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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

JARDIM BOTÂNICO: HABITAÇÃO SOCIAL PARA MORADOR COM BAIXA RENDA DE LUXO E CARRO DE R$ 120.000,00

Baixa renda de luxo



SPU alega apoio à população carente para não retomar área onde morador tem carro de R$ 120 mil

Publicada em 19/08/2010 às 23h23m

O Globo


RIO E BRASÍLIA- A Superintendência de Patrimônio da União (SPU) informou, nesta quinta-feira, que continuará abrindo mão de executar os mandados de reintegração de posse nas áreas ocupadas em terreno do Jardim Botânico, já conquistados na Justiça, conforme mostra reportagem de Jacqueline Costa, Roberto Maltchik e Selma Schmidt, na edição desta sexta-feira do GLOBO.

Segundo o secretário adjunto da SPU em Brasília, Jorge Arzabe, a intenção é garantir habitação para famílias de baixa renda.


No entanto, em frente a uma das casas ocupadas, na Rua Major Rubens Vaz, rotineiramente, fica estacionado um carro de luxo, um Toyota Prado 2008, avaliado em R$ 120 mil.

Segundo dois funcionários graduados do parque, o carro seria de um morador. O endereço que consta do documento do veículo no Detran confirma que o proprietário reside na Rua Major Rubens Vaz.



A SPU confirma que ganhou mais de 50 ações de reintegração de posse e decidiu suspendê-las até que o processo de regularização fundiária das 19 comunidades do Horto esteja concluído.



Segundo o presidente da Associação de Moradores do Jardim Botânico, Alfredo Piragibe, o número de ações transitadas em julgado a favor da União é ainda maior, chegando a 210 casas que continuam ocupadas, apesar da determinação judicial.

A SPU informou ainda que permanecerão no terreno famílias com renda inferior a cinco salários mínimos e que não ocupem áreas de proteção ambiental e de interesse do Jardim Botânico.



Para advogado, caso é de improbidade



O advogado Édson Bedim, ex-diretor de Administração do Jardim Botânico e atual ouvidor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), questiona a decisão da SPU. Na sua avaliação, abrir mão da reintegração de posse das casas em terreno do Jardim Botânico pode ser caracterizado como um caso de improbidade administrativa:

- Não existe usucapião em terreno da União. A decisão da SPU pode criar um precedente para outros parques, que tenham ocupação em seu entorno, como o Nacional da Tijuca. A favela Parque da Cidade, por exemplo, nasceu a partir de uma ocupação feita por funcionários - alerta Bedim.



Em meio a polêmica, o deputado federal e ex-ministro da Integração Racial Edson Santos volta a defender os moradores das casas ocupadas. Edson nasceu e cresceu numa das comunidades que se instalaram no local, onde mora sua irmã, Emília Santos, que preside a Associação de Moradores do Horto.



- Querem tirar os pobres para colocar os ricos. Tem especulação imobiliária por trás. Sou a favor de reassentar aqueles que estão em locais de risco. Querem mandar o pessoal, que está lá há dezenas de anos, para Nova Sepetiba - diz Edson.



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

RIO SUA HISTÓRIA, CRIATIVIDADE E IRREVERÊNCIA . . .

Rio conta sua história com criatividade e irreverência




Lira Fraga, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - Quem passar pelo Museu da República, no Catete, vai deparar-se com algumas orelhas coloridas que contarão segredos do Palácio. A novidade é parte da exposição do projeto Voz do Povo – Memórias do Rio em Ditos, apoiado pela prefeitura.



Outras peças estão espalhadas pela Zona Sul e pelo Centro da cidade, contando histórias esquecidas pela população. A apresentação, que começou terça-feira de manhã, ficará nas ruas do Rio durante um mês, até 17 de setembro.



De acordo com a secretária municipal de Cultura, Ana Luisa Soares, a exposição pretende reforçar o sentimento de posse do carioca sobre a cidade.



– Esse projeto vai envolver a população e valorizar a história oral do Rio, deixada de lado ao longo dos anos– afirmou.



Na Praça 15, um dos locais históricos mais importantes da cidade, a população verá uma pintura nos pilares da Perimetral simbolizando o trabalho dos escravos no Brasil. No local, foi assinada a Lei Áurea, dia 13 de maio de 1888.



Para Isabel Seixas, idealizadora da exposição, a intenção de criar as instalações é surpreender a rotina das pessoas.



– Estamos preocupados em passar a história com conteúdo e arte, de uma forma lúdica– explicou Isabel– A partir de domingo teremos alguns passeios guiados com professores do curso de história, da Universidade Estácio de Sá, que vão contar as histórias refletidas nas instalações .



Falta preservação



O Rio é uma das cidades do país com maior índice de depredação e pichação do patrimônio público.



Para Carlos Fernando Andrade, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional do Rio (Iphan), que abriu a exposição na Praça 15, a sociedade deveria ter mais comprometimento com a história.



– Acredito que as pessoas que destroem os patrimônios históricos são uma minoria mais jovem que não tem consciência da relação entre a cidade e a sociedade – entende Carlos Fernando.

– Esse evento vem trazer o amor pela história.





21:25 - 17/08/2010





MUSEU HISTÓRICO DA CIDADE, QUAL FÊNIX - RESSURGE DAS CINZAS !

Rio


Uma história (quase) esquecida



Maria Luisa de Melo, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - Criado há 76 anos, o Museu Histórico da Cidade foi resgatado do esquecimento.

A prefeitura autorizou um aporte de R$ 4 milhões para o local, que vai passar por reformas e tentar trazer o charme de volta ao prédio, hoje entregue ao abandono.



Localizado no Parque da Cidade, na Gávea, o museu mais parece uma casa em ruínas.

Interditado pela Defesa Civil há pelo menos um ano, o local está com o teto descascado, paredes repletas de infiltrações e rachaduras.



Além da reestruturação do prédio, a Secretaria Municipal de Cultura garantiu que todo o acervo do museu também será restaurado.



No primeiro andar, uma grande escultura faz alusão a um diálogo entre Estácio de Sá e São Sebastião.

Mobílias do século XIX e objetos em vitrine tentam resgatar os ares de quem vivia na cidade no mesmo século.



Já no segundo piso do palacete, há registros das transformações feitas na cidade, por meio de esculturas, pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, no início do século XX.



Ao todo, o acervo atual inclui cerca de 20 mil peças. Entre elas, o trono de D. João VI, a aquarela Vista Interior da Praça do Commercio, esculturas de Mestre Valentim, gravuras do pintor parisiense Debret e outras pinturas do século XIX.



Mas as melhorias não estão restritas ao prédio principal do Museu Histórico da Cidade.

O edifício anexo, construído mais recentemente e que hoje abriga uma equipe de segurança, será preparado para receber exposições de obras de arte.



A programação, no entanto, ainda não foi adiantada pela prefeitura.



D e s c a s o



Apesar do anúncio de melhorias feito pela Secretaria Municipal de Cultura, esta semana, mais de um ano após a interdição do local, o estado de abandono choca quem conheceu o Museu da Cidade em seus tempos áureos.



– A casa exigiu uma manutenção, cuja verba destinada pelo governo foi incapaz de satisfazer – expôs a museóloga Ana Lúcia de Castro que trabalhou no local entre as décadas de 80 e 90 – O poder público brasileiro tem baixíssimo capital cultural.





21:22 - 17/08/2010



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A IGREJA DE SÃO PEDRO

A Igreja de São Pedro

16/08/2010 - 10:32
Enviado por: Paulo Pacini
JB


Dentre o vasto e diversificado patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro, destacam-se seus vários templos históricos, erigidos desde o século XVI.

O período barroco, impulsionado pela descoberta do ouro nas Minas, nos legou alguns dos mais belos exemplares, e, dentre estes, um ocupava lugar especial pela singularidade arquitetônica.



A igreja de São Pedro dos Clérigos teve construção iniciada em 1773, em terreno na esquina das ruas São Pedro (lado par da presidente Vargas) e Ourives (Miguel Couto), sendo a primeira das Américas com traçado curvo, formada por uma rotunda com quatro arcos constituindo a capela-mor, o coro e os altares laterais.

O interior era decorado por rico trabalho de talha de Mestre Valentim.

Foi local de sepultamento de personagens célebres, como o padre José Maurício, o poeta Silva Alvarenga, além dos historiadores Monsenhor Pizzaro e Luís Gonçalves dos Santos, o Padre Perereca.





Igreja de São Pedro, exemplar único do barroco carioca



Negras nuvens começaram a pairar sobre São Pedro quando, durante o Estado Novo, decidiu-se abrir a avenida presidente Vargas.

Vendida como solução para o tráfego, uma falácia na qual muitos ainda acreditam — sabe-se há muito que a única saída para o transporte em cidades de grande porte é uma rede abrangente de metrô — a obra arrasou grande parte do Centro, levando consigo vários marcos históricos.

A igreja de São Pedro foi a última a cair em 1943, apesar das tentativas para que o templo fosse preservado feitas por Afonso Arinos e Rodrigo de Melo Franco Andrade, diretor do recém-criado SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Dentre as possibilidades constava um plano para deslocar o templo para a lateral da avenida, uma operação conhecida e sem nenhum mistério, que os americanos realizavam desde o início do século XX, inclusive em prédios com várias vezes o tamanho da igreja.



De nada adiantou, e acabou prevalecendo a subserviência diligente dos aduladores de plantão, sempre em grande número em regimes autoritários.

O portal original ainda pode ser visto no templo moderno, na avenida Paulo de Frontin, no Rio Comprido.

DIA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA



EXTRA

Ontem, foram realizadas várias missas e procissão pelas ruas da Glória, às 16h30.

Além de uma celebração de fé, a festa da padroeira é uma aula de história.

O museu com exposição de 200 peças — muitas do tempo do Império — lembrava a história da igreja, que começou em 1671, quando foi fundada na forma de uma simples capelinha.

Em 1739, a Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro foi inaugurada, em uma transição do estilo rococó e neoclássico.

O monumento sediou importantes momentos da história brasileira, como o batismo de Dom Pedro II.





Ao lado da figura da santa, no altar, há a imagem de um anjo levando a figura do sol e outro, da lua.

A metáfora para Nossa Senhora da Glória:



- Nosso modelo é Cristo, simbolizado pelo sol, mas Nossa Senhora foi a Eleita para ser Mãe de Cristo, ela tem todas as virtudes.

Ela reflete a luz do filho, como a Lua.

É uma inspiração para todos nós. Nossa festa é de fé e cultura.

A Família Imperial tinha muita ligação com essa igreja, que se parece com as portuguesas.

Eles creditavam a vitória contra os franceses à intercessão da Virgem, por isso o nome Nossa Senhora da Glória - conta Dona Magali Rennó, provedora da Imperial Irmandade Nossa Senhora da Glória do Outeiro.