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sábado, 30 de abril de 2011

PRINCESA DONA TERESA E O AMOR AO BRASIL ! . . .

A última vontade da princesa!"






Por Bruno Astuto, no Jornal "O Dia" em 24 de abril de 2011.




A última vontade de Dona Thereza de Orléans e Bragança Martorell y Calderó, última neta da Princesa Isabel, que morreu semana passada no Estoril, em Portugal, foi que suas cinzas repousassem em seu amado Brasil, em Petrópolis, na Catedral que abriga os restos mortais de seus pais. Seu procurador no Brasil já agendou uma visita ao Bispo de Petrópolis para comunicar o desejo de Sua Alteza, que acumula histórias deliciosas de amor ao País, embora tenha nascido na França.



Quem visitava a casa de D. Thereza em Estoril achava engraçado como a construção era diferente de todas as demais da rua — é que ela pediu que seu lar fosse erguido virado em direção ao Brasil, dando as costas para a calçada. Em outra ocasião, a embaixatriz da Rússia em Portugal a convidou para uma visita à terra dos czares, com tudo pago, mas a princesa declinou gentilmente, pedindo que o dinheiro fosse revertido para obras de caridade no Rio.



Aí vai a dica para a Prefeitura de Petrópolis, que cuida tão bem da memória do Brasil Imperial: que tal construir uma cripta no adro da Catedral, que reuniria restos mortais de príncipes brasileiros espalhados mundo afora? Túmulos da realeza são atração turística na Europa e recebem visitantes interessados em História e em prestar seu respeito, depositando flores e mensagens.É assim com o da Princesa Diana, em Althorp, na Inglaterra, com o da Imperatriz Sissi, em Viena, com o da Rainha Maria Antonieta em Saint Denis, Paris, e com a romântica capela de Dreux, onde estão sepultados os Orléans franceses e os brasileiros D. Luiz e D. Antonio, filhos da Princesa Isabel. E entre as grandes atrações da Abadia de Westminster, em Londres, onde será celebrado amanhã o casamento do ano, figuram os túmulos de 17 reis ingleses, motivo de grande orgulho para a população."



O Hotel dos Estrangeiros

O Hotel dos Estrangeiros

28/04/2011 - 16:14
Enviado por: Paulo Pacini
JB


O que conhecemos por hotelaria, presente em todo mundo e essencial à vida de todas comunidades, em verdade nem sempre existiu. Os viajantes acomodavam-se em estalagens precárias ou casas de terceiros, não raro causando desentendimentos, como aconteceu no Rio de Janeiro colonial, quando, por diversas vezes, soldados oriundos de Portugal eram recebidos em casas de família, retribuindo o favor com um comportamento que fazia com que ninguém mais os quisesse.



Até a vinda da côrte portuguesa, em 1808, o panorama não mudou, sendo necessário acomodar-se em imundas pensões e congêneres, pois não havia opção. Com o Rio transformado em capital do reino de Portugal, surgiu em 1816 o primeiro estabelecimento razoável, o Hotel Pharoux, na Praça XV. Sua iniciativa praticamente inaugurou um novo setor, e empreendimentos nas décadas seguintes investiram na qualidade da hospedagem, esforçando-se em equipará-la aos padrões internacionais.





Hotel dos Estrangeiros, na antiga Praça José de Alencar



Nesse contexto surge, em 1849, o Hotel dos Estrangeiros, localizado entre as atuais ruas Senador Vergueiro e Barão do Flamengo. Considerado um dos mais importantes hotéis da história brasileira, destacou-se pelo excelente tratamento dispensado aos clientes durante um século de existência, com belas e higiênicas instalações e oferecendo os mais diversos serviços, como duchas e bilhares, além de possuir restaurante de qualidade. Incorporou novidades, como o telefone, que alguns hóspedes tinham em linha exclusiva nos quartos. A nós não parece nada excepcional, mas coisas banais, como lavanderia, não existiam nos hotéis da época.



Por suas diversas qualidades, o Hotel dos Estrangeiros também passou a ser ponto de referência para reuniões e encontros, principalmente os de natureza política. Foi justamente este fato que transformou-o, em 1915, no palco de um acontecimento trágico, que foi o assassinato do senador Pinheiro Machado. Eminência parda da República Velha, iniciou carreira política após a Guerra do Paraguai, e procurava manipular os rumos da política nacional dos bastidores. Sua influência é atestada por uma frase irônica do presidente Hermes da Fonseca ao seu sucessor, Venceslau Brás: "Olha, Venceslau, o Pinheiro é tão bom amigo que chega a governar pela gente". Mui amigo.



Com muitos desafetos, o político encontraria seu destino em 8 de setembro de 1915, quando Francisco Manso de Paiva lhe dá uma punhalada nas costas no interior do Hotel dos Estrangeiros. O senador ia ao encontro de Rubião Júnior, do PRP de São Paulo, e morreu logo a seguir. O assassino declarou ter agido por conta própria, não fazendo parte de um complô. Seja como for, o desaparecimento de Pinheiro Machado mudou o panorama político da época.



Este fato não manchou, contudo, a reputação do hotel, no qual, em 09 de novembro de 1936, fundou-se a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, expressão da grande evolução ocorrida no setor desde o século XIX. O belo prédio, entretanto, estava com os dias contados, desaparecendo menos de 20 anos após, e deixando como lembrança sua bela imagem adornando a Praça José de Alencar de outrora.



sexta-feira, 29 de abril de 2011

PETRÓPOLIS: Telão no Museu Imperial para exibir casamento inglês não atrai público

29/04/2011 09h39 - Atualizado em 29/04/2011 09h45



Telão no Museu Imperial para exibir casamento inglês não atrai público

Família real brasileira, que foi convidada, não compareceu ao local.

Transmissão ao vivo teve início às 6h45, nesta sexta-feira (29).

Do G1 RJ




Auditório do Museu Imperial, que transmitiu o casamento real inglês ao vivo, ficou vazio (Foto: Alexandre Durão/G1)


O telão montado no Museu Imperial, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, não atraiu o público, nesta sexta-feira (29), para a transmissão ao vivo do casamento do príncipe William Arthur Philip Louis com Catherine Middleton, agora duque e duquesa de Cambridge.



A família real brasileira, que foi convidada, também não compareceu ao local. Os príncipes Dom Pedro Carlos de Orleans e Bragança e Dom Afonso de Orleans e Bragança informaram estavam fora de Petrópolis. Já o príncipe Dom Francisco de Orleans e Bragança estava na cidade, porém não pode ir ao evento.



O evento, organizado pelo próprio museu, começou a transmitir a cerimônia às 6h45, no auditório de um prédio anexo. A entrada foi grátis ao público e a capacidade do auditório era para 200 pessoas.





Família real brasileira foi convidada para o evento, mas não compareceu (Foto: Alexandre Durão/G1)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SAUDADES DE D. TEREZA

SAUDADES DE D. TEREZA



Esta semana soubemos com muita tristeza do desaparecimento da inesquecível D. Tereza de Orleans e Bragança y Martorel, ultima neta viva de D. Isabel Condessa d´Eu Princesa Imperial Regente do Brasil, filha de D. Pedro de Alcantara de Orleans e Bragança Príncipe do Grão-Pará, irmã dos Príncipes D. Pedro Gastão, D. João Maria, D. Isabel Condessa de Paris e D. Maria Francisca Duquesa de Bragança.

Pessoa dotada de grande inteligencia e de um humor refinado, deixou muitas e agradaveis lembranças.



Revendo no album de minha família, encontrei estas fotos de uma visita ao Brasil de sua irmã D. Isabel Condessa de Paris em 1997.

Levamos a um passeio ao Museu Histórico Nacional e a Confeitaria Colombo.





No museu estavam presentes eu e minha mãe Francisca Chaves Nedehf Marquesa de Viana, D. Isabel de Orleans e Bragança Condessa de Paris, D. Tereza de Orleans e Bragança y Martorel, Profª. Vera Maria Botrell Tostes, o Sr. Alexandre Bernard Hiley além de meu saudoso pai Jorge Viana Nedehf Marquês de Viana.



Na exposição foi possivel observar o Trono do Senado, o quadro a óleo "Juramento da Princesa Imperial Regente" de 1867, as peças maçonicas de D. Pedro I, do Brasil, IV de Portugal e móveis e utencílios da Casa dos Bragança usados de 1808 a 1889 desde El Rey D. João VI ao Imperador D. Pedro II.

De minha família entre varias peças estava exposto o mecanismo do Telegrafo do Cabo-Submarino ligando o Brasil a Portugal e ao resto da Europa construido pelo Visconde de Mauá e inaugurado pelo Imperador D. Pedro II em 1874.

Após a visita um descanço antes do chá na Confeitaria Colambo, foi neste momento que D. Tereza lembrou a minha mãe de um episódio recente da história política do Brasil.

A poucos metros do Museu Histórico, no Aeroporto Santos Dumont em 1964, fato curioso ocorreu com testemunhas o Príncipe D. João Maria irmão de D. Tereza e meu tio Jairo Felipe irmão caçula de meu saudoso pai, os dois oficiais da Força Aérea Brasileira no momento, presenciaram a chegada do Presidente da República Dr. João Goulart e seu Ajudante de Ordem em um carro não oficial ordenando aos dois oficiais a providência de um avião, porém o modelo Douglas a disposição da Presidência da República estava sem combustivel, sendo necessário uma comunicação do Príncipe D. João Maria comandante da Panair do Brasil para a Sra. Francisca Chaves Nedehf Marquesa de Viana secretária da Presidencia da Companhia solicitando ao Presidente Dr. Paulo Sampaio Vianna autorização para fornecer o combustivel. Sendo prontamente atendido o Príncipe seguiu com a minuta para meu tio Jairo Felipe providenciar os tramites. E rapidamente o Sr. Presidente João Goulart embarca no Douglas da Presidência da República com destino a Montevideo capital da República do Uruguai, e os oficiais do novo regime que chegavam no momento ao Aeroporto Santos Dumont para dar voz de prisão ao Presidente da República, viram impotentes o Douglas Presidencial arremetendo no final da pista.

D. Tereza conversando com minha mãe sobre isto acreditava que este episódio pôs em termo a carreira militar na Aeronautica de seu irmão D. João Maria (primeira victima do regime militar no Brasil).

Lembra minha mãe que também foi prejudicado meu tio Jairo Felipe que foi transferido para São Paulo sem muita explicação. Mas os dois tinham cumprido o dever cívico e patriótico até o fim sem medir as conseqüências.

Lembrou no meio da conversa a Condessa de Paris que isto com certeza também contribuiu para as más relações com o regime militar e mesmo a derrocada da Companhia Aérea Panair do Brasil.

As três senhoras num momento dirigiram o olhar para o Aeroporto Santos Dumont e refletiram. Eu interrompi o silêncio e lembrei de nosso "lunch" na Confeitaria Colombo.

Levantando D. Tereza, agradeceu a Diretora Vera Tostes por nos acompanhar na visita a exposição e a Condessa de Paris desculpa-se pelas brincadeiras de sua bem humorada irmã que apontava com a bengala provocando sustos a Diretora do Museu e causando também risos a todos, despedimo-nos e seguimos para a histórica e deliciosa Confeitaria Colombo, numa tarde maravilhosa.




Eis nossa boa lembrança da saudosa Princesa D. Tereza de Orleans e Bragança y Martorel...Deus guarde sua alma sempre...!!!



Eduardo André Chaves Nedehf
Marquês de Viana





Consagração do Altar-Mor da capela de Aparições do Santuario de Nossa Senhora de Fátima do Rio de Janeiro




Aos conselheiros e amigos da Sociedade Memorial Visconde de Mauá,

Enviamos o convite de S.E.R. D. Oraní João Tempesta Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, por ocasião da consagração do Altar-Mor da capela de Aparições do Santuario de Nossa Senhora de Fátima do Rio de Janeiro.



Saudações em Xtº +

A Chancelaria do Memorial Visconde de Mauá

CONVITE - 157 ANOS DA PRIMEIRA FERROVIA DO BRASIL - MAGÉ



Aos conselheiros e amigos da Sociedade Memorial Visconde de Mauá,

Enviamos o convite de Sua Excelência o Prefeito do Município de Magé, por ocasião das comemorações dos 157 anos de fundação da primeira Estrada de Ferro do Brasil, A Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis construida pelo Visconde de Mauá em 1854.



Saudações em Xtº +

A Chancelaria do Memorial Visconde de Mauá

domingo, 24 de abril de 2011

Livro de Condolências de S.A.I.R. Princesa D. Thereza



Senhores,



Para vosso conhecimento, participo-vos que o Livro de Condolências às filhas da Princesa D. Thereza de Orleans e Bragança, D. Elizabeth e D. Núria, foi aberto no site do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, cujo endereço é Http://www.circulomonarquico.org.br



Lá também está disponível o convite, atendendo as instruções das filhas de Sua Alteza, da Santa Missa de Sétimo Dia em sufrágio da alma da Princesa, que será presidida por D. José Palmeiro Mendes, OSB, no dia 27 de abril de 2011, quarta-feira, na Igreja de N. S. do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, às 18 horas.


Atenciosamente,


Ohannes Kabderian
Chanceler
Círculo Monárquico do Rio de Janeiro