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terça-feira, 2 de novembro de 2010

BRUNO HELLMUT RESPONDE A LUIZ PAULO HORTA





Prezados amigos.



Atendendo a sugestão recebida na última reunião do Diretório Monárquico do Brasil, escrevi e enviei ao Acadêmico Luiz Paulo Horta os comentários abaixo a respeito de seu recente artigo publicado no O Globo.



Cordiais saudações a todos



Bruno Hellmuth


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Prezado Sr. Acadêmico Luiz Paulo Horta.



A nós, integrantes do Diretório Monárquico do Brasil, muito agradou o seu excelente artigo publicado no jornal O Globo de 24.10.2010, com o título "As vinhas a ira".

Em particular, o trecho onde o Sr. afirma, muito apropriadamente, que a Inglaterra, estabelecendo a monarquia com poder moderador como um ponto de referência, foi menos afetada por desgraças do que a França, que, com a sua Revolução, rachou o país.

Na sequencia, cita o grande historiador , e também acadêmico, José Murillo de Carvalho, que escreve que, se o Brasil não se esfacelou politicamente em períodos difíceis do séc.XIX, foi porque a coroa tinha carisma, ou seja, um poder de pairar sobre a pequena política.

Naturalmente ficamos contentes ao vermos citados alguns dos argumentos que fundamentam a nossa corrente de pensamento. O que nos causou surpresa foi o parágrafo seguinte, onde se lê que correntes monarquistas, aqui, são pouco mais do que folclore.

Para nós, a quem, de certa forma, coube a carapuça, na verdade, a razão da inserção desta frase permaneceu como um enigma, uma vez que não existe uma relação desta com o restante do artigo. Ficou parecendo um recado com destino certo.

Longe de termos entendido tal adjetivação como uma ofensa, sentimos, porém, que o termo foi um pouco forte. Em todo caso,posso afirmar que os verdadeiros militantes do movimento estão plenamente conscientes de sua debilidade, e da incompetência mostrada até agora, de atingir um patamar melhor de organização e atuação.

Temos que reconhecer, que é quase inexplicável, que após o Plebiscito de 1993, quando a opção parlamentarismo com monarquia recebeu cerca de 10% dos votos válidos, e perto de um milhão de sufrágios só no Estado do Rio de Janeiro, não soubemos, a partir deste capital, consolidar e construir uma corrente forte, que poderia estar hoje enriquecendo a cena política brasileira.

Queremos aproveitar a oportunidade para relatar, que na atualidade, diversas organizações monarquistas do país encontram-se em processo de reestruturação. A popularização da Internet permitiu, a partir de 2001 uma reagrupação de grande número de militantes que haviam se dispersado.

Em anos mais recentes, talvez até ajudado pela percepção do segmento mais escolarizado da população da absoluta necessidade de uma radical reforma política, temos observado um sensível efeito multiplicador nas nossas hostes. É com alegria que vemos um grande número de jovens aderindo às organizações monarquistas.

Há um esforço integrado de muitos para recuperar o tempo perdido, fortalecer a organização do movimento, de multiplicar eventos atraentes, abrilhantados com as presenças de intelectuais da sua estatura, buscar contatos com políticos importantes portadores de fichas limpas, enfim, para atingir em relativamente curto prazo um porte mínimo e credibilidade, para já nas próximas eleições sermos reconhecidos, não mais como folclóricos, mas como um player de respeito, com capacidade de decidir a eleição de alguns políticos que representarão a monarquia no Congresso e nas Assembléias Legislativas.



Receba os nossos votos da mais alta consideração



Bruno Hellmuth

médico

Rio de Janeiro



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