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segunda-feira, 16 de maio de 2011

ALERJ: AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A REATIVAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO DO VISCONDE DE MAUÁ









Caríssimos amigos e primos,

Devemos ficar muito atentos com este Convite, podem está desvirtuando a reativação da Estrada de Ferro de Mauá, pois querem acrecentar a Estrada de Ferro Leopoldina ao projeto. E sabemos que esta companhia nada tem a ver com a Imperial Companhia de Navegação a Vapor Estrada de Ferro de Petrópolis fundada em 1852, inaugurada em 1854 e renomeada de Imperial Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará pelo proprietário Visconde de Mauá em 1878 homenageando o primogenito da Princesa Isabel, D. Pedro de Alcantara Príncipe do Grão-Pará.

A Companhia Estrada de Ferro Leopoldina fundada pelo Barão de São Geraldo em 1884 e repassada em 1886 por falta de recursos deste titular ao LONDON AND RIVER PLATE BANK (conglomerado Anglo-argentino....), que passou a cometer vários delitos crimes arbitrarios que levou um processo da Estrada de Ferro Principe do Grão-Pará representada pelos procuradores Comendador Henrique Ireneo de Souza, Visconde de Santa Victória, Conde de Nioaque, Conde de Figueiredo e Dr. Eduardo Pellew Wilson Jr. contra o réu London and River Plate Bank representante da Estrada de Ferro Leopoldina, por acentar seus trilhos sobre os da antiga Estrada de Ferro de Petrópolis depois Príncipe do Grão-Pará, dando ganho de causa o Juiz Barão de Itaipú do Supremo Tribunal em última estância em outubro de 1889, ordenando ao réu London and River Plate Bank levantar os seus trilhos colocados sobre os da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará. Porém em janeiro de 1890, já no novo regime o Chefe do Governo Provisório Generalíssimo Deodoro da Fonseca anula o resultado do Supremo, e tentando agradar os sócios do London and River Plate Bank, sre.s Rothschild & Sons e Ninreyers, manda reacentar os trilhos da Leopoldina sobre os da Mauá... Ainda é possível ver os restos deste absurdo no trecho entre Inhomirim e Fragoso.....!!!!

A Companhia Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará não resistiu a tamanho absusdo, e não tendo outra saída seus representantes Comendador Henrique Irineo de Souza, Visconde de Santa Victória, Conde de Figueiredo e Conde de Wilson transferem a Companhia para ser incorporada pela Estrada de Ferro Central do Brasil, por preço simbólico ( uma nota de um mil réis.... pois foram proibidos pelo Governo Federal de dala de graça....!!!!!!!! ).

A Companhia Estrada de Ferro Leopoldina e a London and River Plate Bank ao contrario prosperaram dando lucros aos seus sócios estrangeiros até ser incorporada a União em 1945. Sua Estação, um arremedo inacabado do Palácio de Buckinghan, foi inaugurada em 1926 sendo homenageado o Visconde de Mauá com seu nome, como a nova Estação da Central do Brasil com o nome de D. Pedro II.

Em poucas linhas podemos observar que a Companhia Estrada de Ferro Leopoldina nada tem haver com o Visconde de Mauá, pelo contrario, esta Companhia fez tudo para prejudicar e destruir a Companhia fundada pelo Visconde de Mauá em 1854, a primeira do Brasil.

Devemos deixar bem claro a todas as instituições Federais e mesmo a Presidência da República, que nós da família somos terminantemente contra qualquer tentativa de vincular a Estrada de Ferro Leopoldina a Estrada de Ferro de Mauá, e que sua restauração deve ser efetuada ao que Mauá construiu, ou seja, saindo da atual Praça Mauá de Barca indo até a Praia de Mauá em Magé, fazendo aí baldeação para o trem seguindo Inhomirim, Fragoso, Raiz da Serra até petrópolis. Sua Construção inaugurada em Guia de Pacobaiba no ano de 1854 seguiu superando suas dificuldades tecnológicas até o ano de 1884 em seu destino final na cidade Petrópolis.

Nós da Família só iremos apoiar esta alternativa que é a unica e verdadeira.


Eduardo André Chaves Nedehf - Marquês de Vianna
 

Um comentário:

Renan Dos Santos Lima disse...

Sou totalmente de acordo, sou apaixonados, por trens, ver a estrada de ferro da Leopoldina de volta nossa é um sonho mais que realizado essa glória tem que voltar.

Abraços