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sábado, 2 de abril de 2011

SOCIEDADE MUSICAL CURICA DESDE 1848

Sociedade Musical Curica - Patrimônio Vivo de Pernambuco



A Sociedade Musical Curica, de Goiana, município da Mata Norte de Pernambuco, é a mais antiga banda de música do Brasil.

Orgulho da cidade e do Estado, o grupo foi fundado no dia 8 de setembro de 1848, por José Conrado Nunes. Com o propósito inicial de tocar em festas religiosas, a Sociedade acabou fazendo excursões por todo o Brasil, sempre representando a cidade.



No início de sua formação, o grupo não possuía nome, sendo conhecido como a banda de José Conrado Nunes. Foi intitulado de Curica quando, em uma apresentação pelas ruas de Goiana, uma senhora disse que o som dos instrumentos pareciam com Curi-ca-cá. A partir daí, ficou conhecida como Curica.



Com todo esse tempo, a banda fez apresentações memoráveis, chegando a tocar em Brasília.

O grupo ainda se apresentou para personalidades históricas, como no dia 6 de dezembro de 1859, quando tocou para Pedro II, na passagem do imperador pela cidade.



A banda também fez parte da Guarda Nacional e ganhou prêmios e concursos importantes, como o Prêmio de Melhor Banda do Interior, em 1986, em Caruaru. Entre os nomes ilustres que fizeram parte do seu quadro de sócios, estão o do presidente Getúlio Vargas e do interventor do Rio Grande do Sul, Flores da Cunha.



Desde que foi fundada, a Curica nunca entrou em recesso e contou com vários presidentes. Hoje em dia, quem dirige a banda é o músico Edson Júnior. Atualmente conta com 70 componentes. Em sua sede, instalada em um casarão no Centro de Goiana há mais de 60 anos, os maestros e auxiliares mantêm a escola de música Professor José Conrado Souza Nunes, onde crianças recebem orientação musical gratuita. O trabalho filantrópico mostra a importância de um ícone da cultura pernambucana no transferência de conhecimento e na formação de novos instrumentistas.




A Sociedade Musical Curica foi eleita Patrimônio Vivo da cultura pernambucana em 2005.



Contato: (81) 3626-1262

Endereço: Rua 5 de Maio, 03, Centro, Goiana/PE
CEP 55900-000.
 

CURICA

 






quinta-feira, 31 de março de 2011

CHAFARIZ DA GLÓRIA SOBREVIVENDO DESDE 1772, CONTRA ABUTRES E DESCASO DE GOVERNANTES ! . . .

O Chafariz da Glória

30/03/2011 - 15:34
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Dentre todos os governantes do passado colonial, o nome de Gomes Freire irá sempre se destacar pela amplitude de seu trabalho, o qual procurou favorecer a terra em inúmeros episódios fartamente documentados. Sua estatura, como não poderia deixar de ser, projeta certa sombra sobre os demais ocupantes da mesma posição, sendo portanto necessário e justo lembrar os esforços de outros governadores e vice-reis, até porque sua iniciativa legou grande parte do patrimônio.



Dentre as mais importantes obras do passado, em parte existentes, estão os vários chafarizes da cidade, erigidos da colônia ao Império. Obras literalmente vitais à sobrevivência, uniam engenho e arte ao distribuir de água à população. Para sua execução quase sempre eram encarregados os melhores artistas do tempo, com perícia no trabalho da pedra e fundição de metais, como o conhecido Mestre Valentim. A mais importante peça deste gênero, o Chafariz da Carioca, desapareceria em 1925, mas outros subsistem e adornam o cenário urbano, como o Chafariz da Glória.





Chafariz da Glória, obra de mestres do passado e vítima permanente de vândalos



Construído em 1772 pelo Marquês do Lavradio, no caminho da Glória, possuía oito bicas de bronze, as quais abasteciam um conjunto de tanques na parte central e laterais. Com estética e ornatos típicamente coloniais, prestou valioso serviço aos moradores da redondezas por mais de um século. Suas águas provinham de um aqueduto derivado do mais importante da cidade, o da Carioca, a partir de uma conexão no Curvelo, em Santa Teresa. A desativação do sistema das águas do Carioca e a distribuição residencial por encanamento tirariam a função do chafariz, permanecendo, contudo, como relíquia histórica. Durante a gestão do prefeito Pereira Passos, no início do século passado, o monumento foi restaurado e devolvido à coletividade em boas condições.



Em que pese o valor histórico, o chafariz, assim como a maior parte do patrimônio, tem de travar uma luta cotidiana contra abandono, vândalos e ladrões, além de eventuais ameaças de oportunistas procurando ganhar algo com sua destruição. Recentemente, esta obra passou por uma completa restauração sob os auspícios do IPHAN, na qual foram utilizados métodos e materiais originais da época de sua construção. O belo chafariz, com estética renovada, já sofre de novo, contudo, nas mãos dos predadores, que por ignorância e incapacidade de produzir algo de valor, se realizam destruindo o que pertence a todos. Seria necessária uma estrutura de vigilância mais moderna para os monumentos, para que, tendo miraculosamente sobrevivido, assim continuem pelos séculos afora.



PREFEITURA ABANDONA PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO RIO E MORADORES O ADOTAM ! . . . VERGONHA !

Enviado por leitor Marcos Vinicius da S. Mesquita - 30.03.2011
11h33m

EU-REPÓRTER

O GLOBO

Moradores restauram chafariz da Glória atacado por vândalos






Cansados de esperar por uma atitude da prefeitura. membros de um grupo de moradores da Glória chamado Conselho Comunitário da Glória (COM-Glória) realizaram no último domingo, dia 27, um protesto pela conservação do chafariz da Glória, incendiado por vândalos em setembro de 2010.

O protesto consistiu na reforma do chafariz organizada e realizada pelos próprios moradores.

Eles também exibiram um cartaz exigindo uma atitude da prefeitura.



Na manhã do dia 23 de setembro do ano passado, devido à ação dos vândalos, o monumento foi totalmente pichado e, o mais grave, teve incendiada uma bacia superior junto à parede de argamassa.

Na época, a prefeitura prometeu iniciar uma licitação para a reforma do chafariz, mas nada foi feito.



quarta-feira, 30 de março de 2011

O imperador do Japão, Akihito, e a Imperatriz Michiko, visitam desabrigados em Tóquio, a maioria deles vindos de Fukushima.

Imperador do Japão visita moradores de Fukushima que ficaram sem ter onde morar



O imperador do Japão, Akihito, e a mulher dele, Michiko, conversam com desabrigados em Tóquio. / Foto: AP


Extra Online

 
O imperador Akihito e a mulher dele, Michiko, foram nesta quarta-feira (30) a um abrigo em Tóquio onde estão 300 pessoas que ficaram sem ter onde morar por causa da tragédia do dia 11.

A maioria delas é de Fukushima, onde, por causa do terremoto, houve vazamento de radioatividade da usina nuclear.

Também hoje se anunciou que o nível de radiação no mar perto da central está mais de 3 mil vezes maior do que o recomendável.





O imperador Akihito, o segundo à esquerda, e a mulher dele, Michiko, à direita, visitam desabrigados em Tóquio, a maioria deles vindos de Fukushima. / Foto: AP

terça-feira, 29 de março de 2011

DOM JOÃO VI, O VISIONÁRIO QUE COLOCOU O BRASIL NO MAPA MUNDI ! . . .

A Biblioteca Nacional lança o site D. João VI: o papel de um legado.









Fonte: Biblioteca Nacional





A Coordenadoria de Pesquisa e a Coordenadoria de Informação Bibliográfica estão lançando o site D. João VI: o papel de um legado.





O projeto possibilita o acesso remoto dos visitantes à versão virtual da exposição homônima, que foi hospedada no Centro Cultural da Justiça Federal na época das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro. Além da exposição virtual, guiada por módulos explicativos divididos por critérios temáticos e cronológicos, o site disponibiliza ao internauta uma vasta seleção de documentos relativos ao período joanino.





A estrutura do site, os textos e a seleção de documentos baseiam-se no guia de fontes D. João VI: um legado em papel, lançado pela coordenação Geral de Pesquisae Editoração. Esta publicação, que também está disponível para download no site, tem como objetivo auxiliar o pesquisador na busca de documentos relativos ao tema pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional.





Para a construção do site, foram digitalizados cerca de 120 documentos na íntegra, totalizando mais de 1500 páginas, destacando-se livros raros, manuscritos, gravuras, desenhos, jornais, mapas, documentos legislativos e administrativos, entre outros.





O projeto tem como curadores os professores convidados Ismênia Martins e Vitor Fonseca, da Universidade Federal Fluminense, e conta com o apoio e a colaboração de todos os setores de acervo da FBN.





Para visitá-lo, é só acessar o endereço http://bndigital.bn.br/expo/djoaovi/  










SOBRE O PROJETO:





D. JOÃO VI E A BIBLIOTECA NACIONAL





O papel de um legado



Em novembro de 1807, a família real portuguesa embarcava para o Brasil como estratégia para escapar da invasão napoleônica e manter o governo do império colonial português. Na bagagem, constavam os bens considerados mais importantes para a monarquia: documentos relativos à administração real, equipamentos necessários para a mesma atividade e o que era considerado tesouro real ou do Estado – ouro, joias, tapeçarias, alfaias em geral e, também, a Biblioteca dos Reis.





A dramática e confusa saída da Corte fez com que a Biblioteca, já embalada para o transporte, fosse esquecida no cais. Somente em 1810, seus "caixões" começaram a chegar ao Rio de Janeiro, o que se estendeu em mais duas levas, até o ano seguinte.





Inicialmente, o acervo foi depositado no andar superior do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, mas sendo essas instalações consideradas inadequadas, foi transferido, atendendo ao disposto no decreto de 29 de outubro de 1810, para as catacumbas do Convento do Carmo. Essa data passou a ser considerada a de fundação da Biblioteca Nacional, que atendia pesquisadores devidamente autorizados pelo príncipe regente. Quatro anos mais tarde, ela seria franqueada ao público em geral.





A Biblioteca Real, ainda em Portugal, sempre foi vista como motivo de orgulho pela monarquia, sendo reconhecida pelos sábios como uma das mais preciosas da Europa. O terremoto de Lisboa, em 1755, destruiu seu acervo, cuja reunião fora começada por outro João, o I – o "da boa memória" (1385-1433). Entre as tarefas de reconstrução que então se impunham, a recomposição da Biblioteca foi prioritária.





A nova coleção foi montada com recurso a compras, doações e oportunas tomadias. No início do século XIX, aproximava-se, em termos quantitativos, dos 70.000 itens que possuía antes de 1755, entre manuscritos raros, incunábulos, livros, gravuras, mapas, moedas etc.





No Brasil, seu conjunto continuou crescendo, tanto por doações, como a da coleção de frei José Mariano da Conceição Veloso, especializado em Botânica (1811), quanto por compras, como a do acervo do jurista Manuel Inácio da Silva Alvarenga (1815), da coleção de papéis e gravuras do arquiteto José da Costa e Silva (1818), e da livraria de D. Antonio de Araújo e Azevedo, o conde da Barca (1819).





No retorno à Europa, em 1821, D. João levou apenas uma parte dos manuscritos referentes à história de Portugal. Assim, quando da negociação da independência do Brasil, a coleção foi arrolada e avaliada em termos da indenização devida à família real portuguesa pelos bens e valores deixados no Brasil, atingindo a soma de 800 contos de réis. Seu pagamento constituiu uma parcela do empréstimo de 2 milhões de libras esterlinas com que se inaugurou a dívida externa brasileira com a Inglaterra.





O núcleo inicial, em uma parte trazido e em outra parte adquirido por D. João em terras fluminenses, é apenas uma parcela pequena do total de 9 milhões de peças (entre livros, manuscritos, periódicos, estampas, mapas, partituras etc.) que compõem atualmente seu acervo e fazem da Biblioteca Nacional uma das mais importantes do mundo.





A exposição D. João VI: o papel de um legado, inaugurada em novembro de 2008 no Centro Cultural da Justiça Federal, é agora disponibilizada ao internauta em sua versão virtual. Apresenta peças de variadas naturezas, como documentos administrativos, mapas, livros, manuscritos e gravuras referentes ao Período Joanino que pertencem ao acervo da Biblioteca Nacional. Nosso passeio se inicia com um panorama da Colônia às vésperas da transferência da Corte, passa pelos momentos cruciais da transmigração da Corte Portuguesa em 1807-1808, retrata a sua estadia no Brasil entre 1808 e 1821 – mostrando as transformações na Cidade do Rio de Janeiro para receber os novos moradores, a fundação da imprensa e diversos órgãos administrativos, a redescoberta do Brasil por exploradores europeus das mais variadas nacionalidades – e termina novamente no cais de Belém quando, por exigência daqueles que lá ficaram, El-Rey D. João VI é obrigado a retornar. Com esta decisão, assegurou sua permanência no trono, mas não conseguiu manter a unidade do Império. Essa constatação, no entanto, não invalida sua obra. Ao contrário, fica claro que, se a origem da Biblioteca Nacional se prende à ideia de um legado de D. João, a Casa se assume e é vista, como comprovam suas coleções, o grande número de usuários que as manuseiam e o próprio crescimento constante de seu acervo, como um legado que o Brasil de hoje deixará para o mundo de amanhã – um patrimônio que o presente preserva para o futuro.


DO BLOG MONARQUIA JÁ
http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2011/03/biblioteca-nacional-lanca-o-site-d-joao.html

Palácio da Praia Vermelha foi construído, no século XIX, por ordem do imperador Pedro II

O hospício que virou instituição de ensino

Palácio da Praia Vermelha foi construído, no século XIX, por ordem do imperador Pedro II



Publicada em 28/03/2011 às 23h57m

 RIO - O valor histórico do Palácio da Praia Vermelha não se resume a ser um magnífico exemplar do estilo neoclássico e um centro ensino. Ao atingir a maioridade, o imperador Pedro II, em seu primeiro ato como governante, determinou a construção do complexo, com 11 mil metros quadrados de área, para abrigar o Hospício Pedro II. A obra se estendeu entre 1842 e 1852, quando, então, foi inaugurado, na Avenida Pasteur 250, com capacidade para abrigar 300 pacientes com doenças mentais em seus salões de pé direito altíssimo.



( Incêndio atinge campus da UFRj na Praia Vermelha )


( Saiba onde foi o incêndio desta segunda-feira )


Os primeiros pacientes vieram transferidos da Santa Casa de Misericórdia. Os médicos da Praia Vermelha tinham a incumbência de reabilitar os internos, numa linha de tratamento que incluía terapia ocupacional em oficinas de confecção de calçados, por exemplo.



Por suas enfermarias passaram pacientes ilustres como o compositor Ernesto Nazareth, o teatrólogo Qorpo Santo e o escritor Lima Barreto. Este, de acordo com documentos da instituição, escreveu, em seu caderno de anotações, o comentário que ouvira de outro paciente: "Isto aqui está virando colégio". Parecia um presságio, pois, por excesso de pacientes, o hospício foi desativado em 1944. Pedro Calmon, o primeiro reitor da Universidade do Brasil, impediu que o complexo fosse demolido. Após obras de adaptação, o imóvel se tornou universidade em 1949.



O espaço de ensino também abriu as portas para a música: em 22 de setembro de 1959, a arena da Faculdade Nacional de Arquitetura serviu de palco para uma apresentação do cantor João Gilberto, naquele que foi considerado o primeiro show de Bossa Nova do Brasil. O espetáculo "Noite do amor, o sorriso e a flor" aconteceria na PUC - com a participação ainda de Nara Leão, Os Cariocas, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, Tom Jobim e Vinícius de Moraes - mas o reitor da pontifícia, na época, vetara a apresentação, indignado com a presença, de última hora, da atriz Norma Bengell no show. Isso porque ela atuara sem roupa no filme "Os cafajestes".



Durante o regime militar, o palácio foi cercado por soldados de Exército, em 1968, quando estudantes exigiam uma audiência com o reitor Clementino Fraga. O imóvel, tombado pelo Iphan em 1972, abriga, entre outras unidades, a Escola de Comunicação, a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, a Faculdade de Educação, o Fórum de Ciência e Cultura, o Instituto de Economia, o Sistema Integrado de Bibliotecas da UFRJ e a Editora UFRJ.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Bombeiros combatem incêndio no campus da UFRJ na Praia Vermelha


Fumaça no céu da
Praia Vermelha: fogo no prédio da UFRJ teria começado na capela Foto da leitora Ana Zahner

O DIA

Rio - Um incêndio de grandes proporções atinge o prédio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizada no campus da Praia Vermelha, Zona Sul da cidade.

De acordo com as primeiras informações, o fogo teria começado na capela, que estava em obras, e já se espalha pelos três andares da entrada principal do Palácio Universitário.


Bombeiros do quartel do Humaitá foram chamados para combater as chamas e enviaram seis carros para o local.


No entanto, os militares não conseguiram controlar o fogo e pediram o reforço de outras viaturas.


Ainda não há informações sobre o que teria causado o incêndio no prédio centenário.


A fumaça toma conta do céu da cidade e já pode ser vista de alguns pontos da Zona Sul.


Os alunos foram instruídos a deixarem o local e o trânsito está bastante complicado nas imediações, em especial nas avenidas Pasteur e Venceslau Brás.



O Palácio Universitário da UFRJ é uma construção histórica, datada do século XIX e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).


Atualmente, funcionam no prédio a Escola de Comunicação, o Instituto de Economia, a Escola de Administração, a Pedagogia, a Editora UFRJ e o Fórum de Ciência e Cultura.

Trilha colonial criada para o desvio do ouro é explorada por aventureiros na Serra da Bocaina


Ecoturismo

Trilha colonial criada para o desvio do ouro é explorada por aventureiros na Serra da Bocaina, entre Rio e São Paulo

Publicada em 26/03/2011 às 17h03m


Texto e fotos do leitor Hugo de Castro

Entre as turbulentas metrópoles de São Paulo e do Rio, existe um lugar bucólico onde reina a tranquilidade de um cenário que nos remete ao passado. O ponto de partida é o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a 27 quilômetros de São José do Barreiro, cidade do Vale do Paraíba (SP). Normalmente, são gastos de três a quatro dias para vencer os 70 quilômetros de extensão dessa exuberante travessia, que corta todo parque.
A caminhada começa a aproximadamente 1.500 metros de altitude e segue descendo a serra até chegar ao nível do mar, a 15 quilômetros do bairro do Perequê, já em Mambucaba, distrito de Angra dos Reis (RJ).



Neste local, existe um caminho que serpenteia a serra, aberto originalmente pelos índios, ligando o litoral Fluminense ao Vale do Paraíba e que guarda as pegadas de antigos bandeirantes, tropeiros e, agora, dos atuais aventureiros.

Poucas trilhas no Brasil têm tanta história e poucas reúnem tanta beleza como essa, conhecida como Trilha do Ouro. Ela é um fascinante caminho colonial aberto no século XVII como alternativa para o contrabando do ouro vindo das Minas Gerais.

Em toda a sua extensão, podemos nos deslumbrar com um dos trechos mais exuberantes da Mata Atlântica, com cachoeiras de tirar o fôlego, lindas paisagens e um cenário que começa com araucárias e hortênsias, típicas de climas mais temperados, e termina com bromélias e bananeiras tropicais.

Prepare-se para uma verdadeira viagem pelo túnel do tempo. Na trilha, o aventureiro vai caminhar sobre o "pé de moleque", secular calçamento feito com enormes pedras trazidas das margens do rio Mambucaba pelos escravos, além de ver vários vestígios de uma época mais antiga ao longo do caminho, como as ruínas de um antigo engenho de cana-de-açúcar.

DIA DO FERROVIÁRIO - CONVITE