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quinta-feira, 26 de abril de 2012

VALE DO CAFÉ NO SUL FLUMINENSE E O SABOR DE BOTEQUIM ! . . .





Vale do Café recebe o evento Sabor de Botequim


O Vale do Café, no Sul Fluminense, vai virar um grande boteco nos fins de semana entre os dias 4 e 13 de maio. O Festival Sabor de Botequim promete levar para a região uma programação especial, que inclui receitas típicas de boteco, rodas de samba, workshops, jantares harmonizados com cerveja, além de visitação às fazendas históricas. 

Doze restaurantes de Vassouras vão participar do festival, preparando petiscos especiais durante o evento. Além disso, o Sabor de Botequim terá atrações gastronômicas com a participação de chefs badalados: Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, Frederic Monnier, da Brasserie Rosário, Márcio Moreira e Ygor Ytalo, do projeto Panela Brasil, David Mansaud, Julien Mercier, David Mello, Lucas Mendes Pereira, Camila Coura, Antonio Índio, Jan Santos, Mirka Lage, Bernardo Couto, Alexsandro Roppe, Márcia Pedroza, Eduardo Ferreira. 

Um dos destaques da programação é o ‘Feijão de Bamba’, feijoada preparada pela chef Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, com roda de samba na Fazenda Carvalheira, em Vassouras. A chef promete preparar surpresas de cachaça e um workshop com uma receita com café. Outra atração que promete ser disputada é uma degustação de petiscos à base de cachaça preparados pelos chefs franceses Julien Mercier e Frederic Monnier na Fazenda do Anil, onde é produzida a cachaça Magnífica. 

O Sabor de Botequim terá ainda um festival de tapas e petiscos harmonizados com cervejas especiais no Restaurante Varandas; degustação de cortes nobres feitos em brasa e assados em baixa temperatura na Churrascaria 393; workshop de pratos típicos brasileiros com o chef Márcio Moreira no restaurante Sputinick; workshop sobre pratos típicos de Botequim e suas historias com a chef Mirka Lage no Casario Shopping; Workshop sobre a arte da fotografia gastronômica com o fotógrafo Alexander Landau. No Hotel Santa Amália, haverá o jantar ‘Ricette della Nonna!, no dia 12, com os chefs Alexsandro Roppe e Eduardo Ferreira, além da sommelier da Grand Cru de São Paulo, Clara Mei. 

Os visitantes poderão participar também de um workshop de cerveja com o mestre cervejeiro do Sena. O Museu Casa da Hera vai promover uma programação especial durante o evento, com visitas guiadas e apresentação do filme Quincas Berro D’Água. O encerramento do festival será no dia 13 de maio, Dia das Mães, com a atração Mamãe Vai ao Boteco. Uma panela de ferro gigante será colocada na Praça Barão de Campo Belo, no centro histórico de Vassouras, e haverá degustação gratuita de um prato típico de botequim. 

O objetivo do evento é fortalecer o setor gastronômico e promover o desenvolvimento turístico da região. A realização é da Associação Comercial de Vassouras. 

Mais informações no telefone 24-2471-1797 ou no site www.sabordebotequim.com


MONARQUIA CONTRA MENSALÃO ! . . .





Sois rei 

ANCELMO GÓIS

A monarquia brasileira deseja que o julgamento do mensalão no STF ocorra já. 

Um abaixo-assinado neste sentido será entregue hoje ao ministro Ricardo Lewandowski, em Brasília. 

São quase 20 mil assinaturas — entre as quais, a do... príncipe dom João de Orleans e Bragança.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O VENDEDOR DE AVES


Quarta, 25 Abril 2012 13:25

O Vendedor de Aves

Escrito por

Um dos fatores que afeta mais profundamente a vida atual é sem dúvida a alimentação, produzida em fábricas como qualquer outro bem de consumo. Cada vez mais se encontram evidências dos malefícios à saúde causados pela infinidade de produtos químicos, para cujo emprego as empresas recebem carta branca de administradores governamentais corruptos. Usando como pretexto sua missão (leia-se lucros) no "combate à fome", pelo aumento da produtividade, têm seus ganhos multiplicados pela venda de uma enormidade de produtos tóxicos, como inseticidas, formicidas, fungicidas, além da modificação genética das sementes — o pior exemplo é o milho — para resistir aos produtos químicos de controle de pragas que a mesma empresa vende.
Mas nem sempre foi assim. Há mais de cem anos, quando ainda nem se sonhava com inseticidas e muito menos manipulação genética, todos alimentos eram do tipo chamado hoje de "orgânico" ou "natural", pois era a única maneira de cultivá-los. No Rio de Janeiro de 1900, onde o comércio em lojas era composto principalmente por quitandas, as ruas eram percorridas por uma multidão de vendedores oferecendo todo tipo de mercadoria, com um pregão muitas vezes incômodo aos ouvidos.

vendedor_aves

Vendedor de aves do Rio de outrora: alimentação orgânica e natural na
mesa de nossos avós

O escritor Luiz Edmundo registrou em seu livro "O Rio de Janeiro do Meu tempo" vários flagrantes do movimentado comércio ambulante da época.
O português vendedor de perus tangia suas aves pela rua gritando:
Olha ôôô prú uuu da roda vô ôôô a!
O vendedor de peixe, italiano: — Pixe camaró... Ulha a sardenha!
O turco vendedor de fósforos: — Fófo barato, Fófo, fófo!
O comprador de metais, hoje passando em uma Kombi, cujo slogan não mudou muito: — Chuuumbo, féeero, cama velha, metal velho para vender!
Dentre a multidão de ambulantes — porque andavam de verdade, não como hoje, quando "ambulantes" colocam uma barraca no meio da rua atrapalhando a circulação — estava o vendedor de aves, que passava com galinhas, patos, pombos e outros, algumas vezes a pé, levando os animais em cestos, outras vezes acompanhado de um servil burro ou cavalo transportando o fardo. As cozinhas de nossas avós ou bisavós eram abastecidas com suas aves, as mais frescas, porque vivas.
Muito se passou desde então. As ruas não pertencem mais às pessoas, e sim aos automóveis e outros veículos, ameaça permanente à segurança e tremenda fonte de poluição atmosférica, com efeitos nefastos à saúde. À algazarra dos vendedores, tão criticada pelos intelectuais do passado, vista como um atraso, se sucedeu o barulho dos motores e buzinas, em uma troca no mínimo questionável.
As galinhas antigas foram substituídas por tipos manipulados geneticamente, cujo consumo introduz no corpo do consumidor um sem número de produtos tóxicos, como antibióticos e hormônios, só para citar alguns. O vendedor foi substituído pela prateleira do supermercado, onde a mercadoria é tornada mais atraente pelo uso de corantes e iluminação.
A imagem do vendedor de aves do Rio de antigamente pode parecer nostálgica e lembrar uma era de muitas limitações, como a ausência da refrigeração, mas também representa um modo de vida em muitos aspectos muito mais sadio, como cada vez mais se constata hoje em dia. Suas características são cada vez mais procuradas, como o consumo de ítens produzidos localmente e o uso de meios de controle naturais, seja na agricultura ou criação de animais. Visto sob esse prisma representa uma época que ainda tinha, por força das circunstâncias, uma sabedoria bem maior a respeito do que é saudável, perdida durante o século XX.