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sábado, 28 de agosto de 2010

JARDIM BOTÂNICO: NA CORRIDA ELEITOREIRA, O ILEGAL SE LEGALIZA, ISSO É BRASILULA !

Em defesa do parque



Associação de Moradores do Jardim Botânico recolhe assinaturas contra titulação de favelas

Publicada em 27/08/2010 às 23h39m

O Globo


 

RIO - A Associação de Moradores do Jardim Botânico (AMA-JB) está recolhendo assinaturas contra o projeto de lei, em tramitação na Câmara dos Vereadores , que pretende declarar como Área de Especial Interesse Social (Aeis), para fins de regularização e urbanização, 19 comunidades em terreno da União administrado pelo Jardim Botânico, no Horto.

No local há 589 casas, com cerca de três mil moradores.

O abaixo-assinado virtual - que está no site da associação http://www.amajb.org.br/  - já foi referendado por 21.060 pessoas.



Uma emenda da vereadora Aspásia Camargo (PV) adiou para o fim de outubro a votação do projeto.

Em 15 de setembro, segundo o presidente da AMA-JB, Alfredo Piragibe, o documento será entregue à Câmara.



- Se for aprovado, a comunidade que mora no terreno do Jardim Botânico poderá receber títulos de posse e, em cinco anos, teremos quase 600 propriedades espalhadas pelo parque.

Projeto semelhante, criando uma Aeis, foi aprovado no Parque da Cidade algum tempo atrás. Em menos de dez anos essa Aeis tornou-se uma favela dentro do parque - diz Piragibe.



Em 2009, a entrada em pauta do projeto deflagrou reações de vereadores, moradores e da própria AMA-JB.

Há o temor de que a criação da Aeis - da forma como está sendo proposta pelo líder do governo, Adilson Pires (PT), e pelos vereadores Eliomar Coelho (Psol) e Reimont (PT) - estimule a expansão das ocupações.

A situação dos moradores foi alvo de outra polêmica semana passada, após a decisão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) de suspender a execução dos mandados de reintegração de posse já conseguidos pelo parque na Justiça.

Embora o órgão argumente que as moradias seriam destinadas a famílias de baixa renda, O GLOBO mostrou que, entre os ocupantes dos imóveis, há proprietários de automóveis como um carro Toyota avaliado em R$ 130 mil .

Nas comunidades do Horto nasceu o deputado federal e ex-ministro da Integração Racial Edson Santos (PT), cuja irmã, Emília Santos, preside a associação de moradores.





sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Iphan premia instituto carioca por salvar o Cemitério dos Pretos Novos

Enviado por Berenice Seara - 27.08.2010
16h15m

Iphan premia instituto carioca por salvar o Cemitério dos Pretos Novos




O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, no Rio de Janeiro, foi o vencedor da categoria salvaguarda de bens de natureza imaterial do concurso Rodrigo Mello Franco de Andrade, deste ano, promovido pelo Iphan.

O trabalho, realizado por Petrucio e Merced Guimarães, foi iniciado em 1996, com o salvamento do Sítio Arqueológico Pretos Novos, situado no bairro da Gamboa.

O achado fortuito de ossadas de escravos sob a residência do casal deflagrou o processo de preservação, que acabou atingindo as residências vizinhas, compradas posteriormente em prol daqueles vestígios da história.



Em 2005, foi criado o instituto que hoje é responsável não só pela manutenção da integridade do local, como principalmente pela divulgação do achado e sua importância para a nossa memória cultural.

Seus objetivos são estudar, pesquisar e preservar a história das culturas afro e afro-brasileira.

O IPN conta hoje com um corpo técnico formado por professores, pesquisadores, artistas e colaboradores e desenvolve projetos de pesquisa, realiza palestras e cursos para escolas e para o público em geral.

Além disso, promove eventos culturais variados, incluindo exposições itinerantes.



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Escravos à flor da terra

Negros africanos eram enterrados a um palmo do chão em cemitério na zona portuária do Rio




DANIELA MENDES
ISTO É

 

HISTÓRIA O viático, de Debret , retrata nobres e escravos do Rio de Janeiro. A escravidão durou mais de 300 anos no Brasil



A família de Ana Maria de la Merced realizou o sonho de comprar o imóvel próprio em 1990. Pequenos empresários, eles colocaram todas as economias numa antiga casa da zona portuária do Rio de Janeiro. Levaram seis anos para começar uma reforma no imóvel datado de 1866 e ampliado em 1913. Quando o pedreiro fez o primeiro buraco no piso da sala, a surpresa: a meio palmo do chão, apareceram ossos, que ele supôs serem de cães. "Isso não é cachorro não, é gente", disse Ana Maria, segurando uma mandíbula.



Foi assim que ela descobriu que sua casa estava em cima do cemitério dos pretos novos (nome dado aos escravos recém-chegados), o local onde eram enterrados os negros traficados da África que morriam antes de serem vendidos - quem falecia no trajeto era jogado ao mar, mas quando o navio já estava dentro da Baía de Guanabara o indivíduo tinha de ser sepultado em terra. O cemitério esteve ativo entre 1722 e 1830. Até 1769, funcionava no largo da Igreja de Santa Rita e depois na rua Pedro Ernesto, onde hoje é a casa de Ana Maria. Uma inédita pesquisa do historiador Júlio Cesar Medeiros da Silva Pereira detalha o destino cruel desses escravos. A tese de mestrado de Júlio pela UFRJ virou o livro À flor da terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro (editora Garamond, 204 págs., R$ 32,40), com apoio do Arquivo da Cidade.



O historiador baseou seu trabalho nos registros feitos no livro de óbitos da Freguesia de Santa Rita, que administrava o cemitério. O livro com dados traz a marca dos escravos, nome do traficante, sexo, faixa etária, porto de origem e data do sepultamento.



Segundo ele, somente nos últimos seis anos de funcionamento, espectro abrangido por sua pesquisa, o cemitério recebeu 6.119 corpos. "A grande maioria era de homens, o comércio de escravas não era tão comum", conta. A maior parte vinha de Moçambique, Angola e República Democrática do Congo. As principais etnias eram mina, cabinda, congo, kassangue, angola, benguela e moçambique.



As degradantes condições de transporte dos negros da África para o Brasil faziam com que eles chegassem debilitados. Muitos contraíam varíola ainda em portos africanos e manifestavam a doença no desembarque. Às vezes, eles esperavam semanas para serem vendidos e não resistiam. Os traficantes pagavam a Igreja de Santa Rita para enterrá-los. Os corpos eram amontoados por dias, queimados de tempos em tempos e sepultados em valas comuns e muito rasas. "Eles eram enterrados sem nenhuma dignidade, uma violência para a cultura deles", diz Júlio.



TRADIÇÃO Largo de Santa Rita, de Hildebrant, onde funcionou o primeiro cemitério de pretos novos (à esq.), e Enterro de uma negra, de Debret, que mostra a solenidade dos funerais africanos



Na religiosidade africana, o culto ao antepassado é feito na hora do sepultamento. Eles não podiam ser enterrados à flor da terra, como acontecia, porque acreditavam que, dessa forma, seus restos mortais ficavam à mercê dos feiticeiros. "Segundo as crenças, não ter um sepultamento digno também significava que a sorte deles nunca iria mudar, além de representar uma quebra da linhagem", explica Júlio. Em 1830, a pressão da Inglaterra resultou na lei "para inglês ver" que proibia o comércio de escravos. A legislação não pegou, o tráfico negreiro só acabou 20 anos depois, mas o cemitério dos pretos foi desativado e esquecido.



A descoberta das ossadas da rua Pedro Ernesto jogou luz neste capítulo da história do Brasil. A casa de Ana Maria foi transformada em sítio arqueológico pela prefeitura. Entre 1996 e 1999, ela, o marido e as duas filhas adolescentes conviveram com quatro buracos abertos no meio da sala. Uma vez por semana, durante quatro meses, uma arqueóloga ia peneirar a área. De lá, saíram crânios, fêmures e mandíbulas de 28 indivíduos com idades entre 18 e 25 anos e mais de cinco mil fragmentos de ossos, além de miçangas e louças antigas.



Para dar continuidade à reforma iniciada em 1996, Ana Maria contratou uma empresa de sondagens de solo. Foi constatada a existência de ossos numa profundidade entre 5 centímetros e mais de dois metros. "Solo firme só depois de 11 metros de profundidade", conta a empresária, que conseguiu terminar a obra somente em 2001 depois de mudar- se com a família para o auditório de sua empresa de prestação de serviços. Outras casas da rua que foram reformadas também se depararam com ossadas.



Apesar de todos os transtornos, Ana Maria encantou-se com a história que descobriu, literalmente, sob os seus pés. "Aqui é o ponto zero da escravidão", diz ela. "O Rio é a cidade onde desembarcaram mais escravos, pois era um entreposto." Ela manteve sua sala aberta à visitação durante anos e hoje busca preservar a memória da época com o Instituto dos Pretos Novos. O trabalho do historiador Júlio Cesar é uma importante contribuição para manter viva a história afro-brasileira.






MUSEU DA CIDADE, CASA DO MARQUÊS DE SÃO VICENTE - VAI SER REFORMADO !

Enviado por Fernanda Dutra - 26.08.2010
14h25m

Parque da Cidade tenta recuperar popularidade com reforma no museu

BUSTO  DE  JOSÉ  ANTÔNIO  PIMENTA BUENO    MARQUÊS  DE  SÃO  VICENTE




Os quatro funcionários do Museu da Cidade, que fica no parque de mesmo nome, na Gávea, comemoraram uma notícia que passou quase despercebida na semana passada. O museu, fechado desde janeiro do ano passado, recebeu R$ 4 milhões para reformas. A última obra no casarão, que já foi sede de fazenda de café e casa de campo do Marquês de São Vicente, ocorreu em 1995.







O diretor do museu, Everardo Miranda, diz que não esperava receber a verba:



— Abriríamos em setembro em mínimas condições. Agora, teremos uma grande obra, que deve durar um ano.



Miranda afirma que a ação mais trabalhosa será recuperar um casarão anexo ao principal, que servia de casa de banho.


— Esse prédio nunca foi reformado. Ele tem três andares: no primeiro, haverá salas para museólogos e acervo; no segundo, café e galerias de arte; e, no terceiro, salas de projeção — conta Miranda.



A programação do casarão principal continuará focada na História da cidade, mas o anexo será voltado à arte contemporânea.



— A Gávea tem um circuito importante de galerias de arte. Queremos trazer esse público até aqui — diz ele.



O diretor do museu reconhece, no entanto, que o mais complicado é recuperar a movimentação no parque:



— O lugar está lindo, mas as pessoas ainda se sentem inseguras de vir aqui.



O assassinato de uma remadora do Flamengo, em 2008, tornou-se emblemático para quem frequentava o parque.



Andréa Pavão, presidente da Associação de Moradores da Gávea, acrescenta que as comunidades — um dos acessos à Rocinha fica ao lado da entrada do parque, que também tem uma favela dentro — afastam frequentadores:



— As pessoas relacionam pobreza à violência. Ninguém deixou de ir ao Horto quando houve assassinato lá.



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O RIO DA MARCHA LENTA E MUITO PAPINHO, NÉ OSÓRIO !

Reparos em marcha lenta no Rio

Em 6 meses de existência da Secretaria Municipal de Conservação, programa Zeladores do Rio, carro-chefe da pasta, não faz efeito nas ruas de três dos quatro bairros visitados por O DIA.

Secretário diz que município parou de piorar


POR DIOGO DIAS
O DIA


Rio - Calçadas desniveladas e esburacadas, crateras no asfalto, bueiros entupidos, postes acesos de dia e apagados à noite. Nos seis meses de existência da nova Secretaria Municipal de Conservação, o programa Zeladores do Rio, carro-chefe da pasta, tem muito caminho pela frente. A função dos zeladores é levantar os problemas para agilizar e acompanhar a solução.





Dezenas de postes do Rio Antigo no entorno da Praça Paris, na Glória, estão sem globo e lâmpada. Secretaria planeja recolocação, ainda sem data
Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia

O DIA percorreu 4 bairros atendidos pelo programa e constatou descuido em três: Méier, Tijuca e Glória. Em um, Vila Isabel, os efeitos do trabalho nas ruas já são sentidos. O secretário Carlos Roberto Osório admite que a cidade ainda não começou a melhorar. “O Rio ficou muito tempo sem cuidado, com baixo investimento na conservação. Conseguimos fazer parar de piorar. Agora vamos começar a melhorar”, avalia.



Embora a Tijuca tenha sido a estreia dos zeladores, em março, a população ainda ‘tropeça’ no desleixo. Cratera na R. Haddock Lobo, perto da Domício da Gama, causa acidentes de trânsito. O problema seria resultado de obra mal-acabada em galeria de águas. Procurada por O DIA, a secretaria fez o conserto anteontem.





RioLuz exalta produtividade 125% maior em 7 meses. Mas na R. Joaquim Méier há poste em péssimo estado
Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia


Na R. General Roca, as vítimas da buraqueira são pedestres. “Acabo de ajudar uma idosa que pisou em pedra solta e levou um tombo”, conta o soldador Eduardo Braga, 43. O município promete notificar esta semana o dono do imóvel nº 340. Já na Glória, onde todos os postes do Rio Antigo perto da Praça Paris, recém-revitalizada, estão sem globo e lâmpada, a solução não tem data.





Na Rua Hadock Lobo, obra mal-acabada no asfalto levava a acidentes
Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia


Até obra da Conservação é alvo de queixa no Méier. Marcela Ramalho, 33, conta que a galeria de águas pluviais da R. Silva Rabelo foi reduzida à metade com reforma: “O calçamento era horrível e a obra, necessária. Mas, se a rua já alagava com uma chuvinha, não quero nem ver quando cair um pé d’água”. A prefeitura garante que a galeria será preservada.



Choque de conservação na orla do Rio



A Secretaria de Conservação começa, mês que vem, a preparar a orla da cidade para as altas temperaturas. A Operação Verão mapeou todo o litoral para dar um ‘choque de conservação’, avisa o secretário. O enfoque da temporada será o ‘carinho ao detalhe’.



“Fizemos levantamento de toda a orla do Rio. Calçamento, buracos, bancos, canteiros: vamos recuperar a orla marítima do Rio para entregá-la ao carioca completamente conservada”, promete Osório.



Segundo ele, não apenas as praias mais badaladas, do Recreio ao Flamengo, vão ser ‘eleitas’: “Estou falando de Sepetiba, Guaratiba, Piscinão de Ramos e Ilha do Governador. Pela primeira vez vamos ter um programa de conservação que inclui região esquecidas”.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

LAPA: PALMEIRAS IMPERIAIS TRAZEM O GLAMOUR DA MONARQUIA

25/08/2010 20h05 - Atualizado em 25/08/2010 20h25



Palmeiras imperiais de 10 metros de altura serão replantadas na Lapa

Operação faz parte do projeto da prefeitura de revitalização do bairro.

Projeto prevê, ainda, o replantio de outras espécies de árvores na região.

Rodrigo Vianna

Do G1 RJ





Com a promessa de revitalização do bairro, a prefeitura do Rio de Janeiro inicia nesta quarta-feira (25) o replantio de três palmeiras imperiais, de 10 metros de altura cada, na Lapa, no Centro.

A ação faz parte do projeto “Lapa Legal”, aprovado pelo prefeito Eduardo Paes, que visa a reurbanização do tradicional ponto de encontro de turistas e cariocas na cidade.



O trabalho é coordenado pela Fundação Parques e Jardins (FPJ), órgão da prefeitura do Rio. Duas palmeiras, de 30 anos de idade, serão replantadas na noite desta quarta-feira, na Praça Cardeal Câmara, próximas ao Circo Voador. A terceira será recolocada na próxima semana. O projeto prevê, ainda, o replantio de outras espécies de árvores na região.





Projeto prevê a reurbanização do bairro que é ponto de encontro dos cariocas (Foto: Divulgação / SMC)

De acordo com David Lessa, diretor de arborização da Fundação Parques e Jardins, as palmeiras serão retiradas de um terreno em frente a um shopping, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e depois levadas de caminhão para a Lapa, onde serão replantadas. A operação deve mobilizar cerca de 15 homens, entre técnicos, operários, motoristas e agentes.



“Vamos devolver à Lapa a sua história. As palmeiras serão replantadas no local de origem. Pretendemos ainda replantar outras cinco na Praça da Cruz Vermelha, em frente ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Centro. Hoje serão replantadas duas delas, na semana que vem levaremos a terceira”, explicou David Lessa.



Trânsito será interditado





Lapa ganhará travessias especiais para pedestres Alunos da rede municipal plantam mudas na orla do Rio

O diretor de arborização da Fundação Parques e Jardins informou, ainda, que uma faixa da Avenida Mem de Sá será interditada para a operação. Técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) orientarão os motoristas no local. Além deles, uma equipe da Guarda Municipal também ficará responsável por monitorar o trânsito.



“Escolhemos o horário noturno por vários motivos. Além do trânsito, o transporte das palmeiras será feito por carretas e terá o auxílio de um guindaste. Conseguimos uma autorização da CET-Rio e tudo será feito com total segurança. A operação deve terminar por volta das 2h desta quinta-feira (26)”, completou David Lessa.



Travessia especial para pedestres


O projeto "Lapa Legal" prevê, ainda, a implantação de uma travessia especial de pedestres, completamente sinalizada e com asfalto nivelado na altura do meio-fio. Outras passagens para pedestres também serão implantadas no local. Segundo a prefeitura, um dos objetivos do projeto é garantir total acessibilidade aos espaços públicos.



Além disso, o projeto prevê a criação de áreas de estar na Praça dos Arcos, construção de um pequeno palco na Praça da Velha Guarda, além de um calçadão entre a Avenida Mem de Sá e a Rua do Riachuelo. Também estão previstas a padronização do mobiliário urbano e a implantação de uma nova parada do bonde no Morro do Santo Antônio.



Uma galeria de arte urbana será instalada na área da Fundição Progresso. A iniciativa é do Patrimônio Cultural da Secretaria municipal de Cultura.





Projeto Lapa Legal irá reurbanizar bairro (Foto: Divulgação / SMC)


Plantio de mudas na orla

Na última quinta-feira (19), cerca de 30 alunos da rede municipal de ensino começaram a plantar as primeiras mudas do projeto de revitalização das dunas da orla do Rio. As mudas foram colocadas entre as ruas Farme de Amoedo e Vinícius de Moraes, em Ipanema, na Zona Sul da cidade.



O projeto faz parte de uma parceria da prefeitura e uma grife de moda, e prevê ainda aulas de educação ambiental, coleta de lixo e cuidados com o meio ambiente. A ideia é recuperar a vegetação original das dunas, que foi bastante degradada nas últimas décadas, e cobrir as estruturas de concreto que fazem parte do emissário submarino, tornando o visual da orla mais bonito.



Ao todo, 18 dunas, que somam uma área de 7.025 m², receberão plantas nativas de restinga resistentes ao vento e às mudanças climáticas. Na quinta-feira (19), a planta escolhida foi a Ipomea. O projeto vai do Arpoador até um trecho na altura da Rua Maria Quitéria, em Ipanema, e deve ser concluído até o fim de 2011.





segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PRINCESA ISABEL, A VISÃO FUTURISTA DA MONARQUIA







BOULEVARD CARCELLER

O Boulevard Carceller

23/08/2010 - 09:06
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Inúmeros e variados confortos da vida contemporânea geralmente são considerados como fato consumado, e que, ao que se sabe, sempre teriam existido.

A realidade, contudo, contradiz esta suposição.

Quem diria que o vulgar sorvete um dia só foi acessível aos abastados, ou, mais ainda, que tempo houve em que não existia?



Em 1834, chegava ao Rio o primeiro carregamento de gêlo, vindo dos EUA.

Envolvido por serragem, foi enterrado profundamente, sendo conservado por cinco meses.

Luigi Bassini, italiano radicado, utilizou-o e passou a fabricar os primeiros sorvetes do Brasil, causando sensação e tornando notório o trecho da rua Direita (Primeiro de Março) onde ficava sua casa, entre Ouvidor e o Beco dos Barbeiros.



Gôndolas em frente ao Carceller, verdadeiro "point" do século XIX



Anos depois, mudava-se para o local o francês Carceller, cujo restaurante seria um dos pontos de referência no centro da cidade por muitas décadas.

Fosse para tomar o café da manhã, como faziam os funcionários públicos, ou se refestelar em lautos almoços ou jantares — com direito a vinho e sorvete — o Carceller era visita obrigatória, mesmo que de vez em quando.



Sua fama gerou até um apelido para o trecho, chamado “Boulevard Carceller”, e a freguesia certa fez com que se instalasse em frente um ponto de gôndolas, espécie de van de tração animal.

Com alguns imóveis ainda conservados no local, o pitoresco Carceller é a lembrança de uma época em que coisas simples, como o gelo, eram motivo de espanto e podiam até mudar os hábitos e costumes de várias gerações.