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domingo, 31 de julho de 2011

PALÁCIO DA QUINTA DA BOA VISTA É CASA DE IMPERADOR, NÃO DE DINOSSAUROS ! . . . AUTORIDADES JURÁSSICAS !

Funcionário do Museu Nacional ainda vive na era dos dinossauros


 

RIO - Como a maioria dos meninos de sua idade, quando criança Maurílio Oliveira adorava desenhar e ler sobre dinossauros e passava horas sonhando como seria o mundo na pré-História. O que ele não poderia imaginar é que no futuro ia ganhar a vida justamente com uma profissão que une estas duas grandes paixões. Aos 47 anos, Maurílio é o artista que dá forma aos dinossauros e a outros animais extintos que podem ser vistos na maioria das exposições do Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista.



Há 12 anos trabalhando como paleoartista no museu — graças à função, ele já participou de congressos e de vários trabalhos de campo ao lado de paleontólogos —, atualmente vive uma experiência inédita: exibe desenhos e esculturas na TV. Todos os fósseis encontrados pelo personagem de Adriana Esteves na novela das sete da Rede Globo, “Morde & Assopra”, levam sua assinatura.



Autodidata, Maurílio nasceu em São João de Meriti e conta que descobriu a profissão em 1999, quando foi convidado pelo paleontólogo Alexander Kellner para fazer um painel cenográfico para a mostra “No tempo dos dinossauros”. A experiência, assim como a exposição, deu tão certo que Maurílio acabou sendo convidado para fazer parte da equipe do Departamento de Paleontologia de Vertebrados do museu. E está lá até hoje, integrado à rotina dos caçadores de dinossauros do museu.



— Naquela época não existiam paleoartistas no Rio. Eu mesmo, no começo, não me considerava um. Só quando li, pesquisei e fui treinado pelos pesquisadores do departamento é que comecei a entender do assunto. Acompanhei escavações e estudei anatomia e biologia e ainda me considero em formação, mas hoje consigo entender melhor quando me pedem um trabalho. Essa é a diferença: um paleoartista precisa trabalhar a partir de dados científicos, não pode criar nada da própria cabeça — explica Maurílio, que usa com propriedade palavras comuns ao vocabulário dos pesquisadores, como período triássicos e processo de fossilização.



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