atuação bastante ativa, como provam as medidas a seguir relacionadas:

• reorganização das forças arregimentadas do Exército;



• elevação do número de Batalhões de Infantaria para trinta;



• alteração do Plano de Uniformes do Estado-Maior General;

• alteração das disposições sobre o alistamento militar;

• contagem da antiguidade, a partir do comissionamento, aos oficiais do Exército promovidos por atos de bravura praticados na Guerra da Tríplice Aliança;



• remodelação do Ensino Militar:



• o aprendizado teórico foi modificado;

• divisão da Escola Militar da Corte. Uma das partes permaneceu com a denominação de Escola Militar, ministrando os cursos de Infantaria e Cavalaria. A outra, com denominação de Escola Superior de Guerra, acolheu os cursos de Artilharia, Engenharia e Estado-Maior;

• criação da Escola Militar da Província do Ceará, em fevereiro de 1889, com os cursos de Infantaria e Cavalaria;

• criação do Imperial Colégio Militar, atual CMRJ, instituição escolar destinada a receber gratuitamente os filhos de oficiais efetivos, reformados e honorários do Exército e da Armada. Nesse educandário era ministrada a instrução secundária juntamente com a educação militar e cívica. Foi criado com a intenção maior e especial de abrigar os órfãos dos militares que haviam tombado na Campanha do Paraguai. O referido estabelecimento podia também, mediante módica contribuição, receber alunos procedentes de outras classes sociais.



Ministro da Marinha

Respondeu interinamente, acumulando com a Pasta da Guerra, pelos assuntos da Pasta da Marinha, de 4 de janeiro a 8 de fevereiro de 1889.



Diretor do Banco do Brasil

Devido aos seus grandes conhecimentos em Economia Política e Rural e Fazenda Pública, foi eleito, em 1890, Diretor do Banco do Brasil, cargo no qual permaneceu até a sua morte.



Esforço de Guerra

Quando rompeu a Guerra do Paraguai, Thomaz Coelho reuniu seus amigos e criou a “Associação dos Voluntários da Pátria”, conseguindo arregimentar inúmeros cidadãos para formarem unidades de Voluntários da Pátria, que reforçaram sobremaneira o efetivo do Exército, atestando os relevantes serviços prestados à causa da Guerra do Paraguai. Existe na municipalidade um quadro a óleo, onde figura o ilustre brasileiro dirigindo o embarque dos voluntários campistas.



Fim de uma Existência

Encontrou a morte quando visitava um amigo, o Dr Rangel Pestana; transcorria o dia 20 de setembro de 1895. seu féretro teve grande acompanhamento. Sobre isso, assim noticiou a Gazeta do Povo, de Campos, que também colocou o seguinte necrológio:



“O saudosíssimo Conselheiro Thomaz Coelho elevou-se às mais eminentes posições, amparando-se no seu privilegiado talento jurídico, no seu assíduo trabalho e no seu bondoso caráter. A cidade de Campos, o Rio de Janeiro, o Brasil, a civilização em geral desta nobre parte da América do Sul muito devem de seu progresso e adiantamento a este varão ilustre, ao estadista inteligente, ao espírito esclarecido e conciliador daquele que tantas vezes e em tão largos períodos de tempo exerceu altos cargos no Conselho da Nação. Nunca ninguém tinha sido um apóstolo do bem, praticando fielmente o profundo preceito, evangélico – O MEU JUGO SERÁ LEVE. Quantos o conheceram o amaram. O Conselheiro Thomaz Coelho foi um justo.”



Homenagem do Colégio Militar

A 10 de abril de 1906, o Colégio Militar pagava tributo de gratidão à memória de seu fundador, fazendo inaugurar, no centro de uma praça que leva o seu nome, um busto do insigne brasileiro.

Dentro do mesmo espírito, os restos mortais do Conselheiro Thomaz Coelho e de sua digníssima esposa Dona Maria Francisca Baptista de Almeida foram transladados, em 06 de maio de 1981, do Cemitério São João Batista para um singelo jazigo de mármore negro, guardado pela figura em bronze de um aluno, situado no interior do Colégio, nas cercanias da referida praça, à sombra do bosque de oitizeiros, onde cantam os sabiás, de onde, diariamente, presenciam o garboso desfile de seus eternos alunos.




Nosso Agradecimento





Marcados de forma indelével pelas nobres tradições de honradez, patriotismo e camaradagem fraternal, a nós incorporadas pela freqüência diária aos bancos escolares de vossa casa, agradecemo-vos pela criação do imperial colégio militar, templo sagrado da educação e do civismo, forja secular de vultos notáveis da sociedade brasileira.




COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO, DO IMPÉRIO A MODERNIDADE ACREDITANDO NO BRASIL !



Colégio Militar do Rio exporta estudantes para os EUA

Desde o ano passado, três alunos obtiveram bolsa em conceituadas universidades

O DIA


Rio - O Colégio Militar do Rio está se tornando um dos maiores ‘exportadores’ de alunos brasileiros para concorridas universidades americanas. Este ano, após passar por duro processo seletivo, dois estudantes da unidade conseguiram bolsas de ensino para os Estados Unidos. No ano passado, outra aluna deixou a boina que marcou sua vida escolar e fez as malas rumo a Harvard. Os resultados chamaram a atenção da direção dessa universidade, cujo representante, Jim Pautz, visita hoje o Colégio Militar.



Colegas de turma Paulo e Estella partem para os EUA com planos de voltar ao Brasil para serem professores
Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia

Este ano, dos únicos três estudantes brasileiros que vão para a Universidade Yale, em Connecticut — por onde já passaram três ex-presidentes americanos —, o aluno do Colégio Militar Paulo Ricardo Souza Costa, 19 anos, é o único de escola pública. “Sem o Colégio Militar, não teria conseguido chegar até aqui”, orgulha-se. O jovem é participante do programa Oportunidades Acadêmicas, que incentiva jovens talentos a se inscrever em universidades americanas e paga os custos da seleção, cerca de R$ 5,5 mil. O programa é da Education USA, órgão oficial do governo dos Estados Unidos que promove o ensino superior americano pelo mundo.



Em cinco anos, 25 estudantes, entre eles quatro cariocas, já passaram por ele. No Rio, além de Paulo, foram dois alunos do Pedro II e a aluna do Colégio Militar que está em Harvard. Interessados devem entrar em contato com




“A maioria dos estudantes que vão para os EUA sempre foi de escolas internacionais. É importante o Brasil se ver representado em escolas de ponta e, entre nossos futuros líderes, estarem pessoas de todas as classes, que chegaram lá não por condição social, mas por méritos”, afirma Ann Adrezza Martins, coordenadora nacional do Education USA.



O Colégio Militar abre inscrições de novos alunos em concurso de 23 de agosto a 24 de setembro, em http://www.cmrj.ensino.eb.br/. As provas têm duas etapas eliminatórias: provas de Matemática e de Português e Redação.



Sonho de melhorar o Brasil



Colega de Paulo no Colégio Militar, Estella Barbosa de Souza, 18 anos, também está de malas prontas. Ela ingressará na universidade Bryn Mawr, na Pensilvânia. Como ele, que sonha ser professor de Química, ela também quer dar aulas, mas de Astronomia. Embora já saibam o que querem, nos Estados Unidos os alunos fazem dois anos de faculdade antes de decidir a carreira.



Grato pelo ensino que recebeu, Paulo deixa para trás o apito de funcionários da rígida escola militar e faz as malas para sua viagem aos EUA no próximo dia 21. Estella parte um dia antes para o seu sonho americano.



Na bagagem, os dois ex-colegas de turma levam roupas, bandeiras e camisas do Brasil, cartas de amigos e um plano em comum: “Queremos ajudar a transformar a educação no Brasil”, resume Estella.



Reportagem de Denis Kuck



terça-feira, 10 de agosto de 2010

LARGO DO MACHADO TEM HISTÓRIA E TRADIÇÃO!

O Machado do Largo

09/08/2010 - 07:51
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Nos primeiros tempos da cidade, o rio Carioca chegava ao seu final dividindo-se em dois, a maior parte desaguando na Praia do Flamengo, após curva caprichosa por onde passa a rua Senador Vergueiro, mas possuindo também um "braço norte", que descia a rua do Catete até a Glória, encontrando o mar junto ao Outeiro.



Chuvas torrenciais, que como hoje atingiam a cidade, faziam com que transbordasse com freqüência, criando um alagado conhecido então como Lagoa da Carioca, e que, com a lenta ocupação, passou a ser chamado Campo das Pitangueiras e das Laranjeiras.

Acabou recebendo o nome atual no início do século XIX, quando um açougueiro, gênio anônimo em semiótica, sinalizou seu estabelecimento através de um grande machado, mostrando inteligência além de criatividade, pois a maioria das pessoas na época era analfabeta.





O Largo do Machado de 1900 e a garagem de bondes da Companhia Jardim Botânico



O largo cresceu a partir da chegada da côrte em 1808, fato incentivado pela presença da rainha Carlota Joaquina, que ali montou uma de suas várias residências.

Ela também aproveitou e comprou uma capela próxima, construída em 1720.

Com o retorno da família real a Portugal, o espólio da rainha foi anos depois a leilão para cobrir as dívidas, sendo a propriedade de Laranjeiras arrematada por Antônio José de Castro.

Posteriormente, foi adquirida pela Irmandade de N.Sª da Glória em 1835, originando o presente templo, cuja pedra fundamental foi lançada em 1842, com a presença do imperador, mas cuja inauguração só ocorreria em 1872.



Além da igreja e o belo prédio da Escola Amaro Cavalcanti, resultado da iniciativa de D. Pedro II após a guerra do Paraguai, transferindo a verba arrecadada para construção de uma estátua em sua homenagem, o largo é parte da história do transporte carioca, pois lá ficava importante garagem da Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, tendo sido ponto final da primeira viagem em bonde elétrico, em 1892, que teve como passageiro o então presidente da República, Floriano Peixoto. Perto do largo, na rua Dois de Dezembro, ficava a primeira usina geradora a fornecer energia elétrica para os novos veículos.



Centro residencial e comercial de vida intensa, o Largo do Machado prossegue no século XXI como um dos lugares mais tradicionais e populares do Rio.



MUSEU DO ÍNDIO, DÉCADAS DE ABANDONO . . . ANTES TARDE !

Abandono







Defensoria quer tombar o antigo Museu do Índio


Publicada em 09/08/2010 às 22h56m

Marcelo Dutra
O GLOBO


RIO - A Defensoria Pública da União decidiu, nesta segunda-feira, após reportagem do GLOBO publicada no domingo, que vai pedir ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o tombamento do antigo Museu do Índio, no Maracanã.

O prédio está em ruínas, e a área abriga, no momento, cerca de 20 índios de várias etnias.



Contudo, há investidores interessados em transformá-la em um estacionamento ou mesmo um shopping center.



De acordo com o defensor público André Ordacgy, titular do Ofício de Direito Humanos e Tutela Coletiva, os índios têm direitos constitucionais que garantem a preservação de seus valores culturais:



- Se o prédio for tombado, o poder público terá que restaurá-lo e preservá-lo. Com isso, ele cumprirá sua função cultural de origem. Também, caso a área seja habitável, está descartada a remoção destes indígenas- garantiu.