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domingo, 18 de julho de 2010

VEREADORES REYMOND, ELIOMAR COELHO E ADILSON PIRES: INSANIDADE E SANDICES POR VOTOS !

Estranhos no paraíso verde



Maria Luisa de Melo, Jornal do Brasil





RIO - Um projeto de lei enviado à Câmara Municipal está dando o que falar no bairro do Jardim Botânico (Zona Sul). A proposta, de autoria dos vereadores Adilson Pires (PT), Reimont (PT) e Eliomar Coelho (PSOL) pretende dar títulos de posse para 589 famílias que vivem nas proximidades do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico, um dos mais importantes do país. Depois, a área tende a ser urbanizada, ganhando benfeitorias como rede de esgoto, asfaltamento, drenagem da água da chuva e iluminação pública.



A comunidade do Horto não vai ser a primeira a se tornar uma Área de Especial Interesse Social (AEIS) na cidade.

Antes dela, a Favela da Rocinha, o complexo de favelas do Alemão e o Morro do Pavão-Pavãozinho também foram beneficiados com a medida.



No entanto, o diretor de Ambiente e Tecnologia do Jardim Botânico, Guido Gelli, não vê o projeto com bons olhos.

Para ele, a medida é uma irresponsabilidade.



– Não era para haver casas ali. Graças a pessoas que vivem no local, o Rio dos Macacos, um dos mais importantes da região, está imundo no trecho que passa pela comunidade– criticou.



O Rio é responsável por irrigar todo o terreno, já que corta o Jardim Botânico de uma extremidade à outra.



Apesar da votação do projeto de lei não ter data marcada para acontecer, o texto tem irritado alguns moradores do bairro que não vivem na região do Horto, como Márcia Helena Nóvoa, que mora no Jardim Botânico há mais de 40 anos.



– Com a experiência que tivemos com a favela da Rocinha, foi possível perceber que depois da transformação da comunidade em uma AEIS, houve um crescimento – lembrou a dona de casa. – Se aprovado, o projeto vai consolidar algumas áreas de ocupação irregular e incentivar a chegada de mais gente para morar no local, já que a fiscalização é frágil.



Pioneirismo



Para o vereador Eliomar Coelho, um dos autores do projeto de lei, os moradores já têm o domínio da área, só lhes falta a titulação de posse.



– Os primeiros moradores do lugar eram funcionários do Jardim Botânico e auxiliaram na construção do instituto de pesquisa. Foram convidados para habitar esse terreno– explicou.


 


16:37 - 17/07/2010



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