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sábado, 8 de outubro de 2011

PAÍS MEDIOCRE - Dr. José Carlos Azevedo

*País medíocre*






/José Carlos Azevedo/



A expressão "post hoc ergo propter hoc" - que significa "depois disso, logo por causa disso" - foi considerada válida durante séculos, apesar de ser uma falácia lógica, porque os fatos que se sucedem no tempo não são conseqüência necessária dos que os antecedem. Se fosse válida, deveríamos dizer que o Brasil é um país medíocre porque findou a monarquia e interrompeu o ciclo de mais de 40 anos de progresso e ordem que antecedeu a Proclamação da República, caracterizado pela honestidade dos dirigentes na condução dos interesses da Nação.



É, todavia, difícil compreender por que, até o fim do reinado de Pedro II, o Brasil era um país mais promissor que os EUA, mais importante que a China, a Índia, o Japão, a Coréia e quase todos os países europeus - de onde vieram muitos imigrantes - e hoje ocorre o oposto: o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA é cerca de 13 vezes maior que o nosso e essa nação possui o maior poderio científico, tecnológico, econômico e militar do planeta; a Coréia do Sul, há 40 anos, era um dos países mais atrasados do mundo e hoje é mais desenvolvido que o nosso. No Brasil, após 118 anos, o regime republicano mantém uma legião de analfabetos, oferece educação da pior qualidade e exames feitos por instituições internacionais comprovam que seus alunos se classificam entre os mais despreparados do mundo. Os sucessivos governos republicanos não foram capazes de resolver as questões mais elementares de educação, saúde, transporte, saneamento e segurança.



Custa a acreditar que a República tenha sido instituída de forma provisória, apoiada por um partido que tinha apenas dois deputados e que o decreto de sua criação estabeleceu: "Art. 1º - Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da nação brasileira a República Federativa." Sem ironia e com respeito ao personagem, convém lembrar que o maior responsável pela queda da monarquia foi o diretor de uma escola de cegos. A condição provisória durou até 1993, quando um plebiscito confirmou o regime republicano, a respeito do qual Ruy Barbosa afirmou: "O mal gravíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade."

Desiludido com o regime republicano, Ruy pronunciou a famosa frase no Senado, em 17/12/1914: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."



Passados 118 anos da Proclamação, o legado republicano é essa nação pobre, com uma legião de analfabetos, doentes e inválidos, com criminalidade infrene e miséria generalizada; um sistema educacional vergonhoso, a agricultura em permanentes sobressaltos, a indústria pouco competitiva e perdendo espaços para países emergentes. Não tem estradas, ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem e suas Forças Armadas estão à míngua. Mas nesse mesmo período, e apesar das duas guerras mundiais que quase os dizimaram, o Japão e a Europa passaram a apresentar índices de desenvolvimento muito superiores aos nossos.



Sempre aguardando a confirmação do vaticínio de Stephan Zweig, que garantiu ser este o "país do futuro", o Brasil espera o dia de amanhã e vive à procura de quimeras, a última das quais é inundar o planeta com etanol. Entretanto, talvez por ignorância, deixou de construir os reatores nucleares previstos há três decênios e que supririam a energia que faltará nos próximos anos, sem a qual não haverá crescimento. As reformas se repetem, como se leis e decretos bastassem para resolver

problemas. "Corruptissima re publica plurimae leges", lembrou Tácito - ou, quanto mais corrupta é a República, mais leis ela possui. Qual é o resultado da reforma da educação do governo passado, que instituiu a "década da educação" e criou a biblioteca básica para o primeiro e o segundo graus, que não tinha livros de Matemática, Física, Química, Biologia e Geociências?



Os recentes episódios envolvendo ocupantes de cargos no Executivo e no Legislativo, denunciados por corrupção e delitos diversos, enxovalham a Nação, expõem-nos à execração pública, ao ridículo internacional e nos elegeram valhacouto de megatraficantes e bandidos de todos os matizes.

Esses graves desvios de conduta, que não existem apenas na órbita federal e refletem a decomposição moral e ética generalizada, são conseqüência natural da falência da educação, da incompetência, do descaso e da inoperância de órgãos públicos e dos maus exemplos de integrantes das classes dirigentes.



As reformas do ensino são feitas sem critério e os cursos de Direito e Medicina proliferam atendendo a interesses políticos e financeiros; o governo federal cria universidades sem necessidade real e sempre sem contar com professores capazes disponíveis e infra-estrutura adequada; os alunos do ensino fundamental são submetidos a uma pletora de disciplinas ornamentais, supérfluas e até inúteis, mas nem conseguem falar e escrever de forma compreensível. O desastre é generalizado.



Há muito tempo, entretanto, as escolas ensinavam o que era necessário à formação intelectual e profissional e nos incutiam valores morais e éticos permanentes; nessa ocasião, ensinavam-nos Latim e líamos os textos menos difíceis, o livro das Metamorfoses de Publius Ovidius Naso, por exemplo, que tanto tem que ver com os dias de hoje nesta Terra dos Papagaios: "Vivitur ex rapto; non hospes...", ou seja, "vive-se do roubo; amigos não estavam seguros com amigos, nem parentes com parentes e a bondade era rara entre irmãos..."



Pobre Brasil.



*José Carlos Azevedo, doutor em Física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), foi reitor da Universidade de Brasília (UnB)*





COLABORAÇÃO JB SIQUEIRA NETO

A história do café no Vale da Paraíba



História do Café é tema de exposição em Itacuruça
EXTRA


Por: Bruno Villa , em 08/10/2011, às 08:00


A história do café no Vale da Paraíba é tema de exposição fotográfica no Centro Ferroviário Cultural (Cefec) de Itacuruçá.



A Exposição Ouro Verde Fluminense, de autoria do fotógrafo Nikson Salém, começa na próxima segunda-feira, às 8 horas.



A iniciativa é fruto de uma parceria com a Fundação Mario Peixoto e o SESC de Barra Mansa. A exposição ficará aberta até o fim do mês.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MONARQUIA, CONHEÇA E AVALIE ! . . .




Perguntas mais freqüentes sobre a monarquia.



Aqui estão algumas dúvidas que me parecem ser as mais freqüentes sobre monarquia, com suas respectivas respostas e/ou esclarecimentos.



01 – A monarquia é democrática?

Resposta: Se for uma monarquia constitucional, com as atribuições do monarca definidas em uma Constituição livremente feita por uma Assembléia Constituinte, sim. Todavia, no Império do Brasil, muitos criticam a Constituição Imperial por não ter sido feita por uma Assembléia Constituinte, mas sim por uma comissão nomeada pelo Imperador. Ocorre que assim que ficou pronta, a Constituição Imperial foi enviada a todas as Câmaras de Vereadores para que se fizessem as alterações julgadas necessárias. Só depois de examinada por todos os representantes do povo é que a Constituição Imperial foi assinada.

Nos dias de hoje o sistema político utilizado pela maioria esmagadora das monarquias é o sistema parlamentarista, onde o monarca é o Chefe de Estado e símbolo vivo da nacionalidade enquanto os assuntos de governo ficam por conta de um Primeiro Ministro (ou Presidente de Governo, como no caso da Espanha).



02 – Não é muito caro manter-se uma Família Real, comparativamente com a manutenção de um Presidente de República e sua família?

Resposta: Os levantamentos de despesas com famílias reinantes, no mundo inteiro, demonstram que é muito mais barato manter-se uma família real do que uma Presidência de República. Esse, inclusive, foi um dos motivos que levaram os políticos noruegueses a optarem pela monarquia, assim que a Noruega desligou-se da Suécia no final do século XIX e início do século XX. Pelos valores apurados há alguns anos, a monarquia mais dispendiosa do mundo era a britânica, cuja família real custava aos cofres públicos aproximadamente US$1,80 (um dólar e oitenta centavos) per capita, anualmente. Na mesma relação de despesas, a manutenção da Presidência da República no Brasil, por exemplo, custava US$11,00 (onze dólares) per capita anualmente.



03 – Parlamentarismo republicano ou monárquico?

Resposta: O parlamentarismo em sua forma mais pura é o monárquico, onde o Chefe de Estado, o monarca, e sua família, não apenas são apartidários como também são proibidos de filiarem-se a partidos políticos. Desta forma, o monarca e sua família são sempre aliados do Primeiro Ministro. Já nas repúblicas parlamentaristas o Chefe de Estado nem sempre é obrigado a desvincular-se de partido político o que, muitas vezes, provoca problemas com o Primeiro Ministro.



04 – A monarquia favorece as elites do dinheiro?

Resposta: De maneira alguma. A monarquia, por ser um regime onde a decência pública é exaltada e cobrada através do rigoroso cumprimento da legislação, não favorece elite alguma, seja do dinheiro ou seja de alguma outra espécie. Na monarquia o que prevalece é o mérito, pessoal ou coletivo, para alguém, ou algum grupo, receber homenagens ou promoções (no caso pessoal).



05 – E se o monarca demonstrar ser uma pessoa totalmente despreparada e até débil mental?

Resposta: Essa e outras questões que podem surgir quando pensamos no estabelecimento de uma monarquia constitucional parlamentarista deverão ser objeto de minucioso exame por parte da Assembléia Constituinte para que haja recursos legais que possibilitem a nação tomar providências no caso de dificuldades especiais com o monarca reinante.



06 – Qual a garantia de que o monarca não vá fazer a mesma coisa que os presidentes, favorecendo amigos e negociatas?

Resposta: Conforme já foi dito na pergunta 4), a monarquia é um regime onde o rigoroso respeito à lei é sempre cumprido. Por isso, torna-se muito difícil para um monarca favorecer pessoas em detrimento de outras.



07 – Como será escolhido o monarca?

Resposta: Há duas soluções possíveis: ou seguindo-se a ordem sucessória estabelecida pela Princesa Dona Isabel, no uso de suas atribuições tradicionalmente aceitas, ou então por um Parlamento ou por uma Assembléia Constituinte eleita para esta finalidade. Tudo vai depender de um amplo acordo nacional com todos os segmentos e lideranças políticas.



08 – O monarca terá que se casar (caso seja solteiro) com princesa ou poderá escolher uma brasileira de boa família para casar?

Resposta: Isto também será estabelecido pela Constituição que o Brasil reconhecer.



09 – A nobreza voltará a existir no Brasil, com privilégios?

Resposta: Em uma monarquia a existência de nobreza não é obrigatória. Na Noruega, por exemplo, não há nobreza mas apenas a família real. Todavia, a existência da nobreza, se for estabelecida, não levará a privilégios especiais, já que qualquer constituição democrática prevê, sempre, a igualdade de direitos, deveres e oportunidades.



10 – A Família Imperial brasileira apoiava a escravidão, no Império?

Resposta: Não. Desde Dom Pedro I a Família Imperial tinha uma posição bem clara contra a escravidão. No Brasil a escravidão não era uma decisão de Estado mas sim uma decisão empresarial mantida pelos representantes dos escravagistas na Câmara de Deputados.



11 – O catolicismo voltará a ser religião oficial?

Resposta: Numa restauração, o Brasil continuará a ser um Estado laico, sem religião oficial, por força das conquistas democráticas havidas até hoje.



12 – O Imperador (ou Rei) voltará a ser o chefe da Igreja no Brasil?

Resposta: Não havendo religião oficial, o Imperador (ou Rei) não será o chefe da Igreja. E mesmo que houvesse, por um acaso, religião oficial, não haveria mais clima para o Imperador ser o chefe da Igreja.



13 – Será possível um Primeiro Ministro socialista? E comunista?

Resposta: É claro. O Primeiro Ministro sempre é escolhido por comum acordo entre o Chefe de Estado e o Parlamento (isso em todas as monarquias e repúblicas parlamentaristas). Por isso, se uma coligação de esquerda tiver maioria no Congresso, será natural que o Primeiro Ministro seja ou socialista ou comunista.



14 – As empresas estatais continuarão a existir?

Resposta: A existência de empresas estatais não depende de decisão do Chefe de Estado. Assim, isso continuará sendo um assunto a ser resolvido pelos partidos políticos.



15 – Como passarão a ser as eleições?

Resposta: Continuarão a ser como são hoje. Só o Chefe de Estado não será eleito mas sim definido por regras de sucessão ao Trono estabelecidas na Constituição.



16 – Os governadores de estado continuarão a ser eleitos pelo povo, em eleições diretas?

Resposta: Sim.



17 – Os prefeitos continuarão a ser eleitos pelo povo?

Resposta: Sim.



18 – Vão continuar existindo o Senado e a Câmara?

Resposta: Sim.



19 – O Imperador (ou Rei) terá salário?

Resposta: Provavelmente terá um salário apenas simbólico ou suficiente para manter os compromissos sociais de Chefe de Estado.



20 – Os príncipes terão salário?

Resposta: Não.



21 – A monarquia favorece as oligarquias?

Resposta: Não. Lembremos que no Império do Brasil as oligarquias não eram favorecidas. Isso só passou a existir depois da proclamação da república.



Deixo aqui o meu e-mail para quaisquer dúvidas, terei o maior prazer em esclarecer mais ainda o assunto, já que muita mentira é espalhada contra a monarquia, provavelmente com origem em segmentos que perderiam privilégios.







domingo, 2 de outubro de 2011

ABC da Monarquia




Diretório Monárquico do Brasil



Fundado em 1890



Rio de Janeiro – RJ


JB SIQUEIRA NETO




Data: 02.10.2011







Dom Pedro I e Dom Pedro II, dois bons exemplos para a nossa juventude.



Os nossos livros escolares de história apenas enfatizam a pouca idade de Dom Pedro II quando foi coroado, aos quinze anos, procurando convencer os estudantes que com aquela idade a pessoa não está preparada para o exercício do poder. Esquecem-se, propositadamente, por motivos políticos, acho eu, que ele foi intensamente preparado para a futura função majestática: dos oito aos quatorze anos, Dom Pedro II brincava com suas irmãs apenas por uma hora diariamente; o restante do tempo era dedicado aos estudos e aos treinamentos físicos.



Coroado aos quinze anos de idade, Dom Pedro II, em 1847, aos vinte e dois anos, decidiu criar o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, colocando assim o país oficialmente no regime monárquico parlamentarista.



E é bom lembrar que seu pai, Dom Pedro I, tinha apenas vinte e quatro anos quando proclamou a separação definitiva política do Brasil de Portugal.



São, portanto, dois excelentes exemplos para a nossa juventude.







ABC da Monarquia.



O regime monárquico se baseia, em linhas gerais, na estrutura familiar.



Por isso, nas monarquias, a família do monarca tem tanta importância quanto o monarca embora este é que exerça as funções previstas ou nas leis fundamentais do reino ou na constituição.



Com isso, o clima moral do estado é mantido em alto nível, já que o monarca zela não apenas pelo seu nome como também pelo nome de sua família.



Mantido o alto clima moral nos negócios públicos, pelo exemplo que vem da mais alta magistratura nacional, a eficiência geral da economia também é beneficiada, logicamente.



Não é por acaso que, na atualidade, mais da metade do PIB mundial venha das monarquias reinantes, embora elas constituam apenas vinte por cento dos países do mundo.











RUI BARBOSA E A CRISE MORAL QUE PERDURA ! . . .





JB SIQUEIRA NETO


Este é o texto completo das famosas considerações de Rui Barbosa sobre a crise moral, que, infelizmente, não é apresentado ao público. Pelas palavras de Rui Barbosa, fica bem claro que a ruína moral do Brasil começou com a proclamação da república. É só ler o texto para conferir.



"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...".

Essa foi a obra da República nos últimos anos.

No outro regime (monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas.

Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

Na República os tarados são os taludos. Na República todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.

Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.

E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos Governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem..."



(Rui Barbosa - Discursos Parlamentares - Obras Completas - Vol. XLI - 1914 - TOMO III - pág. 86/87)