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sexta-feira, 7 de maio de 2010

MORRE O DUQUE DE CAIXIAS





07 Mai 1880






Falecimento do




Marechal Luís Alves de Lima e Silva,




o Duque de Caxias,




Patrono do Exército Brasileiro,




na fazenda Santa Mônica-RJ




(1880)


Lateral da Fazenda Santa Mônica,

as duas últimas janelas superiores,

eram do quarto do Duque de Caxias.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fundação do Colégio Militar do Rio de Janeiro




06 Mai






Inauguração da primeira Colônia Militar na




Amazônia, localizada às margens do rio Araguari




Amapá (1840)







Inauguração do Colégio Militar do Rio de Janeiro,




o mais antigo dos colégios militares do Brasil




(1889)

terça-feira, 4 de maio de 2010

LARGO DO BOTICÁRIO: LARGADO PELA PREFEITURA !







Histórico




Internauta mostra deterioração do Largo do Boticário, no Cosme Velho



Publicada em 03/05/2010 às 13h42m






Texto e fotos da leitora Liane Raposo



O GLOBO

RIO - Moradora de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, fui mostrar o Largo do Boticário, no Cosme Velho, para amigos que visitavam a cidade.






Ao chegar, quase caí para trás, de tristeza e de vergonha:






o outrora lindo e bucólico local está caindo aos pedaços!






Seu belo casario está com as fachadas sujas, quebradas, invadido por pessoas que pedem uma "pequena colaboração" para quem quiser entrar.






Uma realidade totalmente destoante da placa localizada à entrada que diz:






"Vós que Moraes nesse recanto, sob a benção da água e do silêncio, lembrai-vos que de vós depende o encanto daqui".

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A CAPELA IMPERIAL

A Capela Imperial



03/05/2010 - 06:17 Enviado por: Paulo Pacini



No distante século XVI, quando mal havia nascido o Rio de Janeiro, uma mulher — seu nome a história esqueceu — ergueu à beira-mar, na várzea da cidade, uma ermida dedicada a N.Sª do Ó, cujo culto se originou mil anos antes em Toledo, na Espanha.



Quando em 1589 aportaram os frades beneditinos, lhes foi oferecido como residência a dita ermida, assim como a casa de romeiros anexa.


Os religiosos aceitaram, mas tiveram curta estadia, pois em 1590 iniciaram a construção de seu mosteiro.


Nesse mesmo ano, o local receberia hóspedes permanentes, frades da Ordem do Carmo que, após recusarem as terras oferecidas na área do Morro de Santo Antônio, posteriormente cedidas para os franciscanos, decidiram se instalar no arremedo de templo.


Através de numerosas doações, puderam iniciar a edificação de seu convento a partir de 1619, quando foram autorizados a extrair e utilizar as pedras da Ilha das Enxadas.


Nos primeiros anos, o mar ainda batia à porta do prédio, tendo em uma ocasião até mesmo uma baleia encalhado em frente.


A antiga Capela Imperial e Catedral Metropolitana em 1900,


ao lado da igrejada Ordem Terceira de N.Sª do Carmo


Mas os aterros contínuos iam afastando o mar, e o terreno conquistado fronteiro ao convento era reivindicado pelos carmelitas como propriedade sua, o que era tacitamente aceito.


Esta área foi o embrião da atual Praça XV, e sua existência entre nós deve-se à obstinação da ordem religiosa em defendê-la dos golpes e artimanhas que os vereadores do tempo tramaram para lotear e vender as terras públicas, coincidência estranha, para amigos e parentes.


Como se vê, nada de novo sob o sol.


A ermida se transformou na Igreja do Convento, mas, construção fraca e precária, em um dia nefasto desabou, causando a morte de vários fiéis.


Já em 1686 o templo apresentava enorme rachadura, sendo a parede escorada, solução temporária que, ao se prolongar, acabou gerando a tragédia.


Decidiu-se então erigir um novo templo, e em 1761 é dada partida aos trabalhos.


Estes se estenderam por décadas, e quando a família real portuguesa chegou em 1808, as obras ainda não haviam terminado, estando a fachada incompleta.


Como a recente situação política transformou subitamente o templo em Capela Real, foi colocado às pressas um frontão de madeira contendo as insígnias reais, denotando o novo status da casa.


Nesta nova fase, a antiga igreja foi palco de importantes eventos na vida do reino e do império, pois em junho de 1808 foi elevada a Catedral.


Nela aconteceu a sagração e coroação dos imperadores brasileiros, Pedro I, em 1822, e Pedro II em 1841.


Também a Princesa Isabel foi batizada e lá se casou com o Conde D'Eu, só para citar algumas ocasiões de destaque durante o século XIX.


O tempo e as transformações urbanas impuseram algumas reformas que conferiram o atual aspecto, principalmente após o alargamento da rua 7 de Setembro, cem anos atrás.


Depositária de uma história secular, continuou como Catedral Metropolitana até 1979, quando a Sé passou a funcionar no templo da Avenida Chile, obra desproporcional e de gosto no mínimo duvidoso.


Mas essa é outra história.

domingo, 2 de maio de 2010

O HISTÓRICO RIO DE JANEIRO !

A Estação de Barão de Juparanã, de 1886, em Valença. Foto Marcos Tristão


Turismo



Mapa mostra o estado do Rio que ninguém conhece



Publicada em 02/05/2010 às 00h21m




O Globo

Existe um lugar por onde onças pardas atravessam a Mata Atlântica por quilômetros a fio, da serra até o mar; onde um mesmo barão construiu uma cidade erguendo ali a primeira passarela ferro-rodoviária do país e povoando o local fazendo 25 filhos em escravas; onde uma cascata tem 127 metros de queda livre.




Esse mesmo lugar, com 648 quilômetros de praias e desconhecido até mesmo da maioria de seus habitantes, é também o principal portão de entrada de turistas estrangeiros do país e, mesmo com pouco ou nenhum investimento, rende R$ 13,83 bilhões de seu PIB.




Identificou o lugar?




É o estado do Rio, informa Elenilce Bottari em reportagem publicada pelo GLOBO neste domingo.







Para mudar a situação de abandono e alavancar o desenvolvimento do interior, foi lançado na última quinta-feira o "Caderno de turismo do estado do Rio de Janeiro: passaporte para o desenvolvimento do estado", com o mapeamento dos 92 municípios fluminenses a partir de suas vocações turísticas.




O estudo - feito em parceria entre Uerj, Alerj e Fecomércio - tenta produzir estatísticas sobre o setor e faz ainda uma primeira avaliação sobre a infraestrutura existente para garantir a demanda alavancada pelos megaeventos que vêm por aí, como Copa e Olimpíadas.



O mapa foi realizado pelo Núcleo de Estudos de Geografia Fluminense (Negef) do Departamento de Geografia da UERJ e subdividiu o Rio em turismo de lazer, ecológico, aventura, história, cultura, rural e religioso.




Como turismo diversificado (com um pouco de tudo) estão a capital e Niterói.




A estrada de Sumidouro para Nova Friburgo, por exemplo, guarda um tesouro de 127 metros de altura:






a cascata do Conde D'Eu, no distrito de Dona Mariana.




Ao longo de quatro quilômetros de estrada de terra é possível avistar coleiros, carcarás, canários da terra, sanhaços e outras espécies da fauna da Mata Atlântica.



Perto dali, na Fazenda Boa Vista, com construções de 1882, ainda hoje é possível produzir cachaça artesanal como no século 19.



- Compramos a fazenda há cerca de 12 anos.




Investimos cerca de R$ 1 milhão para reformar a antiga casa de engenho.




Descobrimos telhas datadas de 1814 - conta a proprietária, Terezinha Peixoto.

O CARIOCA É TRADICIONAL !


Tradição


Lojas centenárias, mas funcionando como novas


Publicada em 02/05/2010 às 00h50m


O Globo

As crises econômicas foram várias ao longo das décadas, além da chegada da concorrência das redes mais modernas e da perda de clientes para os shoppings.

Nada, porém, abalou a tradição de lojas genuinamente cariocas, fundadas há mais de um século, que resistiram a todos os percalços financeiros e até a calamidades, como incêndios devastadores, conta Laura Antunes em reportagem publicada no GLOBO deste domingo. Veja uma fotogaleria das lojas mais antigas do Rio


Recentemente, uma dessas lojas, a Casa Cavé, no Centro, completou 150 anos.


A comemoração será em julho.


Em novembro será a vez de a Tabacaria Africana, possivelmente a mais antiga do Brasil, instalada no Largo na Praça Quinze, completar a mesma idade.


- Lembro da minha avó falando da Casa Cavé e ela mesma chegou a me trazer aqui.


Agora, já adulta e trabalhando no Centro, também frequento.


Parece que volto no tempo.


Fico feliz que a loja continue funcionando após tantos anos, o que é raro - elogia a cliente Mariana Almeida Garcia, de 30 anos, durante um lanche semana passada na Cavé, que, embora tenha sido fundada por um francês e lembre os cafés parisienses, os destaques do cardápio são os doces portugueses.