Avenida Presidente Vargas
Arcos das obras do metrô se destacam num trecho onde prédios modernos convivem com mazelas
Publicada em 09/05/2010 às 23h57m
Tatiana Contreiras
O GLOBO
RIO - Os arcos arrojados do metrô - os da passarela de acesso à Estação Cidade Nova e o da ponte ferroviária da conexão direta Pavuna-Botafogo - se somam a prédios modernos e, aos poucos, mudam a paisagem de um dos extremos da Avenida Presidente Vargas, próximo à sede da prefeitura.
Mas as mazelas da região ainda continuam bem evidentes. Quanto mais próxima da Avenida Francisco Bicalho, mais a Presidente Vargas revela áreas de abandono e contrastes.
Perto da Estação Praça Onze do metrô, a construção da nova sede da Cedae e o Centro de Convenções Sul América convivem com as péssimas condições de conservação do Hospital Escola São Francisco de Assis, da UFRJ.
Enquanto as obras de restauração do hospital, previstas para o segundo semestre, não começam, o antigo imóvel continua tomado por plantas e com áreas interditadas há mais de cinco anos devido a riscos de desabamento.
Na mesma avenida, onde os imponentes arcos do metrô já podem ser vistos em conjunto, em frente ao prédio dos Correios um grupo de casas abandonadas enfeia a paisagem.
Ao contrário do que acontece com a Avenida Rio Branco, no outro extremo da Presidente Vargas, não há um projeto específico de revitalização previsto pela prefeitura para a região.
Mas as novas construções podem movimentar a área. O metrô estima que cinco mil pessoas utilizem a nova estação diariamente.
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