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sexta-feira, 25 de março de 2011

O BRASIL E O VISCONDE DE MAUÁ ! . . . VISIONÁRIO NOSSO IRINEU !

Nas janelinhas dos trens brasileiros

Conheça o Brasil a bordo de charmosos trens e marias-fumaças. Pelo caminho, não faltam surpresas: cachoeiras, desfiladeiros, túneis e montanhas cobertas de muito verde



Mônica Cardoso, especial para o iG São Paulo



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A maria-fumaça cruza coloridos campos de azaleia na Serra Gaúcha







Diversos trens e marias-fumaças conservam o charme nostálgico das viagens à moda antiga. Pelo caminho, a paisagem muda devagar, sem pressa, no ritmo compassado da locomotiva.



E revelam boas surpresas ao passageiro: montanhas cobertas de muito verde, cachoeiras que despencam das encostas e cidadezinhas encantadoras. Sem falar a emoção de atravessar túneis encravados nas rochas e pontes a centenas de metros de altitude.



Reserve seu lugar na janelinha e faça uma viagem pelos trens turísticos brasileiros.





Trem da Serra do Mar – Paraná
Divulgação



Nas pontes fincadas nas montanhas, a sensação é de estar no ar







Rios, cachoeiras, montanhas e vales podem ser vistos no passeio que passa por uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica do País. Fora a emoção de entrar em túneis esculpidos em enormes rochas. O trem sai da estação de Curitiba e atravessa as cidades de Morretes, Pinhais, Piraquara até chegar a Paranaguá, quase três horas depois.



Na Ponte São João, a 70 metros de altura, a sensação é de estar suspenso no ar. Já no Viaduto do Carvalho, o passageiro se sente arremessado para fora do vagão. Olhos atentos para não perder a fantástica Cachoeira Véu de Noiva, cujo barulho das águas despencando a 70 metros de altura é maior que o da locomotiva. Outra atração do percurso é o Pico do Diabo, uma rocha gigantesca que se ergue no despenhadeiro. Na estação de Marumbi, pausa para fotografar o enorme pico de mais de 1,5 mil metros de altura.



Telefone: (41) 3888-3488

Saídas: O passeio completo, de Curitiba à Paranaguá, é feito aos domingos. Saída de Curitiba às 8h15

Tarifas de ida e volta: R$ 85 nos vagões econômicos, R$ 115 nos turísticos (com lanche e guia turístico), R$ 171 nos executivos (janelas maiores, lanche e guia bilíngue), R$ 470 nas litorinas (janelas e poltronas maiores e ar condicionado)





Trem do Vinho – Rio Grande do Sul



Divulgação



Muito vinho e música italiana e gaúcha estão no roteiro







Nem dá para sentir as quase duas horas de viagem pela Serra Gaúcha. Antes de embarcar na maria-fumaça, os passageiros são recepcionados na estação de Bento Gonçalves com degustação de vinhos.



Durante a viagem, grupos percorrem os vagões com apresentações de músicas e danças gaúchas e italianas. A animação continua na paradinha em Garibaldi: ao som da tarantela, dança típica italiana, com pausa para provar espumantes e sucos de uva da região. De lá, é seguir viagem até Carlos Barbosa.



Telefone: (54) 3455-2788

Saídas: De Bento Gonçalves, às quartas-feiras e sábados às 9h e às 14h

Tarifa de ida e volta: R$ 66





Trem da Vale – Minas Gerais



Divulgação



O trem a vapor liga as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto







A charmosa maria-fumaça de 1949 serpenteia pelos montes entre as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto. E não é preciso brigar por um assento na janelinha. Nas enormes janelas do vagão panorâmico se tem uma visão privilegiada da paisagem. No percurso de 18 quilômetros, percorridos em pouco mais de uma hora, surgem boas surpresas como túneis, cânions, rios e cachoeiras, como a do Tombadouro.



Para dar um toque nostálgico ao passeio, os agentes ferroviários se vestem impecavelmente com trajes de época e perfuram os tíquetes da passagem. Vale a pena conhecer os antigos prédios das estações que foram restaurados e transformados em museus.



Telefone: (31) 3558-3104

Tarifas de ida e volta: R$ 35 no vagão econômico e R$ 60 no panorâmico

Saídas: Sextas, sábados e domingos, às 8h30 e 14h de Mariana; e às 10h e 15h30 de Ouro Preto





Trem das Montanhas – Espírito Santo



Divulgação



A litorina percorre cidades colonizadas por imigrantes alemães e italianos







Dá para descobrir o Espírito Santo, do litoral às montanhas, a bordo da litorina, um único vagão confortável com poltronas maiores e ar condicionado. Pela janelona é possível apreciar as serras cobertas de Mata Atlântica entrecortadas por rios e cachoeiras. E ainda pontes e abismos de tirar o fôlego.



A locomotiva parte de Viana, a 22 quilômetros de Vitória, cidade com forte influência açoriana na colonização. Repare nos belos jardins da antiga estação de trem, fundada em 1895. A próxima parada é Domingos Martins, cujo clima ameno atraiu os imigrantes alemães. Já Marechal Floriano, colônia italiana, é conhecida como Cidade das Orquídeas. Depois da viagem de duas horas e meia, o trem chega à vila de Araguaya, a 560 metros de altitude.



Telefone: (27) 2123-0229

Saídas: De Viana, aos sábados e domingos às 10h30

Tarifa ida e volta: R$ 134





Campinas-Jaguariúna – São Paulo



Divulgação



A antiga ferrovia transportava toneladas de cafés no século 19







Antes de partir da estação Anhumas, em Campinas, o apito da maria-fumaça faz aquele característico "puíííí". E você nem precisa fechar os olhos para fazer uma viagem ao passado. Pela janelinha passam fazendas centenárias e pequenas estações de trem. De tão bem preservado, o trem a vapor já foi cenário de várias novelas de época como Sinhá Moça e Terra Nostra.



Durante o passeio de quase duas horas, o guia turístico conta a história da antiga ferrovia, recentemente restaurada, por onde escoava a produção de café no século 19, além de curiosidades sobre os barões de café. Em Jaguariúna, vale a pena visitar o museu ferroviário.



Telefone: (19) 3207-3637

Tarifa de ida e volta: R$ 50, ida e volta

Saídas: De Campinas, aos sábados às 10h10, e aos domingos às 10h10 e 14h30





Trem do Pantanal – Mato Grosso do Sul



Divulgação



A viagem segue no ritmo exato para apreciar o esplendor do Pantanal







Sem pressa, o trem percorre bem lentamente, em quase onze horas, os 220 quilômetros que ligam a capital Campo Grande à Miranda, no leste do estado. O tempo certo para contemplar toda a exuberância pantaneira.



Na primeira metade do trajeto, pastagens com centenas de cabeças de gado se impõem na paisagem. Já na segunda parte, fique de olho nas planícies alagadas e nos tucanos e araras azuis que cortam o céu. Em Aquidauana, pausa para almoço tipicamente regional à base de peixes. Na paradinha em Piraputanga, não deixe de conferir o artesanato indígena. Se der fome durante o trajeto, corra para o vagão-bar que serve lanches e bebidas.



Telefone: (67) 3043-2233

Tarifa de ida e volta: R$ 160, inclui lanche e guia turístico

Saídas: De Campo Grande, aos sábados às 07h30



*Preços pesquisados em março/2011



quinta-feira, 24 de março de 2011

A RUA DO SABÃO

A Rua do Sabão

23/03/2011 - 11:11
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Não era fácil a vida durante o distante período colonial, pois, além de se procurar arrancar tudo da terra, qualquer tipo de desenvolvimento material ou intelectual era impedido, reservando a maioria das atividades e as poucas indústrias à Coroa e seus protegidos. Assim, por exemplo, monopolizava-se a produção de sal, óleo de baleia, e proibia-se a imprensa e o ensino de ofícios em muitas profissões, como a de ferreiro, reservando-as aos portugueses.



Uma importante rua do Rio antigo por muito tempo lembrou os tempos difíceis em seu nome, pois nela foi instalado, na primeira metade do século XVIII, o armazém do sabão, cuja fabricação e distribuição era controlada pelo governo. Esta via, porém, existia desde os primeiros anos do século anterior, iniciando como um pequeno trecho desde o mar até a ermida e posteriormente igreja da Candelária, construída antes de 1613. O primitivo templo, já bastante procurado, deu o primeiro nome à rua, chamada de rua do Cruzeiro da Candelária. Estendendo-se a seguir rumo ao interior, interceptava as novas vias abertas com o crescimento da região central.





Rua General Câmara, antiga do Sabão, e seu agradável casario

(Foto: Arquivo Central do IPHAN - Rio de Janeiro)



Aproximadamente na época em que surgiu o armazém do sabão, já alcançava a rua da Vala, a Uruguaiana atual. Exatamente no terreno que fazia esquina com esta, foi construída a igreja do Bom Jesus do Calvário, que mudou o nome do trecho entre a rua da Vala e dos Ourives (Miguel Couto) para do Bom Jesus. A ocupação do antigo Campo da Cidade, formado pela área que se estendia ao norte da Vala prolongou a rua do Sabão e a de São Pedro, vias paralelas começando no litoral, até o Campo de Santana, ainda no século XVIII. Quando a família real portuguesa chegou, em 1808, a rua já tinha um só nome, era simplesmente a rua do Sabão.



Como via cujas origens remontam aos primeiros tempos da cidade, abrigava ou se ligava a logradouros e construções de destacado valor histórico. Além da Igreja do Bom Jesus do Calvário e seu hospital, na esquina com a rua da Conceição estava a Igreja da Conceição do Cônego, construída em 1757. Mais abaixo, no Largo de São Domingos (próximo a atual Av. Passos) estava a igreja de mesmo nome, construída por escravos quando só havia mato no local, e, próximo ao Campo de Santana, o Paço Municipal, obra de José de Sousa Monteiro, discípulo de Grandjean de Montigny, inaugurado em 1882. Dentre os vários moradores famosos, destaca-se Mestre Valentim, que viveu e tinha oficina em uma casa térrea.



A rua do Sabão, conhecida desde 1870 como General Câmara, desapareceu no anos 40 com a construção da Avenida Presidente Vargas, junto com a de São Pedro e tudo que havia entre elas, causando dano irreparável ao patrimônio da cidade. Dos mais de 500 imóveis desaparecidos, uma pequena parte pode ser vista no Largo do Boticário, pois seu material de demolição foi empregado em uma restauração feita por iniciativa da jornalista Sylvia Bittencourt, na época da abertura da avenida. O Largo do Boticário, por seu turno, necessita de cuidados e manutenção, pois está relegado a um estado de abandono incompatível com sua importância histórica e estética.



terça-feira, 22 de março de 2011

CAMPO GRANDE: VANDALISMO DESTRÓI NOSSA HISTÓRIA, SEM PASSADO . . . SEM FUTURO !

Vandalismo


 
Estátua é depredada em praça de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio


 
Publicada em 21/03/2011 às 17h58m



O Globo, com a colaboração do leitor Alex Caetano Belchior



RIO - A estátua da Praça dos Estudantes, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, serviria para embelezar o logradouro se não tivesse sofrido com a ação de vândalos. Como mostra o flagrante feito pelo leitor Alex Caetano Belchior, a obra de arte está pichada e sem parte de um dos braços.





No relato enviado ao Eu-repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO, Alex conta que a estátua está abandonada há anos e defende sua remoção da praça, que, segundo ele, é pouco movimentada e iluminada. "Infelizmente, outra obra de arte que vive à própria sorte", lamenta o leitor.



A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) comunicou que o monumento será vistoriado na próxima sexta-feira (25) para a programação da limpeza. Sobre a recuperação da parte danificada, a Seconserva informou que os pesquisadores estão estudando os arquivos originais da peça para que a reposição esteja de acordo com a escultura.