Barão, sim senhor, e com muito merecimento!
Se houve um título do Império conferido por real merecimento
este foi o de Barão do Rio Branco...
Recebeu-o José Maria da Silva Paranhos Junior depois de
garantir ao Brasil a região do Amapá,
resolvendo antiga pendência do Brasil com a Guiana
Francesa, em 1900...
E não foi o único grande serviço prestado por ele à Nação
brasileira. Dois anos depois, nova conquista: o Acre, direito
que negociou com a Bolívia...
Antes, disso, em 1894, marcou outro gol, defendendo os interesses brasileiros
contra a Argentina em questões de fronteiras...
Por tudo isso, o Itamaraty é chamado de "a casa de Rio
Branco", assim como é no "Instituto Rio Branco" que se formam os diplomatas
brasileiros...
Carioca, nascido em 20 de abril de 1845, morreu em 10 de fevereiro de 1912,
como ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras,
que este ano evoca o barão em seu centenário de morte...
Daí que a ABL inicia dia 31 um ciclo de quatro conferências
lembrando a memória do geógrafo, historiador, advogado, diplomata,
ministro das Relações Exteriores nos mandatos de quatro
presidentes da República...
Coube ao acadêmico Alberto da Costa e Silva a coordenação do
ciclo e a palestra de abertura, intitulada “No tempo do Barão”, com entrada
franca, terça-feira, 17h30min, no Teatro Raimundo Magalhães
Jr., 280 lugares, na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson
203, Castelo...
O ciclo terá mais três palestras, todas em agosto, sempre às terças-feiras,
no mesmo bat-local e no mesmo bat-horário: dia 7, "Rio Branco, o jornalista”,
com o acadêmico Cícero Sandroni; dia 14, “Rio Branco, o
Acadêmico”, com o acadêmico Alberto Venancio Filho, e, dia 21,
“Rio Branco, os livros e os mapas”, com o jurista e diplomata Rubens
Ricúpero...
www.academia.org.br
Telefone: 3974-2500
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