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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MUSEU HISTÓRICO DA CIDADE, QUAL FÊNIX - RESSURGE DAS CINZAS !

Rio


Uma história (quase) esquecida



Maria Luisa de Melo, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - Criado há 76 anos, o Museu Histórico da Cidade foi resgatado do esquecimento.

A prefeitura autorizou um aporte de R$ 4 milhões para o local, que vai passar por reformas e tentar trazer o charme de volta ao prédio, hoje entregue ao abandono.



Localizado no Parque da Cidade, na Gávea, o museu mais parece uma casa em ruínas.

Interditado pela Defesa Civil há pelo menos um ano, o local está com o teto descascado, paredes repletas de infiltrações e rachaduras.



Além da reestruturação do prédio, a Secretaria Municipal de Cultura garantiu que todo o acervo do museu também será restaurado.



No primeiro andar, uma grande escultura faz alusão a um diálogo entre Estácio de Sá e São Sebastião.

Mobílias do século XIX e objetos em vitrine tentam resgatar os ares de quem vivia na cidade no mesmo século.



Já no segundo piso do palacete, há registros das transformações feitas na cidade, por meio de esculturas, pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, no início do século XX.



Ao todo, o acervo atual inclui cerca de 20 mil peças. Entre elas, o trono de D. João VI, a aquarela Vista Interior da Praça do Commercio, esculturas de Mestre Valentim, gravuras do pintor parisiense Debret e outras pinturas do século XIX.



Mas as melhorias não estão restritas ao prédio principal do Museu Histórico da Cidade.

O edifício anexo, construído mais recentemente e que hoje abriga uma equipe de segurança, será preparado para receber exposições de obras de arte.



A programação, no entanto, ainda não foi adiantada pela prefeitura.



D e s c a s o



Apesar do anúncio de melhorias feito pela Secretaria Municipal de Cultura, esta semana, mais de um ano após a interdição do local, o estado de abandono choca quem conheceu o Museu da Cidade em seus tempos áureos.



– A casa exigiu uma manutenção, cuja verba destinada pelo governo foi incapaz de satisfazer – expôs a museóloga Ana Lúcia de Castro que trabalhou no local entre as décadas de 80 e 90 – O poder público brasileiro tem baixíssimo capital cultural.





21:22 - 17/08/2010



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