FALE COM OS MONARQUISTAS !

FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO YAHOO

Inscreva-se em DMB1890
Powered by br.groups.yahoo.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

VISCONDE DE MAUÁ . . . VIVE ! . . .

País tem mais de dez polos da indústria ferroviária

Três Rios (RJ), Contagem (MG), Sete Lagoas (MG) estão entre as cidades onde a indústria ferroviária ganha corpo

Dubes Sônego, iG São Paulo
29/11/2011 05:00



A retomada dos investimentos da indústria ferroviária no Brasil está fazendo pipocar pelo país uma série de pequenos polos de produção de trens, implementos ferroviários e peças. A maior parte deles se encontra nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas há iniciativas em cidades improváveis como Barbalha (CE) e Salgueiro (PE).



Leia também:

Setor ferroviário deve criar mais de 4 mil vagas neste ano










Foto: George Magaraia


Em Três Rios (RJ), a Pifer fabrica interiores para trens e outros veículos coletivos.

A fluminense Três Rios, por exemplo, é sede da TTrans, da EIF e da Pifer. A primeira faz desde sistemas para a venda eletrônica de bilhetes em estações até a reforma e construção trens urbanos e VLTs – como são chamados os bondes modernos. A EIF fabrica e faz a manutenção em locomotivas e a Pifer é especializada em projetar e fabricar interiores.



Trata-se de uma das cidades mais agressivas na atração de investimentos do setor. Lá, a alíquota de ICMS cobrada das empresas é zero. E a prefeitura oferece uma série de outros incentivos para atrair indústrias de todos os tipos, como isenção de IPTU por 25 anos.



Leia mais:

Polo Três Rios: incentivos atraem 872 empresas a cidade fluminense


Além de Três Rios, o Rio de Janeiro tem na periferia da capital a MPE, que recentemente fechou parceria com a malaia Scomi para produzir trens monotrilho. É uma sociedade que nasce com contratos assinados com São Paulo (SP) e Manaus (AM).



Minas Gerais concentra as duas maiores fabricantes de locomotivas diesel elétricas do país. A GE, em Contagem, foi ampliada neste ano e já tem a casa cheia de pedidos até 2014. Sua principal concorrente no Brasil, a MGE-Progress Rail, divisão da americana Caterpillar para o setor ferroviário, anunciou recentemente que vais se instalar em Sete Lagoas.



Leia ainda:

MRS comprará 115 locomotivas da GE por R$ 600 mi


Há ainda a Usiminas Mecânica, que fabrica vagões de carga e truques (o equivalente ao chassi dos carros) em Ipatinga, distante 200 quilômetros da capital, Belo Horizonte, em direção ao Nordeste do estado.



O interior de São Paulo também é prodígio em exemplos. Araraquara tem a IESA, que constrói estações de trem, contornos ferroviários e moderniza e reforma trens elétricos. Cabreúva, no centro do triângulo formado por Sorocaba, Campinas e Osasco, abriga a Siemens. Hortolândia tem Bombardier, CAF, MGE, Hewitt e AmstedMaxion, que é dona ainda de uma fundição e fábrica de componentes em Cruzeiro. A Alstom está instalada no bairro da Lapa, na capital.



Leia também:

Caterpillar planeja construir fábrica de trens em Minas Gerais


No Rio Grande do Sul, Caxias do Sul é a sede da Randon, que fabrica vagões de carga, e da Euroar, de sistemas de ar-condicionado para trens e outros veículos coletivos, como ônibus e vans.



Por fim, no Nordeste, se destacam Barbalha (CE) e Salgueiro (PE). Barbalha é sede da fabricante de VLTs brasileira Bom Sinal, responsável pela construção do metrô do Cariri, e que vem sendo assediada pela alemã Vossloh. Entroncamento da estrada de ferro Transnordestina, Salgueiro foi escolhida pela Odebrecht para a construção da maior fábrica de dormentes do mundo e de um estaleiro para soldagem de trilhos.



Mantendo-se o ritmo atual de expansão do setor, é possível que mais esteja por vir.








Nenhum comentário: