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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
O LIDO
Durante muito tempo, a expansão da cidade do Rio
de Janeiro seguiu duas principais direções: a norte-noroeste, acompanhando os
trens de subúrbio, e ao sul ao longo do litoral. O exemplo mais importante da
última tendência é sem dúvida o bairro de Copacabana, quase inteiramente
despovoado até o final do século XIX, quando empreendimentos imobiliários e a
chegada do bonde, além de outros serviços essenciais, deslancharam seu
crescimento.
Era necessário organizar a ocupação, e assim os
incorporadores, representados principalmente pela Empresa de Construções Civis,
definiram, já em 1894, um layout para o novo bairro, posteriormente
acrescido de extensões e novas ruas, mas essencialmente o mesmo até hoje. Dentre
os logradouros criados e nomeados, figuram duas praças importantes e conhecidas:
a Praça Malvino Reis, atual Serzedelo Corrêa, em frente à estação de bondes e na
parte mais movimentada, e a Praça 26 de janeiro, conhecida há muito como do
Lido. Mas qual a origem de seu nome?
Praça do Lido nos
anos 40. Ao fundo, à esquerda, vê-se o restaurante em
uma
casa de estilo normando, construído em 1928. Deu o nome
ao local e foi
demolido no começo dos anos
60.
A modernização da cidade, iniciada no começo do
século passado, teve em Copacabana sua expressão mais viva, sendo o bairro
mostrado como antítese ao centro da cidade, velho e decadente. Esse estado de
espírito, predominante na época, fazia com que houvesse uma necessidade premente
de mostrar ao mundo que éramos também desenvolvidos, em um esforço de
auto-afirmação e negação do próprio passado. Esse sentimento foi também
acentuado por dois eventos importantes, as exposições de 1908 e 1922. A
primeira, marcando o centenário da abertura dos portos às nações amigas,
realizada na Praia Vermelha, apresentou o novo Rio ao mundo, com sua Avenida
Central, um boulevard parisiense em pleno trópico. A exposição de 1922,
centenário da Independência, foi realizada com a destruição do Morro do Castelo,
símbolo odioso aos olhos da burguesia de então, que gostaria de anular a própria
história. Contentaram-se, contudo — além de ganhar muito dinheiro — com o fim da
mais importante peça do patrimônio histórico, a cidade original do Rio de
Janeiro, perdida para sempre.
No intuito de promover a nova imagem e oferecer
aos visitantes de 1922 um local em Copacabana para seu lazer, o prefeito Carlos
Sampaio construiu na Praça 26 de janeiro o restaurante Lido, além de um posto do
Serviço de Salvamento, para prestar socorro às vítimas de afogamento. O
restaurante foi substituído em 1928 por uma construção de estilo normando,
transformando-se em um dos principais pontos de interesse e lazer do novo
bairro, sobrevivendo até 1960. Muitos músicos famosos se apresentaram no local,
que também realizava diversos bailes de carnaval. A Praça então já se chamava
Irmãos Bernardelli, em homenagem a Rodolfo e Henrique Bernardelli, dois dos mais
importantes artistas plásticos do período entre o final do século XIX e início
do seguinte e moradores do local.
A Praça dos Irmãos Bernardelli, conhecida por
todos como do Lido, continua sendo um dos pontos mais conhecidos, oferecendo um
oásis de lazer em um bairro que a especulação imobiliária restringiu tal tipo de
área quase que únicamente à areia da praia. Mesmo tendo tudo mudado à sua volta,
o Lido pode se orgulhar de uma origem que remonta ao tempo em que Copacabana não
era mais que um areal recém descoberto pela cidade.
Lapa em Três Tempos
Abre a janela formosa mulher, cantava o
poeta-trovador
Abre a janela formosa mulher, na velha Lapa
que passou
Assim começava o samba-enredo da Portela do ano
de 1971, de autoria de Ary do Cavaco e Rubens, contando em forma musical a
história de um dos bairros mais conhecidos do Rio de Janeiro, sobre o qual
pairava a ameaça do desaparecimento.
A Lapa na
época colonial, em tela de autoria provável de Leandro Joaquim. À esquerda, a
Igreja
de N.Sª da Lapa do Desterro, e acima o Convento de
Santa Teresa. O Passeio Público ainda
não existia, e em seu
lugar pode ser vista a lagoa do Boqueirão.
No começo nada mais que um acesso à zona sul, e —
mais importante — às águas do rio Carioca no Flamengo, a localidade começou a se
desenvolver com a construção de um seminário para religiosos, iniciativa do
padre Ângelo de Siqueira, com obras iniciadas em 1751. O projeto incluiu uma
capela em louvor de N.Sª da Lapa do Desterro, origem do templo atual. O
seminário, bastante concorrido na época, teve dentre seus professores o Padre
Perereca (Luiz Gonçalves dos Santos), que tempos depois descreveria em detalhes
a época de D. João em sua conhecida obra "Memórias Para Servir à História do
Reino Do Brasil". Ao lado da Igreja, a Irmandade do Espírito Santo da Lapa
do Desterro erigiu em 1773 sua capela, famosa pelas festas do
"Império".
Vem dos vice-reis e do tempo do Brasil
Imperial
Através de tradições, até a República
atual
A criação do Passeio Público, em 1783,
substituindo a suja lagoa do Boqueirão com a primeira área de lazer da cidade,
bela obra nascida do talento de Mestre Valentim e da iniciativa do vice-rei
D.Luís de Vasconcellos, atraiu mais pessoas àquela que até então era uma área
desvalorizada, a qual teve assim sua fortuna súbitamente revertida. O bairro
continuou concorrido, e, a partir da segunda metade do século XIX tornou-se um
dos pólos mais conhecidos de diversão, freqüentado por vários artistas e público
em geral.
Cruzamento da
Av.Mem de Sá com rua Visconde de Maranguape, nascido com
as
reformas de Pereira Passos a partir de 1904, e uma das marcas
mais
conhecidas da época boêmia do bairro, até sua
destruição em 1974.
(foto CPDoc-Jornal do Brasil)
Assim foi até 1904, quando as reformas feitas
durante a gestão de Pereira Passos na prefeitura mudaram bastante sua
fisionomia. A nova avenida Mem de Sá teve seu prolongamento no lado da Lapa,
criando um cruzamento com a rua Visconde de Maranguape, que se tornou uma de
suas marcas mais conhecidas. Foram nessas ruas, com vários cabarés, que nasceu
a fama de boemia e reduto de malandragem ao longo do século passado, incluindo
personagens famosos como Madame Satã e outros.
De algum modo, contudo, a presença do bairro
incomodava as elites, e, após o golpe militar de 1964, começou a se pensar na
eliminação do "antro de libertinagem e marginalidade". Para tal, os governantes
apontaram alguns "gênios urbanísticos", sempre disponíveis — especialmente em
regimes autoritários — quando surge a oportunidade de destruir o passado e
séculos de patrimônio para impor à coletividade suas idéias estéticas, forçando
gerações presentes e futuras a conviver com um espaço que quase sempre não
agrada, além de amputar a conexão histórica anterior. Durante o governo Chagas
Freitas, no final de 1974, pouco antes da fusão com Estado do Rio, era
completada a destruição do bairro, criando mais um espaço vazio que, como
acontece quase sempre, foi usado como estacionamento por muito tempo. A Lapa
verdadeira, essa, deixava de existir.
Foto aérea da
Lapa, antes de sua destruição. Com a única exceção da
Fundição
Progresso, na rua dos Arcos, todos imóveis
desapareceram, e com eles a Lapa
tradicional. Mais uma
vitória daqueles que o historiador Magalhães
Corrêa
apelidou de "construtores de desertos", tão ativos
hoje quanto então.
(foto
CPDoc-Jornal do Brasil)
A Lapa de hoje, a Lapa de outrora, que
revivemos agora...
Em um momento que se vive uma explosão da
especulação imobiliária, com grande parte da cidade sendo destruída e
substituída por construções que poderão causar dano irreparável à sua estética
natural e história, tudo em nome da euforia da copa do mundo e da olimpíada — na
verdade mais uma coleção de jogadas e negociatas com as quais muitos políticos e
seus asseclas irão provávelmente enriquecer mais ainda — é oportuno ter em mente
o que ocorreu com a Lapa, assim como o que foi para sempre perdido. Nesse
sentido, vale a pena lembrarmos outra música relativa ao bairro, composta por
Chico Buarque em 1976, Homenagem ao Malandro. Sua mensagem continua mais
atual que nunca:
Eu fui à Lapa e perdi a viagem, que aquela
tal malandragem não existe mais
Agora, já não é normal o que dá de malandro
regular, profissional
Malandro com aparato de malandro
oficial
Malandro com contrato, com gravata e
capital,
Que nunca se dá mal...
FAZENDA DA BARREIRA, A CASA DE VON MARTIUS!
Face oposta da Serra do Mar esconde relíquias históricas e cachoeiras desconhecidas
Especialista acredita que falta de divulgação dos roteiros e ausência de cultura, no Brasil, de passeios ao ar livre são fatores que contribuem para que programas sejam ignorados
RIO — Desde o alto da Serra da Mazomba, as águas correm límpidas, contornando
pedras e formando uma dezena de pequenas piscinas, ideais para crianças se
divertirem sem qualquer preocupação dos pais. A calmaria só é interrompida
quando um tropeiro cruza o rio com mulas carregadas de bananas, cena não rara
por ali. Chegar a esse bucólico parque aquático natural, no entanto, não é
fácil. Da Rodovia Rio-Santos à cachoeira principal, são apenas oito quilômetros.
Mas faltam placas para orientar os visitantes de primeira viagem, e o acesso é
feito por uma estradinha de terra, impraticável para veículos sem tração nas
quatro rodas em dias de chuva. As corredeiras de Mazomba, em Itaguaí, são apenas
um exemplo de maravilhas não muito longe do centro urbano carioca desconhecidas
por muitos. Uma lista que inclui a Cachoeira do Monjolo, em Santo Aleixo (Magé),
a Cachoeira das Sete Quedas e a Furna da Onça (em Cachoeiras de Macacu), além da
histórica sede de Guapimirim do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso).
Veja também
Os cenários inexplorados desse lado B da serra são tão diversos e
impressionantes que surpreendem até mesmo quem está acostumado a subir e descer
morros, encarando aventuras radicais, como é o caso do montanhista e biólogo
Ernesto Viveiros de Castro, chefe do Parque Nacional da Tijuca. Ele acredita que
a falta de divulgação dos roteiros e a ausência de uma cultura, no Brasil, de
passeios ao ar livre são fatores que contribuem para que programas belíssimos
sejam ignorados.
— Essa cultura da trilha e dos passeios ao ar livre não é tão forte por aqui,
apesar de a segurança ter melhorado bastante nos últimos anos. A informação
disponível é muito fragmentada, restrita a alguns blogs. Falta um portal que
reúna tudo — analisa Viveiros de Castro, um dos autores do “Guia de trilhas,
cachoeiras e montanhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos”, livro que lista
43 roteiros dentro da unidade de conservação e seus arredores.
Igreja completa 300 anos
Atrás dessas preciosidades escondidas, O GLOBO foi a quatro endereços num
raio de até 150 quilômetros do Centro do Rio. Encravada no meio da Rodovia
Rio-Teresópolis, a sede em Guapimirim do Parnaso só pode ser alcançada de carro.
Conhecida por poucos, esconde um casarão do início do século XIX, hoje sede de
um pequeno museu em homenagem ao botânico alemão Karl von Martius; ruínas de uma
central de produção de quina (de onde se extraía o quinino, usado no combate à
febre amarela), dois campings e trilhas facilmente percorridas por crianças.
Outra construção do local que vale a visita é a Capela de Nossa Senhora do
Soberbo. Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a
igrejinha completa 300 anos em 2013. A principal atração, porém, é o Lago Verde,
considerado o mais belo poço balneável do Soberbo. Só é preciso ficar atento às
possíveis trombas d’água — fenômeno que ocorre quando uma enxurrada desce com
muita intensidade e vai arrastando tudo o que encontra pela frente. Em 2008,
seis banhistas desavisados foram mortos por uma delas.
O comerciante Rogério Junger, dono de um restaurante nos arredores, acredita
que o elevado preço de acesso ao parque — R$ 11 por pessoa, com desconto apenas
para moradores de Guapimirim, Petrópolis e Teresópolis — ajuda a explicar a
parca visitação:
— Uma família com quatro pessoas não gasta menos de R$ 100, entre pedágio,
acesso e lanche. A sede também é tida como o patinho feio da administração, que
dá prioridade às sedes de Petrópolis e Teresópolis.
Do topo da mesma serra, em Santo Aleixo, segundo distrito de Magé, desce o
Córrego das Pedras Negras, que deságua na Baía de Guanabara com o nome de Rio
Roncador. Antes de ficar poluído, ele percorre seu caminho cristalino e furioso,
entre enormes formações rochosas.
Uma dessas depressões forma a Cachoeira do Monjolo, com queda de 26 metros. O
santuário fica a apenas uma hora de carro da Zona Sul do Rio e tem fiéis
protetores: o casal Erhard Kalloch e Mariana Devoto, criadores da Reserva
Particular do Patrimônio Natural (RPPN) El Nagual. Com 19 hectares, a reserva
fica a poucos metros da cachoeira, que faz limite com o Parque da Serra dos
Órgãos.
O acesso é franqueado a todos. Mas a falta de zelo com o meio ambiente,
traduzida no lixo depositado no início da trilha, preocupa o casal. A ausência
de sinalização também atrapalha.
— Queremos formar uma agrovila na região, reunindo pessoas que se preocupam
com o planeta. Nos fins de semana, o pessoal abusa, deixa sujeira na trilha —
lamenta Erhard Kalloch, alemão que teve o nome abrasileirado para Eraldo e teria
sido cozinheiro dos Rolling Stones.
Trilhas ganharão guia bilíngue
A cidade de Cachoeiras de Macacu não carrega qualquer falsa propaganda no
nome. O município abriga nada menos do que 65 quedas d’água. Dentro dos limites
do Parque Estadual dos Três Picos, a trilha que leva à Cachoeira das Sete Quedas
e à Furna da Onça pode ser vencida em menos de uma hora por crianças e é bem
sinalizada. O visual compensa.
— Estamos na fase final de desapropriação da área e no próximo ano
implantaremos melhorias e nova sinalização nessa trilha, que é leve e
contribuirá para colocar Cachoeiras de Macacu no mapa turístico do Rio de
Janeiro — planeja o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto
Estadual do Ambiente, André Ilha.
Essas melhorias, diz Ilha, fazem parte de um pacote de 24 trilhas em que o
governo do estado promete investir para atrair turistas que venham para o Rio
assistir à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos. Na mira estão trilhas também do
Maciço da Pedra Branca e da Serra da Tiririca (entre Niterói e Maricá):
— Os parques terão também guias de trilha bilíngues, nos mesmos moldes dos
que publicamos para o Parque do Desengano, no Norte Fluminense, além de Unidades
de Polícia Ambiental
(UPAMs).
O GLAMOUR DO RIO ANTIGO . . .
As Caras do Rio: Na Lapa, antiguidade é posto
POR Cristine Gerk
O DIA
Rio - "Vovó morreu? Chama a Rosário!” Não, ela não trabalha em
funerária nem em cemitérios. Rosário de Fátima Nazareth, 57, peregrina por casas
e porões do Rio "garimpando", como define sua busca por antiguidades de
valor.
É chamada nas mortes porque muitos querem se desfazer de
lembranças. Todos os objetos que encontra e avalia de olho como "coisa boa" leva
para vender nas feiras do Lavradio, da qual participa desde a fundação, há 16
anos, da Praça 15 e na sua loja na Tijuca.
Melhor amigo: o tempo.
Pior inimigo: a internet. “O povo vê gente oferecendo velharia a preços
absurdos e acha que vale isso mesmo”, critica.
Essa carioca com
olho de lince tem coleção pra lá de inusitada. Desde objetos comuns, como taças
e porcelanas, até boneca alemã de 1910 bem maltratadinha que quer vender a R$
500. Garante que tem comprador.
Foto: João Laet / Agência O Dia
“Uma vez comprei por R$ 8 um
castiçal de prata de um homem vendendo no chão da rua. Vendi por R$ 800 a um
colecionador, que revendeu por R$2.500 em antiquário na Zona Sul”,
conta.
Para Rosário, o campo está bom porque as pessoas hoje se
desprendem mais: “A gente vai e as coisas ficam. Pra que dar trabalho para os
filhos? Deixa com a Rosário”, opina.
Ela começou na profissão, que hoje
também é artigo raro, depois que seu marido empresário, rico, faliu.
“A
vida toda fui madame. Quando ficamos pobres, precisei me virar”, lembra ela, há
18 anos no ramo. Graças à sua experiência, sabe avaliar bem o valor dos objetos
que encontra.
Foto: João Laet / Agência O Dia
“Sei se a peça é boa pela
dificuldade de ver outra igual. É a raridade. Muitos tentam vender gato por
lebre. Às vezes o clima fica tenso, levamos muita tranqueira para ter algo bom”,
comenta ela, ressaltando que cada produto vendido tem uma história cheia de
sentimento. “Às vezes as pessoas se arrependem e até pedem de volta”.
A
única antiguidade com preço tabelado são as moedas. As mais novas, de cruzeiro e
cruzado, valem pouco: R$ 1. As mais antigas chegam a R$ 100.
Segundo
Rosário, a maior procura é por relógios de parede, rádios antigos, binóculos e
óculos de apoio no nariz. Tem coisas que ela pega para si, ‘não aguenta’. Adora
biscuit, cristais e pratos.
Pelas suas mãos, já passaram relíquias, como
pastas e bengala que pertenciam a Antônio Basílio, que deu nome à rua na Tijuca.
Seu filho, professor de História, confisca as moedas mais antigas para
colecionar.
Ela já decorou novelas e filmes, como o do Chico
Xavier. Mas seu xodó mesmo é fazer a feira do Lavradio. No início, Rosário
expunha no chão, na lama. Agora, tem quatro bancas em frente ao hotel Casablanca.
“Isso aqui é minha cachaça,
não vivo sem, super astral. Adoro me fantasiar de dama de época, queria que todo
mundo da feira se vestisse assim”, sugere.
1 - Quando tem feira
do Rio Antigo (Na Lavradio)?
Todo primeiro sábado do mês, mas agora
em dezembro haverá edição também no dia 15, por causa do Natal.
2
- São quantos expositores?
Mais de 400. A feira vai da Av. Mem de Sá
à Visconde de Rio Branco, das 10h às 19h, e é realizada pela Associação Polo
Novo Rio Antigo.
3 - Há outras atrações além da venda de
produtos?
À tarde, há apresentação de grupos musicais na entrada da
Praça Emilinha Borba, além dos artistas que cirulam pela rua.
4 -
Quantos visitantes por edição?
Até 2006 circulavam por lá cerca de 8
mil pessoas. Hoje, são entre 17 e 20 mil a cada edição, muitos deles turistas
internacionais.
5 - Há quanto tempo existe?
São 16
anos. Está consolidada como um espaço democrático, reunindo alguns dos melhores
antiquários, sebos e artesanatos da cidade.
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