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segunda-feira, 8 de junho de 2009

"A dor é forte, mas com a consolação de Deus, vamos superar isso"


Rio - No sexto dia após a queda do Airbus da Air France, a ausência de destroços recolhidos do avião dividiu as famílias. Para alguns, ainda resta esperança.


Outros já buscam na religião o conforto diante da certeza do parente perdido.


Ontem, 180 pessoas rezaram pelas 228 vítimas do voo 447, na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro do Rio.


“Não perdemos um filho. Nós o devolvemos para Deus.


Quando soube da notícia, eu senti um ciúme enorme.


Por que Deus tirou o meu filho?


Mas Ele tem todo direito.


Peço para que todos tenham fé e rezem uns pelos outros”, rogou o príncipe D. Antônio de Orleans e Bragança, da Família Imperial brasileira, pai de Pedro Luiz, 26, que voltava para Luxemburgo, onde mora, no voo trágico. D. Antônio assistiu, ao lado da mulher, D. Christine de Ligne, à missa celebrada pelo arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta.


“Essa experiência de dor faz parte de nossa cruz, de nossa vida”, disse o arcebispo, que distribuiu o Novo Testamento para parentes dos passageiros.


Diferentemente do tio, Maria Elisabeth de Orleans e Bragança, 27, ainda sonha com a volta do primo.


“Ao mesmo tempo que isso (a falta de destroços recolhidos) aumenta nossas esperanças, dá a sensação de que continuamos na mesma, sem notícias.


Folha Online, no Rio


Cerca de 150 pessoas compareceram ao ato religioso em homenagem aos passageiros que embarcaram no voo AF 447, da Air France, que desapareceu na rota Rio-Paris no último domingo (31).


A missa foi celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, na capela da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro do Rio. Dom Orani leu a mensagem de apoio do papa Bento 16 às famílias das vítimas.


Representantes de oito famílias dos passageiros do voo estiveram na cerimônia, entre eles parentes de Pedro Luis de Orleans e Bragança, herdeiro da Família Real brasileira que embarcou no avião.


O pai dele, príncipe dom Antônio, leu mensagem na qual ressaltou "não ter perdido o filho, mas sim, devolvido a Deus".



Sergio Moraes /Reuters





Antônio de Orleans e Bragança, pai de Pedro,


que estava no avião da Air France,


e a mulher em ato em homenagem às vítimas do voo



"A dor é forte, mas com a consolação de Deus, vamos superar isso", afirmou.



Única autoridade presente na missa, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Marcio Pacheco, representou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

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