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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O ANIVERSÁRIO DO VISCONDE DE MAUÁ




FONTE: Eduardo André Chaves Nedehf

 

Assunto: O ANIVERSÁRIO DO VISCONDE DE MAUÁ





A VERDADEIRA DATA DO ANIVERSÁRIO DO VISCONDE DE MAUÁ E AS COMEMORAÇÕES NOS MUNICÍPIOS DE OLHÃO E VISEU EM PORTUGAL:



Por um erro de atenção do grande biografo do pioneiro da Industria Nacional, Dr. Alberto de Faria, que escreveu o livro "MAUÁ" em 1926, costumou-se dizer que Irineo Evangelista de Souza Visconde de Mauá, nasceu em 28 de Dezembro de 1813.

Mas observando sua certidão de batismo, único documento oficial de registo na época, conclue-se que seu nascimento ocorreu em 27 de Dezembro tendo o Padre colocado os santos oleos no dia seguinte na capela da casa da estância de seus pais próxima a cidade de Arroio Grande na então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

De origem Açoriana sua família sempre foi atuante naquela sociedade. Seus pais João Evangelista d´Ávila de Souza e D. Mariana Baptista de Carvalho d´Ávila de Souza, eram devotos e irmãos beneméritos da Real Irmandade de Nossa Senhora do Pilar na Ilha Terceira, e lá se casaram.

Sendo os avós paternos D. Maria d´Ávila de Souza e D. Jeronimo Diogo de Souza, ricos proprietários em Bagé, e bisavós paternos de D. Isabel Maria de Oliveira d´Ávila e o Capitão-Mor João d´Ávila, herói da campanha militar na Colônia do Santíssimo Sacramento no atual Uruguai em 1756, nascido na Ilha Terceira em 3 de junho de 1719 e falecido em Arroio Grande aos 104 anos, comemorando a independência do Brasil em 20 de Dezembro de 1822, segundo histórias da família; após ter dançado com três netas, cinco bisnetas e tomado uma barrica cheia de vinho do Porto, teria passado mal sendo colocado pelos familiares sobre a mesa da câmara municipal e lá recebeu a estrema-unção do paroco da Vila. E segundo relatos de jornais de época, teve seu corpo encontrado preservado intacto no jazigo da família d´Ávila quando na reforma da atual Catedral de Porto Alegre em 1925. "

...FOI O VINHO DO PORTO...!!!" dizia aos risos Dr. Jorge Franklin de Souza Sampaio (1901-1997) quando conversava com o primo Eduardo André Chaves Nedehf Marquês de Viana ambos descendentes do Visconde de Mauá e do centenário Capitão-Mor João d´Ávila.

Ainda em decorrência das comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Presidente da Câmara Municipal de Olhão D. Maria de Conceição Pires Pinto e seu benemérito esposo Dr. Deodato Pinto e o devotado Presidente da Associação Dr. António Paula Brito Pina, foram lançados este final de ano as publicações "OLHÃO GUIA TURÍSTICO" e "EXPOSIÇÃO ALGARVE DO REINO À REGIÃO - A HISTÓRIA DO ALGARVE NOS MUSEUS DA REGIÃO", com o deslumbre daquela região maravilhosa e histórica tão intimamente ligado a história do progresso econômico e industrial do Visconde de Mauá na utilização da mão-de-obra dos imigrantes em suas Empresas em Niteroi em 1841, bem como na história de Portugal na expulsão dos franceses do território luso ainda em 1808 por aquela heróica população e aconseqüente saga dos pescadores olhanenses que no caique "Bom Sucesso" atravessaram o atlântico e chegaram ao Rio de Janeiro para dar a notícia ao futuro Rei D. João VI que no sul de Portugal os franceses foram expulsos. Sem esquecer da participação nas guerras liberais, quando aqueles mesmos pescadores olhanenses apoiando ao Rei liberal D. Pedro IVº (Iº no Brasil) e ajudando ao Almirante D. João Manoel de Menezes primeiro Marquês de Viana seqüestram a fragata "Urânia" para servir a armada liberal fundeada na Ilha Terceira nos Açores.

E agora no próximo dia 10 de Dezembro o Município de Vizeu, torna-se-a como o Município de Olhão, cidades irmãs do Rio de Janeiro.

A memória do Visconde de Mauá e do Marquês de Viana e daqueles heróicos pescadores e emigrantes lusitanos estarão ligando perpétuamente aos povos das cidades do Rio de Janeiro, de Olhão e de Viseu promovendo um profundo laço de amizade e união eterna entre Portugal e Brasil.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ANCELMO GOIS: BOLSA DITADURA

LEITORES DE O GLOBO, COMENTAM O POST DE ANCELMO GOIS




Apelido: WANESSO - 12/1/2011 - 14:04

Por favor:

mais conhecimento, menos ódio e menos baixaria.

1) D. Pedro Segundo se recusou a receber um centavo sequer do governo brasileiro.

2) Realmente os descendentes dele levam uma graninha boa de laudêmios em Petrópolis, mas, no segundo império, a família imperial não ficou faturando em cima do mercado de escravos.

É uma calúnia carregada de muito veneno e desinformação.

3) Só um protozoário extremamente nocivo e frustrado pela própria insignificância se referiria a Lula como "um inseto."

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Nome: Salvador de Farias - 12/1/2011 - 13:17

"Um grupo de monarquistas tenta estimular a família imperial a pedir indenização à União com base na Lei de Anistia".



Não façam isso.



Isso trairia a memória de Dom Pedro II, que jamais roubaria o seu país, ao contrário de Lula e outros insetos.


ANCELMO GOIS: BOLSA DITADURA






Bolsa-ditadura

Wed, 12 Jan 2011 07:32:22 -0200

Ancelmo Gois

O GLOBO


Um grupo de monarquistas tenta estimular a família imperial a pedir indenização à União com base na Lei de Anistia.

Alega que os Orleans e Bragança cumpriram o maior exílio da história do país: 33 anos, do início da República até a suspensão do banimento pelo presidente Epitácio Pessoa, em 1922.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MEMÓRIA DO MUNDO: Diários de Pedro II disputam título concedido pela Unesco



Memória do Mundo



Diários de Pedro II disputam título concedido pela Unesco

Publicada em 08/01/2011 às 18h40m



Marcelo Remígio



RIO - "Na vinda examinei aqui as oficinas centrais destas estradas de ferro. São muito importantes; porém não tão bonitas como as da estrada de ferro do Rio".



A comparação foi feita por Dom Pedro II em 1876, nos Estados Unidos, e faz parte de um acervo de 50 mil documentos deixados pelo imperador com registros de suas três viagens pelos continentes. O material disputará o título de Memória do Mundo em 2012 - classificação concedida pela Unesco à documentação e que corresponde ao Patrimônio da Humanidade para bens materiais e imateriais.



Quatro pesquisadores do Museu Imperial de Petrópolis começaram um trabalho minucioso de revisão do material e a preparação de um dossiê para a Unesco. O trabalho deverá ser concluído em 11 meses.



Esta é a segunda vez que documentos brasileiros do período do Império disputam o título da Unesco. Em 2003, uma coleção com 21.742 fotos da imperatriz Teresa Cristina, mulher de Pedro II, foi considerada patrimônio mundial. O material, de posse da Biblioteca Nacional, retrata cenas do século XIX.



- As viagens do imperador demoravam em média de oito meses a um ano e meio. Em 1876, ele cruzou de trem os Estados Unidos duas vezes. Foi depois para o Canadá, Europa e Oriente Médio, sempre registrando as expedições. Um detalhe que chama a atenção é que Pedro II falava de igual para igual com pesquisadores e cientistas. Era possuidor de grande conhecimento, o que enriqueceu ainda mais o material - explica o diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferreira Júnior.



JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO, PRESERVANDO SUA MEMÓRIA E A HISTÓRIA DO BRASIL ! . . .

Enviado por Bairros.com - 10.01.2011
19h36m

Antigo Palácio da Justiça do Rio reabre para visitação



O GLOBO


Quem passa de carro à tardinha ou à noite pelo Elevado da Perimetral já teve a sua atenção despertada pela imponência do prédio iluminado.

É o antigo Palácio da Justiça que foi totalmente restaurado.

Nele está localizado o Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro que preserva a memória do judiciário do estado.



A construção, quase centenária, rejuvenesceu, mas não perdeu nenhum traço de seu estilo eclético clássico.

O interior apresenta elementos decorativos que acentuam as suas características arquitetônicas: estátuas, vitrais, colunas, piso de mármore, pinturas e mobiliário.



O prédio foi construído em 1926 para abrigar o Palácio da Justiça da Corte de Apelação do Distrito Federal e momentos importantes de nossa história se passaram nele.

Um majestoso salão espelhado é a ante-sala para o Plenário da Corte do antigo Tribunal, onde aconteceu a promulgação do Código Penal de 1940 realizada pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.

No Tribunal do Júri, que funcionou até 2009, foram julgados casos que ganharam repercussão nacional, tais como o crime da Rua Toneleiros, o assassinato da atriz Daniela Perez e do jornalista Tim Lopes.



A visita guiada é aberta a crianças maiores de 8 anos, jovens e adultos, de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, a partir de quinta-feira, dia 13.

Grupos podem agendar horários, pelos telefones 3133-3497 ou 3133-3766.

A entrada é franca.



domingo, 9 de janeiro de 2011

VALENTIM, O MESTRE

Valentim, o Mestre

09/01/2011 - 09:29
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Luís de Vasconcellos e Souza, vice-rei de 1779 a 1790, é mais conhecido na história pela repressão à Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789.

Como governante, contudo, não poderia ter adotado outra atitude, e a tragicidade dos acontecimento colocou em segundo plano e relegou ao esquecimento suas realizações, que não foram poucas.

Em grande parte do que foi legado ao Rio de Janeiro esteve presente a mão do grande amigo e um dos maiores artistas do barroco brasileiro, Valentim da Fonseca e Silva, o conhecido Mestre Valentim.



Nascido em Minas Gerais em data incerta, de pai português e mãe brasileira, mudou-se para Portugal com os pais, tendo lá aprendido e se tornado perito em escultura e obra de talha. Ao voltar ao Brasil, dedicou-se inteiramente à sua arte, até porque dela dependia para sobreviver.

Realizando trabalhos excepcionais, como a ornamentação do interior da Igreja da Ordem 3ª. do Carmo, ganhou respeito e notoriedade, recebendo inúmeras solicitações de ourives para projetos de banquetas, castiçais, lâmpadas, etc.





Chafariz das Marrecas, na concepção do historiador Magalhães Corrêa, em sua obra Terra Carioca: Fontes e Chafarizes



Seu talento não passou despercebido a Luís de Vasconcellos, que o encarregou do grande projeto de construção do Passeio Publico sobre o aterro da Lagoa do Boqueirão, tarefa que Valentim se desincumbiu maravilhosamente, criando em 1783 o mais belo jardim do Rio antigo, com várias obras de arte, incluindo a Fonte dos Amores.

Dois anos depois, era inaugurado novo chafariz na rua dos Barbonos (Evaristo da Veiga), considerado sua mais bela obra, onde a água escorria pelos bicos de 5 marrecas, que deram nome ao monumento.

Nele também estavam as primeiras estátuas de bronze fundidas no Brasil, a ninfa Eco e o caçador Narciso, salvas da destruição por Barbosa Rodrigues e atualmente no Jardim Botânico.

Demolido insensatamente no início do século XX para ampliação do quartel da PM, o chafariz também deu nome à rua em frente, aberta em 1789, tendo originalmente o nome de Belas Noites.



A relação de suas obras é impressionante, e sua contribuição talvez seja individualmente a maior do patrimônio histórico carioca no período barroco. Alguns trabalhos dão uma idéia de sua enormidade: além do mencionado, a obra de talha da Igreja da Santa Cruz dos Militares, o altar da Igreja da Conceição e Boa Morte, obras na Igreja do Carmo, Candelária e lampadários de prata do Mosteiro de São Bento e Igreja de Santa Rita.

Também reconstruiu o Recolhimento do Parto, fez o Chafariz das Saracuras, no Convento da Ajuda, remodelou o chafariz da Praça XV, deslocando-o para perto do mar, onde está atualmente. Pode não parecer muito, mas quando se leva em conta o fato de que tudo era feito à mão — e executado com maestria — não se pode deixar de se admirar.





Chafariz de Valentim na Praça XV do tempo de D. Pedro I, em gravura de Debret





Apesar de profissional consagrado e enorme clientela, esse artista terminou a vida na pobreza, falecendo em sua casa na Rua do Sabão (futura General Câmara, lado esquerdo da Presidente Vargas) em 1º de março de 1813, sendo sepultado na Igreja do Rosário.

Gênio incontestável, as obras do velho mestre seguem admiradas pelas gerações que lhe sucederam, as quais jamais deveriam tanto a tão poucos, ou mesmo a um só.