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sábado, 29 de agosto de 2009

29 Ago - Nascimento de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, o maior escultor brasileiro (1730).

FONTE: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://br.geocities.com/irapuanbarbariz/os_notaveis/o_aleijadinho1.jpg&imgrefurl=http://br.geocities.com/irapuanbarbariz/os_notaveis/o_aleijadinho.htm&usg=__gt0DTuqRP8DSsxkO1p23ouaNwkw=&h=516&w=369&sz=51&hl=pt-BR&start=3&tbnid=lR9LHHzsW8T4KM:&tbnh=131&tbnw=94&prev=/images%3Fq%3DALEIJADINHO%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR

O Aleijadinho


O Mestre Aleijadinho é um dos mais destacados artistas: escultor e arquiteto colonial brasileiro e o mais importante intérprete do barroco.


Antônio Francisco Lisboa nasceu em 29 de agosto de 1730 em Vila Rica, Minas Gerais. Filho de Manuel Francisco da Costa Lisboa, arquiteto português e de Isabel, uma africana, crioula e escrava do próprio Lisboa, que foi libertada por ocasião do batizado de Francisco, que era pardo-escuro, baixo, com cabelos encaracolados, orelhas grandes e beiços grossos.


Sabia ler e escrever e tinha conhecimento de desenho, arquitetura e escultura que obteve na escola prática do pai e também com o desenhista e pintor João Gomes Batista.

Depois de muitos anos de trabalho sob a vista do pai, que era tido como o primeiro arquiteto da província, fez sua carreira de mestre de arquitetura e escultura e, nesta qualidade, excedeu a todos os artistas deste gênero.


Em 1766, recebeu a encomenda do projeto da Igreja de São Francisco de Assis, de Ouro Preto.


Em 1767 seu pai morreu. Com 47 anos de idade teve um filho ao qual deu o mesmo nome do seu pai.


Em 1774 construiu a Igreja de São João Del Rei, em Tiradentes.


Passou a vida no exercício de sua arte, cuidando sempre de ter boa mesa, mulheres e de dançar, até que lhe aparecessem as moléstias que o atacaram fortemente em 1777.


Sofreu com uma série de males que lhe causaram deformidades, paralisias e muitas dores. Antônio Francisco perdeu todos os dedos dos pés, tendo que andar de joelhos, as mãos atrofiaram-se e curvaram, chegando a perder parte delas, as pálpebras inflamaram-se, atrapalhando a visão, perdeu quase todos os dentes, a boca entortou, causando um aspecto asqueroso e medonho. Devido a estas deformidades recebeu o apelido de O Aleijadinho, pelo qual veio a ser conhecido.


Teve 2 fiéis escravos e entalhadores, Maurício e Agostinho, que muito o ajudaram.


Em 1780 recebeu diversas encomendas em Sabará, dentre elas a da ornamentação interna e externa da Igreja da Ordem Terceira do Carmo.


O artista, já com a doença em estado avançado, trabalhou em Ouro Preto, Sabará, Mariana, Congonhas do Campo, Barão de Cocais, Tiradentes, Nova Lima, Caetés e em vários outros lugares de Minas Gerais.


O Aleijadinho começou esculpindo a madeira, daí os púlpitos, portas, pias batismais, altares e pequenas esculturas, geralmente de santos e anjos gorduchos e sorridentes, ao todo sessenta e seis imagens de madeira esculpidas entre os anos de 1796 a 1799.


Trocou a madeira pela pedra-sabão e esculpiu Os Doze Profetas, uma verdadeira obra-prima, que repartem entre si o espaço externo do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. Essas esculturas tomaram um aspecto diferente de toda a obra do Grande Mestre e isto se nota nas atitudes, nas mãos e nos traços do rosto dos Profetas, que aparecem como criaturas humanas, homens sofredores, martirizados e mergulhados em oração. Fez também as figuras que compõem Os Passos da Via Crucis que mostram a piedade cristã, sendo ao mesmo tempo obras de arte e de devoção.


São também dele várias esculturas em pedra-sabão de imagens de santos espalhadas por várias igrejas de Minas Gerais.


A perícia do Aleijadinho era indescritível, mesmo sem os dedos das mãos e ajoelhado, trabalhando escondido sob uma tenda ou com um manto que lhe encobria as deformidades, trabalhando a noite e com pouca luminosidade.


A doença que lhe consumia o corpo não apagava o gênio que semeava obras de arte.
Nos seus 2 últimos anos de vida, passou em uma casa miserável, sem sair do leito que era um estrado de 3 tábuas sobre toras de madeira, sempre a ler a Bíblia e a alternar momentos de lucidez com as dores e as chagas que lhe consumiam o corpo.


Em 18 de novembro de 1814, Antônio Francisco Lisboa faleceu em Vila Rica e seu corpo está na Matriz de Antônio Dias em uma sepultura junto ao altar da Nossa Senhora da Boa Morte.

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