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sábado, 19 de março de 2011

Projeto de VLT ganha novo desenho em que passará pelo Centro Histórico do Rio

Previsto para as Olimpíadas de 2016, projeto de VLT ganha novo desenho em que passará pelo Centro Histórico do Rio




Publicada em 19/03/2011 às 00h12m

Isabela Bastos
O GLOBO

 


RIO - O projeto de construção de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Portuária do Rio , previsto no planejamento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, terá uma variante passando pelo coração do Centro Histórico e comercial do Rio. Rebatizado de VLT do Centro, o desenho, que está sendo finalizado na prefeitura, prevê um ramal da rede de bondes modernos que liga a Praça Tiradentes à estação das barcas, na Praça Quinze, atravessando ruas tradicionais e estreitas do bairro, cercadas de igrejas, prédios históricos e lojas comerciais.

O circuito terá ainda uma linha partindo do Porto até o Aeroporto Santos Dumont.

Mas esse último trajeto ainda está sendo fechado por técnicos municipais.



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Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio, Felipe Góes, as três linhas do VLT do Centro deverão ter um total de 13 quilômetros de extensão. Todo o projeto básico do sistema deve ser concluído em julho. Além do já conhecido trecho que circundará toda a área do Porto - passando por parte da Avenida Rodrigues Alves e ruas subutilizadas da região - e do ramal até o Aeroporto Santos Dumont, a terceira linha cruzará o Centro passando pelas ruas da Constituição e Sete de Setembro. No caminho, atravessará a Rua Primeiro de Março e contornará o Paço Imperial, até chegar à estação da Praça Quinze.



Linhas da Zona Portuária vão contar com integração

Esse trajeto passa perto de construções históricas, como a Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na esquina das ruas Sete de Setembro e Primeiro de Março, e o Paço Imperial.

Nas imediações do futuro leito do VLT, ficam ainda prédios tradicionais do Rio, como os teatros Carlos Gomes e João Caetano, na Praça Tiradentes.

Outra construção centenária que fica na área é a Confeitaria Colombo, na Rua Gonçalves Dias, transversal à Sete de Setembro.



A linha Praça Tiradentes-Praça Quinze do VLT do Centro terá pelo menos três estações, duas nas extremidades do circuito e uma no cruzamento da Rua Sete de Setembro com a Avenida Rio Branco.

Mas não está descartada a possibilidade de haver mais paradas pelo caminho, conhecido pelas suas inúmeras lojas e pelo calçamento ainda em paralelepípedos.



- Essa variante do VLT será circular. O veículo contorna a Praça Tiradentes e pega o caminho para as barcas, retornando de lá pelo mesmo eixo - explica Felipe Góes.



A linha da Zona Portuária, a maior do sistema de VLT, terá estações de integração com o metrô, na Cidade Nova; com os trens, na Central do Brasil; com o futuro teleférico do Morro da Providência, na altura da Cidade do Samba; com a estação da Leopoldina, hoje desativada, mas planejada para receber a estação final do Trem Bala Rio-São Paulo; e com o terminal marítimo da Praça Mauá.



- Os detalhes finais estão sendo acertados. Há um desejo grande do BNDES de fazer o projeto. Estamos terminando até julho não só o traçado, mas a modelagem econômica da implantação e da concessão - complementa o secretário.



A implantação do VLT do Centro será alvo de uma licitação separada da operação da Parceria Público-Privada (PPP) já contratada para a Zona Portuária. O consórcio Porto Novo, vencedor da PPP de R$ 7,3 bilhões por um prazo de concessão de 15 anos, terá que deixar pronta a calha por onde passará o VLT, mas sua implantação e operação será alvo de outra concorrência, cuja modelagem econômica está sendo fechada.



O início da operação da PPP do Porto está prevista para abril, logo após o primeiro leilão dos chamados Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos que serão emitidos pela prefeitura para arrecadar recursos para o projeto Porto Maravilha, de revitalização da Zona Portuária.

De acordo com Felipe Góes, o contrato com o consórcio Porto Novo já foi assinado e a operação será iniciada pela execução de serviços, como troca de lâmpadas de iluminação pública, tapa-buracos, limpeza e coleta de lixo.



As obras previstas no contrato da PPP, que incluem a derrubada de parte do Elevado da Perimetral, a construção de um túnel sob a Avenida Rodrigues Alves, a abertura de uma nova avenida na região e a implantação de toda a infraestrutura de água, luz, esgoto e telefonia, será iniciada em três meses a partir da ordem de início das obras.



- Estamos no período de silêncio exigido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes do leilão. Mas podemos dizer que a ordem de início do contrato será dada tão logo aconteça o leilão - explica o secretário de Desenvolvimento Econômico.



Calçadas da Zona Portuária serão de granito


Com 80% da infraestrutura (redes de drenagem, saneamento básico, fornecimento de água e telefonia) já instalados, a primeira etapa do projeto Porto Maravilha, orçada em R$ 139 milhões, já entrou na fase de acabamento das calçadas e passeios públicos, que combinarão peças de granito com pedras portuguesas.



De acordo com a Secretaria municipal de Obras, a primeira das 12 ruas que estão sendo recuperadas entre a Praça Mauá e a Rua Barão de Teffé, será a Rua Coelho e Castro.

As demais vias, incluindo a própria Barão de Teffé, devem ficar prontas até março do ano que vem.

A primeira fase inclui ainda a reurbanização do Morro da Conceição e a recuperação do Jardim do Valongo.



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