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sexta-feira, 8 de maio de 2009

BOPE fará escolta em festa da PM


Enviado por Marco Antônio Martins - 8.5.2009 12h10m


200 ANOS DA POLÍCIA MILITAR


EXTRA

Na próxima terça-feira, dia 12, a Polícia Militar dará prosseguimento às comemorações por seus 200 anos de existência. A festa vai acontecer no salão nobre do Quartel General (QG), às 16 horas.


Na oportunidade, a corporação receberá o título Imperial, outorgado por dom Luiz de Orleans e Bragança, penta neto de D. João VI, criador da Divisão Militar da Guarda Real da Polícia, órgão que deu origem à PM.


A mesma cerimônia prevê a entrega da Medalha Bicentenário ao comandante-geral da PM, Cel. Gilson Pitta Lopes.


Para garantir a segurança de D. Luiz de Orleans, a PM determinou que uma viatura do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) seja reservada para liderar sua escolta, do Aeroporto Santos Dumont para o QG e, depois da festa, para o Hotel Novo Mundo, na Praia do Flamengo.


O boletim interno estabelece ainda a formação de uma comissão de festa com sete oficiais: Cel. Jorge Luiz Alfaia dos Reis, Ten. Cel. Kátia Neri Nunes Boaventura, Ten. Cel. Íbis Silva Pereira, Ten. Cel. Paulo Frederico Borges Caldas, Maj. Claudia Tamar Moreira da Costa, 1º Ten. Jarqueline Victório Ribeiro de Carvalho e 1º Ten. Bianca Neves Ferreira.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

MEMÓRIA DO DUQUE DE CAXIAS.


7 Maio


- Falecimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias,

Patrono do Exército Brasileiro, na fazenda Santa Mônica-RJ (1880).





TESTAMENTO DO DUQUE DE CAXIAS

Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer.

Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos.

Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras.

Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos.

Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho.

Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quizerem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado.

Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação.

Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso.
Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte.

Deixo à minha irmã, a Baroneza de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai.
Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense.
Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas.

Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada.


Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.

(http://www.aman62.com/testamentocaxias.htm)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Inauguração do Colégio Militar do Rio de Janeiro, o mais antigo dos colégios militares do Brasil (1889).


06 Maio


- Inauguração da primeira Colônia Militar na Amazônia, localizada às margens do rio Araguari - Amapá (1840).

- Inauguração do Colégio Militar do Rio de Janeiro, o mais antigo dos colégios militares do Brasil (1889).



Colégio Militar do Rio de Janeiro (Casa de Thomaz Coelho/1889)


06 de maio de 1889, autoridades e convidados reunidos no Salão de Honra do Palacete da Babilônia, o Coronel Antônio Vicente Ribeiro Guimarães, Comandante do Imperial Colégio Militar declarou que estava autorizado pelo Exmo. Sr. Conselheiro Thomaz José Coelho de Almeida, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra a inaugurar os trabalhos do Imperial Colégio Militar.


Após a leitura do Decreto de Criação e da relação do pessoal docente e administrativo, foi dada a palavra ao Conselheiro Barão Homem de Melo, orador oficial e Decano do Corpo Docente que proferiu o discurso de inauguração.


No mesmo dia (06 de maio), foram considerados matriculados e receberam os respectivos números de ordem, os primeiros quarenta e quatro alunos. A presença deles representou a inequívoca realidade da existência do Educandário.


Desde então, o antigo Palacete da Babilônia, que ainda hoje nos encanta a vista, é sede de um grande viveiro de jovens estudantes, que se revezam em número crescente de geração em geração.