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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro


27 Maio


- Dia do Serviço de Saúde.


Data de nascimento do general médico João Severiano da Fonseca, Patrono do Serviço (1836).



JOÃO SEVERIANO DA FONSECA


PATRONO DO SERVIÇO DE SAÚDE


(27 de maio - Dia do Serviço de Saúde)

"Nascido a 27 de maio de 1836, à beira da lagoa Manguaba, na cidade de Alagoas, atualmente Marechal Deodoro. Diferentemente dos irmãos militares, como Manuel Deodoro, o Proclamador da República, optou pela carreira médica e, somente depois de formado, é que se incorporou ao Exército.


Homem de letras, o General João Severiano escreveu sobre medicina, geografia, história e etnologia. Na condição de militar, cumpriu missões de importância, como as de Diretor do Hospital Militar da Corte, Chefe do Corpo de Saúde do Exército, Consultor de Medicina Geral do Conselho Supremo de Justiça e Professor do Colégio Militar do Rio de Janeiro; foi também Senador da República.


João Severiano participou das campanhas do Uruguai e da Tríplice Aliança. Na batalha de Tuiuti, cooperou, decisivamente, para o êxito dos aliados, atuando nas trincheiras. Grande exemplo, grande Patrono do Serviço de Saúde".

(Extraído do NE Nr 9.548, de 27 Maio 1999)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

HISTÓRIAS DO NOSSO RIO ...


Rio antigo - São José, igreja e rua


Paulo Pacini


JB


A escolha do Morro do Castelo como núcleo da colonização da cidade do Rio de Janeiro, em 1567, deu-se principalmente por razões de segurança, pois era um ponto a partir do qual os inimigos podiam ser facilmente avistados, viessem eles por terra ou mar.


Além disso, tinha terreno seco, quando a maior parte da várzea encontrava-se alagadiça. Apesar das vantagens do lugar, pouco tempo depois começava a ocupação das terras baixas, na inevitável expansão urbana.


Em uma época em que a devoção religiosa era um dos maiores alicerces da existência, a fé dos colonizadores frequentemente se materializava em ermidas, oratórios ou capelas, alguns dos quais tornaram-se embriões dos grandes templos hoje conhecidos.


Foi assim que, provavelmente no ano de 1608, foi construída a ermida de São José, próxima a um trecho do litoral entre as chamadas praias de Manuel de Brito e Piaçaba ou Pina Sapé.


Ficava na extremidade da segunda rua da cidade, a Rua da Misericórdia, que só perdia em antiguidade para a ladeira de mesmo nome, que fez parte da fundação da cidade.


A incerteza quanto ao ano de seu surgimento é devida à invasão francesa de 1711, quando seus livros foram destruídos. A velha ermida prosperou, transformando-se já no século 17 em igreja. Nessa época, pretendeu-se transferir a Sé da igreja de São Sebastião, no alto do morro, para a de São José, para evitar a cansativa subida quando das cerimônias religiosas naquela que foi a primeira igreja do Rio. A mudança acabou não ocorrendo.


A igreja original de São José, apesar de sua popularidade, estava em más condições, ao final do século XVIII, fazendo-se necessária uma verdadeira reconstrução. A reforma radical iniciou no ano de 1808, prolongando-se até 1842, e o templo que conhecemos data desta ocasião.


Ainda no século XVII, foi aberto, a partir da igreja, um trecho de rua que se unia com a antiga rua de Antônio Nabo, que foi um caminho indo do final da ladeira do Castelo até a Ajuda (Cinelândia). A nova via ampliada receberia, é claro, o nome de Rua São José, que perdurou até nossos dias.


Esta rua, e o templo que lhe emprestou o nome, possuem um rico passado, que remonta aos primeiros tempos da colonização, lutando para conquistar, palmo a palmo, a terra firme de onde germinaria a cidade que conhecemos, resultante de um desenvolvimento jamais sonhado pelos fundadores.


Segunda-feira, 25 de Maio de 2009 - 00:00

domingo, 24 de maio de 2009

RELEMBRANDO ...



AMÉLIA AUGUSTA DO SACRAMENTO RODRIGUES
1861 - 1926




1861 (26.05) – Nasce na Fazenda Campos, no arraial da Lapa, a partir de 1943 denominado de Traripe, à época pertencente à freguesia de Nossa Senhora das Oliveiras (Oliveira dos Campinhos), em Santo Amaro. Atualmente município de Amélia Rodrigues.


Filha de Félix Rodrigues e de Maria Roquelina Rodrigues.


Estudou com o cônego Alexandrino do Prado, com Antonio de Araújo Gomes de Sá, Manoel Rodrigo M. de Almeida e na escola da professora Dona Cândida Álvares dos Santos.


1873 – Primeiros poemas.


1878 – Escola de Magistério.- Leciona em Amélia Rodrigues.- Classifica-se em primeiro lugar em concurso público para professora.


1879- Inicia publicações em periódicos.


1881- Transferida para Santo Amaro, onde ensina por oito anos.- Publica o folhetim “O Mameluco”, em trinta e três capítulos no periódico “Echo Sant’amarense”*.

Esta obra encontra-se na Biblioteca Publica do Estado da Bahia, nos Barris.


1883- Publica o poema “Filenila”.


1886- Publica o drama em quatro atos “Fausta”. O original encontra-se no Instituto Feminino da Bahia.


1889- Encena “Fausta”.


1891- Transferida para a Escola Central do Bairro de Santo Antonio em Salvador.


1893 – 1925- Os textos escritos neste período estão na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, sendo que alguns foram publicados no semanário salesiano “Leituras Religiosas” e estão na Congregação Salesiana de Barbacena - MG.


- Aposentou-se, porém retornou ao magistério.


- Criou as revistas “A Paladina” e a “Voz das Senhoras Católicas de Salvador”, com diretoria totalmente feminina.


- Fundou O Instituto Maternal Maria Auxiliadora, mais tarde transformado em “Asilo dos Expostos”, do qual foi diretora.


- Escreveu para outras publicações religiosas como “O Mensageiro da Fé” e “A Voz”.
* Outras obras:


As poesias “A Minha Pátria” , “Mestra e Mãe”, “Rosas do Lar”, etc.


Os poemas “Religiosa Clarisse” e “Bem me Queres” , o drama “A Natividade”, publicações infantis e várias outras obras.


* Viveu no Rio de Janeiro e em Niterói.


* Foi defensora dos escravos.


* Existem várias obras psicografadas pelo médium Edvaldo Franco.

1926 (22.08)- Morre em Salvador.


* O “Echo Sant’amarense”era um jornal político, comercial e agrícola que circulou a partir de 12.06.1881, tendo seu último número saído no ano de 1886.


Pertencia ao partido conservador no império e tinha como redatores o Dr. Pedro Muniz Barreto de Aragão e Olavo Góes (depois substituído por Alfredo Campos).


Tinha sua sede na rua das Princesas (?).

PRECE DE GRATIDÃO


Prece de Gratidão


Senhor Jesus, muito obrigada!

Pelo ar que nos dá,

pelo pão que nos deste,

pela roupa que nos veste,

pela alegria que possuímos,

por tudo de que nos nutrimos.

Muito obrigada,

pela beleza da paisagem,

pelas aves que voam no céu de anil,

pelas Tuas dádivas mil!

Muito obrigada, Senhor!

Pelos olhos que temos...olhos que vêem o céu,

que vêem a terra e o mar,

que contemplam toda beleza!

Olhos que se iluminam de amor ante o

majestoso festival de corda generosa Natureza!

E os que perderam a visão ?

Deixa-me rogar por eles

Ao Teu nobre Coração!

Eu sei que depois desta vida,

além da morte, voltarão a ver com alegria incontida...

Muito obrigada pelos ouvidos meus,

pelos ouvidos que me foram dados por Deus.

Obrigado, Senhor,

porque posso escutar o Teu nome sublime,

e, assim, posso amar.

Obrigada pelos ouvidos que registram:

a sinfonia da vida,

no trabalho, na dor,

na lida...o gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,

as lágrimas doloridas do mundo inteiro

e a voz longínqua do cancioneiro...

E os que perderam a faculdade de escutar ?

Deixa-me por eles rogar...

Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.

Obrigada, Senhor,

pela minha voz.

Mas também pela voz que ama,

pela voz que canta,

pela voz que ajuda,

pela voz que socorre,

pela voz que ensina,

pela voz que ilumina...

E pela voz que fala de amor,

obrigada, Senhor!

Recordo-me,

sofrendo,

daqueles que perderam o dom de falar

e o teu nome sequer podem pronunciar!...

Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar

nem à noite, nem ao dia...

Eu suplico por eles,

Sabendo que mais tarde,

no Teu Reino, voltarão a falar.

Obrigada, Senhor,

por estas mãos,

que são minhas alavancas da ação,

do progresso, da redenção.

Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,

pelas mãos que fazem ternura,

e que socorrem na amargura;

pelas mãos que acarinham,

pelas mãos que elaboram as leis e pelas que as feridas cicatrizam

retificando as carnes partidas,

a fim de diminuírem as dores de muitas vidas!

Pelas mãos que trabalham o solo,

que amparam o sofrimento e estancam lágrimas,

pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem...

Pelas mãos que brilham nestes traços,

como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!...

E pelos pés que me levam a marchar,

ereto, firme a caminhar,

pés da renúncia que seguem humildes e nobres sem reclamar.

E os que estão amputados,

os aleijados,os feridos e os deformados,

os que estão retidos na expiação por crimes praticados noutra encarnação.

Eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino,

após a lida desta dolorosa vida,

poderão bailar e em transportes sublimes com os seus braços também afagar

Sei que lá tudo é possível quando Tu queres ofertar,

mesmo o que na Terra parece incrível!

Obrigado, Senhor,

pelo meu lar,

o recanto de paz ou escola de amor,

a mansão de glória ou pequeno quartinho,

o palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!

Obrigada, Senhor,

pelo amor que eu tenho e pelo lar que é meu...

Mas, se eu sequer nem um lar tiver ou teto amigo para me abrigar

nem outra coisa para me confortar,

se eu não possuir nada,

senão as estradas e as estrelas do céu,

como sendo o leito de repouso e o suave lençol,

e ao meu lado ninguém existir:

vivendo e chorando sozinho, ao léu...

Sem um alguém para me consolar direi,

cantarei, ainda:

Obrigada, Senhor,

porque Te amo e sei que me amas,

porque me deste a vida jovial, alegre,

por Teu amor favorecida...

Obrigada, Senhor,

porque nasci,

Obrigada, porque Creio em Ti....

E porque me socorres com amor,

Hoje e sempre,

Obrigada, Senhor!


Amélia Rodrigues


Psicografado por Divaldo Pereira Franco

MORRO DA CONCEIÇÃO RESISTE AO TEMPO ...




Palco de várias batalhas na colônia e império
JB

O Morro da Conceição é um dos que restou das quatro colinas históricas da cidade: Santo Antônio, São Bento, Castelo e Conceição.

– Os Morros Santo Antônio e Castelo foram desmontados. O de São Bento virou mosteiro e colégio. O da Conceição é o único que tem ocupação tradicional – explica o professor de história Milton Teixeira.


Depois de servir de moradia ao padre Antônio Fernandes, no século 16, ele foi comprado, em 1634, por Miguel de Carvalho e Azevedo e dona Maria Dantas. O casal construiu, em desagravo, uma capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição.


– O Mosteiro de São Bento era dedicado inicialmente a Nossa Senhora da Conceição. Mas, para puxar o saco do governador Salvador Correa de Sá, mudaram para Nossa Senhora de Montserrat, que era da terra dele. Então, eles constroem essa capela no morro seguinte, e ela passa a nomeá-lo.


Tentaram doar a capela aos frades carmelitas, que não a aceitaram. Acharam-na meio longe. Quem aceitou foram os capuchinhos franceses, que trataram de construir um convento ao lado. Os governantes portugueses, porém, não gostaram da ideia da doação. Acharam que iriam passar informações para os franceses. Em 1697, Dom Pedro II expulsou os capuchinhos.


No ano seguinte, chegou ao Rio o terceiro bispo, o frei Francisco de São Jerônimo, que resolveu habitar o antigo convento dos capuchinhos, transformado em palácio episcopal.


Em 1711, porém, uma esquadra francesa, liderada pelo corsário René Duguay-Trouin, atacou a Baía de Guanabara, desembarcou no Largo da Prainha, onde hoje é a Praça Mauá, subiu o Morro da Conceição e tomou o palácio episcopal. Lá de cima, começou a bombardear a cidade, que se rendeu.


– Por isso que acho que os capuchinhos franceses devem ter passado informações – desconfia Milton Teixeira. – A cidade só foi devolvida depois de ter pagado um resgate em ouro, bois, pau-brasil, açúcar, vacas. Um dos navios afundou no Atlântico cheio de ouro.


Em consequência, o governo português mandou construir um forte no alto do morro.


– O único tiro que deu arrebentou o palácio todo por dentro.


O bispo chegou a excomungar a guarnição.


Ainda restam 30 metros do muro de defesa do forte.


Domingo, 24 de Maio de 2009 - 00:00

RELEMBRANDO ...

24 Mai

- Dia da Arma de Infantaria - data de nascimento do brigadeiro Antonio de Sampaio, Patrono da Arma (1810).

- Primeira Batalha de Tuiuti - “Batalha dos Patronos” - Guerra da Tríplice Aliança (1866).




O Patrono da Infantaria:




O Brigadeiro Antônio de Sampaio foi consagrado, em Dec. 51429 de 13 mar 1962, patrono da Arma de Infantaria, em cujo seio se forjou e se destacou sobremodo como bravo e modelar líder de combate, instrutor e disciplinador da Infantaria, à frente da qual, representada pela sua 3ª Divisão de Infantaria – a Divisão Encouraçada, teve seu glorioso encontro com a glória militar em 14 mai 1866, na Batalha de Tuiutí, onde se constituiu em fator decisivo para a vitória, em que pese aos três ferimentos recebidos que determinaram sua morte, em 6 jul 1866, a bordo do vapor "Eponina" e o fato de quatro cavalos que montava durante a resistência, a todo o custo, que liderava, terem tombado por perfurações de balas e baionetas inimigas e, mais, o de sua heróica Divisão haver concorrido com 33% das baixas brasileiras neste dia, por se haver constituído em ponto chave da defesa.Sampaio chegou ao Rio Grande do Sul ao final da Revolução Farroupilha, onde, no comando de uma companhia de Infantaria, estacionou quase 5 anos em Canguçu, como instrumento de consolidação da Paz de Ponche Verde e próximo de Piratini e Caçapava, antigas capitais da República Rio - Grandense (1836-45).



A seguir Sampaio empenhou-se a fundo no comando sucessivo de batalhões e brigadas de Infantaria. Em pouco, transformou-se num consumado condutor de homens, conhecedor profundo do uso militar do terreno e mestre em adestrar e empregar a Infantaria. Combateu na guerra contra Oribe e Rosas (1851-52), quando participou da Batalha de Monte Caseros, como integrante da Divisão Brasileira. Comandou um Batalhão de Divisão de Observação que penetrou em Montevidéu em 7 mai 1859, a pedido do Presidente oriental Venâncio Flores. Na guerra contra Aguirre, teve atuação destacada à frente de uma Divisão, na conquista de Paissandu, o que lhe valeu sua promoção a brigadeiro.



Durante a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-70),o que fez como oficial general teve atuação destacada até Tuiuti.



Sobre o seu conceito e o de sua tropa, escreveu em Reminiscências da campanha do Paraguai, Dionísio Cerqueira, o maior cronista desse conflito e que foi integrante da Divisão Encouraçada e subordinado de Sampaio:



"A idéia de eu passar para a Infantaria não me abandonava. Esta arma exercia sobre mim indizível fascinação. Quando passava um daqueles belos batalhões da Divisão Sampaio, a Encouraçada, de bandeira desfraldada, os pelotões alinhados, guardando bem as distâncias, marchando airosos e elegantes, ao som alegre de um dobrado vibrante, não me podia conter, e punha-me a marcar passo..."



E mais adiante: "Fui apresentar-me ao general Sampaio. O ilustre general, glória do Exército, pelo valor e amor à disciplina, estava uniformizado, debaixo de uma ramada, lendo uma história de Napoleão, seu capitão predileto. Quando me viu, fechou o livro, marcando-o com o indicador da mão esquerda".



Sampaio era cearense de Tamboril, onde nasceu em 24 maio 1810. Morto heroicamente aos 56 anos, após sublimar as Virtudes Militares de Coragem, Bravura, Honra Militar e Desprendimento.



Vive ainda na memória do Brasil, na alma do Exército e, sobretudo, nas melhores tradições da Infantaria Brasileira que ele ajudou a forjar. Seus restos mortais repousam em mausoléu, em Fortaleza - CE.