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sábado, 3 de abril de 2010

D M B DESEJA UMA FELIZ PÁSCOA !




PREFEITURA DO RIO E IPHAN PRESERVANDO A HISTÓRIA E O PATRIMÔNIO


Patrimônio


Vidros, câmeras e outros equipamentos tentam evitar vandalismo contra monumentos


Publicada em 02/04/2010 às 23h45m


Isabela Bastos, Jacqueline Costa e Taís Mendes

O GLOBO



RIO - Vítima dos mais insanos atos de vandalismo e de furtos constantes, o patrimônio público precisa de cada vez mais proteção.

Monitoramento por câmeras, reforço de vigilantes, grades, telas e, agora, até um paredão de vidro temperado.


Esses são os meios que o poder público encontrou para evitar que monumentos históricos sejam destruídos.


Um dos casos mais recentes é o do Campo de Santana, no Centro, onde a prefeitura começou a instalar 19 câmeras de segurança para esquadrinhar os 150 mil metros quadrados da área verde, como noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO.


A instalação das câmeras, ainda de acordo com a subprefeitura, foi decidida após inúmeros episódios de assaltos dentro do parque, sobretudo na Escola municipal Campos Salles, arrombada diversas vezes somente este ano por bandidos que furtaram material escolar e equipamentos.


As câmeras no Campo de Santana fazem parte do esforço da prefeitura em tornar o Centro mais seguro.


A região deverá ser uma das mais privilegiadas pelo projeto da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) para a instalação de 400 câmeras de segurança em toda a cidade, com recursos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci).


A Seop pretende instalar uma das cinco novas inspetorias da Guarda Municipal na praça em frente à Central do Brasil, próximo ao Campo de Santana.


Já o Chafariz da Glória (uma bica colonial desativada), desde que começou a ser restaurado, em setembro passado, foi alvo de vândalos por três vezes. O ataque mais recente ocorreu na noite de terça-feira, quando os tapumes da obra foram destruídos.


Há cerca de duas semanas, o crime foi pior: o monumento teve partes pintadas por fezes.


Por conta da dificuldade para concluir a restauração e para garantir a preservação do chafariz, de 1772, o superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Fernando Andrade, decidiu proteger o monumento com o paredão de vidro temperado.



Vândalos também roubaram, no último dia 11, quatro pilares das luminárias da murada que cerca os jardins do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista.


Segundo guardas municipais, os ladrões quebraram parte da murada para retirar os postes de ferro.


Os pilares (três inteiros e um quebrado) foram encontrados escondidos sob plásticos e galhos na área do parque.


Tombada pelo Iphan, a murada não é restaurada desde sua construção, em 1912.


Está com rachaduras e vários balaústres quebrados. A FPJ, responsável pela administração da Quinta, elaborou um plano de ações que prevê obras de paisagismo, urbanismo e a restauração de monumentos, pontes e gradis em todo o parque.


A obra, orçada em R$ 17 milhões, ainda não tem data para começar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

D. JOÃO VI CRIA O NOVO BANCO DO BRASIL


02 Abr - Inauguração do atual Banco do Brasil


(1854).


Foi criado o primeiro Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808 pelo Rei D. João VI, por sugestão do Conde de Linhares, Rodrigo de Sousa Coutinho, num conjunto de ações que visavam a criação de indústrias manufatureiras no Brasil, incluindo isenções de impostos para importação de matérias-primas e de exportação de produtos industrializados.[5]


Instalou-se inicialmente na Rua Direita, esquina com Rua de São Pedro, no Rio de Janeiro, com 1 mil e 200 contos de réis de capital. Funcionando como uma espécie de banco central misto, foi o quarto banco emissor do mundo, depois do Banco da Suécia (1668), Banco da Inglaterra (1694) e Banco da França (1800).

Primeiro bilhete de banco, emitido pelo Banco do Brasil em 1810.

Com o saque de vultosa quantia e o retorno de D. João VI para Portugal, esse primeiro Banco do Brasil veio a falir em
1829.

Anos mais tarde, Irineu Evangelista de Sousa, que viria a ser Barão e Visconde de Mauá, criou em 1851 uma nova instituição denominada Banco do Brasil. Como antes, também nascida de um lançamento público, dessa vez com um capital de 10.000 contos de réis. Esse valor era considerado elevado para a época e o mais vultoso entre os das sociedades existentes na América Latina. Nesse segundo Banco do Brasil há uma forte carga simbólica de suas ligações permanentes com o mercado de capitais. As reuniões preparatórias e a assembleia de constituição se realizaram no salão da Bolsa do Rio de Janeiro.


Já em 1853, o Banco do Brasil de Mauá se fundiria com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, por uma determinação legislativa liderada pelo Visconde de Itaboraí, considerado o fundador do Banco de hoje.


As primeiras linhas de Crédito Rural do Banco do Brasil datam da década de 1890 do século XIX.


Até a criação do

Banco Central do Brasil, o Banco do Brasil era emissor de moeda.

Alvará


O
alvará que criou o Banco do Brasil e sancionou seus estatutos, por influência do Conde de Linhares, dizia:



"Eu o Príncipe, atendendo a não permitirem as atuais circunstâncias do Estado que o meu

Real Erário possa realizar os fundos, de que depende a manutenção da monarquia e o bem comum dos meus vassalos, etc; a que os bilhetes dos direitos das alfândegas tendo certos prazos nos seus pagamentos, ainda que sejam de um crédito estabelecido, não são próprios para o pagamento de soldos, ordenados, juros e pensões que constituem os alimentos do corpo político do Estado, os quais devem ser pagos nos seus vencimentos em moeda corrente; a que os obstáculos que a falta de giro dos signos representativos dos valores põem ao comércio, etc. animando e promovendo as transações mercantis dos negociantes desta e das mais praças dos meus domínios e senhorios com as estrangeiras; sou servido ordenar que nesta capital se estabeleça um Banco Público que na forma dos estatutos que baixo, assinados por D. Fernando José de Portugal, do meu Conselho de Estado, ministro assistente ao despacho do gabinete, presidente do Real Erário e secretário de Estado dos negócios do Brasil, etc. Determino que os saques dos fundos do meu Real Erário e as vendas dos gêneros privativos dos contratos e administração da minha Real Fazenda, como são os diamantes, pau-brasil, o marfim e a urzela, se façam pela intervenção do referido Banco Nacional, vencendo sobre o seu líquido produto a comissão de 2% além do prêmio do rebate dos escritos da Alfândega que fui mandado praticar pelo Erário Real. Ordeno que se haja por extinto o cofre de depósito que havia nesta cidade a cargo da Câmara dela; e determino que no referido Banco se faça todo e qualquer depósito judicial ou extrajudicial de prata, ouro, joias e dinheiro".


Capital


A aparência era de estabelecimento

mercantil, mas estava destinado a servir imediatamente ao Governo não como agente em algumas de suas transações financiais de importância mas principalmente prestando-lhe auxílio de crédito em circunstâncias extraordinárias, em razão de gozarem as suas notas de foro de moeda legal. O capital inicial era modesto, 1.200 contos de réis divididos em 1.200 ações de um conto de réis, por prazo de 20 anos. Havia necessidade de conseguir os fundos para a manutenção da Monarquia, facilitar o pagamento de soldos, ordenados, juros e pensões, engrandecendo o crédito público, e sobretudo promover as transações mercantis, erigindo outra fonte de riqueza. Principiou assim como banco de depósitos, descontos e emissão, misto, sociedade particular, com autorização para aumentar o capital. A responsabilidade do acionista era limitada ao montante da ação.

Sua administração foi exercida por uma Assembleia de 40 capitalistas portugueses, seus acionistas, uma Junta de 10 membros renováveis a metade cada ano, e uma Diretoria de quatro Membros, renováveis no mesmo período. Só possuía voto deliberativo cada portador de cinco ou mais ações. Como banco comercial, se encarregou do desconto de letras de câmbio, comissões por cobranças, adiantamentos e hipotecas, depósitos de valores, vencendo juros e venda de produtos monopolizados pela Coroa.


Suas operações monetárias consistiam em emissão de notas bancarias e letras a vista ou prazo fixo, operações cambiais de saque e remessa e operações de compra e venda de ouro e prata.


O sistema monetário assim criado consistia em moeda de papel conversível à vista em moeda metálica de ouro e prata, tendo como nota mínima o valor de 30$000, para se evitar que as notas circulassem em pequenas transações, limitando-se a pagamentos elevados no comércio atacadista sem quase circular no varejista. Houve porém resistência na praça do Rio à subscrição de ações.


FONTE: Wikipédia

terça-feira, 30 de março de 2010

CAFÉ IMPERIAL


Região do Vale do Café recebe o VII Circuito de Outono


O DIA



Rio - As cidades históricas do Vale do Café, no Sul do Rio de Janeiro, já se preparam para participar do ‘VII Circuito de Outono — Café, Cachaça e Chorinho’, evento que vai reunir o melhor da música, da gastronomia e da história da região.


A novidade este ano é que, pela primeira vez, o circuito será realizado em dois finais de semana: de 16 a 18 de abril e de 23 a 25 de abril.


Realizado pelos empresários do Vale do Café em parceria com o Sebrae-RJ, já conta com a participação de nove cidades — Barra do Piraí, Barra Mansa, Mendes, Paulo de Frontin, Vassouras, Valença, Piraí, Paty de Alferes e Miguel Pereira— e cerca de 600 estabelecimentos.


Há atrações gratuitas e pagas, como shows de chorinho, degustações de bebidas e petiscos, palestras, oficinas temáticas de gastronomia e visitas aos famosos alambiques da região.


Confira a programação completa e onde se hospedar: http://www.cafecachacaechorinho.com/

RIO DE JANEIRO, O CAMINHO DA REALEZA

O DIA

Cidades do Vale Histórico, entre as Serras da Mantiqueira e Bocaina, guardam riquezas


Rio - O Vale Histórico está encravado entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina, e compreende as cidades de Bananal, Arapeí, São José do Barreiro, Areias, Queluz e Silveiras.


Natureza exuberante, arquitetura, gastronomia e cultura que lembram a época colonial fazem da região um local bem interessante de se visitar.

Situado entre as divisas de Minas e do Rio de Janeiro, esse trecho do extremo leste de São Paulo reúne a riqueza da cultura paulista, carioca e mineira.


Viveu o auge econômico durante o ciclo do café, quando era passagem dos tropeiros que ali pousavam para prosseguir a viagem.


Esta região chegou a ser a mais rica do Brasil.


No séc. XIX detinha 50% da produção e comercialização de café, tendo sido, inclusive, o maior exportador.


O tempo dourado das riquezas do café passou, mas atualmente existe um novo ciclo do rico Vale do Paraíba — o turismo sustentável.


Conheça a beleza natural de Bananal, aliada às construções dos ricos barões do café, e a beleza bucólica de Arapeí e São José do Barreiro, porta de entrada do Parque da Bocaina.


Tem, ainda, a hospitalidade generosa de Areias, cidade que já hospedou imperadores; Queluz, aos pés da imponente Serra da Mantiqueira, com suas preservadas fazendas, e Silveiras, o primeiro município de São Paulo a se tornar área ambiental.


O Parque Nacional da Serra da Bocaina, entre as turbulentas metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro, é um oásis de paz e tranquilidade, protegendo a mais rica amostra de Mata Atlântica do País com seus rios e belíssimas cachoeiras.


Lá podem ser encontrados, até hoje, remanescentes das trilhas abertas pelos escravos para escoamento do ouro e do café, denominado na época o ‘ouro verde’.


Aprecie também a gastronomia local, com pratos para todos os gostos.


Embarque nesta aventura que conta a história colonial do Brasil, num cenário natural de encher os olhos.


É uma bela viagem!


O que ver e fazer:


BANANAL


É a maior cidade do Vale Histórico, com remanescentes da Mata Atlântica, trilhas ecológicas e cachoeiras. No passado, foi a principal via de escoamento das Minas Gerais para o porto de Paraty (RJ) e, durante o ciclo do café, foi uma das cidades mais ricas do Brasil.


IGREJA MATRIZ DO SENHOR BOM JESUS DO LIVRAMENTO.


Praça Monsenhor Cid França Santos. Construída em 1811, em estilo colonial, guarda os 12 Apóstolos em madeira. A arquitetura é simples e fica em destaque na principal praça da cidade. Passou por várias reformas.


ESTAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO.


Inaugurada em 1889, é um prédio de construção metálica, o único no gênero na América Latina, e o aço foi importado da Bélgica. O ramal da estrada de ferro foi desativado em 1963 e abriga hoje a Biblioteca Municipal, o Arquivo Histórico e a Rodoviária.


PHARMÁCIA POPULAR.


Centro Histórico. A antiga Pharmacia Imperial foi inaugurada em 1830, pelo boticário francês Tourin Domingos Mosnier, primeiro farmacêutico da cidade. Sofreu uma única reforma no final do século XIX, ganhando traços neoclássicos. Com o final da monarquia passou a se chamar Pharmacia Popular. Os balcões eram em pinho de Riga, enfeitados por ânforas de cristal, contendo água colorida com anilina. O chão é todo revestido com ladrilhos franceses. O atual proprietário da farmácia herdou-a do pai, que a comprara em 1922, sob a condição de não modificá-la nem se desfazer de seu acervo. Recebeu o prêmio da Fundação Roberto Marinho como a mais antiga farmácia do Brasil em funcionamento, e continua tão bem cuidada quanto antes, quando abriu suas portas.


SOBRADOS DA RUA MANOEL DE AGUIAR N° 318 E 324.


É um dos mais bonitos conjuntos urbanos de Bananal. Construídos em meados da segunda metade do século XIX formam um conjunto pela continuidade da fachada e cobertura, mesmo tendo os trabalhos de serralheria e a decoração das fachadas diferenciados.


SOBRADO DA RUA MANOEL DE AGUIAR N° 339.


Quase em frente aos anteriores, integrando o mesmo conjunto urbano, tem a porta de entrada diferenciada em arco, que mostra a influência do neoclássico. Foi construído em 1895.


SOBRADOS DA PRAÇA PEDRO RAMOS N° 7 E 15.


Integram, junto com o Hotel Brasil, o mais belo conjunto de edifícios de Bananal.


SOLAR DE LUCIANO JOSÉ DE ALMEIDA.


Construído em 1847, o sobrado tem características das grandes residências urbanas do século XIX, com a sua planta em forma de ‘U’ abrigando um pátio de manobras para carruagens. Desde a década de 30 deste século abriga o Hotel Brasil.


FAZENDA DOS COQUEIROS.


Rodovia dos Tropeiros em direção a Arapeí. A 5km do centro. Visitas agendadas com guias. Tel.: (12) 3116-1358. 9h/12h, e 14h/17h. R$ 6 por pessoa. O casarão construído em 1855 ainda conserva sua estrutura antiga, o lavador e o terreiro de café feitos de pedra, as senzalas, móveis antigos, documentos históricos, objetos da época e um autêntico moinho de fazer fubá. Tem ainda passeios a cavalo, trilhas na Mata Atlântica e visitas ao cemitério dos escravos.


FAZENDA RESGATE.


Fica a 8 km da sede. Tel.: (12) 3116 -1577. Visitas de ter a sex, 8h/16h. Sáb, dom e fer, somente com autorização. R$ 10 por pessoa. Fundada no início do século passado, possui salões e capelas decorados pelo pintor espanhol José Maria Villaronga, admiravelmente restaurada e conservada pelos atuais proprietários.


ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE BANANAL.


Acesso pela Rodovia SP-247, a 25 km do centro histórico. São 884 hectares de Mata Atlântica, com mais de 200 espécies de animais ameaçados de extinção: o sagui da serra escuro, a onça parda, o cachorro do mato e aves como o gavião pega-macaco, o gavião-pomba, a aratinga, o jacu e o inhambu-açu. A importância deste ecossistema — que originalmente cobria todo litoral brasileiro — fez com que a UNESCO declarasse as áreas em que ele ainda ocorre como Patrimônio da Humanidade.


CACHOEIRA BRACUÍ


Acesso pelo km 28 da Estrada Bocaina (Rodovia SP-247). Tel.: (24) 3363-1774. Fica na Pousada da Terra. 3 km de caminhada até as cinco quedas e poços para banho. A maior delas, com 70 m, é a última.


CACHOEIRA SETE QUEDAS


Acesso pela Rodovia SP-247, km 15 à esquerda. Tel.: (12) 3116-2008. 7h/16h. Fica na Estação Ecológica de Bananal, pertinho da sede do parque. Com sete saltos, abrange 350 m de extensão, formada pelo Rio do Braço.


ARAPEÍA


cidade possui as mais lindas trilhas da Mata Atlântica. Aproveite, mas é bom utilizar os serviços de um guia. A diversidade desta região, com cachoeiras, rios, cavernas e fazendas de café, encanta a todos que a visitam.


CAVERNA E CACHOEIRA ALAMBARY.


Fazenda São Luis. Tel.: (12) 3115-1194. Visitas agendadas. Fica a 5 km do centro. A cachoeira tem 85 m de queda, formando uma piscina natural. O local oferece caminhada ecológica com vista panorâmica. Descoberta por caçadores no século XIX, a caverna tem estalactites e estalagmites por toda parte, e um córrego de águas cristalinas corta todos os compartimentos da caverna. Cachoeiras e piscinas naturais são um convite permanente para um belo passeio.


SÃO JOSÉ DO BARREIRO


Porta de entrada do Parque Nacional da Serra da Bocaina, a cidade nasceu da necessidade de novos núcleos urbanos para suportar o crescimento da população da região, a partir da cultura do café. A cidade atrai por sua beleza natural, com trilhas, cachoeiras, áreas verdes, os doces, a comida caseira e a hospitalidade.


REPRESA DO FUNIL.


Distante 6 km do centro. Formando imenso lago, é uma excelente área de lazer para pescaria, natação e esportes náuticos de toda natureza.


PASSEIO À CACHOEIRA DE SANTO IZIDRO E DO PAREDÃO. MW Trekking.


Tel.: (12) 3117 1220. R$ 95, com almoço. Na cachoeira de Santo Izidro, dá para tomar banho no poço que se forma e tomar sol. Na do Paredão tem uma rampa de decolagem de voo livre.


ÁGUA SANTA.


Distante 1,5 km da cidade. Balneário natural, ponto predileto para banhos de sol sobre as pedras, e natação nas águas cristalinas do rio Barreiro. Fácil acesso para automóveis.


PICO DO TIRA CHAPÉU.


2.088 m de altitude, enormes cachoeiras e corredeiras formadas pelas águas dos rios Paraíba, Mambucaba, Bananal, Paca Grande e do Braço.


FAZENDA SÃO FRANCISCO. Tel.: (12) 3117-1264. Informações: (21) 2286-1736 ou (21) 2286-9763. www.fazendasaofrancisco.com.br Fazenda mais antiga da região de São José do Barreiro, construída em 1813, vem sendo restaurada desde 1981. Conserva um certo ar de antigamente, expresso nos móveis (até do século XVIII) — em sua maioria, franceses em estilo art nouveau —, nos lustres, nas cantoneiras D. João VI e no guarda-louça D. Maria I. A pinacoteca brasileira contemporânea, um pequeno museu e a senzala completam a atmosfera. Para os não hóspedes existem opções de passeios organizados pela fazenda, como cavalgadas e trekking. É possível também fazer refeições na sede.


PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA.


Do centro são 28 km em estrada de terra. Informações: (12) 3117 2183 e 3117 2188. Criado em 1971 e com 110 mil hectares de área, o Parque Nacional da Serra da Bocaina localiza-se entre Rio de Janeiro e São Paulo. Sua paisagem, típica de Mata Atlântica, compreende enseadas, ilhas oceânicas, despenhadeiros, grotões e vales profundos recobertos pela mata, além de rios e belíssimas cachoeiras, como as formadas pelo Rio Mambucaba e o Rio Veado.


AREIAS


Além de exemplares da arquitetura colonial, como a Igreja Matriz de Sant’Ana e a Casa da Cultura, que abriga documentos e objetos da revolução de 1932, pode-se conhecer parte da vida do escritor Monteiro Lobato, que viveu na cidade quando era Promotor Público de Areias. Conheça também o rico artesanato na Casa do Artesão. Cenários exuberantes e cachoeiras, banhos e vistas de todo o Vale Paraíba, proporcionam um contato com as riquezas da Serra da Bocaina.


IGREJA MATRIZ DE SANTANA.


R. Nove de Julho Tel.: (12) 3107-1202. A construção, iniciada em 1792, só terminou em 1874. Dedicada a Sant’Ana, padroeira da cidade. Seu sino maior é famoso por ser ouvido à longa distância. No interior, imagens da Padroeira, de São Miguel e do senhor Morto.


HOTEL SANTANA.


Construção histórica onde aconteciam grandes festas e eventos dos barões do café e que constantemente hospedava D. Pedro II. Aqui também se hospedou D. Pedro I, em agosto de 1822, a caminho do Ipiranga. A construção conserva sua arquitetura externa e parte da interna, como a sala de oratório e a grande cozinha com fogão à lenha.


CASA DA CÂMARA E CADEIA.


Esta construção de 1833 abrigava a Câmara de Vereadores em seu andar superior e a cadeia em seu andar térreo. Atualmente, depois de restaurado, tornou-se um centro comunitário.


CASA DA CULTURA.


Construção de 1825. Aqui residiram as famílias Cardoso de Almeida de Altenfender Silva. No local também funcionou a Santa Casa de Misericórdia. Em 1998 passou a ser sede da Casa de Cultura, para preservar a História.


QUELUZ


Queluz permite conhecer a história do escritor brasileiro Malba Tahan, e desfrutar das belezas de uma das mais imponentes serras do País, a Serra da Mantiqueira. O nome Queluz é homenagem ao solar português onde nasceu Dom Pedro I. O Município desenvolveu-se com a cultura do café, que deixou importantes marcos rurais, como as sedes ainda existentes, das fazendas de café.


CASA DE MALBA TAHAN.


Centro — Praça Francisco de Chagas Lima, ao lado da Igreja da Matriz. Visitas das 8h/17h. Casa do grande escritor e matemático que viveu em Queluz, autor de vários livros famosos, como ‘Maktub’ e ‘O Homem que Calculava’. Atualmente, o local é o Museu e Biblioteca ‘Malba Tahan’, onde seu acervo pessoal encontra-se disponível para pesquisa.


ESTAÇÃO FERROVIÁRIA.


Construída em 1874, a Estação ajudou o desenvolvimento do Vale do Paraíba, com o escoamento da produção para outras cidades. Atualmente funciona como Espaço Cultural.


SEDE DA FAZENDA RESTAURAÇÃO.


Acesso pela Estrada do Custodinho. Construída em 1850 aos pés da Serra da Mantiqueira, em pleno ciclo do café, é propriedade particular e serviu como pouso para o Imperador D. Pedro I, quando de suas viagens.


SILVEIRAS


Silveiras se propõe a ser um parque temático sobre o tropeirismo. Referências a este tema estão por toda a parte. Mas, além do valor histórico, Silveiras também conta com uma natureza encantadora, de lindas cachoeiras, e o clima da montanha da Serra da Bocaina. O município é o primeiro do Estado de São Paulo a se transformar em Área de Proteção Ambiental. Além disso, o artesanato de Silveiras é rico e criativo. Vale a pena conferir.


CASARÃO TROPEIRO.


Praça Padre Antônio Pereira de Azevedo 65, Centro. Entrada franca. Biblioteca, livraria, cursos e núcleo de pesquisa tropeirista. Hospedaria em casarão do século XIX, decorado com peças autênticas e culinária típica.


SÍTIO PINHAL.


Estrada dos Macacos, Km 18. Tel.: (12) 3102-7179 / 9600-6836. Ambiente rural com opções de trilhas feitas a pé ou a cavalo, pesca, banhos em represas e rios. Tem ainda, opção de hospedagem e alimentação, além de Vanda de licores, doces e queijos.


TRILHA DA INDEPENDÊNCIA.


Vale caminhar pela Trilha da Independência (1822), conhecer as Trincheiras (1842-1932)e a cadeia de Euclides da Cunha.


CACHOEIRA DO RONCO D'ÁGUA.


A 8 km do centro. Para quem quiser passear a pé, pela antiga trilha de tropeiros, a sugestão é fazer uma pausa na Cachoeira do Ronco D’ Água, no bairro do Bom Jesus.


Serviço:


COMO CHEGAR


Carro: do Rio até Bananal, saindo pela Av. Brasil ou Linha Vermelha, entra-se na BR 116 - Dutra, saindo no Km 273 (Barra Mansa - RJ) e seguindo pela RJ 157 até chegar a SP 064 - Rodovia Álvaro Brasil Filho. Daí, seguir até Bananal. São 157 km, do Rio a Bananal.


ARTESANATO


Entre no Paraíso Atelier. e Café. Est. dos Tropeiros Km 218. Tel.: (12) 3106-1341. www.entrenoparaiso.com.br . A Loja expõe e vende peças produzidas no atelier e de artesãos de Silveiras, do Vale Histórico, e também artesanato da Estrada Real, principalmente caminho velho de Tiradentes à Paraty.


DORMIR


Pousada Fazenda da Barra. Serra de Formoso, São José do Barreiro. Tel.: (12) 3117-1166. www.fazendadabarra.com Fazenda colonial do ciclo de café. Diárias: a partir de R$ 140 casal c/ café da manhã. R$ 200 casal (pensão completa). Crianças até 3 anos grátis.


Hotel Pousada Volterra. Ladeira dos Pinheiros 130. Altura SP 68 - km 316,8 (Estrada dos Tropeiros), Bananal. Tel.: (12) 3116-5491. www.pousadavolterra.com.br Chalés e apartamentos simples e confortáveis. Diárias: a partir de R$ 110 casal com café da manhã.


Pousada da Fazenda. Sítio Velho. Bairro dos Botelhos, Areias. Tel.: (12) 3107-8228 / (21) 2527-8082 / 7877-2541. www.fazendasitiovelho.com.br Hotel Fazenda bem agradável. Diárias: R$ 100 por pessoa (pensão completa).


COMER


Restaurante Dona Licéia.


Fazenda Caxambu, Arapeí. Tel.: (12) 3115-1412. 12h30/17h30. Comida brasileira da melhor qualidade, muito farta. Experimente o coelho a caçador. Preço único: R$ 35 por pessoa, sem bebidas.


Restaurante do Ocílio. Fazenda do Tropeiro, Bairro do Ventura - Silveiras. Tel.: (12) 3106-1103. www.restaurantedoocilio.com.br . Culinária Tropeira no fogão à lenha. Média: R$ 25 por pessoa.


Restaurante da Pousada >>Fazenda da Barra. Serra de Formoso - São José do Barreiro. Tel.: (12) 3117-1166. www.fazendadabarra.com . Comida típica da fazenda. Preço: R$ 25 por pessoa.

Museu Imperial completa 70 anos de fundação



segunda-feira, 29 de março de 2010

CHEGADA DE TOMÉ DE SOUZA, PRIMEIRO GOVERNADOR-GERAL DO BRASIL


29 Mar - Aporta à Bahia Tomé de Souza, o primeiro governador-geral do Brasil (1549).

O PAÇO MUNICIPAL


29/03/2010 - 08:52 Enviado por: Paulo Pacini

A administração de uma cidade e a escolha dos representantes populares são ítens fundamentais para a sobrevivência e desenvolvimento de uma comunidade.

As formas de governo, acompanhando novas idéias e propostas de pacto social, passaram por uma evolução incessante até chegar à situação presente, com a qual convivemos.

Na história do Rio de Janeiro, o que se entende hoje como pertinente à esfera municipal sofreu enorme mudança ao longo do tempo, desde os primeiros dias da colonização.

A primeira sede dos representantes, a Casa do Conselho da Vereança, foi instalada no Morro do Castelo ainda no século XVI, lá permanecendo até 1639, quando desceu para a várzea em um prédio no início da rua da Misericórdia.

No pavimento térreo funcionava a cadeia, que deu o nome pelo qual o edifício ficou conhecido nos anais da história, a Cadeia Velha. Tendo recebido em 1748 do governador Gomes Freire o título de Senado da Câmara, esta contudo teve de ceder seu prédio aos desembargadores em 1757, e foi para um sobrado na Praça XV, esquina com rua do Mercado.

Nesse local ocorreu o célebre incêndio de 1790, que devorou a maior parte dos antigos arquivos.

A Câmara inicia então uma longa peregrinação, seguindo para a rua do Ouvidor e de volta ao prédio da Misericórdia, mas não por muito tempo, pois a chegada da família real portuguesa a expulsaria de novo.

Daí sucessivamente para a rua Direita, uma sala alugada na Igreja do Rosário e rua do Rosário, retornando posteriormente à igreja.

A solução veio em 1816, quando o vereador Francisco de Sousa Oliveira propõe a construção do Paço Municipal, imediatamente aprovada.


Palácio Municipal, prédio histórico do Campo de Santana



O sítio escolhido situava-se no Campo de Santana, entre as ruas São Pedro (lado direito da av. Pres. Vargas) e do Sabão (esquerdo), ao lado da atual Escola Rivadávia Corrêa.

Em 1825, era inaugurado o prédio, com dois pavimentos e jardins nas laterais.

A municipalidade errante finalmente teria sede própria, abrigando diversos órgãos que seriam hoje considerados de esferas distintas, o que refletia a inexistência na época da atual separação dos poderes.

Originalmente, a Câmara concentrava funções como inspeção de cadeias, instrução primária, fiscalização do funcionalismo, administração da polícia e outras.

No Império, várias atribuições passaram à alçada do Ministério, limitando a ação municipal.

Em 1875, decidiu-se construir um prédio maior no mesmo local, pois o espaço disponível se tornara insuficiente.

O belo projeto em estilo neoclássico, de José de Sousa Monteiro, discípulo de Grandjean de Montigny, era composto por três volumes, sendo inaugurado em 1882.

Ficou conhecido como Palácio Municipal, ainda abrigando órgãos tanto do executivo quanto a Câmara.

Entretanto, esta mais uma vez mudaria em 1895, agora rumo à Cinelândia, onde construiu nova casa, que teve melhor sorte que o Palácio.

Sede da Prefeitura até os anos 40, se tornaria mais uma dentre várias construções de valor histórico a desaparecer na abertura da Av. Presidente Vargas.