Criação do Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil
Rio de Janeiro
(1838)
Objetivos
Os objetivos da novel instituição, estabelecidos no Art. 1º do Estatuto de 1838, são mantidos até a atualidade, adaptados às conjunturas nacionais e internacionais, de que é o primordial, "coligir, metodizar, publicar ou arquivar os documentos necessários para a História e a Geografia do Brasil...", hoje alargadas em leque abarcando as demais Ciências Sociais.
Igualmente respeitados os preceitos de correspondência com as demais associações congêneres do mundo; de estímulo à criação de entidades análogas nas então províncias, hoje estados, e a publicação da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (nome ligeiramente mudado ao correr do tempo), logo fundada em 1839.
Resenha Histórica
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nasceu, em 1838, da aspiração de uma entidade que refletisse a nação brasileira que, não muito antes, conquistara a sua Independência.
Na Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional – hoje, por sucessoras, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro –, os secretários, cônego Januário da Cunha Barbosa e marechal Raimundo José da Cunha Matos, apresentaram proposta para a sua criação, concretizada em 21 de outubro daquele ano, em Assembléia Geral, firmada por 27 fundadores, previamente escolhidos.
Em 167 anos de profícua existência, tem-se caracterizado por atividades múltiplas, nos terrenos cultural e cívico, pela reunião de volumoso e significativo acervo bibliográfico, hemerográfico, arquivístico, iconográfico, cartográfico e museológico, à disposição do público, durante todo o ano, e pela realização de conferências, exposições, cursos, congressos e afins.
Contou com o patronato do imperador d. Pedro II, a quem foi dado o título de Protetor, o qual incentivou e financiou pesquisas, fez doações valiosas, cedeu sala no Paço Imperial para sede do Instituto, em seus passos iniciais, e presidiu mais de 500 sessões.
Os grandes nomes da política, das artes, das letras, da magistratura, do magistério e das atividades produtivas do país têm integrado seu Quadro Social.
Instalações
Auditórios
Sala Pedro Calmon
Salão Nobre
A Sala Pedro Calmon, no 12º andar, dispondo de 50 lugares para convidados e 28 para sócios, é utilizada para posses solenes, conferências, assembléias, cursos e outros eventos.
A Sala Pedro Calmon, no 12º andar, dispondo de 50 lugares para convidados e 28 para sócios, é utilizada para posses solenes, conferências, assembléias, cursos e outros eventos.
O Salão Nobre, com capacidade para 120 convidados e 84 sócios, é decorado com o quadro da "Coroação de Pedro II", de Manuel de Araújo Porto Alegre, de 1842, a cadeira com que o Imperador presidiu 506 sessões do Instituto e o "Marco de Cananéia", pedra com as armas de Portugal, datada do primeiro terço do século XVI.
A Sala da CEPHAS é o local das sessões desta Comissão, bem como das sessões administrativas mensais, privativas de sócios, contando com 58 lugares. Localizada no 12º andar.
Biblioteca
Formada por milhares de títulos, entre livros, periódicos e folhetos. Parte significativa é composta de obras dos séculos XVI a XIX, em diversos idiomas, muitas doadas pelo imperador Pedro II, como a preciosa "Coleção Teresa Cristina". Possui outras coleções importantes, como a Manuel Barata, especializada em temas paraenses, e a do embaixador Guerreiro de Castro sobre genealogia e heráldica. Constitui um dos mais expressivos acervos bibliográficos sobre História do Brasil.
A Biblioteca recebe consulentes de todas as partes do Brasil e do exterior. O atendimento é feito na Sala de Leitura, via FAX (+55-21) 2252-4430, e-mail biblioteca@ihgb.org.br e por correspondência postal.
Sala de Leitura
A consulta ao acervo do IHGB, composto de livros, periódicos, manuscritos, iconografia e objetos museológicos, é feita nos terminais da Sala de Leitura, complementada pelos catálogos ainda em ficha que estão sendo também informatizados. A coleção da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a dos Institutos Históricos Estaduais estão disponíveis para consulta imediata.
O horário de atendimento é de 9:30 às 17h de 2ª e 6ª feira.
Arquivo
Reúne mais de 160.000 documentos, entre manuscritos - muitos deles, papéis oficiais e cópias de época - e álbuns, fotos, etc. O arquivo possui também, mais de cem arquivos pessoais, como os dos presidentes Prudente de Morais, Rodrigues Alves, Epitácio Pessoa e Emilio Garrastazu Medici, de figuras do Império e da República (José Bonifácio, Gen. Osório, Visconde de Ouro Preto, Paulo de Frontin, Macedo Soares e outros), e o acervo da extinta União Democrática Nacional - UDN.
Mapoteca
Mapas e atlas, em especial antigos, do Brasil e do mundo compõem a coleção cartográfica.
Museu
Detém um acervo diversificado. O Museu descreve a trajetória do Instituto, desde sua fundação, em 1838, ao lado de outras peças do maior valor histórico e artístico. Exibe pinturas, louça brasonada, cristais, condecorações, arte popular brasileira e objetos pessoais de figuras da História do Brasil e de antigos sócios.
Terraço
Na cobertura do prédio, com vista privilegiada para a baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar, tradicional símbolo da cidade do Rio de Janeiro, realizam-se lançamentos de livros, exposições e coquetéis, possibilitando grande espaço para o convívio social.
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